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Teoria da Argumentação Jurídica (AMPLI)

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Teoria da Argumentação Jurídica
UNIDADE 1 - Temas essenciais de língua portuguesa
Questão 1Correta
Leia com atenção o trecho a seguir, adaptado de uma matéria:
Assistir menos a televisão ajuda queimar calorias. é o que garante uma pesquisa com adultos obesos ou acima do peso feita na Universidade de Vermont, nos Estados Unidos. (FARIA, Júlia. Menos TV, mais movimento. Ciência hoje, 8 fev. 2010. Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2010/02/menos-tv-mais-movimento/?searchterm=assistir>. Acesso em: 21 abr. 2016. Adaptado.)
Que tipo de erro gramatical encontramos na primeira oração do trecho e como podemos reescrevê-lo de modo correto?
Sua resposta
De regência: Assistir menos à televisão ajuda a queimar calorias.
Na primeira oração do trecho, encontramos dois problemas de regência, pois o verbo assistir é regido pela preposição a e como ele antecede um substantivo feminino, deve ser usada a crase, sendo o correto 'assistir à televisão";; e o verbo ajudar também é regido pela preposição a, porém aqui não há crase, uma vez que ele antecede outro verbo, queimar.
Questão 2Correta
O primeiro grande modelo teórico da comunicação, e que foi predominante por algum tempo, foi o modelo informacional, de Shannon e Weaver.
 
Dado o exposto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
 
I. Ele é conhecido como modelo teórico da comunicação ou paradigma teórico da informação.
 
PORQUE
 
II. Nele, a comunicação está centrada na transmissão de informação, ou seja, todo ato comunicativo seria uma troca de informação, sendo essa definida como “todo sinal capaz de provocar reações no comportamento de um dado sistema”.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
Sua resposta
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I. O primeiro grande modelo teórico da comunicação, e que foi predominante por algum tempo, foi o modelo informacional, de Shannon e Weaver. Ele é conhecido como modelo teórico da comunicação ou paradigma teórico da informação. Nele, a comunicação está centrada na transmissão de informação, ou seja, todo ato comunicativo seria uma troca de informação, sendo essa definida como “todo sinal capaz de provocar reações no comportamento de um dado sistema” (RÜDIGER, 2011, p. 19). Percebemos, assim, que esse modelo está centrado numa concepção racionalista, que supervaloriza o conhecimento/a informação em detrimento de outros aspectos, o que pode ser explicado pelo fato de ele ter se derivado da teoria matemática da informação, no âmbito dos estudos de cibernética, matemática, engenharia elétrica e telecomunicações.
Questão 3Correta
Complete as lacunas:
Bakhtin, além de inovar com a teoria sociointeracionista da linguagem, que tira o ouvinte de uma condição passiva e o coloca em condição participativa, inovou também criando os gêneros do discurso, que são tipos de enunciados que devem refletir a finalidade das esferas de atividade humana. Os gêneros do discurso organizam a _____________ humana, dividindo-a em _____________ de acordo com a _____________ empreendida.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:
Sua resposta
Comunicação, esferas, atividade.
Bakhtin, além de inovar com a teoria sociointeracionista da linguagem, que tira o ouvinte de uma condição passiva e o coloca em condição participativa, inovou também criando os gêneros do discurso, que são tipos de enunciados que devem refletir a finalidade das esferas de atividade humana. Os gêneros do discurso organizam a atividade humana dividindo-a em esferas de acordo com a atividade empreendida, a exemplo há as esferas jurídicas, médica, jornalística, literária etc.
Questão 4Errada
Observe, a seguir, um poema de Augusto de Campos, um dos artistas do movimento concretista no Brasil:
(Disponível em: <http://nossabrasilidade.com.br/augusto-de-campos-luxo/>. Acesso em: 21 abr. 2016.)
Considerando as funções da linguagem descritas por Jakobson (2003), que função da linguagem é predominante neste poema:
Sua resposta
Visual.
Os poetas concretistas tinham como principal objetivo explorar a linguagem em si mesma, especialmente sua capacidade de produzir imagens em um espaço. Por isso, priorizavam o conteúdo visual e sonoro das palavras, em detrimento do conteúdo (mensagem). Isso não significa que não são construídos sentidos. Neste poema de Augusto de Campos, por exemplo, é possível depreender que o excesso de luxo produz o lixo, elementos que estão em uma relação intrínseca. Assim, predomina nesse tipo de poesia a função metalinguística.
Questão 5Correta
Acerca dos domínios discursivos, documental e jurídico, analise as afirmativas a seguir:
I – O domínio documental constitui-se de textos que podem compor um processo judicial e seus atores devem necessariamente ser investidos de autoridade jurídica.
II – O domínio jurídico constitui-se pelos textos que compõem um processo judicial e seus atores têm necessariamente representação jurídica.
III – A teoria dos gêneros do discurso nos mostra que cada esfera de atividade humana tem os gêneros discursivos que lhes são próprios.
IV – Entre os vários tipos de texto, a descrição é o meio pelo qual se constrói a caracterização verbal de objetos, pessoas, lugares, acontecimentos.
No que tange os domínios discursivos, documental e jurídico é correto o que se afirma em:
Sua resposta
II, III e IV.
A afirmativa I está incorreta, pois o domínio documental constitui-se de textos que podem compor um processo judicial e seus atores não devem necessariamente ser investidos de autoridade jurídica.
UNIDADE 2 - Teoria da argumentação jurídica
Questão 1Correta
Considerando a lógica e a metodologia jurídica, avalie as asserções e a relação entre elas:
I. A lógica material tem o objetivo de descrever e compreender as regras do pensamento correto, ou seja, de que forma ele se estrutura e funciona. Ela faz isso analisando a relação que se estabelece entre as premissas e a conclusão de um argumento, pressupondo que as proposições são sempre verdadeiras, mesmo que não correspondam de fato ao que se observa na realidade, e determinando se as premissas são capazes de sustentar uma conclusão.
PORQUE
II. A lógica formal é o conjunto de regras que se deve seguir para obter um conhecimento científico acerca de um dado fenômeno ou objeto e chegar à verdade, ou àquilo que se assume como verdade. Nesse sentido, ela não trabalha exatamente com o atributo da veracidade, mas sim com a probabilidade e a verossimilhança, seguindo sempre uma metodologia específica.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a asserção correta:
Sua resposta
As asserções I e II são proposições falsas.
A asserção I é uma proposição falsa, pois a lógica formal tem o objetivo de descrever e compreender as regras do pensamento correto, ou seja, de que forma ele se estrutura e funciona. Ela faz isso analisando a relação que se estabelece entre as premissas e a conclusão de um argumento, pressupondo que as proposições são sempre verdadeiras, mesmo que não correspondam de fato ao que se observa na realidade, e determinando se as premissas são capazes de sustentar uma conclusão. A asserção II também é uma proposição falsa, pois a lógica material é o conjunto de regras que se deve seguir para obter um conhecimento científico acerca de um dado fenômeno ou objeto e chegar à verdade, ou àquilo que se assume como verdade. Nesse sentido, ela não trabalha exatamente com o atributo da veracidade, mas sim com a probabilidade e a verossimilhança, seguindo sempre uma metodologia específica.
Questão 2Correta
A lógica é um dos campos de estudo mais antigos da história da humanidade, tendo sido trabalhada inicialmente por Aristóteles, na Grécia Antiga.
Considerando o texto e as noções introdutórias de lógica, analise as afirmativas a seguir:
I – Argumentos são conjuntos de pronomes que se relacionam por inferência, sendo, portanto, a expressão linguística de nossos raciocínios. São eles que constituem os atos retóricosou comunicativos argumentativos.
II – A palavra lógica origina-se do termo grego lógos, que significa 'razão"; ou 'raciocínio";, referindo-se, assim, à capacidade de raciocinar, ou seja, a uma forma de estruturar o conteúdo de nossos pensamentos.
III – Os verbos de ligação servem para estabelecer a união entre duas palavras ou expressões de caráter nominal.
No que tange as noções introdutórias da logica é correto afirmar que:
Sua resposta
II e III, apenas.
A afirmativa I está incorreta, pois os argumentos são conjuntos de proposições que se relacionam por inferência, sendo, portanto, a expressão linguística de nossos raciocínios. São eles que constituem os atos retóricos ou comunicativos argumentativos.
Questão 3Correta
Leia a notícia a seguir:
Rogério Flausino, 41 causou um mal-estar durante show da banda Jota Quest em Salvador neste sábado (31). O vocalista brincou ao dizer que baiano não trabalha em qualquer dia da semana, não só de domingo. A plateia não gostou da brincadeira e vaiou o grupo.
Segundo informações do 'G1', vendo que a piadinha pegou mal, o cantor logo se desculpou com o público. "Eu queria que vocês me perdoassem. Eu amo isso aqui, venho sempre no carnaval. Estou sempre aqui e foi só uma brincadeira", disse. ('JOTA QUEST' fala em show que baiano não trabalha e recebe vaia da plateia. RAC, 2 set. 2013. Disponível em: <http://www.rac.com.br/_conteudo/2013/09/blogs/olha_so/96040-jota-quest-fala-em-show-que-baiano-nao-trabalha-e-recebe-vaia-da-plateia.html>. Acesso em: 9 jun. 2016.)
O caso relatado na notícia demonstra:
Sua resposta
A importância de se considerar o auditório para o qual nos dirigimos, mesmo em comunicações não argumentativas.
O caso relatado na notícia demonstra falta de habilidade do orador, neste caso, o cantor, que, diante de uma plateia majoritariamente baiana, faz uma piada sustentada no estereótipo preconceituoso de que o baiano não gosta de trabalhar. Essa situação mostra a importância de se considerar o auditório em toda comunicação, seja ela argumentativa ou não.
Questão 4Correta
Complete as lacunas a seguir:
O ____________ pode fundamentar seu discurso de três formas: no lógos, focando na argumentação ____________ com base em provas, no éthos, focando a argumentação na sua própria imagem, e no páthos, construindo uma argumentação que vá de encontro ao anseio do ____________, capaz de lhe provocar simpatia.
Assinale a alternativa que apresenta as palavras que preenchem a lacuna corretamente:
Sua resposta
Orador, lógica, auditório.
O orador pode fundamentar seu discurso de três formas: no lógos, focando na argumentação lógica com base em provas, no éthos, focando a argumentação na sua própria imagem, e no páthos, construindo uma argumentação que vá de encontro ao anseio do auditório, capaz de lhe provocar simpatia.
Questão 5Correta
A antítese é uma importante figura de presença utilizada nas comunicações argumentativas. Ela consiste em organizar de forma paralela duas ideias opostas para intensificar o contraste entre elas. Considerando esta definição, analise os itens a seguir:
I. Em clima bastante amistoso, Pelé e Maradona se reencontraram nesta quinta-feira (9) em Paris. Os dois craques participaram de um evento de um dos patrocinadores da Eurocopa e trocaram abraços carinhosos.
Na ocasião, Pelé e Maradona foram os 'técnicos"; em um jogo festivo de futebol society realizada no Palais Royal, um dos principais pontos turísticos na Cidade Luz.
(Disponível em: <http://esportes.r7.com/futebol/pele-e-maradona-se-reencontram-em-paris-e-trocam-abraco-carinhoso-09062016>. Acesso em: 9 jun. 2016.)
II. Quem vê cara não vê coração.
(Provérbio)
III. Não existiria som se não Houvesse o silêncio Não haveria luz se não Fosse a escuridão A vida é mesmo assim Dia e noite, não e sim
(Lulu Santos. Certas coisas.)
IV. Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis.
(Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas.)
São exemplos de antítese apenas os itens:
Sua resposta
II e III.
No item I, temos o uso de perífrase, pois o nome Paris é reescrito por Cidade Luz. No item II, temos o uso de antítese, pois o provérbio opõe duas ideias: aparência e essência. No item III, também temos o uso de antítese, pois a canção opõe as ideias som e silêncio, luz e escuridão, dia e noite, não e sim. Por fim, no item IV, temos o uso da ironia, pois quando o personagem diz que o amor de Marcela durou 15 contos de réis está dizendo, na verdade, que ela não o amava, apenas tinha interesses materiais na relação que tinha com ele.
UNIDADE 3 - Prática da argumentação jurídica
Questão 1Correta
O parágrafo dissertativo aparece com mais freqüência na fundamentação legal, ou seja, quando da exposição do direito do autor, por isso exige habilidade redacional do advogado. Incluem-se, no parágrafo dissertativo, as teses argumentativas que, da mesma forma, devem ser desenvolvidas com brilhantismo e devem ser bem fundamentadas. As palavras abstratas predominam no parágrafo dissertativo, diferente do que ocorre nos parágrafos descritivo e narrativo. Observe o exemplo de um parágrafo dissertativo redigido pelo jurisconsulto Silvio Rodrigues:
'Negócios unilaterais e bilaterais. Unilaterais são aqueles atos em que basta a declaração de vontade de uma das partes para que o negócio jurídico se aperfeiçoe. Bilaterais são aqueles em que se requer a manifestação de vontade de ambas as partes, para que o negócio se complete. Assim, o testamento é negócio unilateral porque depende tão-só da vontade do testador, enquanto os contratos são bilaterais, pois só se ultimam quando há anuência de ambos os contratantes."; Este parágrafo jurídico é composto por palavras abstratas (negócio, atos, declaração, vontade etc.), e verbos no presente do indicativo (são, aperfeiçoar, requerer etc.). Os parágrafos dissertativos e argumentativos diluem-se na composição das peças processuais, sobretudo nas petições iniciais. As palavras que compõem o parágrafo jurídico dissertativo devem apresentar o significado exato daquilo que se deseja transmitir, a fim de que a ideia seja exposta com clareza, sem ambiguidades.
Acerca do parágrafo dissertativo, assinale a alternativa correta:
Sua resposta
No parágrafo dissertativo-argumentativo, a intenção do redator é convencer o leitor acerca de determinado assunto.
No parágrafo dissertativo-argumentativo, a intenção do redator é convencer o leitor acerca de determinado assunto. Sandra Helena Terciotti (2011) salienta que, na dissertação-argumentativa, o redator busca influenciar as ideias e opiniões do leitor sobre a tese que defende, apresentando argumentos em objeção a ideias contrárias e demonstrando porque sua opinião é a mais correta. Regina Toledo Damião e Antônio Henriques (2015) afirmam que esse tipo de parágrafo é encontrado frequentemente em textos jurídicos, uma vez que a persuasão faz parte do discurso forense. Para tanto, deve-se utilizar os recursos de lógica a fim de tornar eficaz o seu raciocínio. Isso ocorre porque as partes visam convencer o Juiz acerca da existência ou inexistência do direito que está sendo pleiteado. Em contrapartida, o Juiz, ao proferir a sentença, deverá fundamentá-la demonstrando pormenorizadamente os motivos que o levaram a tomar aquela determinada decisão.
Questão 2Errada
O requerimento é o mais formal dos documentos, devendo ser redigido em 3a pessoa, vedado o emprego de palavras de gentileza ou agradecimentos, próprias da redação comercial. Requerer é pedir deferimento a uma solicitação feita por alguém – Requerente – a uma autoridade competente para dela conhecer.
(...) Cuida-se de pedido certo, não polêmico, apoiado em norma legal ou administrativa, sendo, assim, Judicial ou Extrajudicial.
É redigido em um único parágrafo gráfico, em linguagem objetiva e concisa.
A tradição cristalizou o fecho:
Nestes Termos,
Deferimento.
Observa-se que o dístico, com letras maiúsculas, foi elaborado em maiúsculas ao gosto parnasiano, ainda que gramaticalmente, a vírgula solicitasse a minúscula. Também aabreviação de Pede (P.) parece ter a função estética de não haver uma diferença métrica acentuada. A colocação do demonstrativo Nestes parece inconveniente para alcançar os pedidos feitos anteriormente ao fecho, mas é defendida não só pelo emprego já consolidado pela tradição, como por indicar que se retomam, no fecho, todos os termos constantes do requerimento.
Há, porém, os que defendem a gramaticalidade do demonstrativo, com o uso de Nesses, para referir-se, também, aos termos distanciados do fecho:
Nesses Termos,
Deferimento.
Como opção aos que pretendem fugir da polêmica, há os que empregam o pronome relativo:
Termos em que
P. Deferimento.
Via de regra, o requerimento é composto de:
Sua resposta
Vocativo, fecho, local, data e assinatura.
Em regra, o requerimento é composto de vocativo, preâmbulo, texto, fecho, local, data e assinatura. O vocativo é a forma de tratamento referente ao cargo ou ao órgão a que se dirige o requerimento. O preâmbulo deve conter o nome, nacionalidade, estado civil, profissão, endereço, números do RG e CPF. Se for pessoa jurídica, deve conter o CNPJ da empresa e os dados do representante. O texto consiste na exposição dos fatos e justificativa das razões legais ou administrativas que amparam o pedido. Por sua vez, pela tradição, utiliza-se no fecho a expressão ‘Nestes termos pede deferimento'. Ainda, coloca-se ao final o local onde está sendo feito o requerimento e a respectiva data, bem como a assinatura do requerente.
Questão 2Errada
O requerimento é o mais formal dos documentos, devendo ser redigido em 3a pessoa, vedado o emprego de palavras de gentileza ou agradecimentos, próprias da redação comercial. Requerer é pedir deferimento a uma solicitação feita por alguém – Requerente – a uma autoridade competente para dela conhecer.
(...) Cuida-se de pedido certo, não polêmico, apoiado em norma legal ou administrativa, sendo, assim, Judicial ou Extrajudicial.
É redigido em um único parágrafo gráfico, em linguagem objetiva e concisa.
A tradição cristalizou o fecho:
Nestes Termos,
Deferimento.
Observa-se que o dístico, com letras maiúsculas, foi elaborado em maiúsculas ao gosto parnasiano, ainda que gramaticalmente, a vírgula solicitasse a minúscula. Também a abreviação de Pede (P.) parece ter a função estética de não haver uma diferença métrica acentuada. A colocação do demonstrativo Nestes parece inconveniente para alcançar os pedidos feitos anteriormente ao fecho, mas é defendida não só pelo emprego já consolidado pela tradição, como por indicar que se retomam, no fecho, todos os termos constantes do requerimento.
Há, porém, os que defendem a gramaticalidade do demonstrativo, com o uso de Nesses, para referir-se, também, aos termos distanciados do fecho:
Nesses Termos,
Deferimento.
Como opção aos que pretendem fugir da polêmica, há os que empregam o pronome relativo:
Termos em que
P. Deferimento.
Via de regra, o requerimento é composto de:
Sua resposta
Vocativo, fecho, local, data e assinatura.
Em regra, o requerimento é composto de vocativo, preâmbulo, texto, fecho, local, data e assinatura. O vocativo é a forma de tratamento referente ao cargo ou ao órgão a que se dirige o requerimento. O preâmbulo deve conter o nome, nacionalidade, estado civil, profissão, endereço, números do RG e CPF. Se for pessoa jurídica, deve conter o CNPJ da empresa e os dados do representante. O texto consiste na exposição dos fatos e justificativa das razões legais ou administrativas que amparam o pedido. Por sua vez, pela tradição, utiliza-se no fecho a expressão ‘Nestes termos pede deferimento'. Ainda, coloca-se ao final o local onde está sendo feito o requerimento e a respectiva data, bem como a assinatura do requerente.
Questão 4Correta
Como qualquer outra é um instrumento de comunicação que se restringe a determinada área: empresarial e/ou comercial, razão por que tem características próprias.
 
As qualidades da carta comercial são as seguintes:
a) Boa apresentação: exige-se, portanto, ordem, organização e limpeza.
b) Clareza:a obscuridade do texto impede a comunicação imediata e dá azo a interpretações que podem levar a desentendimentos e, mesmo, a prejuízos financeiros.
A linguagem há de ser:
 
1. Simples, evitando-se preocupação com enfeites literários.
2. Atual, isto é, inteligível à época presente.
3. Precisa, a saber, própria, específica, objetiva.
4. Correta, com exata observância das normas gramaticais.
5. Concisa, informando com economia de palavras.
6. Impessoal, com o máximo de objetividade, pois a carta comercial não é lugar adequado para manifestações subjetivas e sentimentais.
Via de regra, a carta comercial é composta de:
Sua resposta
Cabeçalho, local e data, vocativo, explanação do assunto, fecho, assinatura e função.
Alternativa correta: Cabeçalho, local e data, vocativo, explanação do assunto, fecho, assinatura e função.   Via de regra, a carta comercial é composta de cabeçalho, local e data, vocativo, explanação do assunto, fecho, assinatura e função. No cabeçalho deve conter todos os dados que identifiquem a empresa. No local e data não é recomendável a utilização de abreviaturas. Quanto ao vocativo, utiliza-se geralmente a expressão ‘prezado senhor’ ou apenas ‘senhor’ seguido do cargo ocupado pela pessoa a quem se dirige a carta comercial. Por sua vez, na explanação do assunto o redator irá abordar todo o conteúdo da carta, isto é, o objetivo pretendido com a sua emissão. No fecho utiliza-se geralmente a expressão ‘atenciosamente’. Por fim, é indispensável que o remetente aponha sua assinatura na carta, seguida da função que ocupa na empresa.
Questão 5Correta
O jurista vive do direito e da língua portuguesa, e a ocorrência de um erro em petição, sentença ou acórdão pode retirar a autoridade do profissional e espelhar a sua incapacidade técnica.
Considerando as informações citadas, avalie as asserções a seguir e a relação entre elas:
I. Ao escrever um parágrafo, o autor deve se preocupar se ideia que pretende transmitir está suficientemente clara para o leitor.
PORQUE
II. Será claro um texto que não causar dúvida quanto ao seu conteúdo e que não gerar nenhum tipo de ambiguidade.
Sobre a clareza, assinale a alternativa que apresenta a asserção correta:
Sua resposta
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, pois, ao escrever um parágrafo, o autor deve se preocupar se a ideia que pretende transmitir está suficientemente clara para o leitor. A asserção II é uma justificativa da I, pois será claro um texto que não causar dúvida quanto ao seu conteúdo e que não gerar nenhum tipo de ambiguidade.
UNIDADE 4 - Linguagem jurídica e vocabulário jurídico
Questão 1Correta
Segundo exemplos retirados de petições diversas, constatamos, por exemplo, que o advogado disse que o seu adversário X, na ação de usucapião, não foi "negligente"; foi "indiligente". Ainda que o significado do termo seja de fácil compreensão, ele não é de uso regular - e sequer consta do dicionário Aurélio.
Verificamos, noutro caso, que a sentença do juiz não foi "impugnada" pela parte; em vez disso, foi pedida a "modificação da sentença objurgada". Mais uma vez, o meio mais difícil para se expressar foi eleito: vale notar que objurgado é palavra de raríssimo uso e, mais uma vez, não consta do dicionário Aurélio. Do mesmo modo, constou de outra petição a descrição de um advogado inconformado a respeito do comportamento de determinada pessoa: "como sói acontecer, Y não atendeu aos termos do decisório vergastado".
Traduzindo: como de hábito, Y não cumpriu a decisão judicial. A vergasta (vara fina, de açoitar) deve ter sido bem utilizada. é certo que nosso idioma oferta incontáveis variantes terminológicas. A riqueza e a variedade de sinônimos são grandes e podem ser usadas seja como um fator de estipulação de um estilo pessoal - como marca própria, subjetiva - seja para evitar repetições aborrecidas -Z alegou..., alegou ainda que..., alegou, também.
De outro lado, uma faceta dessa variedade é o uso para dificultar o acesso, deliberadamente, do que poderia ou haveria de ser fácil, talvez pelo sentimento geral de que a informação dificilmente compreendida é erudita ou valiosa. é o uso da palavra como escudo, como barreira, ao oposto do seu fito primeiro, que é exatamente derrubar barreiras interpessoais e promover a comunicação.
(...)
Que o jargão se use quando necessário, parece-me perfeito, quando feito de modo oportuno, mas o exagero ao lançar mão, de forma desnecessária, de termos incomuns, estranhos ou mesmo inexistentes caracteriza mais do que um estilo pessoal: oculta a intenção de alienar o outro, sobretudo o leitor "comum", menos acostumado com tais termos.
Caracteriza o uso da palavra como barreira, detrás da qual se colocam os profissionais pelos mais diversos motivos. Não é um objetivo nobre, certamente. Utilizar-se da linguagem, no processo judicial, como escudo apenas contribui para disseminar uma noção popular segundo a qual, de regra, "não dá para entender nada" do que está numa petição jurídica. Se um processo judicial não é, por natureza, leitura popular, nem por isso deve-se contribuir para que seja antipopular.
(Disponível em: <http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/19/artigo159583-1.asp>. Acesso em: 4 jun. 2016).
Sobre a linguagem jurídica, assinale a alternativa CORRETA:
Sua resposta
Os termos de polissemia externa são aqueles que possuem um significado na linguagem corrente e outro na linguagem jurídica.
A alternativa correta é a que dispõe que os termos de polissemia externa são aqueles que possuem um significado na linguagem corrente e outro na linguagem jurídica. é o que ocorre, por exemplo, com as expressões sentença e ação. A assertiva que se refere ao discurso jurídico está incorreta, uma vez que o conjunto de expressões as quais o Direito atribui um significado distinto daquele empregado pela linguagem comum, bem como aqueles termos de pertinência jurídica exclusiva diz respeito ao vocabulário jurídico. A alternativa que dispõe que os termos de polissemia interna são aqueles que possuem um significado na linguagem corrente e outro na linguagem jurídica está incorreta, pois tal enunciado diz respeito aos termos de polissemia externa. A assertiva que prevê que os termos de polissemia externa são aqueles que possuem mais de um significado na linguagem jurídica está errada porque tal enunciado refere-se aos termos de polissemia interna. Por fim, a assertiva que salienta que os termos de pertinência jurídica exclusiva é o nome atribuído à utilização de expressões em latim está errada porque os termos de pertinência jurídica exclusiva são aqueles que só tem significado no âmbito do Direito (ex: enfiteuse, anticrese, acórdão etc).
Questão 2Correta
O fato é que os textos das decisões dos tribunais, e especialmente do Supremo Tribunal Federal, hoje têm-se caracterizado por serem longos, prolixos e fragmentados, o que nem sempre foi a prática desenvolvida na Corte. Em sua origem histórica, o Tribunal herdou a prática de redação desenvolvida por seu antecessor, o Supremo Tribunal de Justiça do Império,
que, por sua vez, assimilara a tradicional cultura francesa das decisões sintéticas que visavam apresentar um raciocínio jurídico mais lógico e definido, sem margem para doutrina. Ao longo de seu primeiro centenário, o STF praticou um estilo redacional que sempre abriu espaço para doutrina, mas que não por isso deixou de manter as características das decisões mais sintéticas, que muitas vezes eram escritas de próprio punho pelo Ministro Relator, sendo que os demais Ministros comumente se limitavam a acompanhá-lo ou, se divergiam, a produzir votos mais elaborados, eventualmente com alguma doutrina, que seriam juntados ao acórdão.
(...)
As reformas são necessárias, mas, deve-se reconhecer, de complexa implementação, em razão dos obstáculos – hoje praticamente intransponíveis – impostos pela grande quantidade de processos e pela própria organização dos trabalhos na Corte, que necessitariam ser primeiro amplamente modificados – com as complicações inerentes à mudança de toda uma prática e uma cultura de trabalho consolidadas – para então se poder pensar em possíveis vias de reforma do formato das decisões.
O reconhecimento quanto à problemática das ementas e à carência de reformas em seu formato textual demonstram uma tendência de necessária aproximação, ainda que mínima, dos modelos per curiam de apresentação pública do resultado da deliberação. No Supremo Tribunal Federal, a manutenção do modelo seriatim ou de texto composto, em virtude das dificuldades práticas de uma ampla e profunda reforma na estrutura do acórdão, tende a ser complementada e assim mitigada com a introdução de um modelo de redação e formatação das ementas, que permita a construção de um texto unitário e sintético, o qual possa representar a decisão do colegiado como uma unidade institucional. Essa é, ao menos, a perspectiva de médio ou curto prazo que se pode hoje vislumbrar na prática. As reformas na estrutura e formatação das ementas são hoje necessárias para a construção de uma cultura de precedentes do Tribunal, o que, como afirmado anteriormente, tem encontrado um sério obstáculo nesse modeloseriatim de apresentação pública das decisões. Disponível em: <http://www.conjur.com.br/2015-ago-01/observatorio-constitucional-formato-acordao-obstaculo-construcao-cultura-precedentes>. Acesso em: 4 jun. 2016.
Analise as afirmações:
I – Ao ingressar com uma ação de competência originária ou interpor um recurso no Tribunal Superior o processo será distribuído por sorteio ou prevenção.
II – As decisões proferidas nos Tribunais Superiores são singulares.
III – No Supremo Tribunal Federal existem duas Turmas, sendo constituídas de cinco Ministros cada uma.
IV – O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de trinta e três Ministros e funciona em Plenário, em Corte Especial, em Seções especializadas e em Turmas especializadas.
Assinale a alternativa correta:
Sua resposta
Somente está correto o que se afirma nas proposições I, III e IV.
A assertiva I está correta, uma vez que, ao ingressar com uma ação de competência originária ou interpor um recurso no Tribunal Superior, o processo será distribuído por sorteio ou prevenção. Por meio da distribuição é selecionado o Juízo responsável pela relatoria do feito. Caso o objeto da demanda nunca tenha sido discutido no Tribunal, a distribuição será por sorteio. Em sentido contrário, caso alguma questão atinente ao processo já tenha sido discutida, a distribuição será por prevenção e o processo será encaminhado para o Juízo que já havia relatado anteriormente no âmbito do referido processo. Já a assertiva II está incorreta, tendo em vista que as decisões proferidas nos Tribunais Superiores são colegiadas, isto é, prolatadas em conjunto. A assertiva III está correta, pois no STF existem duas Turmas e as causas que incumbem a elas estão previstas no art. 9º do Regimento Interno. As Turmas são constituídas de cinco Ministros e cada uma é presidida pelo Ministro mais antigo dentre seus membros, por um período de um ano, vedada a recondução, até que todos os seus integrantes hajam exercido a Presidência, observada a ordem decrescente de antiguidade. Por fim, a assertiva IV também está correta porque o Superior Tribunal de Justiça compõe-se de trinta e três Ministros e funciona em Plenário, em Corte Especial, em Seções especializadas e em Turmas especializadas. Conforme disposto no art. 2º e §§ do RISTJ (Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça),o Plenário é constituído da totalidade dos Ministros e é presidido pelo Presidente do Tribunal.Sua competência está disciplinada no art. 10 do RISTJ.Já a Corte Especial será integrada pelos quinze Ministros mais antigos e presidida pelo Presidente do Tribunal. As causas cujo processamento e julgamento incumbem à referida Corte estão discriminadas no art. 11do Regimento Interno.Ademais, há no Tribunaltrês Seções, integradas pelos componentes das Turmas da respectiva área de especialização. As Seções são presididas pelo Ministro mais antigo, por um período de dois anos, vedada a recondução, até que todos os componentes da Seção hajam exercido a presidência. As Seções compreendem seis Turmas, constituídas de cinco Ministros cada uma. A Primeira e a Segunda Turmas compõem a Primeira Seção; a Terceira e a Quarta Turmas, a Segunda Seção; e a Quinta e a Sexta Turmas, a Terceira Seção.
Questão 3Correta
S.M.J. (ou s.m.j) é uma abreviação usada no meio jurídico cujo significado é 'salvo melhor juízo";. é colocada tradicionalmente logo abaixo da conclusão de um parecer, por exemplo, usando a frase 's.m.j. é o parecer";.
Quando é redigido um parecer jurídico, o parecerista (quem dá o parecer) utiliza esta abreviatura para indicar que a conclusão a que chegou não é suprema. Não é a resposta única ou definitiva. Isto é, caso outro parecerista vá apreciar as opiniões constantes do documento, poderá ter uma visão diferente daquela que foi exposta.
Outras formas comuns que aparecem no fecho de um parecer são: 'este é o nosso parecer";, 'é que assim nos parece";, dentre outras semelhantes. Normalmente, por tradição, o parecerista acrescenta a abreviatura junto às frases de fecho.
(Disponível em: <http://www.significados.com.br/smj/>. Acesso em: 4 jun. 2016).
Assinale a alternativa que contenha a CORRETA correspondência entre as siglas e abreviações e o seu significado:
Sua resposta
ADPF - Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental.
A sigla ou abreviação correta é a que se refere à ADPF. Isso porque a ADPF significa Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental. é uma ação ajuizada no Supremo Tribunal Federal objetivando evitar ou reparar lesão a preceito fundamental ocasionado pelo Poder Público. A alternativa que prevê a sigla S.A. está incorreta, pois esta significa Sociedade Anônima. A assertiva que diz respeito à sigla INPI está incorreta, tendo em vista que esta significa Instituto Nacional de Propriedade industrial. Por sua vez, a assertiva correspondente à sigla INSS está errada porque esta significa Instituto Nacional do Seguro Social. Por fim, está incorreta também a letra que corresponde à sigla IPI, já que esta significa Impostos sobre produtos industrializados.
Questão 4Correta
No que tange a estrutura do texto legal, avalie as asserções a seguir e a relação entre elas:
I. A ementa será grafada por meio de caracteres que a realcem, e explicitará, de modo conciso e sob a forma de título, o objeto da lei.
PORQUE
II. O preâmbulo indicará o órgão ou a instituição competente para a prática do ato e sua base legal.
Acerca da estrutura do texto legal, assinale a alternativa que apresenta a opção correta:
Sua resposta
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, pois o artigo 5º da LC 95 dispõe sobre a forma como a ementa deve ser grafada por meio de caracteres que a realcem. A ementa explicitará, de modo conciso e sob a forma de título, o objeto da lei. A asserção II é uma proposição verdadeira, mas não é uma justificativa da I, pois artigo 6º do mesmo dispositivo dispõe que o preâmbulo indicará o órgão ou a instituição competente para a prática do ato e sua base legal.
Questão 5Errada
Enquanto manifestação da vontade coletiva, a lei tem como fonte natural, na democracia, a sociedade. é em suas necessidades, aspirações e desejos explícitos ou implícitos que, ao fim e ao cabo, encontra-se o substrato da lei. A lei, portanto, tem seu nascedouro no entrechoque de idéias e vontades, de desejos e aspirações, de tendências que se manifestam no convívio dos homens em sociedade. Nesse passo, cumpre frisar o papel do político, daquele que, interessado no bem estar da polis, é sensível o suficiente para, a partir de uma miscelânea de informações, detectar o sentimento geral e identificar tendências legítimas, interpretá-las e exprimi-las. Numa ótica prospectiva, ao político também incumbe a proposição de normas capazes de prevenir conflitos que possam surgir da crescente complexidade das relações interpessoais decorrentes de fenômenos tais como a universalização do comércio virtual, a formação de blocos econômicos, a compatibilização da atividade produtiva com a preservação do meio ambiente, o emprego racional dos recursos hídricos e outros tantos com que se depara o gênero humano nos umbrais deste novo século, conseqüência inexorável do avanço tecnológico e das novas necessidades por ele geradas. Assumindo ser o político, pelo menos no plano ideal, alguém capaz de desvelar as aspirações coletivas, a formação das leis passa por duas fases distintas e complementares: uma, a identificação de seu conteúdo, que é a vontade coletiva dominante captada pelo político; outra, a de sua formulação, que é a da verbalização dessa vontade, sua redução a termo.
Essa última função nem sempre é levada a efeito diretamente pelo político que, a mais das vezes, vale-se do auxílio de especialistas, familiarizados com o sistema jurídico e a técnica de elaboração de leis. A estes cabe produzir o texto de modo a que se insira no sistema jurídico sem maculá-lo. Essa é a função do técnico legislativo. Kildare Gonçalves Carvalho observa que, '[...] no Brasil, por se tratar de um Estado Federal, o técnico legislativo deverá estar familiarizado com a Constituição Federal, as Constituições Estaduais e as leis orgânicas municipais, com destaque para a Constituição do Estado federado específico, ou a lei orgânica municipal específica, se se tratar de técnico legislativo estadual ou municipal, respectivamente. E mais adiante: são finalmente indispensáveis para a correta redação das leis os conhecimentos dos princípios gerais relativos à elaboração das leis, e os de ortografia, gramática, sintaxe e semântica."; A esses predicados acrescente-se um bom vocabulário e domínio do vernáculo, já que, como assinala Reed Dickerson10, 'redigir leis é a forma de expressão mais rigorosa depois da matemática."; (Disponível em: http://www.brasilbrasileiro.pro.br/fabio.pdf. Acessado em 07/06/2016).
Sobre a parte final da estrutura da lei, assinale a alternativa CORRETA:
Sua resposta
Em todo fecho de lei conterá o local, a data e a menção a dois acontecimentos históricos importantes da história do Brasil, quais sejam, a Independência e a Lei áurea.
A alternativa correta é a que prevê que a lei será assinada pelo chefe do Estado e referendada pelo Ministro de Estado da área referente ao assunto abordado no texto, conforme determinado pelo art. 87, I, da Constituição da República de 1988. A alternativa que se refere à parte final da lei está incorreta, uma vez que será a parte preliminar que compreenderá a epígrafe, a ementa, o preâmbulo, o enunciado do objeto e a indicação do âmbito de aplicação das disposições normativas. A parte final compreende as disposições pertinentes às medidas necessárias à implementação das normas de conteúdo substantivo, às disposições transitórias, se for o caso, a cláusula de vigência e a cláusula de revogação, quando couber. Por sua vez, a assertiva que se refere ao fecho da lei está errada porque em todo fecho de lei conterá o local, a data e a menção a dois acontecimentos históricos importantes da história do Brasil, quais sejam, a Independência e a Proclamação da República. A assertiva que diz respeito à cláusula de revogação está incorreta, tendo em vista que será a cláusula de vigência que disciplinará que a vigência da lei será indicada de forma expressa e de modo a contemplar prazo razoável para que dela se tenha amplo conhecimento, reservada a cláusula "entra em vigor na data de sua publicação" para as leis de pequena repercussão. Por fim, também está incorreta a letra que dispõe sobre a cláusula de vigência, uma vez que será a cláusula de revogação que estabelecerá a necessidade de serem enumeradas, expressamente, as leis ou disposições legais revogadas. é a chamada revogação expressa, que deve ser específica. Deve-seevitar a utilização da expressão genérica ‘revogam-se as disposições em contrário'.

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