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Aula lactario

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01/06/2016 
1 
LACTÁRIO 
1 
LACTÁRIOS 
 Uma das unidades do hospital para atendimento 
exclusivo para pacientes pediátricos, em específico 
para recém-nascidos. 
 
 É o setor da UAN destinado à preparação, 
distribuição de fórmulas lácteas e higienização das 
mamadeiras, devendo trabalhar com rigorosas 
técnicas e perfeita assepsia. 
 
 É obrigatório em hospitais pediátricos ou que 
mantenham leitos para crianças e recém-nascidos 
(OLIVEIRA, 2007). 
2 
 IMPORTÂNCIA 
Deve-se dar grande ênfase ao planejamento adequado 
da unidade. 
 
 Eficiência das operações dentro de um lactário depende: 
seleção correta do local, espaço, arejamento e distribuição 
conveniente das áreas de trabalho, além da instalação de 
equipamentos apropriados, a fim de que todas as técnicas 
possam ser executadas de forma ordenada. 
 
 
 
3 
PLANEJAMENTO DO LACTÁRIO 
RESOLUÇÃO – RDC/ANVISA nº 307, de 14 de 
novembro de 2002 
 
Altera a Resolução - RDC nº 50 de 21 de fevereiro de 
2002 que dispõe sobre o Regulamento Técnico para 
planejamento, programação, elaboração e avaliação 
de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais 
de saúde. 
4 
 localizado em área isolada, mas preferencialmente 
próximo a cozinha e se possível ao setor de pediatria; 
 funcionamento que possibilite o máximo rigor na 
aplicação das técnicas preconizadas, visando ao 
atendimento das necessidades do hospital; 
 Facilidade de supervisão técnica do lactário; 
PLANEJAMENTO DO LACTÁRIO: 
LOCALIZAÇÃO 
5 
 evitar ao máximo fluxo cruzado. 
 possuir sistema de exaustão e ventilação com retirada 
forçada de ar e vapor. Ser independente de qualquer 
outro sistema de ventilação do hospital. 
 os balcões de trabalho devem permitir higienização, 
desinfecção e serem livres de reentrâncias a fim de 
evitar a proliferação de insetos. 
 os equipamentos devem permitir limpeza adequada e 
manutenção técnica sem interferir nas áreas de 
produção. 
 sistemas especiais de escoamento de água com 
revestimento em aço inoxidável inteiriço. 
PLANEJAMENTO DO LACTÁRIO: 
PLANEJAMENTO FÍSICO 
6 
01/06/2016 
2 
LACTÁRIO- DIMENSIONAMENTO FÍSIO 
 0,3m2/berço ou leito de pediatria e berçário; 
 25m2 por 400 mamadeiras diárias (para hospital 
de até 50 leitos) (FÁZIO apud MEZOMO, 1989). 
 0,07 a 0,09 m2 x número de fórmulas 
 
 
7 
LACTÁRIO- COMPOSIÇÃO 
 Até 200 fórmulas: as atividades podem ser efetuadas 
numa área comum, desde que as atividade de 
higienização e preparo sejam realizadas em horários 
separados. 
 
 De 200 – 600 fórmulas: 
Recepção e higienização: 20% da área 
Sala de preparo (preparação, armazenamento, 
aquecimento e distribuição): 50% da área 
Ante-sala (vestiário, escritório, armazenamento 
de gêneros): 30% da área 
 
 
8 
LACTÁRIO- COMPOSIÇÃO 
 Acima de 600 fórmulas: 
 
Vestiário e higienização pessoal; 
Escritório; 
Armazenamento de gêneros 
Recepção e higienização 
Preparo 
Armazenamento, aquecimento e 
distribuição) 
 
 
9 
LACTÁRIO:DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL 
 O número de funcionários designados para 
trabalhar no lactário, depende: nº de leitos de 
berçário e pediatria; área física destinada; 
equipamentos; qualificação; tipos de 
formulações. 
 Não existe um número certo de pessoal, porém na 
prática preconiza-se: 
 
 Nº de leitos de berçário e pediatria: 
- Até 50 leitos = 2 a 3 funcionários 
- Mais de 50 leitos 1 para cada 20 leitos 
 
 
(MEZOMO, 1994). 
10 
LACTÁRIOS- PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS 
RECOMENDADOS 
As atividades desenvolvidas em cada setor: 
 Sala de limpeza: área destinada a higienização e esterilização prévia 
dos frascos de mamadeiras, bicos, arruelas e protetores. A sala de 
limpeza possui uma pequena porta ou guichê que dá para um 
corredor, por onde chega o material usado. 
Sala de preparo: área destinada à pesagem, preparo dos leites e 
seus substitutos, juntamente com água e demais hidratantes, sendo 
responsável também pela rotulagem das mamadeiras com 
esterilização prévia, da esterilização terminal das mamadeiras, 
preenchidas, do resfriamento e da distribuição destas últimas, após 
autoclavagem. As mamadeiras são distribuídas através de um guichê 
ao lado da sala de preparo. 
 Ante-sala: área isolada destinada a paramentação e escovação das 
mãos, antebraços e unhas dos lactaristas que trabalham na sala de 
preparo. Serve também de escritório para a chefia do lactário. 
 
12 
GESTÃO DA QUALIDADE E O SERVIÇO DE 
NUTRIÇÃO HOSPITALAR (SNH) 
 
 Legislação Sanitária 
- Portaria no 1428 de 26/11/93 do MS determina que os 
estabelecimentos relacionados com a área de 
alimentos adotem, sob responsabilidade técnica, as 
normas específicas de boas práticas de produção e ou 
prestação de serviços. 
- A portaria CVS– 6/99 deve servir como base para todos 
os controles e procedimentos adotados na área de 
produção de alimentos. 
- RDC 216 de 15/04/2006 – Regulamento Técnico de 
Boas Práticas para Serviços de Alimentação 
- APPCC 
- Instrumento de verificação baseado na RDC 275 de 
21/10/2002 
 
14 
01/06/2016 
3 
TENDÊNCIAS DA UAN HOSPITALAR 
Hotelaria Hospitalar 
Gastronomia 
 
16 
 "Há duas fortes tendências hoje na alimentação: a 
"saudabilidade", que é a valorização daquilo que 
promove saúde e bem-estar, e a sensorialidade e o 
prazer, ligados ao bom do mercado gourmet e dos 
grandes chefs" 
TENDÊNCIAS DA UAN HOSPITALAR 
Maria Aparecida Toledo, 2010 
17 
TENDÊNCIAS DA UAN HOSPITALAR 
 Desenvolvimento de estudos integrados de 
hospitalidade (equipe multidisciplinar); 
 Flexibilidade na linha de atendimento ao cliente; 
 Sistema de opções de cardápio, principalmente para 
dietas restritas; 
 Desenvolvimento de concurso de receitas e oficinas de 
culinária para pacientes; 
 Atuação de Chefs de cozinha ao lado de nutricionistas; 
 Expansão de Cursos de Atualização e Especialização 
associados a Gastronomia. 
18 
GASTRONOMIA HOSPITALAR 
 
 É a arte de conciliar a prescrição dietética e as 
restrições alimentares de clientes à elaboração de 
refeições saudáveis, nutritivas, atrativas e saborosas, a 
fim de promover a associação de objetivos dietéticos, 
clínicos e sensoriais e promover nutrição com prazer. 
JORGE, A.L. & MACULEVICIUS, J. 2007 
19 
GASTRONOMIA HOSPITALAR 
20 
COMO SUPERAR OS DESAFIOS 
 Qualificação da equipe de trabalho; 
 Implementar ações de aprimoramento de técnicas 
de trabalho; 
 
21 
01/06/2016 
4 
COMO SUPERAR OS DESAFIOS 
 Modernização do sistema de hotelaria, alinhada à 
estratégia institucional de foco no cliente 
 
 Falar a linguagem do cliente - adequar hábitos 
alimentares; 
 
22 
PRINCIPAIS AÇÕES NOS HOSPITAIS: 
 
 Cardápio rotativo e com opções 
 Investimento em enxoval de hotelaria 
 Chef de Cozinha 
 Elaboração de opções diferenciais: sucos 
antieméticos, lanches hipercalóricos, receitas com 
suplementos 
 
23 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 Isosaki, M. Cardoso, E. Oliveira, A. De. Manual de dietoterapia e 
avaliação nutricional: Serviço de Nutrição e dietética do Instituto do 
Coração- HCFMUSP, 2ª ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2009. 
 Martins, C. et al. Manual de dietas hospitalares. Nutro Clinica, 2001. 
Melo, M. F. De. Manual de dietas. 3ª ed. Belo Horizonte: Coperativa 
Editora e de Cultura Médica, 1985. 
 Jorge, A. L. ; Maculevicius, J. Gastronomia Hospitalar - Como utilizá-la 
na melhoria do atendimento da Unidade de Nutrição e Dietética. In : 
Guimarães, N.V.R et al. Hotelaria hospitalar-uma visão interdisciplinar 
São Paulo: Atheneu, 2007 . 
 Mezomo, I.F.B. Os Serviços de Alimentação. Planejamento e 
administração. São Paulo: Manole, 5a ed., 2002. 413p. 
 Isosak, M. e Nakasato, M – Gestão de Serviço de Nutrição Hospitalar. 
Rio de Janeiro. Elsevier, 2009. 360p. 
 Teixeira, S.M.F.G., Oliveira, Z.M.G.De.; Rego, J.C.Do., Biscontini, T.M.B. 
Administração Aplicada às Unidades deAlimentação e Nutrição. São 
Paulo: Ed. Atheneu, 2007. 219p. 
24

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