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Flávio Freitas Joelson Brandenburg Tatiana Taques Profº. Msc. Adalberto A.S. Lopes AUTOEFICÁCIA A adolescência tem sido considerada uma fase crítica para manutenção dos níveis de atividade física, uma vez que estes parecem declinar durante esta fase da vida. Portanto não estão esclarecidos quais os fatores que influenciam para ocorrência deste fator. INTRODUÇÃO Souza et tal (2013) A teoria da autoeficácia refere-se a autoestima, em crer nas próprias habilidades. Não se trata de possuir certas capacidades, mas sim de acreditar que as tem, ou que pode adquiri-las por meio de esforço pessoal (expectativa de resultado). O QUE É Bzuneck (2001) Representa a capacidade de um indivíduo se manter praticando atividade física mesmo diante de impedimentos que possam surgir e podem ser explicadas por diversos fatores como experiências diretas e observatórias, persuasão social e estado emocional. O QUE É Souza et tal (2013) Características psicossociais tem apresentado maior consistência de associação com a atividade física na adolescência, pois adolescentes com elevada percepção de autoeficácia para AF apresentam maiores níveis dessa atividade e menor declínio deste comportamento. RELAÇÃO COM A AF Souza et tal (2013) Auto eficácia :Sentimento de adequação eficácia e competência para lidarmos com a vida. A teoria da autoeficácia refere-se a autoestima, em crer nas próprias habilidades. Não se trata de possuir certas capacidades, mas sim de acreditar que as tem, ou que pode adquiri-las por meio de esforço pessoal (expectativa de resultado). Bandura (1986) considera que os julgamentos de auto-eficácia atuam como mediadores entre as reais capacidades, que são as aptidões, conhecimentos e habilidades, e a própria performance. TEORIA - BANDURA Bzuneck (2001) 6 BAIXAAUTOEFICÁCIA ALTA AUTO EFICÁCIA Sentem-seincapazes de lidar com os problemas da vida Sentemque podem lidar com os problemas de forma satisfatória Não confiam em sua capacidade Confiam em sua capacidade Desistem rapidamente Perseveram em suas tarefas Vêem dificuldades como ameaças Encaram asdificuldades com desafios CONCEITOS Analisar a associação entre a autoeficácia e os níveis de AF, segundo os diferentes tipos desta atividade e sexo em adolescentes de Curitiba, Pr. OBJETIVO Souza et tal (2013) A – estudo transversal, com delineamento inquérito de base escolar. B – O estudo foi realizado no período de março a maio de 2006, com amostra representativa de escolares do Ensino Médio da rede pública da cidade de Curitiba. C – No ano do estudo foram matriculados 42563 adolescentes e foi considerado erro amostral de três pontos percentuais, prevalência estimada de 50% (considerando < 300min/semana como pouco ativo). D – 62 turmas foram sorteadas com o objetivo de atender o número desejado de alunos por série, adolescentes com necessidades especiais e maiores de 18 anos foram excluídos, também aqueles que não apresentaram o termo de consentimento livre e esclarecido assinado. METODOLOGIA Souza et tal (2013) A coleta de dados por meio de questionários previamente testado, aplicado de maneira coordenada por entrevistadores devidamente capacitados. E – A atividade física foi classificada em três diferentes variáveis dependentes: Realizar pelo menos 20 min/dia por > 5 dias/semana (AFMV20); Realizar pelo menos 60 min/dia por > 5 dias/semana (AFMV60); Realizar exercícios de flexibilidade e força > 3 dias/semana. METODOLOGIA Souza et tal (2013) A autoeficácia foi avaliada por meio de uma escala composta por dez itens, com escala de resposta Likert de quatro pontos (“discordo muito”, “discordo”, “concordo” e “concordo muito”). METODOLOGIA Souza et tal (2013) TABELA 1 Para analisar o nível socioeconômico, foi utilizado o critério de classificação econômico Brasil (http://www.anesp.org.br) e com base nos escores estabeleceu três níveis sociais: Classe alta, média e baixa. O IMC foi obtido pela razão entre peso e estatura elevado ao quadrado (m2) e os pontos de cortes foram derivados da média da população brasileira. Foi testada a associação entre as variáveis socio-demográficas, autoeficácia e prática de atividade física entre os sexos por meio de regressão de Poisson . METODOLOGIA Souza et tal (2013) Os meninos apresentaram maior prevalência de excesso de peso (16,2% versus 9% ;<0,001) Alto nível socioeconômico (21,4% versus 16,9%; p < 0,001) Atividade física tanto para AFMV20 (44,6% versus 27,9%; p<0,001) AFMV60 (21,6% versus 9,6%; p < 0,001) exercícios de flexibilidade/força (63,1% versus 48%; p 0,001) RESULTADOS Souza et tal (2013) TABELA 2 De modo geral, os resultados indicam que existe uma associação positiva entre autoeficácia e atividade física, e que esta relação varia de acordo com o sexo e o tipo de atividade física. DISCUSSÃO Autoeficácia x Autoconfiança DISCUSSÃO Refere-se ao julgamento que os indivíduos fazem de suas próprias capacidades para organizarem e executarem os planos de ações exigidos para estes mesmos atingirem determinado tipo de rendimento ou comportamento. Refere-se ao grau de convicção e firmeza numa determinada crença, mas sem que a situação seja especificada. (Lavoura, Castellani e Machado, 2006) DISCUSSÃO Weinberg (2008) A relação entre autoeficácia e atividade física foi mais consistente entre as meninas.Desenvolver estratégias para elevar a autoeficácia a níveis moderados em meninas e elevados em meninos pode ser uma maneira de promover a atividade física nesta população. CONCLUSÃO
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