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Teoria da argumentação - Questionário

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TEORIA DA ARGUMENTAÇÃO
Dentro do que se entende por “comunicação jurídica”, explique o que são os elementos objeto, conteúdo, emissor, receptor e canal. Após, cite um exemplo prático em que todos eles apareçam. 
OBJETO: é a mensagem, matéria em julgamento
CONTEÚDO: é o assunto em que mensagem se refere, o que está inserido na ação 
EMISSOR: é quem emite parecer ou sentença. 
RECEPTOR: é quem vai receber a mensagem, juiz. 
CANAL: é a forma em que a mensagem será transmitida (Ex: escrita, verbal).
Exemplo: AVISE AO RÉU QUE ELE SERÁ PRESO. 
Objeto: será preso
Conteúdo: avise ao réu que ele será encarcerado 
Emissor: eu 
Receptor: juiz 
Canal: escrita
Faça uma diferenciação entre linguagem oral e linguagem escrita, respondendo: existe maior grau de importância entre ambas dentro da ciência do Direito? Justifique. 
LINGUAGEM ORAL: tendência a informalidade no discurso. É o indivíduo quem vai saber quando usar uma linguagem mais formal ou coloquial. 
LINGUAGEM ESCRITA: tendência a formalidade e de um texto mais adequado. É imposto que o indivíduo se adéque a ela se preocupando com a excelência do conteúdo.
Sim, as linguagens orais e escritas são diferentes, sendo que para a área jurídica a presença da linguagem escrita pode ser mais notada como a base do ordenamento jurídico expressado pelo texto escrito e na interpretação da escrita da Lei. Mas ainda assim, muito dos casos hoje já se pode observar a utilização da linguagem oral na sustentação dos julgamentos por exemplo.
Diferencie linguagem culta, linguagem familiar e linguagem popular. Depois, responda: qual delas é a mais utilizada no meio jurídico? Existe impedimento à utilização de qualquer delas? Justifique. 
LINGUAGEM CULTA: Respeita as regras gramaticais. Linguagem formal, que evita confusão de palavras.
LINGUAGEM FAMILIAR: Respeita as regras gramaticais de uma forma menos formal. É intermediária entre a linguagem culta e a popular. 
LINGUAGEM POPULAR: Não respeita as regras gramaticais de modo bem informal. Gírias, regionalismos, tudo que se utiliza no dia-a-dia, dando margem para vários sentidos. 
No meio jurídico a mais utilizada é a Linguagem Culta. Não há impedimento na utilização de qualquer uma das linguagens, só que na área jurídica a utilização de uma linguagem mais formal e culta proporciona uma melhor vista e interpretação do receptor, a fim de evitar confusão de palavras e restringir as más interpretações. Ainda assim, o uso dos 3 tipos de linguagens pode ser apreciado no Direito, cada uma em seu momento.
Explique, passo a passo, o roteiro do emissor em uma comunicação jurídica e depois responda: os diferentes profissionais do Direito utilizam o roteiro sempre da mesma forma? Justifique. 
ROTEIRO DO EMISSOR - ONOMASIOLÓGICO
1º – Quem sou eu? (Juiz, promotor, advogado, servidor público). 
2º – O que dizer? (Para argumentar precisa ter conhecimento e base p/ poder falar). 
3º – Para quem? (Não podemos nos dirigir a figuras diferentes da mesma forma). 
4º – Qual finalidade? (Planejamento do que se fala ou escreve para que se consiga chegar ao objetivo). 
5º – Qual meio? (Verbal, escrito). 
Sim e não. Ele utiliza o mesmo esqueleto do roteiro mais o objetivo é diferente. ex.: um juiz nunca vai usar o mesmo roteiro de um delegado de polícia.
Explique o roteiro do receptor em uma comunicação jurídica e depois responda: qual a relação entre lógica e crítica? Justifique. 
ROTEIRO DO RECEPTOR - SEMASIOLÓGICO
1º – Compreensão (o emissor deve captar literalmente a mensagem do emissor, por meio de análise gramatical do enunciado) 
2º – Interpretação (compreendida a mensagem, o emissor deve julgá-la, avaliá-la, com seu posicionamento, interpretando). 
3º – Crítica (resposta da interpretação e compreensão do texto)
Criticar é avaliar a validade/eficácia da ideia no mundo concreto, logo, agir livremente, baseado na lógica, significa que estamos em condições de avaliar criticamente as consequências das escolhas efetuadas.
O ato comunicativo jurídico ocorre quando há cooperação entre os interlocutores. O emissor da mensagem tem o pensamento e busca a expressão verbal para expressá-lo (direção onomasiológica); o receptor, por sua vez, possui a expressão verbal e busca o pensamento, objetivando a compreensão da mensagem (direção semasiológica).
Explique a diferença entre léxico, dicionário e vocabulário. 
LÉXICO – é o um conjunto infinito de palavras que compõe determinada língua. 
DICIONÁRIO – é a sistematização do Léxico dá o sentido que as palavras têm. 
VOCABULÁRIO – é o uso que se faz do Léxico.
Diferencie denotação de conotação e depois responda: qual dessas espécies de estilo é a mais utilizada no meio jurídico? Justifique. 
DENOTAÇÃO – é o emprego da palavra no seu sentido próprio, comum, habitual, preciso, aquele que consta nos dicionários.
CONOTAÇÃO – é o emprego de uma palavra tomada em um sentido figurado, simbólico, que depende do contexto. 
No meio jurídico o estilo mais utilizado é a Denotação, pois ela é uma linguagem mais direta. Deve-se evitar o conotativo e se utilizada, geralmente a falha está no emissor.
Explique o significado das seguintes palavras ou expressões dentro da comunicação jurídica: autor, réu, recurso, custos legis, tribunal, magistrado, recorrente, ação indenizatória, juízo, prazo, parecer, petição inicial, recurso e contestação. Após, crie uma frase, situação ou história que, de forma coerente e dentro dos padrões jurídicos de linguagem, apresentem todas essas palavras ou expressões.
AUTOR: requerente de uma ação policial ou ação judicial.
RÉU: é toda pessoa que chamada ou trazida a juízo para responder sobre alguma coisa. 
RECURSO: é a provocação a novo exame do processo para emenda ou modificação da primeira sentença, ou é o meio pelo qual a parte protesta afim de obter uma reforma ou anulação da decisão que considera ofensiva a seus direitos. 
CUSTOS LEGIS: O guardião, protetor, defensor da Lei. Expressão em latim para fiscal da Lei 
TRIBUNAL: é o órgão judicante coletivo, isto é, o grupo, ou o colégio de juízes, a que se comete jurisdição para administrar a justiça, em determinado território.
MAGISTRADO: pessoa investida de alta autoridade, que se exerce nos limites de uma jurisdição, com poder para julgar e mandar.
RECORRENTE: que ou quem recorre de decisão judicial. Tanto o autor como o réu podem ser recorrentes ou recorridos. 
AÇÃO INDENIZATÓRIA: é uma forma de ação específica para a busca de indenização, ressarcimento ou reparação por atos e danos de terceiros. 
JUÍZO: conjunto de atos que conduzem o julgamento; ato, processo ou efeito de julgar. 
PRAZO: tempo de resposta para um ato judicial. 
PARECER: pronunciamento opinativa por escrito.
PETIÇÃO INICIAL: Pedido inicial, instrumento de alegação pelo qual a pessoa, denominada autor, explica para o membro do poder judiciário a origem e as razões pelas quais acredita ser titular de um determinado direito. Funciona como mecanismo ativador da máquina judiciária, e irá determinar os limites do julgamento.
CONTESTAÇÃO: Ato de contestar, oposição, contradição; impugnação; A contestação é a peça que comporta a toda a defesa do réu. É neste instrumento que o réu deve rebater todos os argumentos do autor, demonstrando, claramente, a impossibilidade de sucesso da demanda.
Diga passo a passo os tópicos de um PARECER.
Cabeçalho: identificação do organismo a que se dirige.
Do relatório: preâmbulo para situar as pessoas que está lendo sobre o processo.
Da fundamentação jurídica: argumentos da acusação ou defensoria no processo.
Da conclusão
Data: por extenso, antecedida da indicação do lugar.
Assinatura do requerente.
 Diga passo a passo os tópicos de um REQUERIMENTO.
Cabeçalho: vocativo/invocação – título funcional daquele a quem deve ser dirigido. (não se coloca o nome da pessoa)
Preâmbulo: início do contexto.
Contexto - Mensagem: contém o pedido e as razões que o justificam:
Exposição: espaço onde se explica detalhadamente o motivo do pedido enumerando, de forma ordenada os argumentos e ascausas 
Petição: espaço onde se expressa o que se solicita à pessoa ou entidade a que é dirigido o requerimento 
Fecho: consta de três elementos que terminam o requerimento.
Conclusão: pede deferimento
Data: por extenso, antecedida da indicação do lugar.
Assinatura do requerente.
 Aponte a diferença de petição e requerimento
Petição inicial é a peça processual que instaura o processo jurídico, levando ao Juiz os fatos constitutivos do direito, também chamados de causa de pedir, os fundamentos jurídicos e o pedido.
Requerimento é um documento utilizado para obter um bem, um direito, ou uma declaração de uma autoridade pública. O requerimento é uma petição dirigida a uma entidade oficial, organismo ou instituição através da qual se solicita a satisfação de uma necessidade ou interesse.
Enquanto o pedido provoca uma decisão interlocutória ou sentença, o requerimento (em regra) provoca simples despacho de deferimento, indeferimento ou emenda.
 O que é um ofício. 
Forma de correspondência oficial, proveniente de uma autoridade, que consiste em comunicação de qualquer assunto de ordem administrativa. Apresenta caráter público e só pode ser expedido por órgão público. Já o destinatário pode ser outro órgão público ou um cidadão particular. 
 Para que serve a procuração.
A procuração é um instrumento formal e legal através do qual uma pessoa autoriza outra a agir em seu nome, ou seja, é uma formalidade jurídica que possibilita a outorga de poderes de uma pessoa (outorgante) à outra (outorgado).
 Defina atestado, certidão e declaração.
ATESTADO: indica o documento em que se fez atestação, isto é, em que se afirma a veracidade de certo fato ou a existência de certa obrigação. A atestação pode ser dada por escrito (por atestado) ou verbalmente (por depoimento). Recebe, também, o nome de certificado, quando vem comprovar a existência de ato que se consumou.
CERTIDÃO: na técnica jurídica tem sentido próprio, que não se confunde com o genérico e vulgar. Significa o atestado ou ato pelo qual se dá testemunho de um fato, com base em um original. No rigor da técnica jurídica, certidão expressa exatamente toda cópia autêntica feita por pessoa que tenha fé pública, de teor de ato escrito, registrado em autos ou em livro.
DECLARAÇÃO: É ato verbal ou escrito, afirmativo da existência ou não de um direito ou de um fato. A declaração não tem caráter propriamente oficial, ela visa a documentar formalmente uma informação sobre alguma pessoa ou fato, obrigando aquele que a expede a expressar a verdade. É válida inclusive junto à Justiça.
A Declaração é semelhante ao Atestado, diferindo, apenas, quanto ao objeto. Ela é sempre expedida em relação a alguém, enquanto o Atestado é sempre em favor de alguém.

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