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AULA 12- Sopros

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UNIVERSIDADE GAMA FILHO 
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DO 
RIO DE JANEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. André Filipe Marcondes Vieira 
 
 
Sopros 
1. Definições 
 Ruídos gerados por vibrações produzidas por 
alteração do fluxo sanguíneo (perda do fluxo 
laminar  turbilhonamento  vibrações) 
 
 Laennec: “fole ao atiçar o fogo” 
 
 
Sopros 
1. Definições 
 
 Em grande intensidade pode produzir frêmito 
(expressão tátil do som) 
 
 Pode ser audível no precórdio ou adjacências 
 
 Refluxo valvar 
Sopros 
1. DEFINIÇÕES 
 
 Também pode ser verificado em áreas de estreitamento 
ou irregularidade da artéria 
 
 Pode aparecer em regiões de intensa neovascularização 
Sopros 
2. Classificação fisiopatogênica (sopros cardíacos) 
 
 Orgânico (lesão valvular anatômica): infecciosa, degenerativa, 
 anomalias congênitas, isquêmicas ou vegetações 
 
 Funcional (alteração funcional): dilatação do anel valvar ou 
 hipotonia muscular 
 
 Anorgânicos (sem lesão orgânica/funcional→ hipercinético) 
 associação destes componentes é freqüente 
 
Sopros 
Sopros 
3. Mecanismo da produção dos sopros 
 “Perda do fluxo laminar” 
 
 Aumento da velocidade da corrente sangüínea (síndromes 
hipercinéticas) 
 
 Diminuição da viscosidade sangüínea 
 (anemias) 
 
 Passagem do sangue por zona estreitada 
 ( estenose, CIV) 
 
 Passagem do sangue por zona dilatada (insuficiência, aneurisma) 
Sopros 
Sopros 
Sopros 
4. Características semiológicas a serem observadas 
 . Situação no ciclo cardíaco 
 . Localização 
 . Irradiação 
 . Intensidade 
 . Tom e timbre 
 . Variações: exercício, movimentos respiratórios, posição do paciente 
Sopros 
 Situação no ciclo cardíaco 
. Auscultar e palpar simultaneamente (pulso carotídeo): sistólico ou diastólico 
 
 
 
 
 
 
Sopros 4. Características semiológicas a serem observadas 
 Situação no ciclo cardíaco 
. Proto, meso, tele ou holossistólico 
. Diastólico (de forma geral são patológicos) 
. Contínuos ( sistodiastólico) 
. “em maquinária” (máquina a vapor em movimento) 
Sopros 
proto 
meso 
tele holo 
4. Características semiológicas a serem observadas 
 Localização 
. Onde o sopro é MELHOR audível 
. Se associado à lesão valvular, em geral, é na área de ausculta 
 mitral ponta 
 tricúspide bordo esternal E 
 pulmonar base E 
 aórtico (sistólico) base D 
 aórtico (diastólico) aórtico acessório 
Sopros 4. Características semiológicas a serem observadas 
 Irradiação 
. Correspondência com a direção da corrente sanguínea 
e/ou cúspide valvular acometida por lesão 
. Varia com a intensidade do sopro 
Sopros 4. Características semiológicas a serem observadas 
 Intensidade: Depende da lesão, do gradiente de pressão, da força e da 
velocidade do fluxo e da constituição individual (espessura do tórax, co-
morbidade): Avaliação subjetiva → 
 Critério de Levine: 1 a 6 + 
 . ++++++/6: audível à distância, sem estetoscópio 
 . +++++/6: grande intensidade com frêmito 
 . ++++/6: grande intensidade sem frêmito 
 . +++/6: moderada intensidade 
 . ++/6: pequena intensidade 
 . +/6: pequena intensidade, débil 
 Critério: 4+ 
 
Sopros 4. Características semiológicas a serem observadas 
 “Comportamento” da intensidade: constante, crescente, decrescente, 
crescente-decrescentes 
 
 Tom: graves e agudos (diafragma) 
 
 Timbre: aspirativo, musical, piante, ruflar 
Sopros 4. Características semiológicas a serem observadas 
 Variações: 
 
 . Exercício: em geral, >velocidade > intensidade; handgrip (>RVP, pós 
carga, PA e freqüência cardíaca, acentua regurgitação aórtica e mitral) 
 
 . Posição do paciente 
 sopros da base → sentado com flexão anterior do tórax 
 sopro mitral → decúbito lateral 
 
 . 
Sopros 4. Características semiológicas a serem observadas 
 Variações: 
 . 
 . Movimentos respiratórios “solidariedade funcional entre os pulmões e o 
coração” 
manobra de Rivero-Carvalho, com inspiração profunda, acentua fenômenos 
do lado direito do coração ; 
 
manobra de Valsalva, expiração forçada com glote fechada, aumenta a 
pressão intratorácica, reduz a maioria dos fenômenos D/E 
Sopros 4. Características semiológicas a serem observadas 
5. Avaliação Complementar 
 
 Ecocardiograma com “doppler” colorido 
 transtorácico 
 transesofágico 
 Doppler vascular colorido 
 
 Angio-ressonancia ou angio-tomografia 
 
 Exames voltados ao diagnóstico etiológico 
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