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Fórum de Discussão A (Aulas 1 a 3) - 2016.1 EAD - FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS Criado por , 3 de março de 2016 às 11:58:23 1347 visualizações 147 respostas Fórum de dúvidas Mudar de tópico Última postagem há mais de 15 dias, por ANA PAULA PEREIRA COELHO ANA PAULA PEREIRA COELHO iniciou uma discussão ( ) CURRÍCULO LATTES PROFESSOR 147 postagens desde 09/04/2016 3 de março de 2016 às 11:58:23 Olá, Aluno(a)! O fórum é um ambiente de aprendizagem colaborativa, ou seja, aprendemos juntos. É preciso estar atento às participações dos seus colegas, bem como às interações comigo, seu tutor. Lembre-se é possível comentar as postagens de seus colegas e vice-versa. Você será avaliado pela pertinência e pela interatividade com os colegas e com o tutor. O que isso quer dizer? Você deve participar com postagens que tenham relação direta com os temas propostos no fórum e com os conteúdos das aulas. Neste Fórum, propomos os seguintes temas/questões para discussão ao longo do seu período de duração. Procure participar continuamente das discussões propostas! Após mais de um ano de molho, por conta de uma lei estadual que coibia sua realização no Rio de Janeiro, os bailes funk estão de volta. Mas a polêmica permanece: os funkeiros querem, agora , que o ritmo seja reconhecido como manifestação cultural. Eles sabem que têm pela frente um caminho tortuoso. “Muita gente ainda confunde funkeiro com traficante”, lamenta Leonardo Mota , o MC Leonardo.“ Justamente porque ele tem cor que não é a branca , tem classe que não é a dominante e tem moradia que não é no asfalto ”. Disponível em: Todo sistema cultural está sempre em mudança. Entender essa dinâmica é importante para atenuar o choque entre as gerações e evitar comportamentos preconceituosos. Da mesma forma que é fundamental para a humanidade a compreensão das diferenças entre povos de culturas diferentes, é necessário entender as diferenças dentro de um mesmo sistema. Esse é o único procedimento que prepara o homem para enfrentar serenamente este constante e “admirável mundo novo ” do povo. LARAIA, R. B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008 (adaptado). Com base nos trechos acima, faça uma colocação a respeito do reconhecimento do funk como legítima manifestação artística e cultural da sociedade brasileira. Na sua argumentação utilize pelo menos três conceitos das Ciências Sociais, tais como: cultura, socialização, diversidade cultural, alteridade, etnocentrismo, relativismo cultural. Não se esqueça de mencionar os conceitos utilizados. O fórum é a nossa SALA DE AULA VIRTUAL! Por isso, participe e troque comigo e com os seus colegas. Você pode trazer links de artigos, vídeos, imagens etc., para com eles complementar sua reflexão a respeito dos temas e das postagens realizadas. Fique atento ao prazo de abertura e de fechamento de cada tópico. Vamos lá! ALUNO MANUELA ROSA ASSIS 16 de março 2016 às 19:09:55 Bom eu acho que vale cada forma de cultura embora a imagem do funk esteja totalmente desfigurada ainda há tempo para reverter essa e uma forma de haver socialização aonde eles não fiquem marginalizados e passam há fazer mais parte da Sociedade tento também mais oportunidade fora que existe a questão da diversidade cultural aonde cada um tem a opção de escolha pois cultura e o que caracteriza um movimento tribo região o o PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a MANUELA ROSA ASSIS 18 de março 2016 às 00:30:33 Manuela, As mudanças estão em processo, mas hoje já existe respaldo jurídico para que o funk seja aceito como um ritmo musical e naõ como música de criminosos. Aprofunde seu comentário a partir dos conceito de etnocentrismo, alteridade e relativismo cultural. OK? Profa. Ana Paula Coelho o ALUNO ISAAC CICERO SANTANA FERREIRA em resposta a MANUELA ROSA ASSIS 5 de abril 2016 às 09:22:57 concordo com a aluna em questão.toda forma de cultura é válida e devemos tirar proveito das coisas boas que passam .Acredito que os funkeiros pecam,mas não somos capazes de julgar ou discriminar o modo de vida de cada ser .isso pertence a Deus PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a ISAAC CICERO SANTANA FERREIRA 5 de abril 2016 às 23:36:20 Iaac, Muito boa esta troca e discussão. Seu comentário é pertinente. Profa.Ana Paula Coelho ALUNO FABIANA DE CASTRO SILVA 17 de março 2016 às 08:21:05 Bom dia pessoal,essa questão do funk é bem polêmica,pois vem tornando-se um ''rítmo'' que está tomando de conta de algumas regiões do Brasil, tem pessoas que dizem que o funk é uma cultura nossa,que já faz parte de toda a sociedade, e já tem outras que não aceitam,dizem que o funk possui uma letra muito ''pesada''que é uma música com um estilo muito diferente, que é onde já aparece o etnocentrismo de pessoas que já estão acostumadas ao sertanejo,ao forró,ao romântico.Acho que o funk é só mais um rítmo que surgiu em nossa sociedade a qual possui uma diversidade de culturas e o funk é só mais uma delas.Deveria ter um relativismo cultural para que possamos compreender a lógica dos funkeiros,mesmo eles sendo os primeiros a apresentar uma postura preconceituosa de si mesmo se desfavorecendo e se diminuindo em relação a outros grupos da sociedade...Mas cada qual com sua cultura! Espero que vocês tenha gostado de minha participação um abraço. o o PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a FABIANA DE CASTRO SILVA 20 de março 2016 às 17:34:20 Fabiana, Pro que os funkeiros seriam os primeiros a ter uma postura preconceituosa? Aprofunde seu comentário. OK? Profa. Ana Paula Coelho ALUNO FABIANA DE CASTRO SILVA em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 20 de março 2016 às 20:08:11 Então professora respondendo a sua pergunta é por que muitos deles, a grande maioria sentem -se orgulhosos em dizer até mesmo nas letras das músicas que são da favela, que são diferente dos ''playboys'' que vivem em bairros melhores...já ouvi funkeiros falar que fazem questão de falar errado como por exemplo ''é nós'' para deixar claro que eles não são iguais a pessoas que tiveram uma educação melhor. Então é por isso que acho que eles se desvalorizam e possuem um preconceito próprio. PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a FABIANA DE CASTRO SILVA 22 de março 2016 às 21:39:43 Fabiana, A partir do seu comentário poderíamos afirmar que o ritmo do funk vem sendo por estes jovens das classe populares para a construção de sua identidade ? Para se expressar? Falar do seu dia a dia , de sua cultura? ALUNO FABIANA DE CASTRO SILVA em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 24 de março 2016 às 12:07:34 Isso mesmo,podemos observar nas letras de suas músicas que são situações vividas por eles,ou que acontecem nas comunidades em que vivem...e geralmente infelizmente na maioria das vezes não são coisas boas! Leia a letra desse funk q peguei na internet do Mc Careca: ''Mas se mexer com nóis, a bala come e se mexer com nóis a bala come O bonde da capela mete bala até nos home O bonde da capela mete bala até nos home''. PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a FABIANA DE CASTRO SILVA 31 de março 2016 às 22:10:13 Fabiana, Bem desenvolvido seu comentário. Continue investindo em sua formação acadêmica. Profa. Ana Paula Coelho ALUNO FABIANA DE CASTRO SILVA em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 3 de abril 2016 às 14:48:59 Muito obrigada professora...boatarde. ALUNO ANNA PAULA MASSET VERAS em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 27 de março 2016 às 01:53:25 Boa noite Professora, Concordo com o pensamento da Fabiana. Acho que existe um preconceito invertido pois percebo em muitas letras um tipo de "ranço" das classes populares contra as classes mais favorecidas. Uma questão de se mostrarem diferentes, mais espertos, mais vividos e experientes. Inclusive, corrija-me se estiver errada, me parece que esses autores cometem uma especie de etnocentrismo, quando consideram seus hábitos e conceitos melhores que os dos Playboy ou dos "Mauricinhos" do asfalto. Abraços PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a ANNA PAULA MASSET VERAS 31 de março 2016 às 22:11:57 Anna, Boa reflexão! Preconceito as avessas ? ALUNO ANNA PAULA MASSET VERAS em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 1 de abril 2016 às 01:09:33 Boa noite professora, Falar e denunciar atos de preconceitos virou moda mas, as vezes, me parece que muitos que se dizem vitimas de preconceito estão também cometendo um certo "preconceito as avessas". PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a ANNA PAULA MASSET VERAS 5 de abril 2016 às 23:39:39 Anna Paula, Boa reflexão! Muitas vezes reproduzimos preconceitos de forma mecânica, assim como algumas pessoas que falam que estão sofrendo o preconceito , mas também o pratica sem perceber. Profa. Ana`Paula Coelho ALUNO DIANA AMORIM SANTOS 18 de março 2016 às 01:19:22 Funk esta longe de ser cultura ,não passa de apologia ao sexo desregrado ,a objetivação da mulher, apologia ao crime .Esses funkeiros e seus bailes com a falsa desculpa da socialização promovem o uso de bebidas,, drogas ,desrespeitam tudo e a todos com suas musicas em altíssimo volume ,se valendo da cultura marginal que os protegem.Isso não é diversidade cultural ,é a mais baixa falta de cultura com seus proibidões ,seus funkeiros mirins, crianças ,sexualizadas ,cantados musicas que envergonham até atores pornos.A sociedade brasileira só perdeu com esse tipo de música (lixo), onde foi para a inteligencia do povo ? o o PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a DIANA AMORIM SANTOS 20 de março 2016 às 17:36:05 Diana, Relacione o conteúdo do seu comentário aos conceitos de alteridade , relativismo cultural e etnocentrismo OK? Profa. Ana Paula Coelho ALUNO DIANA AMORIM SANTOS em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 22 de março 2016 às 21:37:22 Olá professora baseio meus comentários na realidade, alteridade vou estudar mais profundamente, quanto aos outros tópicos relativizar o contexto cultural desse funk é o mesmo que aceitar a falta de discernimento da população ,por gostar de algo menor.É falta de interesse mesmo em ouvir outras coisas ,de sair desse contexto social mesmo tendo oportunidade.Ver pessoas encenando atos sexuais em publico nada mais é que bestialidade . PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a DIANA AMORIM SANTOS 31 de março 2016 às 22:01:49 Diana, Relacione o conteúdo do seu comentário aos conceitos de etnocentrismo e relativismo cultural . OK? Profa. Ana Paula Coelho o ALUNO GUSTAVO POLONI DA SILVA em resposta a DIANA AMORIM SANTOS 29 de março 2016 às 13:22:27 Olá Diana! Não pude deixar de me manifestar quanto ao seu argumento! Concordo plenamente quanto ao seu repúdio ao funk. Ele incita muita violência, banalização do sexo e submissão da mulher. Não curto também. Porém não podemos olhar totalmente com visão preconceituosa e generalizada. Pensar que todos os envolvidos são bandidos e ignorantes nos faz tornar pior que qualquer outro indivíduo. Não podemos praticar o etnocentrismo e achar que nossos valores e culturas são melhores do que todos os outros. Novamente afirmo meu repúdio ao ritmo funk, porém tem de começar de nós o respeito entre a interação de manifestações culturais, sejam elas tenebrosas, quanto ao funk, ou qualquer outro ritmo musical. Abraço! PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a GUSTAVO POLONI DA SILVA 31 de março 2016 às 22:17:43 Gustavo, Seu comentário procede. Precisamos ultrapassar as barreiras dos imediatismos. Ir além do que nos é imposto através de uma visão pouco crítca , impregnada de etnocentrismo. OK? Profa. Ana Paula Coelho ALUNO GUSTAVO POLONI DA SILVA em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 31 de março 2016 às 23:50:05 Obrigado professora! PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a GUSTAVO POLONI DA SILVA 5 de abril 2016 às 23:49:21 Olá Gustavo, Vamos continuar investindo na discussão ! ALUNO DIANA AMORIM SANTOS em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 2 de abril 2016 às 01:24:42 Olá Profa. Ana Paula Coelho;Não acho minha cultura melhor que a do outro ,e minha visão é muito critica não somente carregada de preconceitos mais por observar a tempos, e não de agora, o quanto uma imensa parte de nossa população engole -muitas vezes por vontade- uma coisa rasa ,contentando-se com isso .E sei que não são apenas bandidos que houve funk ,pelo contrario. PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a DIANA AMORIM SANTOS 5 de abril 2016 às 23:53:09 Diana, Comprrenid. O importante não nos apegarmos aquilo que é impsoto pelo senos comum. OK? Profa. Ana Paula Coelho ALUNO DIANA AMORIM SANTOS em resposta a GUSTAVO POLONI DA SILVA 2 de abril 2016 às 01:11:08 Oi Gustavo concordo com você que não são somente criminosos que ouve funk, pelo contrário. PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a DIANA AMORIM SANTOS 5 de abril 2016 às 23:53:39 Diana, Muito boa esta troca! o ALUNO ROBERTO MARTINS DE SOUZA em resposta a DIANA AMORIM SANTOS 5 de abril 2016 às 20:22:25 Boa noite professora e turma; São estes casos é que não podemos nos calar. Nas oportunidades de CONVERSA sobre o assunto. Em partes, concordo com a colocação da colega Diana Amorim. Diana. não entenda mal, jamais serei o certo de algo em qualquer que seja a questão. por tanto, creio que devemos nos expressar de forma direta e objetiva uma vez que não concordamos com o que é opcional aos nosso ouvidos, comportamentos e opiniões contrárias. Não acredito no funk como modelo de cultura, enquanto a Palavra de Deus nos orienta acerca do amor ao próximo, e o amor ao nosso inimigo, o funk exalta o crime e a violência. Enquanto a Palavra de Deus nos orienta para nós juntarmos tesouros nos Céus, o funk exalta a ostentação, ao consumismo. Enquanto a Palavra de Deus embeleza o amor entre um casal, o casamento, a fidelidade, e as relações íntimas no momento certo (dentro do casamento), o funk exalta a prostituição, ao adultério, ao descompromisso, ao uso do sexo apenas como uma fonte de prazer, e na maioria das vezes coloca as mulheres como objetos de satisfação sexual. Mas devemos respeitar nosso próximo pois há opções, e segue ou absorve quem quiser. Palavra de DEUS é única e não é opcional. Infelizmente aos que ouvem ou mesmo seguem, não servem a Jesus. E já tem frases de respostas na ponta de suas línguas, do tipo; ¨Não tem nada a ver, ¨é normal¨, ¨Tá viajando¨, ou mesmo insultam aos que decidem seguir a bíblia. Forte abraço. Portanto, alguém que quer servir a Deus e seguir a sua Palavra não pode ouvir esse tipo de funk, que nesse caso é a grande maioria dos funks, pois a mensagem destes é totalmente contra os princípios da Palavra de Deus. Você como servo de Deus deve tomar cuidadocom o que ouve, senão você será influenciado a pensar e agir de maneira pecaminosa sem perceber. Se você ouve musicas que exaltam a sensualidade, consequentemente isso fará com que você pense e fale coisas neste sentido. Portanto, alguém que quer servir a Deus e seguir a sua Palavra não pode ouvir esse tipo de funk, que nesse caso é a grande maioria dos funks, pois a mensagem destes é totalmente contra os princípios da Palavra de Deus. Você como servo de Deus deve tomar cuidado com o que ouve, senão você será influenciado a pensar e agir de maneira pecaminosa sem perceber. Se você ouve musicas que exaltam a sensualidade, consequentemente isso fará com que você pense e fale coisas neste sentido. PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a ROBERTO MARTINS DE SOUZA 9 de abril 2016 às 13:43:46 Roberto , Procure não se fixar em aspectos subjetivos para maior enriquecimento da discussão. Aprofunde os conceitos indicados ( etnocentrimso, relativismo cultural, alteridade ) ao tema proposto para a discussão . Envie através da Central de Mensagens . OK? Profa.Ana Paula Coelho ALUNO MARCIA MARIA CRUZ RHAMET SOUZA 20 de março 2016 às 02:23:43 Ola Professora e colegas. Bem vou começar dando o conceito de cultura segundo meu entendimento das aulas estudadas, a cultura é todo esse complexo que estabelece, valores, crenças, regras, comportamentos e símbolos em grupo. Analisando a partir dessa definição ao que parece o Funk já é manifestação cultural e como há muitos indivíduos que são adeptos desse movimento, então houve uma socialização dessa cultura e ao que parece o que falta mesmo é o reconhecimento formal, uma vez que existem pessoas que reconhecem esses comportamentos e valores. E nós vivemos no país de uma diversidade cultural enorme. Acredito que o que impede de se tornar uma cultura no contexto formal, seja o etnocentrismo onde cada um toma o seu grupo como centro de tudo, onde o outro é pensado a partir dos nossos valores; admito que não é um ritmo que agrade aos meus ouvidos, porém não posso julgar o outro pelos valores que julgo ser o certo ou o mais agradável , aqui acredito que abordo a questão do relativismo cultural que segundo as leituras das aulas, podemos definir como a buscar de compreender a lógica da vida do outro, analisar o contexto em que aquele individuo está inserido. O princípio da vida em sociedade é respeitar o direito do outro, eu posso gostar de MPB e o outro também pode gostar de Funk, contando que respeito. o o PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a MARCIA MARIA CRUZ RHAMET SOUZA 22 de março 2016 às 21:35:48 Marcia, Bem destacado. As diferenças são inerentes a vida em sociedade e se constituem a partir do processo de socialização . O que ocorre através do processo de socialização ? ALUNO MARCIA MARIA CRUZ RHAMET SOUZA em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 25 de março 2016 às 23:00:13 Boa noite professora e colegas. Se adquire a cultura do grupo a qual estamos inseridos. Por sua vez, por meio da cultura o homem sai da condição animal/biológica para se transformar em um ser, individuo social e começa e estabelecer ideias, valores, costumes de uma sociedade. Com o processo de socialização o individuo internalizar o coletivo, assimilar hábitos, valores, crenças e tradições culturais; e isso se dá através da interação e integração por meio da comunicação. PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a MARCIA MARIA CRUZ RHAMET SOUZA 31 de março 2016 às 22:18:59 Maria, Relacione o contéudo do seu comentário ao tema proposto para a discussão . OK? Profa.Ana paula Coelho ALUNO RAYANE CANDIDO DE SOUZA em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 5 de abril 2016 às 21:13:29 Boa noite à todos ! Em relação à questão : Repasso aqui um texto que mostra esse assunto: (site ig ) "A luta do funk contra o preconceito" Por Pedro Alexandre Sanches Nasceu no Rio de Janeiro em 2008 uma instituição chamada Apafunk: Associação dos Profissionais e Amigos do Funk. Não há notícias de que existam por aí hoje em dia associações de profissionais e amigos da bossa nova, do samba, da MPB, do indie rock. Mas existe a Apafunk, elemento inédito de um processo de institucionalização do funk carioca. E entender os porquês desse fenômeno é entender a música brasileira como ela é em 2010. “Esse movimento cultural não é tratado com respeito. Ao contrário, é perseguido e menosprezado”, afirma MC Leonardo, 35 anos, coautor com seu irmão Júnior de funks históricos como Rap das Armas e Endereço dos Bailes, e presidente da Apafunk. “Em baile funk é onde mais se bebe Red Bull, o que mais se vê é tênis Nike, várias marcas de cerveja. Quem diz que a Red Bull, a Nike e as cervejarias querem estar lá? Não querem”. Ele prossegue: “O governo financia Cirque du Soleil, jogo de peteca em Copacabana, financia tudo. Mas nunca o funk. Baile funk eles perseguem, proíbem, cassam alvará. Por quê? Porque o funk é associado ao tráfico, ao crime. Para a sociedade, favelado é igual a funkeiro, que é igual a traficante. O funk está ligado à favela, que está ligada ao preto e ao pobre.” Foi no contexto adverso da repressão aos bailes que surgiu a Apafunk, num movimento contrário à corrente, no qual se busca afirmar que favela é igual a funk, que é igual à música popular brasileira, que é igual à cultura, que é igual à liberdade de expressão. Ironicamente, o que impulsionou a mobilização funkeira foi uma lei repressiva proposta por um deputado (e ex-delegado da Polícia Civil) mais tarde cassado por acusações de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, corrupção e facilitação de contrabando. Em 2008, Álvaro Lins (PMDB) emplacou na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) a lei estadual 5.265, que disciplinava especificamente bailes funk e raves, obrigando-os a instalar banheiros químicos, detectores de metais, câmeras de filmagem, entre outras exigências. “A lei regulamentava eventos de duas camadas sociais tão distintas. As raves tinham como cumprir os requisitos, mas os bailes funk, na prática, ficavam inviabilizados”, destaca Guilherme Pimentel, integrante da Apafunk na condição de “amigo” (sem direito de voto) e assessor de direitos humanos do deputado estadual carioca Marcelo Freixo (PSOL), um aliado crucial do funk na Alerj. “O objetivo do projeto era jogar o funk na ilegalidade, sob a justificativa explícita de que estava ligado ao crime. A criminalização é um processo político, e o funk vem sendo historicamente criminalizado, sintoma de um sistema político que criminaliza os negros e pobres?”, questiona Pimentel. A lei passou a ser o cheque em branco para a polícia proibir bailes, eventos, espaços de confraternização. Em certas comunidades, o funk foi literalmente proibido, por escrito, “baseado na lei 5.265”. À época, MC Leonardo conheceu a antropóloga Adriana Facina, professora da Universidade Federal Fluminense. Ela preparava tese de pós-doutorado sobre o funk carioca e foi uma das instigadoras da movimentação que culminou na Apafunk. “Há muita perseguição ao funk, com abordagens irregulares dos policiais. A apreensão e destruição de equipamentos de som é uma prática comum na passagem da polícia pela favela”, conta a antropóloga. “Quando entrevistei Leonardo, ele me falou que tinha vontade de fundar uma associação. Eu conhecia pessoas que podiam ajudar, fiz uma reunião em casa, em que foram autoridades públicas, representantes do Ministério da Cultura, deputados, advogados, gente de movimentos sociais e mídia alternativa”, lembra. bons estudos à todos!!!! PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a RAYANE CANDIDO DE SOUZA 9 de abril 2016 às 13:46:39 Rayane, Boa contribuição para a reflexão. Profa. Ana Paula Coelho ALUNO RICARDO BARBOSA BASTOS 20 de março 2016 às 08:59:32 Olá a todos. Eu acredito que o funk já possa ser considerado uma manifestação cultural, pois dentro do meio em que se estabelece existem crenças, regras e até comportamentos distintos entre outros aspectos a serem considerados, fora o crescimento da massa que têm se tornado adepta a esse ritmo e assim deixando clara uma socialização com o mesmo. Como estudamos nas aulas , ao meu ver basta somente ultrapassar a barreira do etnocentrismo pois enquanto for pensado como " este é mais certo que aquele ", o funk não estará formalmente aceito como cultura. Ainda vejo que falta também na sociedade um certo respeito com as preferências do outro ,pois pouco procuramos entender de fato a visão e lógica que propõe o funk. o o PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a RICARDO BARBOSA BASTOS 22 de março 2016 às 21:33:29 Ricardo, O que explica esta resistência de aceitar o funk como expressão cultural ? Profa. Ana Paula Coelho ALUNO RICARDO BARBOSA BASTOS em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 29 de março 2016 às 20:20:48 Boa noite professora. Ocorre um preconceito por parte da população devido as formas nas quais o funk é abordado geralmente, existe uma enfase maior sempre que se relaciona a letras de musicas "pesadas" ou associações a marginalidade e ao tráfico de drogas e isso acabar por dificultar uma melhor aceitação desse ritmo. Vale lembrar, que no passado também ocorreu algo parecido com o samba, porém hoje ele já é aceito de forma comum. PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a RICARDO BARBOSA BASTOS 31 de março 2016 às 22:20:31 Ricardo, O destaque dado ao samba como algo não aceito no passado procede. Profa.Ana Paula Coelho ALUNO DAIANA DA SILVA KIELING 21 de março 2016 às 17:04:58 http://adm.online.unip.br/img_ead_dp/33659.PDF O comportamento humano baseado na cultura e na troca de conhecimento (aprendizagem) é o que nos distingue das demais espécies. Não dependemos apenas da herança biológica e do comportamento também herdado geneticamente para evoluir. Precisamos de história, das experiências das gerações passadas, da capacidade de nos educarmos mutuamente. Portanto, dependemos da cultura e resumindo o Funk é uma delas. (adequando e resumindo) o o PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a DAIANA DA SILVA KIELING 31 de março 2016 às 21:57:23 Daiana, Para maior enriquecimento da discussão informe as fontes consultadas para fundamentar seu comentário. OK? Profa. Ana Paula Coelho ALUNO ANTONIO CARLOS MACHADO DA SILVA 22 de março 2016 às 04:21:18 Boa noite. Inicialmente gostaria de rever minha posição com relação ao funk. Diferentemente do que havia dito inicialmente, o funk não é somente um ritmo musical, mas sim uma forma de cultura tendo em vista que cultura é definida em ciências sociais como um conjunto de ideias, comportamentos, símbolos e práticas sociais, aprendidos de geração em geração através da vida em sociedade. Seria a herança social da humanidade ou ainda, de forma específica, uma determinada variante da herança social. Nesse contexto, o funk foi um veículo muito utilizado para a socialização das comunidades carentes, pois eram muitas vezes, através das letras das musicas, que os moradores daquelas comunidades conseguiam expor suas mazelas e sofrimentos e ainda cobrar dos governantes melhores condições de vida, saúde, segurança e educação. O texto faz menção a fatos, ou melhor, aos acontecimentos que ocorreram no inicio da década de 1990. Nesta época o funk era visto como uma musica marginalizada, tocada principalmente em bailes promovidos por traficantes. Graças a ação de pessoas ligadas ao movimento funk, esta visão mudou e o funk, verdadeiramente, passou a ser uma expressão cultural própria da sociedade brasileira, mais precisamente das comunidades do Rio de Janeiro. Dentro da diversidade cultural da sociedade brasileira, o funk assumiu um papel importante, pois através de sua linguagem própria, adotou-se uma "marca" que personaliza e diferencia os membros das comunidades do restante da população, dita, classe mais avantajada. o o PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a ANTONIO CARLOS MACHADO DA SILVA 31 de março 2016 às 21:58:21 Antonio, Boa contribuição para a discussão . Relacione o conteúdo do seu comentário aos conceitos de etnocentrismo e relativismo cultural . OK? Profa. Ana Paula Coelho ALUNO THIAGO RIBEIRO DE FREITAS BRABO 22 de março 2016 às 11:51:56 Olá Professora e colegas! O Funk como estilo musical surgiu no final da década de 60, derivado da soul, jazz e dentre outros, por meio da música negra norte americana. A palavra era considerada indecente, pois tinha conotações sexuais na lingua inglesa. Na década de 80 o estilo se dividiu em vários subgêneros, como rap, hip-hop e break. O gênero se tornou marca carioca, principalmente do início dos anos 90 em diante. O estilo da vertente carioca retrata principalmente o estilo de vida e experiências da juventude de periferias e favelas. A realidade das comunidades com a violência, tráfico de drogas, descaso das autoridades para com os moradores destes locais, dentre outros problemas. A música tenta dar voz as pessoas que convivem neste ambiente para tentar que o funk tenha papel social dentro das favelas. Divulgar o gênero, que está à margem da indústria da música e da mídia é o papel das Associações que auxiliam os artistas envolvidos, já que as notícias que associam o funk ao crime são frequentes. Atualmente o Funk é reconhecido como manifestação cultural popular, conforme o Projeto PL 4128/08, onde o gênero não pode ser tratado de forma discriminatória. Fontes: http://brasilescola.uol.com.br/artes/funk.htm; http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/451504- CULTURA-APROVA-FUNK-COMO-MANIFESTACAO-DA-CULTURA-POPULAR.html o o PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a THIAGO RIBEIRO DE FREITAS BRABO 31 de março 2016 às 21:59:44 Thiago, Boa contribuição para a discussão . Relacione o conteúdo do seu comentário aos conceitos de etnocentrismo e relativismo cultural . OK? Profa. Ana Paula Coelho ALUNO THIAGO RIBEIRO DE FREITAS BRABO em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 4 de abril 2016 às 20:47:16 Olá Professora Ana Paula! Referente à questão, o etnocentrismo, este é um conceito da Antropologia definido como a visão demonstrada por alguém que considera o seu grupo étnico ou cultura o centro de tudo, portanto, num plano mais importante que as outras culturas e sociedades, dando origem ao preconceito. Já o relativismo cultural é uma corrente de pensamento ou doutrina que tem como objetivo entender as diferenças culturais e estudar o porquê das diferenças entre culturas distintas. Enquanto o etnocentrismo tem uma vertente de confronto, o relativismo aborda as diferenças. Em relação ao gênero musical Funk, o mesmo sofre com o etnocentrismo de outras culturas, tendo conotação de inferioridade por ser um gênero mais forte em favelas, por exemplo. O que deve existir é exatamente o relativismo cultural, ou seja, respeito entre as diversas manifestações culturais, não sendo uma ou outra mais importante ou errada e sim, todas as formas serem respeitadas. Abraços. PROFESSOR ANA PAULAPEREIRA COELHO em resposta a THIAGO RIBEIRO DE FREITAS BRABO 5 de abril 2016 às 23:56:17 Thiago, Bem desenvolvido seu comentário . O funk devem ser aceito como mais uma forma de movimento musicals e manifestação cultural. OK? Profa.Ana Paula Coelho ALUNO RENATA SIMOES GALDINO 24 de março 2016 às 10:50:36 Bom dia Professora e colegas! A muitos anos atrás as pessoas tinham uma visão etnocêntrica do tipo de musica que sempre foi a cara da cidade no caso o Rio de Janeiro que sempre foi o samba o samba era a única cultural relacionada ao tipo de musica, o funk surgiu no Rio de Janeiro e foi crescendo com os anos e veio fazendo a alteridade ou seja a diferença do ritimo cujo a maioria já estava acostumado, o relativismo cultural não tem uma visão etnocêntrica por isso muitas pessoas que gostavam da musica passou a lutar para que quando se falasse de manifestação cultural no caso Rio de Janeiro não lembrasse somente do samba, o funk se expandiu pelo mundo e conquistou seu espaço como uma manifestação cultural. o o PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a RENATA SIMOES GALDINO 31 de março 2016 às 22:06:57 Renata, Os conceitos de etnocentrismo e relativismo cultural forma bem aplicados em seu comentário. Vejo que está apreendendo os conteúdos de forma pertinente. Profa. Ana Paula Coelho ALUNO RAFAEL TRINDADE HENEINE 24 de março 2016 às 16:04:53 Boa tarde professora e colegas. "Eu não gosto de funk" e "quem gosta e escuta, ou cria músicas de funk, faz apologia ao crime organizado", são frases preconceituosas, hoje utilizadas por todos aqueles que associam uma coisa à outra, mas não sem motivo. O crime organizado tem em seu histórico, milhares de mortes, seja pelo uso das drogas, cobranças de dívidas, disputas por territórios ou confronto direto com a polícia. Segundo o conceito de cultura de Laraia, eu não poderia associar isso ao conceito biológico, porque temos pessoas de todas as etnias inseridas no movimento Funk, seria uma preconceito étnico, já que a música, por mais tendências étnicas que ela tenha pode ser apreciada por quem quiser e gostar de seu ritmo, e composição, a letra na música do Funk, muitas delas, como por exemplo de Mister Catra, que faz apologia as drogas em seus "proibidões", tipo de Funk inclusive que no cenário do tráfico, é muito utilizada para descrever histórias com armas, e ostentação de riqueza e luxo adquiridos pelo crime, isso é fato, mas não se pode generalizar, temos hoje músicas que falam de amor, de dança, e de afetos amorosos, como as músicas da antiga dupla Claudinho e Bochecha, ou seja, existe um contraste que independe das diferenças de classe social, como cita Marx, e muito menos da solidariedade social apresentada por Durkhein, mas de ética e moral, cada um escolhe o tipo que Funk que produz ou escuta. Vejamos que a questão geográfica, segundo Laraia, com certeza remeta à alguma origem do Funk, pois o Funk em suas origens, que aqui cito James Brown, com seu swing e ritmo frenéticos, mas em nada tem haver com o Funk brasileiro, que surgiu em bailes do Rio de Janeiro, a palavra Funk é adquirida talvez por conveniência, até onde pesquisei, não encontrei uma associação linear entre estes tipos. O desenvolvimento da cultura, e modernidade, em muito permitiram a expressão cultural em vários âmbitos, e se colocar no lugar do outro, para compreender, numa visão antropológica da cultura é muito importante, pois as noções de valor, que cada um tem, são múltiplas, e somente com uma rede de investigação se pode traçar algum conceito sobre essa diversidade, pois a cultura é dinâmica e não tem uma forma limitada para desenvolver, mas se desenvolve por vários fatores sociais que constroem o que hoje, ainda no futuro, entendemos e entenderemos como cultura. O Funk sendo a manifestação da mesma, deve ser compreendido mesmo que haja alguns ramos do mesmo, que não abordam temas éticos e morais ligados ao que a sociedade compreende como "bons costumes", a observação participante e uma historiografia delimitariam mais para uma verdade dos fatos, do que uma opinião formada pelo preconceito social, muitas vezes disfarçada de preconceito racial. Segundo o Antropólogo, Luiz Gonzaga de Mello, a cultura é seletiva, e com isso ele quer dizer que "a cultura não é meramente uma manifestação consciente da sociedade, muitas vezes há os fatores simbólicos, repressão social ligada à desigualdade, assim como as relações de poder e status, que são muitas das vezes inconscientes, pertinentes ao conhecemos como necessidades individuais e coletivas" , assim como demostra Maslow em sua pirâmide (vide abaixo), e com isso quero terminar dizendo que, o Funk é umas várias formas de cultura encontradas em nosso país, que é plural de origem, meros desconfortos por questões, repito, éticas e morais, são por funções sociais, de escolha de cada um, que não podem ser generalizadas, na maioria dos casos, pelo que percebo, são pessoas tentando se inserir na sociedade, querendo mostrar seus talentos e sua maneira de ser e pensar através da música (eu por exemplo gosto de Rock, e tem alguns que eu detesto, pela letra, pelo ritmo, entre outros fatores inconscientes, que eu mesmo, talvez, não consiga perceber em mim.... como diria Carl Jung), e em canto nenhum ninguém pode "arrotar" pureza nenhuma. Somos todos filhos de um antigo sincretismo que vem desde o Brasil colônia, até os dias de hoje. A diversidade é muito grande para se opinar, sem antes ter conhecimento de causa e do modus operandi que o campo de pesquisa vai apresentar, in loco. Espero ter contribuído. o o PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a RAFAEL TRINDADE HENEINE 31 de março 2016 às 22:21:42 Rafael, Para maior enriquecimento da discussão informe as fontes consultadas para fundamentar seu comentário. OK? Profa. Ana Paula Coelho ALUNO RAFAEL TRINDADE HENEINE em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 1 de abril 2016 às 02:39:40 Eu não cito conforme as regras da ABNT, mas durante a minha fala eu cito em vários momentos os autores que me inspiraram a resposta, Me desculpe, no próximo fórum ficarei atento a este detalhe professora, eu farei as referência com precisão inclusive das páginas.Obrigado por me alertar. PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a RAFAEL TRINDADE HENEINE 5 de abril 2016 às 23:59:17 Olá Rafael, Minha orientação é sempre no sentido de enriquecer a discussão e a ´formação acadêmica dos alunos. Compreendi o que fez e a reavalarei o seu comentário. OK? Profa.Ana Paula Coelho ALUNO ANNA PAULA MASSET VERAS 27 de março 2016 às 01:39:04 Boa noite Professora e colegas, Moro no Rio de Janeiro e conheço um pouquinho do mundo do Funk, até concordo que o ritmo possa vir a ser reconhecido como uma manifestação cultural e acho bem "dançante" mas, a verdade, na minha opinião, é que o problema não é um simples caso de etnocentrismo, pois é bem maior que uma rivalidade entre o morro e o asfalto ou entre o branco e o negro ou de acharmos que a cultura da elite é melhor que a cultura das classes pobres. Segundo conceito da antropologia contemporania, não podemos explicar os atos/hábitos culturais de um grupo baseados em diferenças genéticas ou geográfica, pois esses fatores não são determinantes nas diferenças sociais. Embasada por esse conceito, considero o Funk, antes de ser uma manifestação musical de "É som de preto/ de favelado...", com sitado na letra de um famoso DJ (Funk carioca Som de Preto, DJ Malboro), um pedido de socorro de integrantes das comunidadescarentes. Acho que o problema, a muito tempo deixou de ser um "problema social", que atinge um grupo de indivíduos, para se tornar um "problema sociológico", que precisa ser estudado e resolvido com urgência. S Segundo varias pesquisas e matérias jornalisticas, o trafico usa o baile Funk e seus participantes como massa de manobra. Existem diversas reportagens, feitas por jornalistas sérios, mostrando como o trafico haje nesses bailes. Não é raro, não é mesmo, vermos indivíduos portando armas e usando e/ou vendendo drogas nesses locais de grande concentração de jovens. Essas matérias jornalisticas, e quem já frequentou sabe que não é mentira ou exagero, mostram musicas de apologia ao crime, mostram cenas de prostituição de jovens e adultos e mostram alguns MCs fomentando brigas entra comunidades rivais. Quem não se lembra de Tim Lopes, que foi reconhecido, sequestrado e morto enquanto fazia pesquisas de campo para uma matéria sobre o trafico praticado em bailes Funks? Mas acredito que toda esse violência seja fruto da ausência de politicas publicas voltadas para o desenvolvimento das potencialidades e aptidões naturais, desses grupos, que não recebendo uma educação adequada se deixam ser envolvidos e controlados. Fecho o tema dizendo que o conceito de alteridade implica que um indivíduo seja capaz de se colocar no lugar do outro, em uma relação baseada no diálogo e valorização das diferenças existentes, mas para nós cariocas, que estamos sendo vitimas de uma verdadeira guerra urbana, promovida pelo crime organizado, é bem difícil dissociar o funk da criminalidade, pois, como sitei anteriormente, esse, muitas vezes, é usado como meio para o cometimento de crimes contra a sociedade em geral! o o ALUNO RAFAEL TRINDADE HENEINE em resposta a ANNA PAULA MASSET VERAS 27 de março 2016 às 22:28:16 Colega Anna Paula, esse seu relato, eu considero muito importante, pois você pode averiguar os fatos in loco, e nesse caso do Funk, apesar de tentarmos não esboçar nenhum preconceito, ele existe, porque em si algumas musicas são agradáveis, no aspecto da letra, pelo fato de ser romântica ou até uma lição de vida. Porém concordo que alguns integrantes do tráfico usem como manobra criminosa. O funk atrai inclusive pessoas de todas as faixas etárias, e classes sociais, e por isso, muitas das vezes, pode ser também o motivo do tráfico atingir e sair dos morros para a urbe asfaltada, sem esquecer dos usuários de vão nas favelas fortalecer o tráfico. Eu sou de Belo Horizonte-MG, e moro atualmente em João Pessoa- PB, e considero sua fala uma verdade, em BH presenciei inúmeras vezes quando passava pela rua, a entrada dos morros cheia de pessoas indo para os bailes, no dia seguinte, os jornais sempre noticiavam alguma atividade ilícita, dede de uso de drogas, venda de drogas, porte ilegal de armas de fogo e aliciamento de menores com sexo e drogas, assim como o atentado ao pudor, (nudez, semi-nudez, sexo explicito e/ou semi-explicito), isso quando não morria alguém ou havia tiroteio entre grupos rivais. A questão que quero chegar é que o preconceito acaba atingindo uma classe que não usa do Funk como meio ilícito, como alguns músicos que querem é sustentar suas famílias, ou seja, será que posso generalizar? Talvez ... algumas letras são muito agressivas e ofendem pela imoralidade da mesma, a intenção pelo que se percebe é chocar a sociedade dita com o esteriótipo de "burguesa", mas nos morros, existem pessoas que independente de classe social, se sentem ofendidas pelo teor das letras, como evangélicos, católicos e pessoas sem religião, de mesma idoneidade, que se pudessem, não escolheriam viver ali, não pelo fato de ser o morro, mas pelo fato de estarem em um ambiente dominado pelo tráfico, que usa do Funk para assuntos obscuros e diversos, apesar das políticas de pacificação. Seu relato é de muita importância para essa discussão do fórum. Um abraço. PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a RAFAEL TRINDADE HENEINE 31 de março 2016 às 22:24:27 Rafael, Qual classe usa do Funk como meio ilícito? Profa.Ana Paula Coelho ALUNO RAFAEL TRINDADE HENEINE em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 1 de abril 2016 às 02:31:25 Os tráfico organizado, foi o que eu quis dizer, em termos concretos, pois, se meia dúzia de adolescentes entra nessa vida, é outra questão. E tentei esclarecer meu ponto de vista, tanto nesse comentário, como na minha fala anterior, sobre o tema proposto, expliquei que existem pessoas que usam o Funk como meio de sobrevivência, e que o preconceito, seja ele qual for, não deve existir de forma generalizada, pois artistas fazem do Funk o bom uso musical e social, e com isso eu quero dizer sim, existe o lado ruim da moeda, infelizmente. PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a RAFAEL TRINDADE HENEINE 6 de abril 2016 às 00:01:55 Rafael, Vejo que conseguiu compreender o caráter relativo da questão em debate. Continue investindo nos estudos e participando das discussões. Profa. Ana Paula Coelho ALUNO ANNA PAULA MASSET VERAS em resposta a RAFAEL TRINDADE HENEINE 1 de abril 2016 às 01:26:49 Exatamente colega Rafael, acredito que exista preconceito contra o Funk sim, mas esse preconceito não é de todo injustificável pois, se o riitmo é bom e representa um movimento cultural, por outro representa violência e desrespeito. Os bailes Funks, em algumas comunidades cariocas, tornaram-se sinônimo de dor de cabeça para os moradores. Na minha cidade, por exemplo, a 2 ou 3 anos atras, eram realizados bailes no Clube Náutico. Esses bailes ficavam lotados e davam muito lucro para a diretoria, não só com a venda dos ingressos mas principalmente pela venda de bebidas alcoólicas. Mas acabaram por ser proibidos, com total apoio dos associados e dos vizinho do clube, por diversas instituições, como corpo de bombeiro, Juizado de menores, e conselho tutelar, que levaram em consideração o imenso numero de brigas, acidentes, quebra-quebra que ocorriam ao final de cada baile. Alem, é claro, dos inúmeros adolescentes que acabavam indo parar no posto médico municipal, vitimas de embriagues ou coisas piores. Obrigado por interagir comigo e boa noite. ALUNO RAFAEL TRINDADE HENEINE em resposta a ANNA PAULA MASSET VERAS 1 de abril 2016 às 02:42:25 ok, Boa noite. PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a RAFAEL TRINDADE HENEINE 8 de abril 2016 às 13:16:21 Rafael, Continue participando das discussões. Até o próximo fórum. PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a ANNA PAULA MASSET VERAS 6 de abril 2016 às 00:02:47 Anna Paula, Bem ilustrado o seu comentário. Profa.Ana Paula Coelho o PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a ANNA PAULA MASSET VERAS 31 de março 2016 às 22:22:45 Anna, Boa contribuição para a reflexão. Para maior enriquecimento da discussão informe as fontes consultadas para fundamentar seu comentário. OK? Profa. Ana Paula Coelho ALUNO ANNA PAULA MASSET VERAS em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 3 de abril 2016 às 15:05:57 Boa noite Professora, Não consultei fontes para elaborar meus comentários, mas apenas minha experiencia pessoal com o assunto. Moro em uma cidade pequena, no litoral sul do RJ, onde tudo se sabe e tudo se vê. Sou associada do tal Clube onde aconteciam esses bailes e, alem de frequentar os bailes, na contramão dos sócios mais conservadores, era favorável a Administração que os promovia. Mas fui obrigada a mudar de opinião após diversos acontecimentos lamentáveis ocorridos no final dos tais bailes. Peço desculpase tentarei informar as fontes nas próximas interações. Obrigada pelo esclarecimento. PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a ANNA PAULA MASSET VERAS 6 de abril 2016 às 00:06:24 Anna Paula, Ok. Compreendi.O ocorrido em sua cidade a fez refletir e mudar de opinião , o que é comum an relação que o homem estabelece com a sociedade. Profa.Ana Paula Coelho ALUNO EDUARDO HENRIQUE SILVA GANDRA 27 de março 2016 às 12:02:38 Boa tarde, O funk – que é um estilo norte-americano – surgiu no Rio de Janeiro nos anos 1970, mas explodiu como ritmo nas duas décadas seguintes e ainda hoje se faz muito sucesso não mais só no Rio de Janeiro, mas em todo o Brasil. Por ser um ritmo das camadas mais pobres da cidade e por a maioria de seus integrantes serem formados por pessoas afro-descendentes sofre bastante discriminação. O Brasil é um país de proporções continentais com uma diversidade cultural enorme nas suas cinco regiões no qual o nosso país é dividido. O funk que foi reconhecido como manifestação artística e cultural ainda sofre preconceitos enormes por causa de sua base social e também racial. A origem desta perseguição é principalmente movida pelo racismo e pelo ódio social contra populações pobres. Mas há também um outro lado, infelizmente o funk age muitas vezes em parceria com o tráfico de drogas associado a grupos criminosos que comandam muitas comunidades cariocas promovendo bailes funk sob seu comando. Existe a prática da erotização inclusive com o uso de menores nesses bailes aonde se praticam coisas que são objeto de repúdio por parte da sociedade brasileira. Por estes motivos e não apenas as discriminações fazem com que o funk carioca seja visto como algo promíscuo, criminoso e vulgar. Acredito que o principal a fazer era a tentativa por parte do movimento funk de se desvencilhar das práticas criminosas fazendo com que este estilo musical seja apenas uma manifestação artística e cultural, e não mais uma associação a grupos criminosos. Se isso puder acontecer acredito que as manifestações contrárias diminuirão, - mas não desaparecerão, pois sempre há grupos conservadores intolerantes – podendo esse ritmo expandir a sua socialização para amplas camadas sociais como já vem ocorrendo. o o PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a EDUARDO HENRIQUE SILVA GANDRA 31 de março 2016 às 22:25:19 Eduardo, Para maior enriquecimento da discussão informe as fontes consultadas para fundamentar seu comentário. OK? Profa. Ana Paula Coelho ALUNO VIVIANE MONTEIRO MOURAO 27 de março 2016 às 13:38:25 Boa Tarde,Professora! O funk ganhou espaço na mídia brasileira há pouco mais de duas década. Na década de 70 surgiram as primeiras equipes de som no Rio de Janeiro, como a Soul Grand Prix e a Furacão 2000, que organizavam bailes dançantes. Os primeiros bailes eram feitos com vitrolas hi-fi e as equipes foram, aos poucos, crescendo e comprando equipamentos melhores. O legítimo funk carioca - A partir da década de 80, o funk no Rio foi influenciado por um novo ritmo da Flórida, o Miami Bass, que trazia músicas mais erotizadas e batidas mais rápidas. Para os especialistas em música, o funk carioca não pode ser chamado de funk: é apenas uma derivação do Miami Bass. A partir de 1989, quando os bailes começaram a atrair cada vez mais pessoas, foram lançadas músicas em português. As letras retratavam o cotidiano dos freqüentadores: abordavam a violência e a pobreza das favelas. Ao mesmo tempo que as músicas abordavam o cotidiano das classes baixas, alguns bailes começaram a ficar mais violentos e ser palco de "brigas de galeras", onde pessoas de dois lugares dividiam a pista em duas e quem ultrapassasse as fronteiras de um dos "lados", era agredido pela outra galera. A pressão da polícia, da imprensa e a criação de uma CPI na Assembléia do Rio de Janeiro em 1999 e 2000 acabaram com a violência em grande parte dos bailes, ao mesmo tempo que as músicas se tornaram mais dançantes e as letras, mais sensuais. Esta nova fase do ritmo, descrita por alguns como o new funk, se tornou sucesso em todo o país e conquistou lugares antes dominados por outros ritmos, como o Carnaval baiano. A Furacão 2000 continua uma das principais equipes de som e produtoras do mercado. Particulamente, não gosto, mas eu respeito com toda certeza quem gosta. Os funks são todos iguais : a mesma “batida”,fazem apologia às drogas,violência,prostituição e tráfico. E ainda ,o funk desvaloriza a mulher, fala da mulher como se ela fosse uma prostituta,um “brinquedo”. Acho isso um mau-exemplo para nova geração. É aí que entra a Cultura (todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, costumes e todos os hábitos) de uma determinada época você é membro. Também entra a Alteridade, (a visão que tenho do outro. Em outras palavras, é olhando para o outro que me percebo enquanto pessoa e vejo as diferenças que existem entre nós). Essas diferenças são inúmeras: culturais, religiosas, e etc. Outro grande aspecto é o Etnocentrismo (é que sentindo-se melhor que os demais, surgem intolerâncias e preconceitos como o racismo, que prega a supremacia do negro sobre o branco. Essa falsa ideia gera violencia e muitas situações lamentáveis. o o PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a VIVIANE MONTEIRO MOURAO 31 de março 2016 às 22:25:41 Viviane, Para maior enriquecimento da discussão informe as fontes consultadas para fundamentar seu comentário. OK? Profa. Ana Paula Coelho ALUNO o o o o o LEONARDO SANTOS DE SOUSA 28 de março 2016 às 07:29:14 Bom dia professora e amigos Primeiramente temos que deixar de lado nossa visão etnocêntrica que nos cega a identificar a cultura dos outros e pensar no funk em dois mundos, o primeiro como um ritmo contagiante que é agradavelmente bom de ouvir e o segundo a letra que faz apologia ao sexo imoral, às drogas e a violência. A diversidade cultural musical que vivemos em nosso pais é o grande causador desta polêmica como diz o ditado "gosto não se discute", porem ironicamente nossa tarefa é discutir essas diferenças então vamos usar do relativismo cultural e esquecer-se das nossas regras, costumes e valores para tentar ver a ótica do outro e identificar também o que a de diferente em nos. o o PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a LEONARDO SANTOS DE SOUSA 31 de março 2016 às 22:31:28 Leonardo, Por que a diversidade musical é causadora de polêmicas ? ALUNO ALESSANDRO RODRIGO PEREIRA XAVIER 28 de março 2016 às 12:24:16 Bom dia professora e alunos! Cada ser humano ou grupo de pessoas são diferentes uns dos outros,tem que haver o respeito, mas nem sempre isso é possível. Em questão ao funk é um estilo musical que vem crescendo a cada dia,atingindo todas as classes sociais,porém em maior número as mais pobres. As letras das músicas em sua maioria são de apologia ao sexo e ao crime,por isso a sociedade tem o comportamento preconceituoso. Para muitos é um estilo de vida, é uma cultura a ser seguida. Como exemplo temos o funk ostentação onde adolescentes que saem da periferia,para se mostrar poderoso com carros de luxo,mulheres bonitas,roupas de grifes,bebidas, etc; outro adolescente se julga inferior a ele,procura meios mais fáceis ( entra para o tráfico) para obter as mesmas coisas e assim conseguirem ostentarem também,e assim socializando com os mesmos. Abraços a todos! o o PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a ALESSANDRO RODRIGO PEREIRA XAVIER 31 de março 2016 às 22:32:22 Alessandro,Relacione o conteúdo do seu comentário aos conceitos de etnocentrismo e relativismo cultural . OK? ALUNO ALESSANDRO RODRIGO PEREIRA XAVIER em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 5 de abril 2016 às 09:40:27 Bom dia professora e alunos! De acordo com os estudos e pesquisas Etnocentrismo é um conceito da Antropologia definido como a visão demonstrada por alguém que considera o seu grupo étnico ou cultura o centro de tudo, portanto, num plano mais importante que as outras culturas e sociedades. Os grupos sociais no qual o “funk” se destaca se consideram fechados e isolados dos demais grupos, pois se destacam como diferentes, necessitando utilizar desta estratégia para se mostrarem imponentes e donos de si. Um indivíduo etnocêntrico considera as normas e valores da sua própria cultura melhores do que as das outras culturas. Isso pode representar um problema, porque frequentemente dá origem a preconceitos e ideias infundadas. Uma visão etnocêntrica demonstra, por vezes, desconhecimento dos diferentes hábitos culturais, levando ao desrespeito, depreciação e intolerância por quem é diferente, originando em seus casos mais extremos, atitudes preconceituosas, radicais e xenófobas. Este fenômeno universal pode atingir proporções drásticas, quando culturas tecnicamente mais frágeis entram em contato com culturas mais dominantes e avançadas. Etnocentrismo e relativismo cultural O relativismo cultural é uma corrente de pensamento ou doutrina que tem como objetivo entender as diferenças culturais e estudar o porquê das diferenças entre culturas distintas. Enquanto o etnocentrismo tem uma vertente de confronto, o relativismo aborda as diferenças de uma forma apaziguadora. É importante destacar que o relativismo cultural é uma ideologia que defende que os valores, princípios morais, o certo e o errado, o bem e o mal, são convenções sociais intrínsecas a cada cultura. Um ato considerado errado em uma cultura não significa que o seja também quando praticado por povos de diferente cultura. Nos diferentes grupos sociais tanto o etnocentrismo quanto o relativismo cultural, vão de alguma forma se tornarem presentes, pois a sociedade é formada por diversos grupos, com diferentes pensamentos, atitudes, filosofias e posturas que vão permitir ou não o convívio na sociedade na qual estão inseridos. Abraços PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a ALESSANDRO RODRIGO PEREIRA XAVIER 9 de abril 2016 às 13:31:55 Alessandro, Os conceitos foram bem desenvolvidos e aplicados ao tema proposto para a discussão. Profa.Ana Paula Coelho ALUNO CAMILA NOGUEIRA VITAL 28 de março 2016 às 13:30:19 Boa Tarde professora, O funk hoje em dia ainda é muito crucificado entre uma certa parte da população. Mas acredito que as pessoas deveriam abrir mais a cabeça para esse assunto. Nem todo funk é apologia ao crime, drogas e coisas ruíns. Temos MUITAS letras de funk que falam sobre a vida de pessoas humildes, contam histórias de superação, e SIM, NA MINHA OPINIÃO, é cultura. O problema do homem é o preconceito, tem gente que curte o rítimo na balada, mais quando chega em casa se recusa á escutar qualquer musica do gênero. As pessoas estão acostumadas a ler e a escrever o politicamente correto, e se recusam á olhar o outro lado da moeda, alguns funks falam exatamente sobre isso, falam sobre o que realmente acontece no brasil, a verdade, por isso é muito rejeitado. Claro que é cultura, morar na favela, e contar em forma musica como é, não vejo mal nenhum. o o PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a CAMILA NOGUEIRA VITAL 31 de março 2016 às 22:33:04 Camila, Relacione o conteúdo do seu comentário aos conceitos de etnocentrismo e relativismo cultural . OK? ALUNO CAMILA NOGUEIRA VITAL em resposta a ANA PAULA PEREIRA COELHO 4 de abril 2016 às 13:09:31 Bom professora, pode se dizer que o funk é em forma de musica a representação dos costumes, características relativas ao indivíduo dentro do seu próprio contexto social. Em outras palavras, "certo" e "errado" dependem de cada cultura, o que é considerado moral em uma sociedade pode ser considerado imoral em outra, e, uma vez que não existe um padrão universal de moralidade, ninguém tem o direito de julgar os costumes de uma outra sociedade. PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a CAMILA NOGUEIRA VITAL 8 de abril 2016 às 14:16:03 Camila, Bem destacado.Os valores acerca do certo ou errado é relativo a cada cultura, ao processo de socialização . Profa. Ana Paula Coelho ALUNO IGOR ALVES NETO 28 de março 2016 às 13:31:09 Boa tarde professora. Dentre os vários subgêneros do Funk que surgiram nos últimos anos, o Funk Consciente se destaca por tratar de temas como: desigualdade social, política, alienação e educação. Além disso, o ritmo busca resgatar elementos originais do gênero com o que vem sendo batizado como “Funk Raiz”. O funk também é conhecido, dentre muitas outras expressões para denominá-lo, como Funk Carioca, Funk Brasileiro, Funk de Galera e Funk do Rio. Ele é um movimento sociocultural, pois se trata de um gênero de música desenvolvido para a dança e que tem sentido político para seus adeptos.Os adeptos do movimento funk, também conhecidos como funkeiros, fizeram tentativas bem sucedidas de divulgar seus bailes durante os anos 1990 e com isto se inseriram no cenário musical brasileiro. Todavia, o funk, assim como o hip hop, com a dimensão que começou a ganhar na década de 1990, foi duramente atacado e classificado pela crítica como instrumento utilizado pelos grandes traficantes de drogas para recrutarem jovens para a vida do crime e do vício. Isso se deu, em parte, pela grande aceitação que o funk começou a ter entre diferentes segmentos sociais da juventude da cidade, e também porque ele, assim como outras manifestações artísticas de caráter popular no Brasil, como por exemplo o samba, carregou o estigma de manifestação cultural ligada às populações pobres e de periferia. o o PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a IGOR ALVES NETO 31 de março 2016 às 22:50:26 Igor, Para maior enriquecimento da discussão informe as fontes consultadas para fundamentar seu comentário. OK? Profa. Ana Paula Coelho ALUNO ELIZABETE COSTA 28 de março 2016 às 15:46:26 Boa tarde a todos,bem no meu entender hoje o funk tem se espalhado pelo brasil,a sociedade estão aceitando mais,pois a 20 anos atrás se ouvisse funk era pouco,as pessoas eram mais preconceituosas,hoje percebo que as pessoas estão aceitando mais esse estilo de musicas.Algumas pessoas ainda tem preconceito com kunk acham que por cantar funk são criminosos,que eles induze ao sexo precoce,ou por ser de cor e cantar kunk não prestam . Mais o que percebo são pessoas que através da musicas relatam a sua vida,suas frustrações diarias que passam,ou até mesmo orgulho de onde nasceu.A maioria dos cantores,não são todos,que nascem na favela relata sua luta diaria que passou na sua infancia,e que como chegou até ali,se perceberem a letra da musica algumas relata sobre a violência em que viviam e que através da musica conseguiu vencer,muitos dos jovem principalmente de em situações precárias tentam atráves da musica uma vida um pouco melhor,do que tinha. o o PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a ELIZABETE COSTA 31 de março 2016 às 22:43:34 Eliabete, Boa reflexão ! O funk não se constitui como apologia ao crime, mas é reflexo do local onde se insere este jovens e adolescentes , os chamados "funkeiros".Profa.Ana Paula Coelho ALUNO RONALDO SIMONE MACIEL 28 de março 2016 às 22:19:22 Boa noite! Cultura: O funk é uma atividade e manifestação musical real em várias partes do país, não só no no Rio de Janeiro, onde possui maior destaque, mas para ser reconhecido, vão precisar trabalhar para desvincular o funk da marginalidade. Alteridade: Quando você se relaciona com outras pessoas ou grupos é preciso conhecer a diferença, compreender a diferença e aprender com a diferença, respeitando o indivíduo como ser humano psicossocial. Socialização: É a integração do indivíduo a sociedade, que pode ser feita através do funk, desde que este passe a ser reconhecido como uma atividade e manifestação cultural. o o PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a RONALDO SIMONE MACIEL 31 de março 2016 às 22:44:48 Ronaldo, Os conceitos foram bem articulados . ALUNO GUSTAVO POLONI DA SILVA 29 de março 2016 às 13:04:40 Olá professora! Gostaria de dizer sobre o etnocentrismo daqueles que julgam em seu pré-conceito de gêneros, classes e etc. Eu particularmente não gosto de funk por motivos pessoais, mas nem assim vou repudiar quem ouve, canta, gosta e afins. Pelo fato de respeitar o gosto alheio assim como o alheio respeita (ou deveria) com os meus favoritismos. O etnocentrismo está encrustado naquele que se acha melhor que os outros, que sua filosofia é a que tem que ser seguida, e que sua cultura está acima de qualquer outra. Não haverá harmonia social se continuar os seres, pensando desta forma! Quanto a diversidade cultural, ela se sobrepõe entre todas as sociedades do mundo, pois ela é que dita a identidade e diversidade daquela sociedade/comunidade. É a diversidade cultural que dá origem às suas próprias crenças, pois assim deixa disponível àquele indivíduo escolher a que lhe mais convém. Abraço! o o PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a GUSTAVO POLONI DA SILVA 31 de março 2016 às 22:47:20 Gustavo , Seu comentáro procede. ALUNO GUSTAVO POLONI DA SILVA 29 de março 2016 às 13:17:00 Olá professora! Socialização: Gostaria de salientar que o funk, é original do gueto, assim como muitos outros gêneros musicais. Sua letra é tido como agressiva e persuasiva, porém ainda assim é uma forma de se manifestar. socializar tem seus vários meios, pois nada mais é que coletivização ou estatização dos meios de produção e de distribuição. Dessa forma entende-se que mesmo nos "caos" musical de gênero agressivo como o funk têm seus meios de socializar perante a sociedade. Alteridade: A diversidade propicia a diferença entre as culturas. Entendo que o funk é mais uma no meio em questão. Porém muito difamada, ainda luta contra o preconceito. Cultura: pra finalizar, uma cultura, seja ela musical, social, antropológica, é oriunda de cada vivência humana, e têm de ser respeitada. A cultura é tudo aquilo adquirido durante sua experiência de vida e segue como modelo para todo indivíduo. Abraço! o o PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a GUSTAVO POLONI DA SILVA 31 de março 2016 às 22:51:54 Gustavo, Os conceito foram relacionados de forma pertinente ao tema proposto para o debate OK? ALUNO GUSTAVO POLONI DA SILVA 29 de março 2016 às 20:07:56 Olá professora, boa noite! Baseando na segunda aula, creio que já se tem a resposta apenas estudando as ciências sociais, uma vez que toda a sua complexidade, transborde toda interpretação possível, dependendo do ponto de vista do sujeito. Quanto ao funk, é um modelo musical de certa forma agressivo, porém não aos olhos de todo sujeito, ou seja, generalizado. Contudo, se encaixa perfeitamente no âmbito cultural, de socialização e diversidade cultural. Abraço! o o PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a GUSTAVO POLONI DA SILVA 31 de março 2016 às 22:52:35 Gustavo, Aprofunde seu comentário. OK? ALUNO CARLOS MAURICIO DE ALMEIDA 29 de março 2016 às 21:58:13 Boa noite, É uma postura que deveria ser seguida pela antropologia contemporânea, na busca de compreender a lógica da vida desta cultura.Parte do pressuposto de que cada cultura se expressa de forma diferente, dessa forma, trata se de pregar que atividade exercida no caso o Fank, deve se intender nos termos da cultura em debate. No texto que se refere, ha uma postura etnocentrica, pois a crítica classifica pessoas apenas a partir dos valores de seu grupo. Não é por etnia, classe dominante ou por domicilio,ou qualquer outra distinção que devemos julgar esse ou aquele usando da alteridade. Olhar pro mundo é olhar para realidade e questionar essa realidade, isso é importante para termos o olhar crítico e transformar a realidade que esta colocado. o o PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a CARLOS MAURICIO DE ALMEIDA 31 de março 2016 às 22:55:25 Carlos , Bem desevolvido seu comentário . Profa. Ana Paula Coelho ALUNO GUILHERME BARTH MIERTSCHINK 30 de março 2016 às 16:58:57 Boa tarde, colegas e professora. Acredito que haja, sim, muito preconceito quando o assunto é baile funk. Precisamos todos entender que o funk é apenas um estilo musical, e faz parte da cultura brasileira. Não podemos julgá-lo como música de favelado. Longe disso! O funk está presente em todas as classes sociais desse imenso brasil, independente de região. Sempre será o gosto de alguém, e devemos respeitar. O que acontece é realmente uma grande questão de racismo envolvida. Como o funk tem raízes muito fortes na periferia das grandes cidades, muitos acham que se trata de uma música de pobre, de vagabundo, musica de quem não quer nada com a vida. Mas não enxergam que muitos que estão ali, estão tentando fugir da vida de criminalidade tentando fazer da música o seu meio de sobreviver. Precisamos todos ter a mente aberta quanto à isso. o o PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a GUILHERME BARTH MIERTSCHINK 2 de abril 2016 às 19:24:09 Guilherme. Seu comentário sobre a leitura equivocada que se faz do funk procede. Para enriquecer a discussão : http://www.scielo.br/pdf/rbla/v9n2/02.pdf Profa. Ana Paula Coelho ALUNO EDLENILSE FRANCIS SILVA RODRIGUES 30 de março 2016 às 23:39:21 Boa noite, Hoje o Funk já é considerado manifestação cultural e há muitos indivíduos que são adeptos desse movimento, com isso houve uma socialização dessa cultura e ao que parece o que falta mesmo é o reconhecimento formal. Não podemos deixa que o etnocentrismo predomine, achando que nossos valores e culturas são melhores do que todos os outros. o o PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a EDLENILSE FRANCIS SILVA RODRIGUES 2 de abril 2016 às 19:26:14 Edlenilse, E sobre o conceito de alteridade. Como podemos relacioná-lo a discussão sobre o funk ? Profa.Ana Paula Coelho ALUNO WALESKA APOLONIO LOPES DE SOUZA 31 de março 2016 às 19:11:53 Vivemos num país bem diversificado, com várias culturas, etnias, cada região tem o seu jeito. O funk já passou por muitos preconceitos, onde, esse tipo de ritmo é visto como música de favelado, maconheiro, bandido, negros. Podemos citar como exemplo a letra do funk da MC Tati Quebra Barraco que resume muito bem, como a sociedade vê o funk, onde cita: “É som de preto, de favelado, mais quando toca ninguém fica parado”. Hoje a sociedade vem aceitando melhor esse tipo de ritmo, desde, a classe mais baixa até a classe mais alta de nossa sociedade, é umritmo que quando toca todas as pessoas começam a dançar. Claro que existe uma certa resistência de alguns grupos, como exemplo daqueles grupos de rock, que todos se vestem de preto, esses sim, parecem que o mundo tem que viver em torno dos seus pensamentos, eles acham que são os certos. Muitas pessoas desse grupo falam coisas horríveis do funk, são pessoas que vivem num mundo etnocêntrico (Um indivíduo etnocêntrico considera as normas e valor da sua própria cultura melhor do que as das outras culturas). É aí que entra o relativismo cultural, é uma corrente de pensamento ou doutrina que tem como objetivo entender as diferenças culturais e estudar o porquê das diferenças entre culturas distintas. Enquanto o etnocentrismo tem uma vertente de confronto, o relativismo aborda as diferenças de uma forma apaziguadora. Acho que tem que haver um respeito acima de tudo, não importa se é negro branco, se gosta de rock, funk ou forró. São ritmos já fazem parte de nossa cultura. o o PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a WALESKA APOLONIO LOPES DE SOUZA 5 de abril 2016 às 23:31:12 Waleska, Seu comentário procede. Precisamos ultrapassar aquilo que nos é imposto através de visões superficiais, imediatas, o que potenciliza o etnocentrismo. OK? Profa.Ana Paula Coelho ALUNO DAMARIS VALERIA LITTIG 31 de março 2016 às 20:51:13 Boa noite Professora. Quando ouvimos a palavra Funk, logo nos remete a "mulher pelada, sexualidade, promiscuidade, ... enfim, quase não conseguimos encontrar adjetivos bons. As letras das musicas muitas vezes não possuem conteúdos proveitosos, sendo assim uma das coisas que o fazem ser o "LIXO" da cultura brasileira. Já passamos por diversas fases do funk, aqueles 'proibidões', depois os melodis, e agora a sensação do momento o Funk Ostentação, mas nenhuma destas fases fazem a sociedade em geral pensar neste ritmo sem lembrar do preconceito. Porém, fazemos parte de um mundo com uma diversidade cultural intensa, onde devemos deixar de lado a visão etnocêntrica e respeitar o nosso próximo. o o PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a DAMARIS VALERIA LITTIG 6 de abril 2016 às 00:07:32 Damaris, Seu comentário nos remte ao conceito de alteridade? ALUNO AURELIA BARCELLOS LOUREIRO 31 de março 2016 às 22:15:26 O assunto realmente é polêmico, pois os funkeiros sempre são vistos com maus olhos, mas não podemos generalizar. Nem todo funkeiro é traficante, nem todo traficante é funkeiro. Muitos cantores usam as letras de suas músicas, para contar o dia a dia de sua comunidade, pra falar sobre desigualdade social, etc, nem sempre as músicas são sobre sexo, ou apologia as drogas. Particularmente não faz meu estilo musical, mas nada contra quem gosta, afinal, como seria o mundo sem a diversidade cultural? o o PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a AURELIA BARCELLOS LOUREIRO 5 de abril 2016 às 23:33:16 Aurelia, O fato de não gostarmos, ou estranharmos alguma coisa, gesto, música não significa que não podemos conviver com o diferente. Relacione seu comentário ao conceito de alteridade. OK? Profa.Ana Paula Coelho ALUNO FABIO JUNIO FAGUNDES VENANCIO 2 de abril 2016 às 09:39:37 Bom, compreendo de um ponto de vista solidário, que a luta daqueles que abração o movimento do ritmo, da musicalidade, dos estilos roupas e artigos comercializados, e de letras que revelam o meio e a situação de um todo nas comunidades que levam o funk como cultura. Pregunto-me agora: De 1980 com letras que expressavam os sentimentos pós opressão, a busca pela liberdade de expressão, e uma forma de diversão da época, após procurar emprego ou minerar em busca do ouro bendito, muitas das vezes sem sucesso, o que lhes restavam era os bailes. Hoje as letras o que nos revelam? O que é nos relatado nas letras, o que esta dito " entre aspas "; aqui em Minas Gerais o funk brasileiro, do meu ponto de vista uma forma de dizer: sou contra a moral. Deixo bem claro que gosto do ritmo, gosto da manifestação do corpo, mas as letras estão deixando a desejar do ponto de vista manifesto. o o ALUNO RICARDO BARBOSA BASTOS em resposta a FABIO JUNIO FAGUNDES VENANCIO 2 de abril 2016 às 17:46:33 Bom dia Fabio Concordo com o que você descreveu, também acredito que exista em sua grande maioria uma falta de manifesto nas letras se compararmos com às de 1980, porém observo o contexto social de cada momento é diferente e também devemos levar em consideração a aceitação e busca cultural da sociedade atualmente, infelizmente grande parte da população agora somente "aceita" as mudanças negativas impostas por falhas do nosso atual governo, e prefere simplesmente tudo aquilo que as afaste da difícil situação atual como por exemplo uma letra musical. ALUNO FABIO JUNIO FAGUNDES VENANCIO em resposta a RICARDO BARBOSA BASTOS 3 de abril 2016 às 11:12:33 Bom dia Ricardo; Confesso que estou tentando separar o meu cotidiano Policial do Emocional, pra continuar acreditando que as pessoas estão tentando levar o Funk Brasileiro ao nível cultural, pois popular podemos dizer que nacional já é. Mas acredito que exita pessoas que pensem em um todo. ALUNO SHEILA LUIZA DE PAIVA em resposta a FABIO JUNIO FAGUNDES VENANCIO 5 de abril 2016 às 10:07:09 Concordo e compreendo. PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a SHEILA LUIZA DE PAIVA 8 de abril 2016 às 14:21:35 Sheila, Vamos manter este nível de interação nos próximos fóruns. OK? PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a FABIO JUNIO FAGUNDES VENANCIO 8 de abril 2016 às 14:20:39 Fabio, As diferenças são inerentes a vida em sociedade. Ocorre que alguns estereótipos criados em torno de determinadas situações acabam assumindo formas exacerbadas e não nos permite ter, como você destacou , uma visão de totalidade. OK? Profa. Ana Paula Coelho PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a RICARDO BARBOSA BASTOS 8 de abril 2016 às 14:17:33 Ricardo , Quais mudanças negativas ? Aprofunde seu comentário. Envie através da Central de Mensagens . OK? Profa. Ana Paula Coelho o PROFESSOR ANA PAULA PEREIRA COELHO em resposta a FABIO JUNIO FAGUNDES VENANCIO 6 de abril 2016 às 00:08:46 Fabio, Os aspectos apontados em seu comentário são pertientes. Profa.Ana Paula Coelho ALUNO ISADORA RIBEIRO BASILLI 3 de abril 2016 às 14:54:37 Boa tarde, O funk é um ritmo musical, cuja característica nas letras são em sua maioria o modo de vida dos habitantes em sua realidade social. Os valores agregados ao indivíduo nessa cultura tem em sua observância a ostentação de bens materiais, o desejo pelo dinheiro, pelo poder, a presença da violência e do sexo. Hoje em dia esse fenômeno tem se tornado cada vez mais popular, não só na classe baixa (onde se originou), mas também na classe alta. Conseguimos ver exemplos disso no meio artístico, segue link de duas reportagens, a primeira com atrizes, cantoras em um baile funk carioca e a segunda em uma festa de aniversário elitizada cujo tema foi o funk; http://ego.globo.com/noite/fotos/2015/01/famosos-se-acabam-de-dancar-em-baile-funk-no- rio.html#F376911 http://entretenimento.r7.com/famosos-e-tv/fotos/em-festa-inspirada-em-baile-funk- famosos-usam-looks-ousados-29062015#!/foto/1 Conseguimos notar através dessas reportagens que o funk esta atingindo outras classes sociais, pessoas com culturas e modos de vida diferentes. Apesar da popularização, muitas pessoas não gostam do estilo
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