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LAVAGEM DAS MÃOS DOCENTE: Janete Stein Camargo 1 LAVAGEM DAS MÃOS Pelas mãos podemos transmitir, a nós mesmos e aos outros, infecções muito sérias. De todas as recomendações, a de lavar as mãos talvez seja a menos seguida. É possível que sejamos tão resistente em lavar as mãos, porque vírus, fungos e bactérias são seres tão minúsculo que, no fundo, não acreditamos na existência deles . No entanto, é difícil manter essa idéia depois de três centenário da existência do microscópio LAVAGEM DAS MÃOS Essa resistênçia está inserida no ambiente hospitalar; várias pesquisas já evidenciaram que medidas dispendiosas e a utilização de materiais e equipamentos de alta tecnologia não evitam por completo a infecção hospitalar. Se fosse possível convencer a todos que trabalham nos hospitais de antes e depois de trocar uma pessoa doente ou qualquer material ou equipamento destinado a ele as mãos precisam ser lavadas, o fim das infecções hospitalar estaria decretado. TÉCNICA DE LAVAGEM DE MÃOS Abrir a torneira e passar mãos e antebraço pela água. Espalhar sabão anti-séptico por toda a mão. Esfregar a mão em cinco momentos de vai e vem seqüencias: palma, palma direita no dorso da esquerda e ao contrário, dedos entrelaçados. Esfregar os dedos unidos no centro da palma da mão oposta para que ocorra limpeza das unhas; repetir o processo na outra mão. TÉCNICA DE LAVAGEM DE MÃOS 5. Realizar movimentos rotatórios dos dedos da mão direita e ao contrário. 6. Segurar o punho com a mão inteira e fazer movimentos de rotação e de descida em todo o antebraço no sentido do cotovelo, repetindo o processo no outro antebraço. 7. Enxaguar mãos e antebraço em sentido único, retirando todo o sabão. TÉCNICA DE LAVAGEM DE MÃOS 8. Secar suavemente as mãos com papel toalha; 9. Fechar a torneira com papel-toalha utilizado na secagem, evitando assim o contato das mãos com a torneira. 10. Desprezar o papel no cesto de lixo. INDICAÇÃO DA LAVAGEM DAS MÃOS Sempre que as mãos estiverem sujas; Antes de preparar e administrar medicações; Antes e após procedimentos de enfermagem; Antes e após trabalhos hospitalares; Antes e após alimentar-se; Limpar e assoar o nariz; Usar o toalete; Pentear os cabelos; INDICAÇÃO DE LAVAGEM DAS MÃOS Antes e após fumar; Antes e após contato com cada paciente e entre algumas atividades realizadas num mesmo paciente (higienização, aspiração, coleta de secreções e excreções, curativos ,etc); Antes e após preparo de material para exame laboratorial. TÉCNICA CALÇAR E RETIRAR LUVA ESTÉRIL O calçamento correto de luvas esterilizadas é um importante fator no controle de infecções pois evita possíveis contaminações por meio das mãos. Elas possuem marcas e tamanhos diferentes, que variam de 6 a 9,5; devendo-se escolher aquelas que sejam mais adequadas ao profissional e ao tipo de procedimento. TÉCNICA CALÇAR E RETIRAR LUVA ESTÉRIL INFECÇÃO HOSPITALAR A infecção hospitalar é uma doença grave, de tratamento bastante difícil, causada por bactérias que se desenvolvem dentro do hospital, e que portanto, são mais resistentes a tratamentos. Felizmente , a doença tem cura, mas, principalmente, deve-se tomar uma série de medidas para preveni - lá , o que inclui desde o treinamento das equipes de profissionais de saúde e técnicos que estão em contato direto e indireto com os doentes, até cuidados rigorosos por parte dos visitantes que vão aos hospitais levar conforto aos seus ente queridos. A infecção hospitalar surgiu praticamente junto com os hospitais. No passado, os médicos não sabiam nada sobre a importância de se manterem hábitos de higiê ne, e eles próprios eram responsáveis pela transmissão de inúmeras doenças entre seus pacientes internados. Embora para nós isso pareça inadmissível, é importante saber que somente no século XIX(19) compreendeu-se que um simples ato de LAVAR AS MÃOS entre o atendimento de um paciente e outro poderia diminuir , significativamente, o número de doenças nos hospitais. INFECÇÃO HOSPITALAR INFECÇÃO HOSPITALAR Hoje, apesar dos processos alcançados no que diz respeito ao controle da infecção hospitalar , ainda assim a doença é um problema em todo mundo. Nos países desenvolvidos , a cada ano , 10% dos pacientes internados em hospitais contraem a infecção hospitalar, em nosso país, a taxa é de aproximadamente 13%. INFECÇÃO HOSPITALAR No Brasil, todos os hospitais são obrigados, por lei, a ter um programa permanente de controle de prevenção da infecção hospitalar. Este programa inclui desde cuidados essênciais como limpeza e higiene até a escolha de técnicas e procedimentos capazes de prevenir a transmissão de vírus e bactérias e fungos. O programa é realizado através do rigoroso treinamento do pessoal que trabalha em hospitais ( médicos, enfermeiros e técnicos ), com o objetivo de diminuir ao mínimo a incidência da doença. INFECÇÃO HOSPITALAR As bactérias que transmitem infecção hospitalar podem chegar aos pacientes internados através das mãos daqueles que tem contato com eles , das roupas de visitantes ou da própria roupa que lhes é fornecida nos hospitais, da água que ingere, dos alimentos que tem acesso, de objetos os mais variados , desde os instrumentos utilizados pelo pessoal do próprio hospital até os curativos que lhes são feitos . Por isso é preciso estabelecer procedimentos rigorosos para lidar com todo e qualquer material que coloque em risco a saúde dos internos. Entretanto, por maiores que sejam os cuidados eles podem ser inúteis se o visitante sentar na cama do paciente por exemplo, ou se comer da comida dele, pegar em seus talheres, usar o mesmo copo, deixar cair no chão restos de comida etc. INFECÇÃO HOSPITALAR PRECISAMOS SEMPRE: EDUCAÇÃO CONTINUADA COM EQUIPE MULTIPROFISSIONAL E VISITANTES.
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