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ESTRUTURADA AUDITORIA CONTÁBIL (1)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTACIO DA AMAZÔNIA
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
AUDITORIA CONTÁBIL
POR
Acadêmica: 
Nathalia Santos de Lima – 2013.0146.5089
CAMPUS BOA VISTA – RR
JUNHO – 2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA AMAZÔNIA
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
AUDITORIA CONTÁBIL
POR
PROFESSOR: LUCIANA
Trabalho apresentado ao Centro Universitário Estácio da Amazônia
Atividade Estruturada
Disciplina de Auditoria Contábil, curso de Ciências Contábeis.
Campus Boa Vista – RR.
Boa Vista – RR
JUNHO – 2016
I ETAPA DA ATIVIDADE ESTRUTURADA 
QUESTÕES
O que é auditoria contábil?
A auditoria contábil compreende o exame de documentos, livros contábeis, registros, além de realização de inspeções e obtenção de informações de fontes internas e externas, tudo relacionado com controle do patrimônio da entidade auditada. Além de ser uma técnica contábil, a auditoria também pode ser entendida como um ramo da Contabilidade. A auditoria contábil é um conjunto de atividades técnicas e procedimentos, exercidas de forma sistematizada numa entidade, compreendendo a avaliação e exame dos procedimentos e das operações praticadas, com vistas a apurar a exatidão dos registros contábeis e a realidade das operações, e sobre estes emitir uma opinião.
Quais os objetivos da auditoria?
O principal objetivo da Auditoria Contábil consiste em verificar se as demonstrações contábeis refletem adequadamente a situação patrimonial, financeira e econômica das empresas.
Para alcançar o objetivo acima, o auditor necessita planejar adequadamente seu trabalho, avaliar o sistema de controle interno relacionado com a parte contábil e proceder à revisão analítica das contas do ativo, passivo, despesas e receita, a fim de estabelecer natureza, datas e extensão dos procedimentos de auditoria, e colher as evidências comprobatórias das informações contábeis espelhadas nas demonstrações para, a partir da avaliação das mesmas, emitir parecer.
Quais empresas são obrigadas a passar pelo procedimento de auditoria?
Por lei, são obrigadas a passar pelo procedimento da auditoria, as empresas e instituições: 
Entidades de Fins Filantrópicos, Sociedades de Investimentos, Empresas de Leasing ou Arrendamento Mercantil, Empresas que obtenham o apoio financeiro do BNDES, Sociedades Seguradoras, Empresas Beneficiárias do FINOR, Companhias Abertas (art. 26 lei nº 6.385/76), Companhia Fechada de Grande Porte (Lei 11.638/07), Sociedades, empresas e instituições que integram o sistema de distribuição e intermediação de valores mobiliários (art. 26 lei nº 6.385/76), (bancos, consórcios, factoring, etc.)
Como é caracterizada a auditoria independente?
A auditoria independente caracteriza-se como uma atividade que utilizando-se de procedimentos técnicos específicos, tem a finalidade de atestar a adequação de um ato ou fato com o fim de imprimir-lhe características de confiabilidade.
A condição de independência é fundamental e óbvia para o exercício da atividade de auditoria independente. Entende-se como independência o estado no qual as obrigações ou os interesses da entidade de auditoria são, suficientemente, isentos dos interesses das entidades auditadas para permitir que os serviços sejam prestados com objetividade. 
Em suma, é a capacidade que a entidade de auditoria tem de julgar e atuar com integridade e objetividade, permitindo a emissão de relatórios ou pareceres imparciais em relação à entidade auditada, aos acionistas, aos sócios, aos quotistas, aos cooperados e a todas as demais partes que possam estar relacionadas com o seu trabalho.
A independência exige:
 a) independência de pensamento – postura que permite expressar uma opinião sem ser afetado por influências que comprometem o julgamento profissional, permitindo à pessoa agir com integridade, objetividade e ceticismo profissional;
 b) aparência de independência – evitar fatos e circunstâncias significativos a ponto de um terceiro bem informado, tendo conhecimento de todas as informações pertinentes, incluindo as salvaguardas aplicadas, concluir dentro do razoável que a integridade, a objetividade ou o ceticismo profissional de uma entidade de auditoria ou de um membro da equipe de auditoria ficaram comprometidos. Independência pode ser afetada por ameaças de interesse próprio, auto-revisão, defesa de interesses da entidade auditada, familiaridade e intimidação.
Quem pode exercer a função de auditor independente?
A auditoria independente é uma profissão que exige nível superior e é atribuição exclusiva de bacharel em Ciências Contábeis com registro no Conselho Regional de Contabilidade – CRC de sua região.
Devem estar registrados na CVM, os auditores que pretenderem auditar entidades de capital aberto e aquelas que operam no mercado financeiro sujeitas ao controle do Banco Central do Brasil. 
Para fins de registro na CVM, o auditor deverá comprovar perante aquela instituição ser probo, ter capacidade profissional e, já estar registrado no CRC e exercendo a profissão de auditor independente por um período não inferior a 5 anos.
Quais os tipos de auditoria existentes e quais as suas diferenças?
Existem dois tipos de Auditoria que são desempenhados de maneiras semelhantes, porém guardam diferenças e objetivos diferentes uma da outra. Estes dois tipos são denominados de Auditoria Externa e Auditoria Interna.
- A Auditoria Externa é aquela realizada por auditores independentes (sem relação com a empresa auditada) e têm por objetivo o exame das demonstrações contábeis para emitir um parecer ou opinião sobre a posição das mesmas. Os auditores precisam assegurar que estas demonstrações representem adequadamente a posição financeira e patrimonial da entidade.
O objetivo principal dessa obrigatoriedade é o de que as demonstrações financeiras e contábeis das empresas de grande porte, principalmente as que negociam suas ações em bolsa, transmitam segurança aos acionistas quanto à fidedignidade dos dados apresentados. Os auditores externos mantém total independência em relação à empresa auditada, evitando qualquer tipo de relação que venha prejudicar sua opinião ou parecer sobre as demonstrações auditadas. Essas empresas de auditoria possuem autorização da CVM para atuarem e emitirem seus pareceres.
- No caso da Auditoria Interna, ela é desempenhada por profissionais da própria empresa auditada e na maioria dos casos são funcionários da área contábil mas que também podem ser de outras áreas dependendo do ramo de atuação da empresa. Só que no caso da Auditoria Interna o foco principal não será atestar a veracidade dos dados das demonstrações contábeis. 
Ela surgiu como aliada à alta administração das corporações com o objetivo de garantir o cumprimento dos regimentos, normas e políticas internas. A Auditoria Interna visa testar, examinar ou averiguar o nível de segurança dos controles internos existentes na organização e na constatação da fragilidade ou inexistência destes propor melhorias ou apontar inconformidades.
Quais as etapas da auditoria independente?
O processo de se efetuar uma auditoria deve contemplar as seguintes fases:
- Planejamento Inicial;
- Análise do risco;
- Execução do trabalho, e
- Resultado final.
Os passos comumente seguidos nestas etapas são:
Carta de encargo: trata-se de um contrato onde é definido por escrito o acordo do trabalho, evidenciando o alcance e os objetivos a serem alcançados por este.
Obtenção de conhecimento e/ou atualização, referente a particularidades do cliente e seu entorno econômico.
Revisão geral analítica dos relatórios e/ou de outras informações de interesse. 
Determinação da cifra de importância relativa (IR). O conceito de importância relativa que atende os objetivos de auditoria é definido como aquele valor de erro nos relatórios contábeis que, enquanto não seja superado, não levará o Auditor a fazer qualquer comentário adicional, na opinião, pois nãodesvirtua a imagem fiel no conjunto dos relatórios;
Memorando de planejamento de auditoria. Trata-se de um papel de trabalho que documenta e informa à equipe, sobre as decisões gerais do trabalho a ser executado, este memorando contem, geralmente:
 
- descrição analítica do cliente e o serviço a ser prestado;
 
- avaliação preliminar do entorno;
 
- assuntos importantes já detectados;
 
- cifra da importância relativa;
 
- plano geral de trabalho;
 
- outros.
O que são controles internos?
São planos de organizações e todos os métodos e medidas coordenados, aplicados a uma empresa, a fim de proteger seus bens, conferir a exatidão e a fidelidade de seus dados contábeis, promover a eficiência e estimular a obediência às diretrizes administrativas estabelecidas.
Conjunto de procedimentos, normas e objetivos estabelecidos pela administração da empresa com o objetivo de cumprir a política administrativa da organização e proporcionar confiança no que diz respeito à eficácia e eficiência dos recursos.
Quem são os principais interessados na auditoria?
- Os Investidores: preocupam-se com os riscos inerentes aos seu investimentos, bem como com a rendibilidade dos mesmos; pelo que necessitam de informação que lhes permita determinar se devem comprar, manter ou vender os seus investimentos. Especificamente, os accionistas estão interessados na informação que lhes permite determinar a capacidade da empresa gerar resultados.
 - Trabalhadores: os trabalhadores individualmente e os seus grupos representativos (sindicatos, associações profissionais) interessam-se pela informação que lhes permita avaliar a capacidade da empresa em proporcionar remunerações e pensões, bem como oportunidades de emprego.
- Financiadores: estão interessados em informações que lhes permitam avaliar a capacidade de reembolso dos seus empréstimos.
- Fornecedores e Outros credores: estão interessados em saber se as quantias que lhe são devidas, decorrente dos fornecimentos efectuados, serão pagas.
- Clientes: decorrente do envolvimento que têm com a empresa, estão interessados na sua continuidade a longo prazo.
- Governo: o Governo tem uma função reguladora das actividades das empresas, por isso requer informação sobre as mesmas.
Por outro lado, está interessado que as mesmas funcionem por longos períodos, pois é um bom sinal de "saúde" da economia.
- Público: as empresas afetam o público porque são empregadoras, contribuintes e em alguns casos constituem investimentos alternativos para as poupanças.
Estes agentes económicos dependem dos auditores/revisores de forma a garantir a fidedignidade e representação da forma verdadeira e apropriada da informação financeira.
Definir a auditoria quanto à sua extensão, profundidade e tempestividade.
	
EXTENSÃO
	Geral: Quando abrange todas as unidades operacionais.
	Parcial: Quando abrange especificamente determinadas unidades operacionais.
	Por amostragem: A partir da análise do controle interno e recorrendo-se a um modelo matemático, identificam-se áreas de risco e centram-se os exames sobre estas áreas.
	
PROFUNDIDADE
	Integral: inicia-se nos primeiros contatos de uma negociação, estendendo-se até as informações finais (pedido, compra, pagamento, contabilização, Demonstrações Contábeis). Compreende o exame minucioso dos documentos (origem, autenticidade, exatificação); dos registros (contábeis, extracontábeis, formais/informaise de controle); do sistema de controle interno (quanto à eficiência e à aderência); e das informações finais geradas pelo sistema.
	Por revisão analítica: esta é uma das metodologias para a qual emprega-se o conceito de Auditoria Prenunciativa, segundo o qual auditar é administrar o risco. Opera-se com trilhas de auditoria mais curtas, para obter razoável certeza quanto à fidedignidade das informações.
	
TEMPESTIVIDADE
	Permanente: pode ser constante ou sazonal, porém em todos os exercícios sociais. Esse processo oferece vantagens à empresa auditada e aos auditores, especialmente quanto à redução de custos e de tempo de trabalho. Como as áreas de risco são detectadas no primeiro planejamento, o acompanhamento pelos auditores definirá aquelas já eliminadas e as novas que possam ter surgido. Assim, o auditor pode focar seu trabalho e diminuir as visitas, pela facilidade de detecção de problemas. 
	Eventual: sem caráter habitual ou periodicidade definida, exige completo processo de ambientação dos auditores e de planejamento todas as vezes em que vai ser feita.  
 
II ETAPA – ATIVIDADE ESTRUTURADA
AS ORIGENS E A EVOLUÇÃO DA AUDITORIA COMO PROFISSÃO
Dentre as diversas áreas de atuação do contador, a auditoria vem experimentando excepcional desenvolvimento, quer no plano prático, quer no plano teórico. A profissão do auditor data do século XVIII, onde alguns profissionais se autonomeavam contadores públicos, executando, porém um trabalho pouco mais aprofundado do que aquele efetuado pelos contadores comuns.
No século XIX, aparece o denominado perito contador, cuja função básica era a de descobrir erros e fraudes. A partir de 1900, a profissão do auditor tomou maior impulso através do desenvolvimento do capitalismo, tornando-se uma profissão propriamente dita. Em 1934, com a criação da Security and Exchange Comission, nos Estados Unidos, a profissão do auditor criou um novo estímulo, pois as companhias que transacionavam ações na Bolsa de Valores foram obrigadas a utilizar-se dos serviços de auditoria, para dar maior fidedignidade às suas demonstrações financeiras.
No Brasil, o desenvolvimento da auditoria teve influência de filiais e subsidiárias de firmas estrangeiras; financiamento de empresas brasileiras através de entidades internacionais; crescimento das empresas brasileiras e necessidade de descentralização e diversificação de suas atividades econômicas; evolução do mercado de capitais; criação das normas de auditoria promulgadas pelo BACEN (Banco Central do Brasil) em 1972, e criação da Comissão de Valores Mobiliários e da Lei de Sociedades Anônimas em 1976. O trabalho de auditoria deve ser adequadamente planejado e quando executado por contabilistas assistentes, ou seja, pessoal com nível técnico, estes precisam ser convenientemente supervisionados pelo auditor responsável.
A contabilidade surgiu como uma parte do conhecimento humano, em função da necessidade básica do homem de contar seus rebanhos, produtos de sua pesca ou caça, cujo objetivo seria garantir o resultado positivo da equação entre necessidade de recursos a disponibilidade para subsistência.
Iudicibus (2000) afirma como o homem é naturalmente ambicioso, e por isso a necessidade de contabilizar seus recursos advém desde o início da civilização. Alguns teóricos preferem dizer que a necessidade de contabilizar, ou seja, a contabilidade existe, pelo menos desde 4.000 anos antes de cristo(...)na monotonia do inverno, entre os balidos ininterruptos das ovelhas, o homem tem uma idéia. Havendo um pequeno monte de pedras ao seu lado, o homem separa uma pedra para cada cabeça de ovelha, executando assim o que o contabilista chamaria hoje de inventário (...).
Desde o período primitivo a contabilidade se desenvolveu, sempre em função das modificações das relações econômicas ocorridas no mundo, marcadas por períodos definidos assim definidos por Hendriksen (1999).
Sá (1998), também faz referências à evolução da contabilidade. Entre os sumero-babilonios já existiam registros contábeis em pedaços de argila.
Há mais de 6.000 anos o comércio já era intenso, o controle religioso sobre o Estado já era grande e poderoso, daí derivando grande quantidade de fatos a registrar. Ensejando, também o desenvolvimento da escrita contábil. No Egito, igualmente, há milhares de anos, o \"papiro\" deu origem aos livros contábeis.
Em cada período da história, as relações entre homem e sua disponibilidade de recursos sempre foi fonte para evolução dos conceitos contábeis, que sempre procurouquebrar os paradigmas proporcionados por cada um destes períodos, e hoje volta a enfrenta um novo desafio, em função do nascimento de uma nova sociedade, cuja economia está baseada no conhecimento.
No Brasil, a auditoria surgiu na época colonial, quando o juiz era a pessoa de confiança do rei, designada pela Coroa portuguesa para conferir o recolhimento dos tributos ao tesouro, reprimindo e punindo fraudes. E no decurso do sistema capitalista, a expansão comercial e a forte concorrência, despertaram nas empresas, antes familiares, a necessidades de aumentar suas instalações, investir em tecnologia e aperfeiçoar os controles e procedimentos internos, como por exemplo, a redução de custos, com a intenção de tornar seus produtos mais competitivos no mercado. Para a consecução desses objetivos, tornou-se necessário atrair recursos de terceiros, por meio de empréstimos em longo prazo e abertura do capital social a novos acionistas. 
Os investidores precisavam obter informativos sobre a situação financeira e patrimonial, a solvência e a gestão dos recursos da empresa para avaliara segurança, o grau de liquidez e a rentabilidade. Assim, as demonstrações contábeis tornaram-se os informativos mais importantes, e para maior segurança, os investidores passaram a exigir que as demonstrações fossem examinadas por profissionais independentes e de capacidade técnica reconhecida, a exemplo do que já era realizado nos Estados Unidos da América, na Inglaterra e em outros países desenvolvidos.
 No ano de 1931, através do Decreto nº 20.158, a profissão de guardador de livros passou a ser regulamentada, no que se incluía a função de auditor. E no ano de 1945, por ocasião da lei nº\' 7.988, foi criado o curso de Ciências Contábeis, de nível superior, e de Técnico, de nível médio, tomando a Auditoria uma prerrogativa daquele profissional. Até então, os trabalhos de auditoria, no Brasil, eram escassos e necessários apenas para o controle administrativo e à formulação de pareceres sobre balanços, ainda como atos formais. 
Até que com o final da segunda guerra mundial, os escritórios estrangeiros, acompanhando as instalações de empresas no país, convenceram o empresariado nacional sobre a importância do trabalho de auditoria, e no ano de 1976, com o advento da Lei nº 6.404, o parecer do auditor independente nas demonstrações contábeis das companhias abertas tornou-se obrigatório e impulsionou a auditoria brasileira.
Evolução Histórica da Auditoria
Em essência, a causa da evolução da auditoria, que é decorrente da evolução da contabilidade, foi a do desenvolvimento econômico dos países, do crescimento das empresas e expansão das atividades produtoras, gerando crescente complexidade na administração dos negócios e de práticas financeiras.
A veracidade das informações, o correto cumprimento das metas, a aplicação do capital investido de forma lícita e o retorno do investimento, foram algumas das preocupações que exigiram a opinião de alguém não ligado aos negócios e que confirmasse, de forma independente, a qualidade e precisão das informações prestadas, dando, desta forma, o ensejo ao aparecimento do Auditor. Embora cronologicamente haja indícios da existência da profissão do auditor desde o século XIV, esta é, em verdade, uma função nova e que vem experimentando excepcional desenvolvimento com diferentes graus de especialização.
Por meio destes fatos históricos, verifica-se que o surgimento da auditoria apoiou-se na indispensável necessidade de confirmação, por parte dos usuários, sobre a realidade econômica e financeira do patrimônio das empresas investigadas, essencialmente, no surgimento de grandes empresas multigeograficamente distribuídas e simultaneamente ao desenvolvimento econômico que permitiu a participação acionaria na formação do capital de muitas empresas, gerando crescente complexidade na administração dos negócios e de práticas financeiras. 
Logo, a veracidade das informações, o correto cumprimento das metas, a aplicação do capital investido de forma lícita e o retorno do investimento foram às preocupações fundamentais que exigiram a opinião de alguém não-vinculado aos negócios e capaz de confirmar, de modo independente, a qualidade das informações prestadas, ocasionando assim, o desenvolvimento do profissional de auditoria. E embora, cronologicamente, haja indícios da existência desta profissão desde o século XIV, esta é, na verdade, uma função nova que vem experimentando excelente desenvolvimento em diversos níveis de especialização. 
Porém, como a auditoria provém da Contabilidade, ainda é indicado o conjunto de dados históricos que permitem a comparação entre estas duas atividades.Com o conhecimento da evolução dos fatos criadores do trabalho de auditoria, verifica-se que está se estabeleceu pelo exame científico e sistêmico dos registros, documentos, livros, contas, inspeções, obtenção de informações e confirmações internas e externas, sujeitos as normas apropriadas de procedimentos para investigar a veracidade das demonstrações contábeis e o cumprimento não somente das exigências fiscais como dos princípios e normas de contabilidade e sua aplicação uniforme.
O QUE SÃO CONTROLES INTERNOS E A SUA IMPORTÂNCIA PARA A AUDITORIA
É o planejamento organizacional e todos os métodos e procedimentos adotados dentro de uma empresa, a fim de salvaguardar seus ativos, verificar a adequação e o suporte dos dados contábeis, promover a eficiência operacional e encorajar a aderência às políticas definidas pela direção, com o objetivo de evitar FRAUDES, ERROS, INEFICIÊNCIAS e CRISES nas empresas.
A Auditoria Gerencial avalia o nível de segurança dos controles internos existentes na empresa, sugere e recomenda a implementação ou melhoramento de mecanismos internos de prevenção. Também, funciona assessorando a administração da empresa ao identificar a inexistência, deficiência, falha ou não cumprimento do controle interno, para isso o Auditor deverá ter conhecimento da funcionalidade e aplicação desses mecanismos na empresa. Esta obra visa abrir o raciocínio do Auditor para avaliar a segurança dos controles internos na organização.
Aspectos Gerais
 Devem ser:
a) Úteis – quando salvaguarda os ativos da empresa e promove o bom desenvolvimento dos negócios, protegendo as empresas e as pessoas que nela trabalham;
b) Práticos – quando apropriado ao tamanho da empresa e ao porte das operações, objetividade ao que controlar e simples na sua aplicação;
c) Econômicos – quando o benefício de mantê-lo é maior que o seus custo (custo/benefício).
Importância:
a) Salvaguardar o ativo – proteger os ativos de eventuais roubos, perdas, uso indiscriminado ou danos morais (imagem da empresa);
b) Desenvolvimento do negócio – sistema de controle interno que permita a administração agir com a maior rapidez e segurança possível nas tomadas de decisões.
c) Resultado das operações – fornecer à administração, em tempo hábil, informações que possibilitem o aproveitamento de todas as oportunidades de bons negócios, redução de custo e aumento do nível de confiança dos clientes e funcionários da empresa.
e) Para que a empresa cumpra seus conceitos e finalidades
Toda e qualquer empresa existe para cumprir com, no mínimo, três grandes fins:
 Cumprir com seu objetivo social – lucro, bem-estar da comunidade, formação política, etc.;
 Atender às necessidades e expectativas de seus clientes;
Proporcionar um ambiente rico e saudável para as pessoas que ali trabalhem, proporcionando condições para que essas pessoas possam aprimorar continuamente suas habilidades técnico profissionais e humanas e recompensando-as pelos seus desempenhos (seja mediante elogios, prêmios ou promoções). As pessoas devem saber como são avaliadas e participar desse processo.
Ambiente propício para existir um bom controle interno inclui:
 Princípios éticos e retidão e integridade dos funcionários e da empresa
Estrutura organizacional adequada;
 Comprometimento com a competência e a eficiência;
Formação de uma cultura organizacional;Estilo e atitude exemplar dos administradores;
Políticas e práticas adequadas de RH;
Sistemas adequados.
 O controle é exercido por meio de cinco atividades básicas:
1. Segurança e proteção dos ativos e arquivos de informação.
2. Documentação e registros adequados.
3. Segregação de funções.
4. Procedimentos adequados de autorizações para o processamento das transações.
5. Verificações independentes.
 Tipos de controles internos
A Exposição de Normas de Auditoria nº 29 (ENA 29) estabelece que o sistema de controle interno de uma empresa se decompõe em dois grupos de controle: os de natureza contábil e os de natureza administrativa.
Os controles contábeis compreendem o plano de organização e todos os sistemas, métodos e procedimentos relativos a:
Salvaguarda dos bens, direitos e obrigações; 
Fidedignidade dos registros financeiros.
Exemplos:
Sistema de autorização e aprovação de transações
Princípios de segregação de tarefas
Controles físicos sobre os bens e informações
Custódia de bens e direitos.
QUAIS AS ETAPAS EXISTENTES NO PLANEJAMENTO DE AUDITORIA?
O Planejamento da Auditoria é a etapa do trabalho na qual o auditor independente estabelece a estratégia geral dos trabalhos a executar na entidade a ser auditada, elaborando-o a partir da contratação dos serviços, estabelecendo a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames, de modo que possa desempenhar uma auditoria eficaz.
 O Planejamento da Auditoria é muitas vezes denominado Plano de Auditoria, ou Programa de Auditoria, conceitos que nesta IT são considerados partes do Planejamento da Auditoria. As informações obtidas quando da avaliação dos serviços, conforme previsto nas Normas Profissionais de Auditor Independente aprovadas pelo CFC, devem servir de base, também, para a elaboração do Planejamento da Auditoria, sendo esta uma etapa subseqüente àquela.
O auditor independente deve ter em conta que o Planejamento da Auditoria é um processo que se inicia na fase de avaliação para a contratação dos serviços. Nesta etapa devem ser levantadas as informações necessárias para conhecer o tipo de atividade da entidade, sua complexidade, a legislação aplicável, relatórios, parecer e outros informes a serem emitidos, para assim determinar a natureza do trabalho a ser executado. A conclusão do Planejamento da Auditoria só se dá quando o auditor independente completar os trabalhos preliminares, com o atendimento dos objetivos.
As informações obtidas, preliminarmente, para fins de elaboração da proposta de serviços, juntamente com as levantadas para fins do Planejamento da Auditoria, devem. Muitas informações que compõem o planejamento definitivo para determinado período são confirmadas durante os trabalhos de campo, o que implica a necessidade de o auditor independente revisá-lo e ajustá-lo à medida que for executando os trabalhos.
O programa de auditoria deve ser preparado por escrito ou por outro meio de registo, o que facilita o entendimento dos procedimentos de auditoria a serem adotados e propicia uma orientação mais adequada para a divisão do trabalho. O detalhamento dos procedimentos de auditoria a serem adotados deve esclarecer o que o auditor necessita examinar na entidade, com base no seu sistema contábil e de controles internos.
No programa de auditoria devem ficar claras as diversas épocas para a aplicação dos procedimentos e a extensão com que os exames serão efetuados. O programa de auditoria, além de servir como guia e instrumento de controle para a execução do trabalho, deve abranger todas as áreas a serem examinadas pelo auditor independente.
OBJETIVOS
 Os principais objetivos do Planejamento da Auditoria são:
a) obter conhecimento das atividades da entidade, para identificar eventos e transações relevantes que afetem as demonstrações contábeis;
b) propiciar o cumprimento dos serviços contratados com a entidade dentro dos prazos e compromissos previamente estabelecidos;
c) assegurar que as áreas importantes da entidade e os valores relevantes contidos em suas demonstrações contábeis recebam a atenção requerida;
d) identificar os problemas potenciais da entidade;
e) identificar a legislação aplicável à entidade;
f) estabelecer a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames a serem efetuados, em consonância com os termos constantes na sua proposta de serviços para a realização do trabalho;
O processo de se efetuar uma auditoria deve contemplar as seguintes fases:
 
Planejamento Inicial;
Análise do risco;
Execução do trabalho, e
Resultado final.
PLANEJAMENTO INICIAL
 
Nesta etapa são atualizados os conhecimentos sobre o cliente e/ou seu entorno econômico; é lógico que, se o cliente é novo para o auditor, esta atualização é transformada em obtenção do conhecimento necessário para executar o trabalho.
 
Os passos comumente seguidos nesta etapa são:
Carta de encargo: trata-se de um contrato onde é definido por escrito o acordo do trabalho, evidenciando o alcance e os objetivos a serem alcançados por este.
 
Este contrato deve conter, pelo menos, os seguintes itens:
 
Objetivo e alcance do trabalho;
 Honorários e número de horas de trabalho estimado;
Período abrangido;
Possíveis limitações;
Indicação de que os relatórios contábeis são de responsabilidade do cliente;
Indicação de que não haverá limitação de escopo, naquilo que depender do cliente;
Confirmação escrita do encargo (assinatura do contrato);
Outros, tais como contatos com os auditores anteriores, datas de entrega dos relatórios, data e forma de pagamento, etc.
 
Obtenção de conhecimento e/ou atualização, referente a particularidades do cliente e seu entorno econômico.
 
Esta parte do trabalho visa:
Pinçar as áreas com maior risco potencial da empresa;
Saber qual o grau de subjetividade aplicado nas áreas dos relatórios, que é o que gera        maior risco de erro;
Saber se existem transações pouco usuais.
Para podermos entender como funciona o negócio do cliente, é necessário que:
Saibamos de que forma, fatores externos afetam a empresa, tais como fatores econômicos, grau de liderança, as normas fiscais, etc.;
Saibamos quais são os fatores internos que afetam suas operações, tais como políticas de pessoal, sindicatos, etc.
       
Revisão geral analítica dos relatórios e/ou de outras informações de interesse.
 
Esta revisão normalmente consiste de alguns procedimentos tais como:
- Comparação de dados absolutos (ex: vendas totais do ano X1 com as vendas totais do ano     X2, ou a relação vendas CPV de ambos os períodos).
- Revisão de determinados índices tais como os de liquidez, rentabilidade, etc.;
- Comparações de orçamentos e projeções;
- Estudo do ponto de quebra da empresa;
- Aplicação, quando for o caso, de técnicas de regressão.
Determinação da cifra de importância relativa (IR). O conceito de importância relativa que atende os objetivos de auditoria é definido como aquele valor de erro nos relatórios contábeis que, enquanto não seja superado, não levará o Auditor a fazer qualquer comentário adicional, na opinião, pois não desvirtua a imagem fiel no conjunto dos relatórios;
Memorando de planejamento de auditoria. Trata-se de um papel de trabalho que documenta e informa à equipe, sobre as decisões gerais do trabalho a ser executado, este memorando contem, geralmente:
 
- descrição analítica do cliente e o serviço a ser prestado;
- avaliação preliminar do entorno;
- assuntos importantes já detectados;
- cifra da importância relativa;
- plano geral de trabalho;
- outros.
O QUE SÃO PROGRAMAS DE TRABALHO?
São os Papéis de Trabalho de auditoria que constituem um registro permanente do trabalho efetuado pelo auditor, dos fatos e informações obtidos, bem como das suas conclusões sobre os exames. É com base nos Papéis de Trabalho que o auditor irá relatar suas opiniões, críticas e sugestões. 
OBJETIVOS DOS PAPÉIS DE TRABALHO 
·         Auxiliar na execuçãode exames;
·         Evidenciar o trabalho feito e as conclusões emitidas;
·         Servir de suporte aos relatórios;
·         Constituir um registro que possibilite consultas posteriores, a fim de se obter detalhes relacionados com a auditoria;
·         Fornece um meio de revisão por Supervisores;
·         Determinar se o serviço foi feito de forma adequada e eficaz, bem como julgar sobre a solidez das conclusões emitidas;
·         Considerar possíveis modificações nos procedimentos de auditoria adotados, bem como no programa de trabalho para o exame subseqüente.
O QUE DEVE CONTER OS PAPÉIS DE TRABALHO 
Os papéis de Trabalho devem ser preparados de modo que apresentem os detalhes importantes. Uma auditoria envolve tantos detalhes, que itens importantes podem passar despercebidos, como resultados da elaboração imperfeita dos papéis. Por isso, os Papéis de Trabalho devem ser completos quanto a: 
·      Informações e fatos importantes;
·      Escopo do trabalho efetuado;
·      Fonte das informações obtidas;
·      Suas opiniões e conclusões.
Os Papéis de Trabalho devem ser preparados tendo-se em mente seu completo entendimento por outro auditor que não teve ligação direta com o trabalho. É comum a consulta aos Papéis de Trabalho em anos posteriores para se prestar esclarecimentos ou informações sobre algum aspecto a área auditada.
Assim, podemos considerar nossos Papéis de Trabalho completos e perfeitos, toda vez que tivermos possibilidade de responder satisfatoriamente às seguintes questões, com relação ao conteúdo:
a)      Os dados, fatos e informações estão colocados de maneira clara, concisa e bem distribuídos?
b)      Todas as informações contidas nos Papéis são importantes para a formação de uma opinião sobre a área?
c)      Todas as informações são necessárias para a perfeita visualização da profundidade do exame efetuado?
d)     Na possibilidade de uma revisão futura por um elemento que não participou do exame, foram consideradas todas as informações úteis para permitir um rápido entendimento?
e)      Todos os pontos do relatório possuem adequado suporte nos Papéis de Trabalho?
f)       A omissão de alguma informação nos Papéis de Trabalho trará alguma consequência a curto, médio ou longo prazo? 
 Como o programa de trabalho faz parte dos papeis de trabalho ele também deve ter a evidencia de quem elaborou e de quem revisou. Algumas vezes, pode ser requerido evidencia de aprovação pelo chefe da auditoria.
PAPÉIS DE TRABALHO PERMANENTES E TEMPORÁRIOS
Os papéis de trabalho constituem registros permanentes dos serviços executados pelo auditor e sua equipe, sobre os procedimentos que foram seguidos, os teste realizados, as informações que foram obtidas e as conclusões relativas ao seu exame. Todos os documentos gerados pelo trabalho integram um processo organizado de registro de evidências da auditoria por intermédio de informações em papel, filmes, meios eletrônicos ou outros que assegurem o objetivo a que se destinam.
Classificação dos papéis de trabalho:
Na visão de Attie (2000, p. 159), “o produto do trabalho do auditor é evidenciado nos papéis de trabalho” que de forma sistematizada, ética e harmônica toda a matéria examinada pelo auditor deve estar evidenciada nos papéis de trabalho. Essas ferramentas de controle do auditor, nos casos de auditorias em vários períodos consecutivos, “desde que sejam atualizados, podem ser reutilizados, diferentemente daqueles que contêm informações sobre a auditoria de um único período”.
Esses documentos devem ser organizados conforme sua finalidade e destacaremos aqui duas classificações:
Papéis Permanentes: são utilizados por mais de um período e contêm informações relacionadas à organização e atividades da empresa. Exemplos: constituição legal, estatutos, lista dos titulares, cópias dos principais contratos, plano de contas, descrição dos negócios, etc. São montados e compilados numa primeira etapa da auditoria, normalmente nas primeiras visitas, e mantidos sob constante atualização nos anos seguintes. Atiie (2000, p. 160) exemplifica esses papéis como dados históricos, dados contábeis, de controle interno, contratuais, analíticos e dados de planejamento de longo prazo.
Papéis Correntes ou em Curso: contêm as informações relacionadas com a auditoria em execução, os objetivos dos exames, testes efetuados e os problemas detectados no controle interno, documentos examinados e etc.
Tanto Atiie (2000, p. 177) como Almeida (2003, p. 153) mencionam que na codificação dos papéis de trabalho normalmente são utilizadas letras maiúsculas, obedecendo uma sequência lógica e racional, procurando sempre resumir o trabalho realizado. Seguem abaixo alguns exemplos de codificação utilizada pelos referidos autores:
Papéis de natureza permanente;
Papéis relacionados ao planejamento dos trabalhos e ao exame dos controles internos;
Caixa e Bancos – Folha Mestra;
Subsidiário de Caixa;
Subsidiário de Bancos;
Os conjuntos dos papéis de trabalho podem ainda ser divididos em folhas ou células mestras, folhas ou células analíticas ou de detalhes, folhas ou células de ajustes, e folhas ou células de reclassificações. As folhas mestras são preparadas para fazerem referência imediata ao balanço final ou conta do razão geral. Esses papéis são complementados pelas folhas subsidiárias (programas, movimentações de contas, análises, conciliações, testes e demonstrativos), que evidenciam todo o exame realizado.
De forma prática, pode-se apresentar a sistemática de referenciarão da seguinte maneira:
Esses papéis de trabalho são relacionados somente com a classificação do Ativo e do Passivo, constantes nos Balanços publicados ao fim do ano, ou das contas de Receitas e Despesas do período.
Observem que nessa folha temos vários tiques, símbolos que estão baseados na inspeção de documentos realizadas pelo auditor, evidenciando que o trabalho foi analisado e os documentos que fundamentam o seu trabalho foram inspecionados.
Boa Vista – RR
JUNHO – 2016

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