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Aula Ensino Médio A Estrutura Geológica

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Ciências Humanas e suas Tecnologias - Geografia
Ensino Médio, 3ª Série 
Estrutura Geológica
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Problematização 
  Muitos fatos relativos aos fenômenos naturais foram sendo descobertos e analisados ao longo de séculos da história. No século VI a.C, o filósofo Pitágoras chegou à conclusão de que a Terra era uma esfera, pois devido a sua curvatura, os navios desaparecem no horizonte,b quando se afastam do litoral. Atualmente, existem diversas tecnologias que permitem o conhecimento cada vez mais apurado dos fenômenos naturais e das intervenções humanas sobre a Terra.
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Estrutura geológica
 A Terra: idade e evolução;
 Separação dos continentes e as placas tectônicas;
 Teorias da tectônica de placas;
 Dinâmica interna (modeladores do relevo):
Tectonismo ou diastrofismo;
Vulcanismo, terremoto e tsunami;
 Estrutura externa ou agentes estruturadores.
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A Terra: idade e evolução
Imagem: United States Geological Survey / Domínio Público
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Separação dos continentes e as placas tectônicas
Imagem: Kieff / GNU Free Documentation License, Version 1.2.
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Evolução dos continentes
 A Pangea fragmentou-se em pedaços menores – os atuais continentes – que começaram a deslocar-se na superfície da Terra até atingirem as posições que ocupam hoje.
Imagem: USGS / Domínio Público
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Argumentos utilizados por Wegener para defender a teoria da Deriva Continental
Argumentos
Morfológicos
Geológicos
Paleontológicos
Paleoclimáticos
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Argumentos morfológicos
  Wegener constatou que os continentes apresentam formas complementares, permitindo, tal como num puzzle, um encaixe quase perfeito.
Imagem: Osvaldocangaspadilla / Dominio Publico
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Argumentos Geológicos
 Wegener verificou que algumas rochas de África do Sul e da América do Sul eram semelhantes, o que apenas pode ser explicado se considerarmos que estes continentes estiveram unidos no passado.
Seguindo o mesmo raciocínio, Wegener conseguiu estabelecer continuidade entre vários continentes (1). 
Imagem: Alfred Wegener / Frontispiece of The Origin of Continents and Oceans / Public Domain.
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Argumentos Paleontológicos
 Wegener encontrou semelhanças entre os fósseis existentes em diversos continentes;
 A existência de fósseis de plantas e de animais terrestres em continentes separados por milhares de quilômetros de oceano levava a crer que , na altura que esses seres existiram na Terra , os continentes onde aparecem os seus fósseis estavam unidos.
Imagem: Osvaldocangaspadilla / Dominio Publico
Restos de Fósseis do réptil de água doce Mesossauro.
Evidência Fóssil do réptil terrestre do Triásico, Lystrossaurus.
Fóssil do feto do Glossopteris. Encontrado em todos continentes do sul. Mostrando que eles um dia foram unidos.
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Em que consiste a teoria da tectônica de placas?
 Esta teoria admite que a zona mais superficial da Terra, a litosfera, está dividida em placas litosféricas ou tectônicas;
 Estas placas deslocam-se a pequena velocidade, em direcções diferentes;
 A litosfera é uma camada rígida, que engloba a totalidade da crosta e a parte mais superficial e rígida do manto.
 A astenosfera situa-se sob a litosfera e, comportando-se como um fluído, possibilita os movimentos das placas (2).
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Em que consiste a teoria da tectônica de placas?
Imagem: Fabio / Domínio Público.
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Principais placas tectônicas mundiais
Imagem: Traduzido para o Português por Zimbres / United States Geological Survey / Public Domain.
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Por que se movem as placas?
 As placas tectônicas movem-se a partir dos riftes, devido às correntes de convecção de magmas na astenosfera.
Imagens: (a) Amotoki / GNU Free Documentation License e (b)USGS / Domínio Público
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Limites de placas
 Limites divergentes; 
 Limites convergentes;
 Limites transformantes.
Imagem: Jose F. Vigil. USGS/ Domínio Público.
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Modeladores do relevo
 Tectonismo ou diastrofismo (Movimentos Epirogênicos e Movimentos Orogênicos)
Imagem: NASA / Public Domain.
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Tectonismo ou Diastrofismo
 Compreende todos os movimentos que deslocam e deformam as rochas que constituem a crosta terrestre. São causados por forças internas. O diastrofismo se manifesta de duas maneiras: através da epirogênese e orogênese (3).
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Movimentos Epirogênicos
 Epirogênicos - do grego épeiros = continente;
 São movimentos verticais que provocam abaixamento ou soerguimento da crosta terrestre. Ocorrem em áreas geologicamente mais estáveis. São consequências da isostasia (4);
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Movimentos Epirogênicos
Podem provocar o rebaixamento de litorais pelas invasões do mar (transgressão marítima) ou o levantamento da costa pelo recuo dos oceanos (regressão marinha);
Podem também soerguer ou rebaixar os leitos dos rios, modificando seu trabalho erosivo (5).
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Movimentos Orogênicos
 Orogênicos - do grego ôros = montanha;
 Resultado de movimentos verticais ou horizontais. São movimentos de pequena duração no tempo geológico, mas muito intensos;
 Como resultado deste movimento temos: dobras (dobramentos) e as falhas(falhamento) ou fraturas (6).
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As Dobras
 Ocorrem se as rochas atingidas não oferecerem grande resistência às forças internas;
 Os dobramentos ocorreram em diferentes eras geológicas (Pré-cambriana e Cenozóica) (7).
Imagens: (a) דקי / GNU Free Documentation License e (b) Brews ohare / GNU Free Documentation License.
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Falhas ou Fraturas
 Ocorrem em áreas onde as rochas são rígidas e resistentes às forças internas e “quebram-se” em vez de dobrar;
 Caracterizam-se por um desnível do terreno: uma parte elevada e outra rebaixada. 
Imagem: Jesús Gómez Fernández / A) Falha Inversa B) Falha Normal C) Falha Transcorrente / GNU Free Documentation License, Version 1.2
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Vulcanismo
 Chamamos de vulcanismo os fatos e fenômenos geográficos relacionados com as atividades vulcânicas, através dos quais o magma do interior da Terra chega até a superfície (8). 
Imagem: Phil Whitehouse / Creative Commons Attribution. 
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Vulcanismo (Gêiseres)
Imagem: Phil Whitehouse / Creative Commons Attribution. 
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Abalos Sísmicos ou Terremotos
 O terremoto é produzido por acomodações geológicas de camadas internas da crosta ou pela movimentações das placas;
 Em limites transformantes, onde não há convergência nem divergência de placas, podemos citar como exemplo a falha de San Andreas, na Califórnia, EUA e a falha da Anatólia, na Turquia. 
 O aparelho utilizado para medir a intensidade de um terremoto é o sismógrafo, que segue a escala Richter - uma escala com 10 graus, cada um indicando uma intensidade 10 vezes maior que a anterior (9).
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Abalos Sísmicos ou Terremotos
Imagem: Ungtss / Domínio Público.
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Tsunami
Imagem: NOAA News Photo / Domínio Público.
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OS PRINCIPAIS PROCESSOS 
EXÓGENOS SÃO:
 INTEMPERISMO;
 EROSÃO;
 SEDIMENTAÇÃO.
INTEMPERISMO
EROSÃO
SEDIMENTAÇÃO
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Referências
 BRANCO, Samuel Murgel.; BRANCO, Fábio Cardinale. A deriva dos continentes. São Paulo: Moderna, 1996. (Polêmica). 
  CASSETI, Valter. Ambiente e apropriação do relevo. São Paulo: Contexto, 1995. (Caminhos da geografia).
 LEINZ, Viktor.; AMARAL, Sérgio Estanislau do. Geologia Geral. 13. ed.rev. São Paulo: Nacional, 1998.
  MOLINA E., Sergio. Turismo e ecologia. Bauru: Edusc, 2001.
 ROSS, Jurandyr L. Sanches (org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995. ( Didática,3).
  TERRA, Lygia.; ARAÚJO, Regina.; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil (volume único). 1ª ed. São Paulo: Moderna, 2008.
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Tabela de Imagens
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Tabela de Imagens
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RESUMO
 
OBJETIVOS:
 
-Identificar as principais fontes de energia utilizadas no mundo com base na análise da matriz
energética.
-Apresentar características de exploração e utilização das principais fontes de energia.
-Analisar a matriz energética brasileira, destacando as principais fontes de energia utilizadas.
-Discutir as novas alternativas energéticas buscadas pelo Brasil.
-Analisar as relações entre a preservação e degradação da vida no planeta, em diferentes escalas.
-Relacionar o uso das tecnologias aos impactos socioambientais, em diferentes contextos histórico-geográficos.
-Apresentar e discutir argumentos favoráveis ou contrários às modificações impostas pelas novas tecnologias à vida da social e ao mundo do trabalho.
 
CONTEÚDOS
FONTES DE ENERGIA
- A necessidade de energia no mundo atual
-Evolução da produção de energia e classificação
-Fontes de energia e os impactos ambientais
-Os biocombustíveis e alternativas energéticas
 
RECURSOS
-Datashow
-Computador
-Textos diversos
 
DESENVOLVIMENTO
	 
Vários cientistas esmeram-se em negar o papel atual da matriz energética com base em combustíveis fósseis no aumento do efeito estufa, dizendo que se trata de um fenômeno natural. É claro que mudanças climáticas ocorrem no planeta independentemente da ação antrópica. Pensando nisso vamos começar o estudo das fontes de energia, propondo a introdução do tema, discutindo sua importância no cotidiano e em que a sociedade moderna atual é dependente. Em seguida, analisar gráficos e tabelas da evolução da produção, consumo de energia e classificação das fontes energéticas. Com objetivo de ampliar o conhecimento ler, refletir e discutir os textos: Os impactos ambientais e tecnologias limpas e ainda revolução energética do século XXI, disponível em: http//www.aneel.gov.br/arquivos/PDF/atlas – par3-cap9.Acesso em 08 de janeiro2010. Para encerrar, promover discussão sobre o consumo de gás natural no Brasil e a importância do gasoduto Brasil-Bolívia. Posteriormente, pedir aos educandos que realizem uma pesquisa das vantagens e desvantagens da produção e utilização dos bicombustíveis no país. Por fim, apresentar o resultado através de um painel-síntese, onde será exposto para a comunidade escolar.
 
ATIVIDADES EXTRAS
-Planejar uma leitura dialogada, que possibilite as intervenções dos alunos sobre a Petrobrás e a exploração de petróleo em águas profundas, o pré-sal.
-Tendo com base os acidentes nucleares em Fukoshima, Goiânia e Chernobyl, na Ucrânia, observar as imagens e textos para avaliar a evolução do programa nuclear brasileiro, estabelecendo relações entre a necessidade de diversificação das fontes de energia, domínio da tecnologia e os custos da geração.
- Em grupo pedir que construam um gráfico e tabela da participação de energia renovável matriz energética de países emergentes em seguida compare com a dos países em%.
-Promover um debate sobre a participação de cada um dos grandes grupos na matriz energética e os possíveis riscos políticos, econômicos e ambientais de cada um deles.
 
 
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