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Aula 2 - Protozoários

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UFRB – Engenharia de Pesca
Disciplina – Zoologia Aquática
Aula 2 – Protozoários
Profa. Mariana
1. CONCEITUAÇÃO e POSIÇÃO TAXONÔMICA ATUAL
Reino Protista
Eucariontes (núcleo verdadeiro ou definido), unicelulares, autótrofos e heterótrofos 
Protistas autótrofos (autótrofos - fotossintese ou quimiossíntese) → Algas inferiores: euglenófitas, pirrófitas (dinoflagelados) e crisófitas (diatomáceas)
Protistas heterótrofos (digestão intracelular) → Protozoários (grego protos = primeiro; grego zoon = animal)
Protozoa ainda é um nome aplicado em função do padrão de organização e não como um táxon ou grupo natural
O Reino Protista agrupa organismos eucariontes, unicelulares, autótrofos e heterótrofos. 
Neste reino se colocam as algas inferiores: euglenófitas, pirrófitas (dinoflagelados) e crisófitas (diatomáceas), que são Protistas autótrofos (fotossintetizantes). Os protozoários são Protistas heterótrofos 
Os protozoários, seres cujo tamanho pode variar entre 2 e 1000 micrometros, são organismos exclusivamente unicelulares, ou seja, formados por uma única estrutura celular, sendo a maioria heterotrófica. Portanto, não consegue converter (sintetizar) matéria orgânica a partir da inorgânica, necessitando absorver os nutrientes do meio externo.
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1. CONCEITUAÇÃO 
- Organismos unicelulares móveis, eucariontes
núcleo com
carioteca
Célula eucariótica
Funcionalmente completos e complexos – organelas especializadas (esqueleto, sensorial, excretor etc.)
2 e 1000 µm
As células dos protozoários são chamadas de “células-organismo”, pois são capazes de executar todas as funções que os seres pluricelulares são feitas por células ou órgãos especializados. 
Apesar de serem unicelulares são funcionalmente complexos, com organelas especializadas em diferentes funções tais como, sustentação (esqueleto), estruturas sensoriais, mecanismos condutores etc.
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 São constituídos por cerca de 95.000 espécies conhecidas
50% são fósseis
Aproximadamente 25.000 são de vida livre
10.000 espécies são parasitos 
30 espécies atingem o homem
2. HABITAT e MODOS DE VIDA
Ambientes aquáticos ou com graus diversos de umidade
Alto grau de adaptabilidade
Fácil dispersão
Ambientes marinhos
 Ambientes dulcícolas
 Solo úmidos
 Matéria orgânica em decomposição
 Plantas
 Animais (parasitas)
A maioria das espécies habita ambientes aquáticos de água doce ou salgada, mas algumas são encontradas também em ambientes terrestres úmidos. Possuem papel importante nas cadeias alimentares, em relações de simbiose e também de parasitismo.
A capacidade de adaptação do grupo é, em geral, alta. Mas algumas espécies vivem em limites estreitos de condições ambientais, sendo que ocorrem sucessões de espécies dentro dos ambientes em função de variações das condições ambientais, tais como, dessecamento, temperatura, predação etc.
Algumas espécies têm fases multicelulares em seu ciclo de vida, mas não são consideradas metazoários, porque não têm mais de um tipo de célula somática e não apresentam desenvolvimento embrionário.
METAZOÁRIO = organismo multicelular que contêm mais de um tipo de células não reprodutivas (células somáticas), isto é, formam diferentes tecidos, e têm desenvolvimento embrionário (embriogênese).
PROTOZOÁRIOS = unicelulares. Alguns podem ter fases multicelulares em seu ciclo de vida, mas sem diferentes tipos de células somáticas e sem embriogênese.
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Diferentes modos de vida:
 Vida livre
 Sésseis
 Livre-natantes (plâncton)
 Coloniais
 Simbióticos
 Mutualismo (++)
 Comensalismo (+0)
 Parasitismo (+-)
2. HABITAT e MODOS DE VIDA
Os que são de vida livre podem ter um modo de vida:
Séssil, quer dizer que vivem fixos a um substrato;
Livre-natante, com movimentos e vivem principalmente no plâncton em ambientes marinhos e dulcícolas;
Muitas espécies formam colônias de inúmeros indivíduos, como a Vorticella.
Outras espécies são simbiótica, vivendo em associação com outros organismos vivos. Essas associações podem ser:
Mutualísticas, quando gera um benefício para ambos os associados;
Comensalismo, quando apenas um é beneficiado e o outro é indiferente;
Parasítica, quando um é beneficiado e o outro indivíduo (não a população) é prejudicado.
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Divisão
Filo Rizopoda (ou Sarcodina)
Filo Ciliophora (ou Ciliados)
Filo Zoomastigophora (ou Flagelados)
Filo Apicomplexa (ou Esporozoários):
 
(Esta divisão ocorre pelo tipo de locomoção)
Esses animais, anteriormente agrupados no Filo Protozoa, após a reorganização taxonômica das espécies, foram incluídos no Reino Protista. Esse agrupamento determinou quatro Filos para esse Reino, tendo como ênfase a mobilidade dos organismos conforme a atuação do mecanismo locomotor e seus anexos.
Filo Sarcodina; locomoção caracterizada pela emissão de pseudópodes (Entamoeba histolítica); 
Filo Mastigophora; deslocamento por propulsão flagelar (Trypanosoma cruzi e Trichonympha); 
Filo Ciliophora; movimentação mantida por curtas e numerosas estruturas ciliares (Paramecium); 
Filo Sporozoa; não possui apêndices locomotores, sua dispersão é realizada através de esporos (Plasmodium vivax, causador da malária).
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Filo Rhizopoda ou Sarcodina:
	Ex: Amebas
Filo Ciliophora (ou Ciliados):
 Ex. Paramecium
Filo Zoomastigophora (ou Flagelados):
 Ex: Trypanosoma, Leishmania, Trichomonas, Giardia. 
Filo Apicomplexa (ou Esporozoários):
	Ex: Plasmodium e Toxoplasma
3. FORMA e FUNÇÃO
Única célula → funções mantenedoras da vida: alimentação, respiração, reprodução, excreção e locomoção. 
É uma única célula que, para sobreviver, realiza todas as funções mantenedoras da vida: alimentação, respiração, reprodução, excreção e locomoção. Para cada função existe uma organda própria, como, por exemplo:
-cinetoplasto: provavelmente é uma mitocôndria especializada, sendo muito rico em DNA;
-corpúsculo basal: base de inserção de cilios e flagelos;
-reservatório: supõe-se que seja um local de secreção, excreção e ingestão de macromoléculas, por pinocitose; 
-lisossoma: permite a digestão intracelular de partículas;
-aparelho de Golgi: síntese de carboidratos e condensação da secreção proteica;
-reticulo endoplasmático: a) live—síntese de esteroides; b) granuloso—síntese de proteínas; 
-mitocôndria: produção de energia; 
-microtúbulos: movimentos celulares (contração e distensão); 
-flagelos, cílios, membrane ondulante e pseudopodos: locomoção;
-axonema: eixo do flagelo; 
Macromoléculas, em especial proteínas, como a actina e a miosina, dão forma à célula. Constituem, portanto, um esqueleto celular, o citoesqueleto. 
As organelas são como as de outras células eucarióticas, mas por vezes existem muitas vesículas e também cloroplastos.
Vários micronúcleos podem estar presentes em protozoários ciliados.
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3. FORMA e FUNÇÃO
Núcleo e citoplasma
Núcleo: delimitado por membrana porosa, contendo DNA, formando cromossomos
Micronúcleo: presente em protozoários ciliados
Citoplasma: substância que banha todas as organelas 
Citoesqueleto - Macromoléculas (proteínas) que mantêm a arquitetura celular
É uma única célula que, para sobreviver, realiza todas as funções mantenedoras da vida: alimentação, respiração, reprodução, excreção e locomoção. Para cada função existe uma organda própria, como, por exemplo:
-cinetoplasto: provavelmente é uma mitocôndria especializada, sendo muito rico em DNA;
-corpúsculo basal: base de inserção de cilios e flagelos;
-reservatório: supõe-se que seja um local de secreção, excreção e ingestão de macromoléculas, por pinocitose; 
-lisossoma: permite a digestão intracelular de partículas;
-aparelho de Golgi: síntese de carboidratos e condensação da secreção proteica;
-reticulo endoplasmático: a) live—síntese de esteroides; b) granuloso—síntese de proteínas; 
-mitocôndria: produção de energia; 
-microtúbulos: movimentos celulares (contração e distensão); 
-flagelos, cílios, membrane ondulante e pseudopodos: locomoção;
-axonema:
eixo do flagelo; 
-citóstoma: permite ingestão de partículas
Macromoléculas, em especial proteínas, como a actina e a miosina, dão forma à célula. Constituem, portanto, um esqueleto celular, o citoesqueleto. 
As organelas são como as de outras células eucarióticas, mas por vezes existem muitas vesículas e também cloroplastos.
Vários micronúcleos podem estar presentes em protozoários ciliados.
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Citoplasma: são reconhecidas duas regiões: 
 1. ectoplasma = denso, viscoso, mais externo, transparente, em estado de gel, onde se inserem cílios e flagelos (proteínas ligadas)
 2. endoplasma = líquido, fluido, interna, granular, contém o núcleo e as organelas, chamado estado sol (proteínas ligadas a outras proteínas que as mantêm desunidas)
Gel = ectoplasma, viscoso
Sol = endoplasma, fluido 
Então, dependendo se as ligações entre as moléculas de proteína são mais fortes ou mais fracas, podemos distinguir duas regiões no citoplasma: o ectoplasma e o endoplasma. O primeiro é mais denso, viscoso, em forma de gel. É chamado gel. É assim pois, as proteínas estão ligadas formando filamentos. O segundo é mais líquido, fluido, pois as moléculas de proteína estão ligadas a proteínas reguladoras que as mantêm desunidas conservando a fluidez do endoplasma. O endoplasma é chamado de sol.
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Movimento 
Locomoção: Pseudópodes
Movimento típico de amebas
3. FORMA e FUNÇÃO
O plasmasol, fluido e interno, corre para a frente e ao chegar à extremidade do pseudópode, flui em direção contrária como em chafariz. Nesse momento, transforma-se em plasmagel. O processo inverso ocorre na extremidade oposta e nos pseudópodos que estão sendo retraídos. A seta grande indica a direção do movimento da célula e as setas pequenas o movimento do endoplasma.
A transformação de sol em gel ocorre devido à reações bioquímicas que ocorrem no interior da célula com a actina, uma proteína (a mesma presente nas células musculares). Essas reações incluem a organização e desorganização dos filamentos de actina, o que torna a substância citoplasmática mais fluída ou mais consistente. No endoplasma filamentos de proteína actina se encontram dissociados uns dos outros porque estão ligados a proteínas reguladoras que mantêm a consistência fluida. Quando o fluxo endoplasmático atinge a extremidade do pseudópode essas proteínas reguladoras são liberadas da actina pela ação dos lipídeos que existem na membrana celular. Os filamentos de actina começam então a se agrupar em filamentos formando o ectoplasma em forma de gel, viscoso, que retorna em fluxo contrário ao endoplasma. No lado contrário da célula, ocorre novamente a separação dos filamentos de actina, também pela ação de proteínas dissociadoras (ativadas por íons cálcio) e o ectoplasma gel forma novamente endoplasma sol.
Gel – sol – gel = processo chamado de tixotropia.
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O plasmasol, fluido e interno, corre para a frente e ao chegar à extremidade do pseudópode, flui em direção contrária como em chafariz. Nesse momento, transforma-se em plasmagel. O processo inverso ocorre na extremidade oposta e nos pseudópodos que estão sendo retraídos. A seta grande indica a direção do movimento da célula e as setas pequenas o movimento do endoplasma.
A transformação de sol em gel ocorre devido à reações bioquímicas que ocorrem no interior da célula com a actina, uma proteína (a mesma presente nas células musculares). Essas reações incluem a organização e desorganização dos filamentos de actina, o que torna a substância citoplasmática mais fluída ou mais consistente. No endoplasma filamentos de proteína actina se encontram dissociados uns dos outros porque estão ligados a proteínas reguladoras que mantêm a consistência fluida. Quando o fluxo endoplasmático atinge a extremidade do pseudópode essas proteínas reguladoras são liberadas da actina pela ação dos lipídeos que existem na membrana celular. Os filamentos de actina começam então a se agrupar em filamentos formando o ectoplasma em forma de gel, viscoso, que retorna em fluxo contrário ao endoplasma. No lado contrário da célula, ocorre novamente a separação dos filamentos de actina, também pela ação de proteínas dissociadoras (ativadas por íons cálcio) e o ectoplasma gel forma novamente endoplasma sol.
Gel – sol – gel = processo chamado de tixotropia.
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São evaginações da membrana plasmática que surgem por meio de deslocamentos do citoplasma (sistema actina-miosina) e que movimentam a célula e englobam partículas 
Os pseudópodes são estruturas transitórias da membrana celular, expansões que “puxam” o organismo na direcão pretendida, desaparecendo em seguida. 
Locomoção: Pseudópodes
Fonte: micro.magnet.fsu.edu/
Locomoção: cílios e flagelos
3. FORMA e FUNÇÃO
Cílios e flagelos são apêndices finos, semelhantes a cabelos com O,25 micromêtros de diâmetro, 20 a 27 micrometros de diâmetro ????
(0,02 a 0,03 milímetros)
cílios
flagelo
Cílios e flagelos são morfologicamente idênticos (podem ser chamados em conjunto de undulipódios). A base do seu funcionamento, portanto, é a mesma. A diferença está no seu movimento, que vamos comentar mais à frente. Porém, flagelos são mais longos do que os cílios e são distintos por esta razão.
Cílios estão presentes em diferentes tipos de células eucarióticas e têm a mesma constituição em todas elas, de protozoários a humanos. 
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 Cílios e flagelos - interior um feixe de microtúbulos; estendem-se a partir da superfície do protozoários 
A função primária dos cílios consiste em movimentar fluido sobre a superfície celular ou deslocar células isoladas através de um fluido. 
Os protozoários, por exemplo, usam os cílios tanto para coletar partículas de alimento como para locomoção. 
Locomoção: cílios e flagelos
3. FORMA e FUNÇÃO
AXONEMA
O movimento de um cíllio ou de um flagelo é produzido pela curvatura de seu núcleo, chamado axonema
O movimento de um cíllio ou de um flagelo é produzido pela curvatura de seu núcleo, chamado axonema. O axonema é composto por microtúbulos e suas proteinas associadas. Os microtúbulos estão modificados e dispostos num padrão: nove microtúbulos duplos especiais estão dispostos formando um anel ao redor de um par de microtúbulos simples. 
Os microtúbulos de um axonema estão associados com numerosas proteínas, que se projetam a distancias regulares ao longo do seu comprimento. Algumas servem para manter os feixes de túbulos unidos através de pontes transversais. Outras geram a força que dirige o movimento de curvatura, enquanto outras formam um sistema de revezamento ativado mecanicamente.
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 O movimento de cílios e flagelos desloca o líquido extracelular.
 Se a célula é livre e pequena, esse batimento a desloca, constituindo-se em uma forma de locomoção.
 Em células fixas, o movimento dos cílios e dos flagelos movimenta o líquido que as circunda.
Cílios = batimento pendular
Flagelos = movimento ondulante
Cílios impulsionam a água paralelamente à superfície onde se encontra fixado. Flagelos movimentam a água paralelamente ao seu eixo principal. Esta é a diferença entre cílios e flagelos, porque estruturalmente eles são iguais..
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Desenho mostrando as diferenças de movimentos entre o cílios e o flagelo.
Locomoção: cílios
Locomoção: flagelos
Excreção
3. FORMA e FUNÇÃO
Complexo vacuolar contrátil:
- Vesículas existentes no citoplasma, que se enchem periodicamente com líquidos, que são expelidos.
- Essas organelas bombeiam água e íons
Difusão:
- Principal metabólito nitrogenado é a amônia, que é imediatamente eliminada pela membrana do protozoário.
Osmorregulação
Em protozoários de água doce, como o Paramecium, a água entra por osmose na célula pois o meio interno é mais concentrado que o meio externo. 
Assim, esses organismos precisam osmorregular, isto é, regular o volume de água (regulação hídrica), removendo excessos e regular a concentração de sais (regulação iônica). 
Para isso existe um sistema de organelas que bombeiam água e íons.
Em protozoários
de água doce, como o Paramecium, a água entra por osmose na célula pois o meio interno é mais concentrado que o meio externo. Assim, esses organismos precisam osmorregular, isto é, regular o volume de água (regulação hídrica), removendo excessos e regular a concentração de sais (regulação iônica). Para isso existe um sistema de organelas que bombeiam água e íons.
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3. FORMA e FUNÇÃO
Complexo vacuolar contrátil formado por:
Osmorregulação
Vacúolo contrátil: grande vesícula esférica
Espongioma: conjunto de pequenas vesículas ou túbulos, que desembocam em tubo coletor e depois até uma região chamada ampola
Espongioma: fica ao redor dos vacúolos contráteis.
O funcionamento do complexo vacuolar não é completamente entendido, mas parece que íons são bombeados do citoplasma para o interior dos túbulos do espongioma, criando um gradiente osmótico. A água, então, entra nos túbulos a favor desse gradiente osmótico. Provavelmente íons são reabsorvidos seletivamente antes do líquido ser eliminado por um poro temporário que se forma na superfície acima do complexo vacuolar.
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Nutrição
3. FORMA e FUNÇÃO
Autotróficos: fotossintetizantes
 cloroplastos
2. Heterotróficos: saprozóicos (osmotróficos, absorvedores)
 fagotróficos (engolfam e fazem a digestão)
3. Mixotróficos: realizam os 2 processos
Nutrição
3. FORMA e FUNÇÃO
2. Heterotróficos:
- Saprozóicos: absorvem substâncias dissolvidas no meio circundante
- Fagotróficos: fazem fagocitose (ingestão por pseudópodes ou citóstoma) e exocitose (expulsão)
citóstoma
cílios
Na fagocitose (endocitose para absorção de partículas sólidas) uma invaginação da membrana celular engloba a partícula de alimento. Essas invaginação pode se dar por meio de psedópodes ou por meio do citóstoma. A partícula fica contida em uma vesícula chamada vesícula alimentar.
Os protozoários saprozóicos absorvem substâncias inorgânicas por osmose ou por pinocitose, que é a absorção de fluidos por endocitose.
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Nas amebas não há local da célula específico para ocorrer a fagocitose ou a exocitose. Elas ocorrem em qualquer local da célula.
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Fonte: www.enq.ufsc.br/.../PROTOZOARIOS.htm
Se forma um vacúolo alimentar em torno da partícula ingerida
Vacúolo se torna ácido
A alcalinidade é reestabelecida
Dejetos são eliminados pelo citopígeo
O vacúolo alimentar também é chamado de fagossomo.
O fagossomo torna-se ácido pela fusão com lisossomos contendo enzimas digestivas.
Muitos protozoários ciliados têm uma estrutura característica para a expulsão dos dejetos, chamada citopígeo ou citoprocto.
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Frequente = via assexuada
Reprodução
3. FORMA e FUNÇÃO
Regularmente ou em determinadas condições = reprodução sexuada (ciliados, apicomplexos, flagelados e sarcodíneos)
Ciclos complexos = alternam fases de multiplicação assexuada e sexuada (alternância de gerações). 
PROTOZOÁRIOS NÃO FORMAM EMBRIÃO
O processo mais comum de reprodução é a assexuada e, para algumas espécies, é a única forma possível de reprodução.
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longitudinal
*Simples = um organismo, por mitose, forma outros com as mesmas características genéticas
*Os descendentes (células-filhas) são clones, se não houver mutações. 
- Reprodução assexuada
3. FORMA e FUNÇÃO
1. Fissão binária
- Tipos:
transversal
A reprodução assexuada produz dois organismos idênticos, de maneira que pode ser chamada também de reprodução clonal.
O tipo de multiplicação celular que produz mais indivíduos é a fissão binária. A partir da fissão binária se originam dois indivíduos idênticos.
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- Reprodução assexuada
2. Brotamento
*Simples = um organismo, por mitose, forma outros com as mesmas características genéticas
*Os descendentes (células-filhas) são clones, se não houver mutações. 
- Tipos:
3. FORMA e FUNÇÃO
Quando a célula-filha é muito menor do que a original, a fissão recebe o nome de brotamento.
Se a célula-filha for muito pequena, esse processo recebe o nome de brotamento.
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- Reprodução assexuada
3. Fissão múltipla
*Simples = um organismo, por mitose, forma outros com as mesmas características genéticas
*Os descendentes (células-filhas) são clones, se não houver mutações. 
- Tipos:
3. FORMA e FUNÇÃO
Quando são formadas mais de duas células-filhas, o processo reprodutivo é denominado fissão múltipla.
Há várias divisões nucleares antes da citocinese (separação das células)
Na fissão múltipla, mais de duas células-filhas são formadas.
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3. Fissão múltipla - Esquizogonia
*Simples = um organismo, por mitose, forma outros com as mesmas características genéticas
*Os descendentes (células-filhas) são clones, se não houver mutações. 
- Tipos:
3. FORMA e FUNÇÃO
A esquizogonia é um tipo especial de fissão múltipla
A fissão, neste caso, é precedida ou associada à união de núcleos gaméticos
Vamos ver como ocorre a esquizogonia na próxima aula, pois é o tipo de ciclo de vida comum entre os protozoários patogênicos mais importantes para o homem a animais domésticos.
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- Reprodução Sexuada
3. FORMA e FUNÇÃO
SINGAMIA
Fusão de núcleos gaméticos
AUTOGAMIA
Núcleos gaméticos são formados por meiose e se fundem dentro do organismo que os originou, formando o zigoto.
CONJUGAÇÃO
Troca de núcleos gaméticos entre indivíduos são formados por meiose e se fundem dentro do organismo que os originou
Os processos básicos de reprodução sexuada incluem a redução do número de cromossomos (de célula diplóide para célula haplóide), desenvolvimento de núcleos gaméticos (que equivalem aos gametas dos Metazoa) e a fusão dos núcleos gaméticos.
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3. FORMA e FUNÇÃO
- Reprodução Sexuada
CONJUGAÇÃO
A conjugação tem início com o emparelhamento de dois indivíduos para a troca de material genético.
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Macronúcleo
Micronúcleo (2n)
Dois tipos compatíveis juntos e parcialmente fundidos
Os micronúcleos de cada célula sofrem meiose.
Citocinese não ocorre.
Cada micronúcleo é haplóide.
Três micronúcleos desintegram
Mitose produz outro micronúcleo
As células trocam um micronúcleo
As duas células se separam.
Somente uma das células é mostrada abaixo. Os dois micronúcleos se fundem restaurando a diploidia.
3 mitoses sem citocinese produzem oito micronúcleos. O macronúcleo desintegra.
4 micronúcleos se tornam macronúcleos
Duas citocineses produzem 4 células
FISSÃO
Durante a união, o micronúcleo de cada indivíduo sofre meiose, originando quatro micronúcleos HAPLÓIDES. Três deles desitegram. O micronúcleo remanescente sofre MITOSE originando dois, chamados de pronúcleos. Um deles é trocado entre os indivíduos conjugantes. As duas células, então, se separam e os pronúcleos se fundem para reestabelecer a diploidia. Em seguida, pode ocorrer os processos normais de mitoses para ocorrer a fissão e originar várias célualas-filhas, que agora têm maior variabilidade genética.
A vantagem da conjugação é que permite recombinação gênica e variabilidade genética na população, reestabelecendo vitalidade à linhagem.
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3. FORMA e FUNÇÃO
- Reprodução Sexuada
OBS: na reprodução sexuada pode haver três tipos de ciclos de vida:
1. Forma dominante HAPLÓIDE
2. Forma dominante DIPLÓIDE
3. Co-dominância HAPLÓIDE - DIPLÓIDE
- Indivíduo se transforma ou origina gameta haplóide por mitose
- Forma-se o gameta diplóide, que sofre meiose (meiose zigótica)
- Indivíduos diplóides sofrem meiose para produzir gametas (núcleos gaméticos) haplóides
- Fusão dos gametas produz indivíduos 2n
- Alternância de gerações
- Uma geração assexuada (n ou 2n) alterna com uma geração sexuada (2n ou n)
Na dominância haplóide, o indivíduo haplóide pode tanto se transformar em gameta, como por mitose produzir os gametas. A fusão desses gametas dá origem a um indivíduo diplóide, que sofre meiose (meiose zigótica) para originar a forma dominante haplóide.
Na dominância diplóide, 
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4. PRINCIPAIS GRUPOS DE PROTOZOA*
 Protozoários amebóides (vários filos):
Amebas – filo Caryoblasta, filo Heterolobosa e Amoebozoa
Foraminíferos – filo Foraminiferea
Actinópodes – filo Actinopoda (radiolários, acantáreos, heliozoários)
 Filos Retortamonada e Axostylata – flagelados heterotróficos e anaeróbicos, Giardia lamblia, Trichomonas
 Filo Alveolata – três subfilos (Dinoflagellata, Ciliophora e Apicomplexa)
Inúmeros filos:
  Filo Euglenozoa – flagelados como a Euglena
 Filo Chlorophyta – táxons de algas verdes, Volvox, Chlamydomonas
 Filo Choanoflagellata – grupo relacionado aos Metazoa (animais)
* Classificação apresentada em RUPPERT, FOX & BARNES (2005).
http://www.biolib.cz
http://lifesci.rutgers.edu
http://www.geocities.com/
http://1.umn.edu
Caryoblasta, Heteroblasta são filos de protozoários amebóides. Amoebozoa é um grupo polifilético (mistura de organismos com diferentes origens evolutivas).
Radiolários, acantáreos e heliozoários são classes do filo Actinopoda.
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Filos Retortamonada e Axostylata – flagelados, heterotróficos, anaeróbicos (Giardia sp., Trichomonas sp.)
4. PRINCIPAIS GRUPOS DE PROTOZOA
Filo Retortamonada, Classe Diplomonadida
Giardia lamblia
Filo Axostylata
Trichomonas hominis
 Filo Alveolata – três subfilos (Dinoflagellata, Ciliophora e Apicomplexa)
Dinoflagellata
4. PRINCIPAIS GRUPOS DE PROTOZOA
Noctiluca
Amyloodinium ocellatum
Os Dinoflagelados são os protistas unicelulares que exibem uma grande diversidade do formas. O maior, Noctiluca, pode ser tão grande quanto 2 milímetros no diâmetro! Embora não grande para os padrões humanos, estas criaturas têm frequentemente um impacto grande no ambiente em torno deles. Muitos são fotossintéticos, manufaturando seu próprio alimento usando a energia solar e fornecendo uma fonte do alimento para outros organismos. Algumas espécies são capazes de produzir sua própria luz com a bioluminescência, como o fazem os vaga lumes. Há alguns dinoflagelados que são parasitas em peixes ou mesmo em outros protistas. O efeito o mais dramático dos dinoflagelados na vida em torno deles vem da espécie marinha litorânea que ocorre em " bloom" durante os meses de verão. Estas espécies reproduzem em números tão elevados nesses períodos que a água pode parecer dourada ou vermelha. Quando isto acontece muitos tipos da vida marinha sofrem, já que o produto dos dinoflagelados, uma neurotoxina, afeta a função de músculos em organismos suscetíveis. Os seres humanos podem igualmente ser afetados comendo os peixes ou o marisco que contêm as toxinas. As doenças resultantes podem ser séria mas não são geralmente fatal.
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http://www.olympusmicro.com
Ciliophora
Ciliophora
Ciliophora
Apicomplexa
Plasmoadium
Amebas – filo Caryoblasta, filo Heterolobosa e Amoebozoa
4. PRINCIPAIS GRUPOS DE PROTOZOA
Naegleria sp., filo Heterolobosa
Sedimento de água doce e marinho
www.bms.ed.ac.uk
Mastigella sp., filo Caryoblasta
Sedimento em água doce
www.protist.i.hosei.ac.jp
www.2.le.ac.uk
Acanthamoeba sp., Amebozoa
Vida livre, raramente simbiótica
Entamoeba sp., parasita intestinal
Arcella sp., Amebozoa com teca
As duas primeiras têm estágios flagelados. A outra é um táxon polifilético que inclui todas as amebas mais conhecidas de hábitats de água doce, marinhos, terrestres ou simbiontes.
Todos os tipos de teca, são construídas com material extracelular e cimentadas com material mineral.
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Foraminíferos – filo Foraminiferea
4. PRINCIPAIS GRUPOS DE PROTOZOA
- Primária e predominantemente marinhos
- Maioria bentônica, poucos planctônicos
- A maioria são fósseis
br.geocities.com
www.uclm.es
www.meteored.com
- Constroem uma “testa” (espécie de carapaça) extracelular orgânica cimentada com material inorgânico
- As testas podem ter câmaras
Não se sabe todos os tipos de material inorgânico usado pelos foraminíferos na construção da teca. Podem usar carconato de cálcio.
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Actinópodes – filo Actinopoda (radiolários, acantáreos, heliozoários)
4. PRINCIPAIS GRUPOS DE PROTOZOA
www.radiolaria.org
www.eol.org
Acanthometra fragilis
Todos marinhos
Teca de sulfato de estrôncio
Cútícula envolve a célula prendendo-se em espinhos esqueletais.
Hexacontium hexactis
Todos marinhos
Teca de sílica, lembra cristais
A testa dos radiolários é esférica e composta por sílica. São todos marinhos. Sua testa parece cristais.
A dos acantáreos é formada por sulfato de estrôncio.
Radiolários e acantários são todos marinhos.
Heliozoários são marinhos e de corpos de água doce calmos e sobre musgos.
Não parece, mas algumas dessa projeções na célula são um tipo de pseudópode, sustentado internamente também por microtúbolos, que se retraem ou protraem. Os demais são espinhos.
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PROTOZOA – Diversidade
Carchesium sp.
9
Euplotes sp.
PROTOZOA – Diversidade
PROTOZOA – Diversidade
Entamoeba sp.
PROTOZOA – Diversidade
10
Chaetoceros sp.
Lacrymaria sp.
PROTOZOA – Diversidade
Ciliophora
PROTOZOA – Diversidade
Vorticella alpestris 
PROTOZOA – Diversidade
PROTOZOA – Diversidade
Actinosphaerium sp. 
PROTOZOA – Diversidade
Arcella vulgaris

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