Buscar

organizacao-judiciaria-do-df-e-territorios-p-tjdft_aula-00_aula-0-loj-do-tjdft_22549.pdf

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 39 
AULA 0 (demonstrativa): LEI DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. APRESENTAÇÃO 2 
2. CRONOGRAMA DAS AULAS E CONTEÚDO DA MATÉRIA 2 
3. ATUALIZAÇÃO DA LOJ (IMPORTANTE!) 3 
4. FÓRUM DE DÚVIDAS 5 
5. AULA DEMONSTRATIVA 5 
6. INTRODUÇÃO 5 
7. NATUREZA HÍBRIDA DA JUSTIÇA NO DISTRITO FEDERAL 6 
8. ESQUEMA BÁSICO DO PODER JUDICIÁRIO 7 
9. NUNCA DIGAM ISTO! 8 
10. DETALHAMENTO DA JUSTIÇA DE PRIMEIRO GRAU 9 
11. ESTRUTURA DA JUSTIÇA DO DF E DOS TERRITÓRIOS 13 
12. COMPOSIÇÃO DA JUSTIÇA DO DF E DOS TERRITÓRIOS 13 
13. CONSELHO ESPECIAL 14 
14. TJDFT 15 
15. ÓRGÃOS DE DIREÇÃO DO TRIBUNAL 16 
16. SOLUÇÃO DE CONTINUIDADE 16 
17. SUBSTITUIÇÃO DE DESEMBARGADORES 18 
18. RESTRIÇÃO DE ASSENTOS 18 
19. DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL 18 
20. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO TRIBUNAL (JURÍDICA) 19 
21. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO TJDFT (ADMINISTRATIVA) 22 
22. COMPETÊNCIA EM GRAU DE RECURSO 24 
23. LEGISLAÇÃO ESTUDADA NA AULA DE HOJE 24 
24. DAS QUESTÕES GABARITADAS E COMENTADAS 28 
25. LISTA DAS QUESTÕES DESENVOLVIDAS NA AULA DE HOJE 33 
26. GABARITO 35 
27. RESUMO DA AULA DE HOJE 36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 39 
 
1. APRESENTAÇÃO 
Ol@’! Sejam todos muito bem-vindos ao curso! Meu nome é 
Tatiana Santos. Sou advogada e especialista em ensino à 
distância. Aqui, no Estratégia Concursos, sou professora de 
Legislação Específica, Direito Penal e Direito Processual 
Penal. 
O nosso foco é o concurso do TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito 
Federal e Territórios). A banca examinadora é o CESPE e a prova está 
marcada para o dia 24 de março de 2013. 
Neste curso vamos estudar a Lei Federal de Organização Judiciária da 
Justiça no Distrito Federal e Territórios, a Lei 11.697, de 13 de junho de 
2008 (teoria e exercícios), para todos os candidatos A TODOS OS 
CARGOS do presente certame. 
 
2. CRONOGRAMA DAS AULAS E CONTEÚDO DA MATÉRIA 
Organização Judiciária do DF e Territórios p/ TJDFT 
Período: de 27/01/2013 a 24/03/2013 
Duração: 2 meses 
Concurso: TJDFT 
Professora: Tatiana Santos 
Matéria: Legislação Específica 
 Aula 0 (em 27.01.2013): Introdução, apresentação da Lei 
11.697/08, Poder Judiciário (esquema geral), Instâncias, natureza 
Jurídica da Lei de Organização Judiciária, Estrutura da Justiça do 
Distrito Federal e dos Territórios, do Tribunal de Justiça do Distrito 
Federal e dos Territórios, composição do Tribunal, competência do 
Tribunal. 
 Aula 1 (em 10.02.2013): competência do Tribunal e de seus órgãos 
internos, atribuições dos membros da direção do Tribunal, dos 
procedimentos e do julgamento do Tribunal, composição do 1º grau 
de jurisdição do Distrito Federal, competência das Varas de Direito 
em geral. 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 39 
 Aula 2 (em 24.02.2013): competência das Varas de Direito em 
geral, Justiça Militar do Distrito Federal, Juizados Especiais 
(referências), dos Juízes de Direito e dos Juízes de Direito 
Substitutos, das substituições. 
 Aula 3 (em 10.03.2013): do Juiz de Paz; Regime Jurídico dos 
Magistrados do Distrito Federal: normas gerais, provimento dos 
cargos, antiguidade, férias, recessos, feriados, ajuda de custo, 
deveres e sanções; Dos Serviços Auxiliares: classificação, 
Secretarias, Ofícios Judiciais, Diretores de Secretaria, Oficiais de 
Justiça, Contadores-partidores, Distribuidores, Depositários 
Públicos; Dos Serviços Notariais e de Registro no DF; Regime 
Jurídico dos Servidores da Justiça do Distrito Federal e dos 
Territórios, provimento dos cargos; disposições gerais e finais da lei. 
 
3. ATUALIZAÇÃO DA LOJ (IMPORTANTE!) 
Prezados alunos, tenho uma informação muito importante para passar 
para vocês. 
Fiz um levantamento do edital do concurso anterior e cheguei à seguinte 
conclusão. Vejam! Repare a data em que o edital do concurso anterior foi 
publicado: 
 
Agora vejam que o edital anterior cobrou dos candidatos a Lei de 
Organização Judiciária. Reparem que foi cobrado dos candidatos a 
ANTIGA LEI DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA! 
 
 
 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 39 
A LEI DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PARA ESTE CONCURSO, VALE 
DIZER, PARA O CONCURSO ATUAL, DE 2013, NÃO É A LEI 8.185/91 
E SIM A LEI 11.697/08 !!! ENTÃO, CUIDADO PARA NÃO ESTUDAR 
EM MATERIAL DESATUALIZADO! CUIDADO, TAMBÉM, AO ESTUDAR 
PROVAS ANTERIORES, OU DO CONCURSO ANTERIOR. 
A Atual Lei de Organização Judiciária do Distrito Federal e Territórios 
REVOGOU EXPRESSAMENTE E TOTALMENTE A LEI ANTERIOR. 
Presidência da República 
Casa Civil 
Subchefia para Assuntos Jurídicos 
LEI Nº 11.697, DE 13 DE JUNHO DE 2008. 
 
Dispõe sobre a organização judiciária do Distrito 
Federal e dos Territórios e revoga as Leis n
os
 6.750, 
de 10 de dezembro de 1979, 8.185, de 14 de maio 
de 1991, 8.407, de 10 de janeiro de 1992, e 10.801, 
de 10 de dezembro de 2003, exceto na parte em 
que instituíram e regularam o funcionamento dos 
serviços notariais e de registro no Distrito Federal. 
Neste edital, o edital ATUAL, a nossa matéria é a ORGANIZAÇÃO 
JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (Lei nº 11.697/2008 
e alterações). 
**** 
Outra observação decorrente da informação passada diz 
respeito às questões e exercícios que vamos desenvolver, 
pois serão apenas e tão-somente inspiradas em provas 
anteriores, com a devida atualização, é claro. Manteremos o 
estilo da questão, conforme a banca examinadora, mas com 
as devidas e necessárias atualizações. 
 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 39 
4. FÓRUM DE DÚVIDAS 
Prezados alunos, parte importantíssima do processo ensino-
aprendizagem nos cursos à distância consiste na interação professor-
aluno. 
Aproveite a ferramenta que o Estratégia Concursos coloca à sua 
disposição para você tirar suas dúvidas da matéria: é uma linha direta 
com a professora. 
Participe do fórum! 
Mesmo que você não tenha alguma dúvida, invente uma! Crie! Revise! 
Discuta! Estou à sua disposição para lhe atender da melhor forma possível 
e com a maior brevidade possível. 
Vamos conversar sobre a matéria nos fóruns do Estratégia, ok? 
 
5. AULA DEMONSTRATIVA 
Os objetivos da aula demonstrativa são os seguintes: 1) iniciar os estudos 
da matéria e 2) servir de modelo para que você veja o “jeitão” do como as 
demais aulas serão disponibilizadas. 
Bons estudos! Abraço grande! 
Professora Tatiana Santos. 
6. INTRODUÇÃO 
A Lei de Organização Judiciária (Lei 11.697/08) é norma federal, 
decorrente de determinação constitucional, pois está escrito no art. 21, 
inciso XIII, da Lei Maior que compete à União organizar e manter o Poder 
Judiciário, o Ministério Públicoe a Defensoria Pública do Distrito Federal e 
dos Territórios. 
Compete à 
União... 
ORGANIZAR A JUSTIÇA NO 
DISTRITO FEDERAL... 
 Por meio da edição da LOJ 
– a Lei 11.697/08. 
MANTER 
FINANCEIRAMENTE A 
JUSTIÇA NO DISTRITO 
FEDERAL... 
 Por meio de repasses de 
verbas orçamentárias ao 
TJDFT. 
 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 39 
7. NATUREZA HÍBRIDA DA JUSTIÇA NO DISTRITO FEDERAL 
O que é ser “híbrido”? É ser “misturado”. Sim! A Justiça no Distrito Federal 
e nos Territórios é misturada. Como assim? Em parte a Justiça no DF é 
federal e em parte é estadual. Veja: 
JUSTIÇA NO DISTRITO FEDERAL 
PARTE FEDERAL PARTE ESTADUAL 
  
A Justiça no Distrito Federal é 
“federal” no que diz respeito à sua 
Lei de Organização Judiciária e no 
que diz respeito ao seu orçamento. 
A Justiça no Distrito Federal é 
“estadual” no que diz respeito à sua 
competência, à nomenclatura de 
seus membros e órgãos. 
E ATENÇÃO!... O DISTRITO FEDERAL, ENQUANTO PESSOA JURÍDICA DE 
DIREITO PÚBLICO INTERNO, NÃO TEM PODER JUDICIÁRIO. A JUSTIÇA 
QUE ESTÁ AQUI NÃO É DAQUI. A JUSTIÇA NO DISTRITO FEDERAL ATUA, 
É CLARO, NOS LIMITES GEOGRÁFICOS DO DISTRITO FEDERAL, ONDE A 
SUA JURISDIÇÃO ALCANÇA, MAS A JUSTIÇA QUE ESTÁ E ATUA AQUI É DA 
UNIÃO. NESSE SENTIDO, OS JUÍZES (MAGISTRADOS) E SERVIDORES 
QUE LÁ ATUAM SÃO CONSIDERADOS “FEDERAIS” PARA TODOS OS 
EFEITOS LEGAIS. CONSEQUENTEMENTE, OS SERVIDORES QUE 
TRABALHAM NA JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL SÃO REGIDOS PELA LEI 
FEDERAL N. 8.112/90 QUANTO AOS SEUS DIREITOS, DEVERES E 
OBRIGAÇÕES!... 
Prezados alunos, eu posso provar para vocês que o Distrito Federal, 
internamente, de “per si”, não tem Poder Judiciário. Está escrito na Lei 
Orgânica do DF (uma espécie de “Constituição Estadual”), no art. 53, que 
são Poderes do Distrito Federal o Executivo e o Legislativo. Nada é dito 
quanto ao Judiciário. 
 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 39 
 
8. ESQUEMA BÁSICO DO PODER JUDICIÁRIO 
Queridos, observem atentamente o seguinte esquema: 
 
O Poder Judiciário no Brasil tem “4 níveis”. Cada “nível” é chamado de 
“instância”. Em especial, a primeira instância (o primeiro nível) pode ser 
chamado também de 1º grau. A segunda instância (o segundo nível) pode 
ser chamado também de 2º grau. 
No 1º grau de jurisdição, na “justiça do tipo estadual” atuam os Juízes de 
Direito e os Juízes de Direito Substitutos. No 2º grau de jurisdição, na 
“justiça do tipo estadual” atuam os tribunais de justiça. No nosso caso, é o 
TJDFT. 
ATENÇÃO!... 
NO CONTEXTO DA JUSTIÇA ESTADUAL... 
Quais são os órgãos jurisdicionais de 2ª 
instância (2º grau)? 
 
Os TRIBUNAIS DE JUSTIÇA! 
Quais são os órgãos jurisdicionais de 1ª 
instância (1º grau)? 
 São os Juízes de Direito e os 
Juízes de Direito Substitutos. 
CONCLUSÃO... TRIBUNAL ≠ JUIZ DE DIREITO (E JUIZ SUBSTITUTO) 
INSTÂNCIA
EXTRAORDINÁRIA LEI DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA
Aqui atua o STF
INSTÂNCIA SUPERIOR
Aqui estão os tribunais superiores
A Segunda Instância da Justiça no DF A LOJ
2ª INSTÂNCIA (2º GRAU) é regida pelo Regimento Interno do DISCIPLINA
Aqui atua o TJDFT TJDFT. A JUSTIÇA
DE SEGUNDA
E DE 
Esse nível da Justiça PRIMEIRA
1ª INSTÂNCIA (1º GRAU) é regido pelo INSTÂNCIAS
Aqui atua o Juiz de Direito PROVIMENTO GERAL DA NO
CORREGEDORIA. DISTRITO FEDERAL
Poder
Judiciário
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 39 
Prezados alunos, na primeira instância temos os Juízes de Direito e os 
Juízes de Direito Substitutos. Na segunda instância temos o Tribunal de 
Justiça, composto por Desembargadores. 
Por sua vez, o Tribunal de Justiça é formado por Desembargadores (isso 
na Justiça Estadual, como é o nosso caso, sob certo ângulo). 
 
9. NUNCA DIGAM ISTO! 
Eu vejo muita gente confundindo as estações! São raros os que têm 
cuidado de definir rigorosamente os termos. 
Por isso, nunca digam que o Tribunal de Justiça é formado por 2 
instâncias! NÃO!... NÃO É ISSO!... O TRIBUNAL ESTÁ NA SEGUNDA 
INSTÂNCIA. 
O CERTO É DIZER QUE A JUSTIÇA ESTADUAL É FORMADA POR DUAS 
INSTÂNCIAS!... NA SEGUNDA INSTÂNCIA ESTÁ O TRIBUNAL E NA 
PRIMEIRA INSTÂNCIA ESTÃO OS JUÍZES DE DIREITO (E OS JUÍZES DE 
DIREITO SUBSTITUTOS). 
É B E M S I M P L E S: 
SEGUNDA INSTÂNCIA = TRIBUNAL 
PRIMEIRA INSTÂNCIA = JUIZ DE DIREITO 
PRONTO!... 
O servidor público que trabalha, por exemplo, na 1ª Vara Cível da 
Circunscrição Judiciária Especial de Brasília NÃO TRABALHA NO TRIBUNAL. 
Ele trabalha num órgão de primeira instância. 
 
Por sua vez, o servidor público que trabalha, por 
exemplo, no gabinete de Desembargador, aí sim, 
trabalha no Tribunal, pois o tribunal é órgão de segunda 
instância. Fisicamente, o prédio do Tribunal (TJDFT) 
encontra-se no Palácio da Justiça, no Eixo Monumental, em Brasília-DF. 
 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 39 
10. DETALHAMENTO DA JUSTIÇA DE PRIMEIRO GRAU 
Do ponto de vista estrutural, a justiça no Distrito Federal é igual à justiça 
dos Estados. A questão é que o DF não é Estado e no DF não há 
municípios. Daí algumas nomenclaturas serem diferentes. 
Por exemplo: o que a Justiça Estadual nos Estados chama de “comarca”, 
nós aqui do Distrito Federal chamamos de “circunscrição judiciária”. 
Pessoal, veja você mesmo uma informação que retirei do sítio do TJDFT: 
Circunscrições e Regiões Administrativas 
Atualmente, a Justiça de primeiro grau encontra-se à 
disposição da população em várias Regiões Administrativas 
do Distrito Federal. 
As Circunscrições Judiciárias do Guará, Itapoã, Águas 
Claras e Recanto das Emas, criadas pela Resolução 
14/2010, ainda não dispõem de um Fórum de Justiça. 
Assim, até a implantação dessas circunscrições, as 
respectivas áreas de jurisdição permanecerão vinculadas 
às circunscrições definidas pelas Resoluções 004/2008 e 
002/2012. 
Acompanhem, na relação abaixo, as atuais circunscrições 
judiciárias instaladas e as áreas de competência de cada 
Fórum (Resoluções 004/2008, 13/2009 e 002/2012 e 
Portaria Conjunta 52/2008). 
CIRCUNSCRIÇÃO REGIÃO ADMINISTRATIVA ATENDIDA 
BRASÍLIA 
RA I BRASÍLIA 
RA X GUARÁ *veja observação abaixo 
RA XI CRUZEIRO 
RA XVI LAGO SUL 
RA XVIII LAGO NORTE 
RA XXII SUDOESTE/OCTOGONAL 
RA XXIII VARJÃO 
RA XXV 
SCIA - SETOR COMPLEMENTAR DE 
INDÚSTRIA E ABASTECIMENTO 
RA XXVII JARDIM BOTÂNICO 
RA XXIX 
SIA - SETOR DE INDÚSTRIA E 
ABASTECIMENTO 
 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 39 
 
TAGUATINGA 
RA III TAGUATINGA 
RA XX ÁGUAS CLARAS 
RA XXX VICENTE PIRES 
GAMA RA II GAMA 
SOBRADINHO 
RA V SOBRADINHO 
RA XXVI SOBRADINHO II 
RA XXXI FERCAL 
PLANALTINA RA VI PLANALTINA 
BRAZLÂNDIA RA IV BRAZLÂNDIA 
CEILÂNDIA RA IX CEILÂNDIASAMAMBAIA 
RA XII SAMAMBAIA 
RA XV RECANTO DAS EMAS 
PARANOÁ 
RA VII PARANOÁ 
RA XXVIII ITAPOÃ 
SANTA MARIA RA XIII SANTA MARIA 
SÃO SEBASTIÃO RA XIV SÃO SEBASTIÃO 
NÚCLEO 
BANDEIRANTE 
RA VIII NÚCLEO BANDEIRANTE 
RA XIX CANDANGOLÂNDIA 
RA XXIV PARK WAY 
RIACHO FUNDO 
RA XVII RIACHO FUNDO I 
RA XXI RIACHO FUNDO II 
(*) OBSERVAÇÃO: Mesmo não havendo Fórum, existem 
dois Juizados Especiais instalados na Região Administrativa 
do Guará. 
Os Juizados Especiais do Guará atendem as seguintes 
Regiões Administrativas: 
 RA X – Guará 
 RA XXV – Setor Complementar de Indústria e 
Abastecimento/Estrutural – SCIA 
 RA XXIX – Setor de Indústria e Abastecimento – SIA 
 
Então, hoje, na Justiça do Distrito Federal de 1º Grau, temos as seguintes 
Circunscrições Judiciárias: 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 39 
1. BRASÍLIA 
2. TAGUATINGA 
3. GAMA 
4. SOBRADINHO 
5. PLANALTINA 
6. BRAZLÂNDIA 
7. CEILÂNDIA 
8. SAMAMBAIA 
9. PARANOÁ 
10. SANTA MARIA 
11. SÃO SEBASTIÃO 
12. NÚCLEO BANDEIRANTE 
13. RIACHO FUNDO 
Em cada circunscrição dessas que citamos acima há 
uma sede. A sede da circunscrição fica num prédio, 
chamado de fórum. Olha só a foto dos fóruns do Distrito 
Federal: 
 
 
 
 
Então, é assim: em cada circunscrição judiciária há um prédio, chamado 
de fórum e que representa o local físico da sede dessa circunscrição 
judiciária. 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 39 
Dentro do prédio, há setores administrativos e jurídicos. A “parte jurídica” 
do prédio é feito de Varas de Direito. Cada sala, onde atua um Juiz de 
Direito Titular e um Juiz de Direito Substituto, se chama de Vara de 
Direito. Dentro da Vara de Direito, temos o Gabinete do Juiz, a sala da 
assessoria jurídica do Juiz, a Secretaria de Vara (também chamada de 
cartório judicial) e a Sala de Audiências. 
A autoridade máxima da Vara de Direito é o Juiz Titular. Abaixo dele, há o 
chefe da Secretaria, chamado de Diretor de Secretaria (também 
conhecido por “Escrivão”). 
O Fórum tem uma parte administrativa e uma parte “jurídica”. Na parte 
jurídica encontram-se as Varas de Direito. As Varas de Direito têm as 
seguintes partes. Veja: 
PARTE PARTE
ADMINISTRATIVA JUDICIAL
DO FÓRUM DO FÓRUM
O PRÉDIO-SEDE DE CADA CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA É O FÓRUM
VARA VARA VARA
VARA VARA VARA VARA
Gabinete Sala de
do Audiências
JUIZ
Diretor
de
Secrataria
(Escrivão)
Assessoria
do
Juiz
Secretaria da Vara
ou... Cartório Judicial
Balcão de Atendimento
VARA DE DIREITO
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 39 
 
11. ESTRUTURA DA JUSTIÇA DO DF E DOS TERRITÓRIOS 
A Lei 11.697/2008 organiza a Justiça do Distrito Federal e dos Territórios 
e regula o funcionamento dos seus serviços auxiliares, dos seus servidores 
e da estrutura dos serviços notariais e de registro. 
O que a lei chama de “serviços auxiliares”, nós entendemos como sendo 
serviços administrativos e de apoio à atividade jurisdicional. 
A atividade administrativa é chamada de “atividade-meio” e ocorre tanto 
no Tribunal (órgão jurisdicional de segunda instância) como nas Varas de 
Direito, estrutura de primeira instância. 
A atividade específica do juiz chamamos de “atividade-fim”. É a atividade 
jurisdicional. É a atividade onde o juiz julga os processos a ele 
distribuídos. 
PODER 
JUDICIÁRIO 
PARTE 
JURÍDICA 
 
ATIVIDADE 
FIM 
JULGAMENTO DOS 
PROCESSOS 
PARTE 
ADMINISTRATIVA 
 
ATIVIDADE 
MEIO 
SERVIÇOS AUXILIARES DE 
APOIO ADMINISTRATIVO 
Os serviços notariais e de registro são os serviços dos cartórios 
extrajudiciais, onde fazemos autenticações de documentos, registro de 
nascimento, de casamento, óbito, compra de imóveis etc. 
 
12. COMPOSIÇÃO DA JUSTIÇA DO DF E DOS TERRITÓRIOS 
Compõem a Justiça do Distrito Federal e dos Territórios: 
I – o Tribunal de Justiça (órgão de segunda instância); 
II – o Conselho Especial (órgão de segunda instância); 
III – o Conselho da Magistratura (órgão de segunda instância); 
IV – os Tribunais do Júri (apesar do nome “tribunal”, o Tribunal do Júri 
é órgão de primeira instância); 
V – os Juízes de Direito do Distrito Federal e dos Territórios (órgãos 
de primeira instância); 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 39 
VI – os Juízes de Direito Substitutos do Distrito Federal (órgãos de 
primeira instância); 
VII – a Auditoria e o Conselho de Justiça Militar (órgão de primeira 
instância). 
A competência dos magistrados, em geral, fixar-se-á pela distribuição dos 
processos, alternada e obrigatória, na forma da lei. Na hora em que um 
processo é distribuído (“sorteado”) a um juiz, o juiz (Desembargador ou 
Juiz de Direito) fixa sua competência. 
 
13. CONSELHO ESPECIAL 
A existência do “Conselho Especial” na segunda instância da Justiça no DF 
decorre de determinação constitucional. 
Está escrito na Constituição da República, no seu art. 93: 
XI - nos tribunais com número superior a vinte e cinco 
julgadores, poderá ser constituído órgão especial [também 
chamado de “Conselho Especial”], com o mínimo de onze e o 
máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das 
atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da 
competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas 
por antiguidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
Esse é justamente o caso do TJDFT, pois, em face de determinação da Lei 
12.434, de 2011, o Tribunal tem hoje 40 membros (Desembargadores). 
Por isso, encontra-se na regra do art. 93, XI, da CF. 
No Regimento Interno do TJDFT está escrito assim: 
Art. 6º O Conselho Especial, constituído de dezessete desembargadores, 
respeitada a representação de advogados e de membros do Ministério 
Público, e presidido pelo Presidente do Tribunal, é integrado: 
I – pelos nove desembargadores mais antigos, entre eles o Presidente do 
Tribunal, o Vice-Presidente e o Corregedor da Justiça; 
II – por oito desembargadores eleitos pelo Tribunal Pleno. 
§1º As vagas por antiguidade serão providas pelos membros mais antigos 
do Pleno, nas respectivas classes, mediante ato do Presidente do 
Tribunal. 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 39 
§2º A eleição prevista no inciso II será realizada em votação secreta do 
Pleno, e a apresentação das candidaturas ocorrerá no início da sessão 
convocada para essa finalidade. Nas vagas destinadas ao quinto 
constitucional, será atendida a alternância determinada no art. 100, §2º, 
da Lei Orgânica da Magistratura Nacional. 
§3º Será eleito o desembargador que obtiver maioria simples dos votos 
dos membros integrantes do Tribunal Pleno. No caso de empate, 
prevalecerá odesembargador mais antigo no Tribunal. 
§4º Serão considerados suplentes, na ordem decrescente da votação, os 
membros não eleitos; na falta destes, observar-se-á a antiguidade. 
§5º Até que seja editado novo Estatuto da Magistratura, o mandato dos 
membros eleitos será de dois anos, admitida uma recondução. 
“Historicamente”, o Conselho Especial, na Constituição da República 
chamado de “Órgão Especial”, veio pela Emenda Constitucional n. 45, de 
2004, em harmonia com a ideia do “princípio da celeridade”. 
Os Tribunais que têm mais de 25 membros são considerados “grandes” e 
isso causava lentidão no julgamento dos feitos (dos processos) nos 
respectivos Plenários. 
Quando o Plenário se reúne, reúnem-se todos os membros de um 
Tribunal. Cada processo julgado precisa do voto de cada um dos membros 
do tribunal. Cada membro pode votar e fundamentar o seu voto, o que 
tornava o julgamento dos processos judiciais muito lento. 
Aí o poder constituinte derivado pensou em “reduzir o Plenário”. Assim, 
por exemplo, o Plenário do TJDFT tem 40 membros. O Conselho Especial 
do TJDFT tem 17 membros. 
As competências jurídicas do Pleno do TJDFT foram “transferidas” ao 
Conselho Especial. Assim, agora, os processos mais complexos são 
julgados por um número menor de desembargadores, tornado o 
julgamento de cada processo mais rápido. 
 
14. TJDFT 
O Tribunal de Justiça, com sede na Capital Federal, compõe-se de 40 
(quarenta) desembargadores e exerce sua jurisdição no Distrito Federal e 
nos Territórios. 
A sede do Tribunal é o seu “domicílio político”. Repare que na LOJ é dito 
claramente que a sede é na Capital Federal. Se na sua prova vier uma 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 39 
questão dessa questão, conforme a LOJ, responda que a sede do TJDFT é 
na capital federal. 
Mas, se nada for dito nesse sentido, pode responder que a sede do TJDFT 
é em Brasília, pois o art. 18, §1º, da CF diz que Brasília é a capital federal. 
Isso é importante, pois isso prova que nós não temos TJDFT em 
Taguatinga. Não temos um TJDFT no Gama. Não temos um TJDFT na 
Ceilândia. O TJDFT ESTÁ EM BRASÍLIA. 
 
15. ÓRGÃOS DE DIREÇÃO DO TRIBUNAL 
Os órgãos de direção do Tribunal são: o Presidente, os dois Vices e o 
Corregedor. 
O Presidente, o Primeiro Vice-Presidente, o Segundo Vice-Presidente e o 
Corregedor serão eleitos por seus pares (seus colegas), na forma da Lei 
Orgânica da Magistratura Nacional - LOMAM, para um período de 2 (dois) 
anos (mandato), vedada a reeleição (para o mesmo cargo, no período 
subsequente, no ciclo regimental). 
Em linhas gerais, um Desembargador pode ficar até 4 anos na Direção do 
Tribunal, exceto se o Desembargador for só Presidente. 
Então, um Desembargador pode ser, por exemplo, Corregedor (2 anos) e 
2º Vice-Presidente (2 anos). Pronto! Ficou os 4 anos nos órgãos de 
Direção. Não pode ser mais eleito, enquanto não girar o ciclo regimental. 
Outro exemplo: um Desembargador pode ser Corregedor e Presidente OU 
2º Vice e 1º Vice OU 1º Vice e Presidente... O fato é que poderá ficar 4 
anos nos órgãos de Direção. 
Se um Desembargador for só PRESIDENTE (2 anos), NESSE CASO, NÃO 
PODE SER MAIS OUTRA COISA NO CICLO REGIMENTAL. 
 
16. SOLUÇÃO DE CONTINUIDADE 
Sim, é obvio que os órgãos de direção não podem ficar vagos. Nesse caso, 
a LOJ nos traz o que chamamos de “solução de continuidade” para o caso 
de vacância definitiva de um de seus cargos. 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 39 
Vagando os cargos de Presidente, Primeiro e Segundo Vice-Presidentes ou 
Corregedor, realizar-se-á nova eleição para completar o mandato, salvo se 
faltarem menos de 6 (seis) meses para o seu término, caso em que a 
substituição do Presidente será feita pelo Primeiro e Segundo Vice-
Presidentes, sucessivamente, e a destes ou do corregedor pelo 
desembargador mais antigo, observado o disposto no parágrafo único do 
art. 102 da Lei Complementar no 35, de 14 de março de 1979 – Lei 
Orgânica da Magistratura Nacional. 
A LOMAN, no seu art. 102 e seu parágrafo único, diz o seguinte: 
Art. 102 - Os Tribunais, pela maioria dos seus membros efetivos, por 
votação secreta, elegerão dentre seus Juízes (magistrados) mais antigos, 
em número correspondente ao dos cargos de direção, os titulares destes, 
com mandato por dois anos, proibida a reeleição para o mesmo cargo. 
Quem tiver exercido quaisquer cargos de direção por quatro anos, ou o de 
Presidente, não figurará mais entre os elegíveis, até que se esgotem todos 
os nomes, na ordem de antiguidade (esse é o ciclo regimental). É 
obrigatória a aceitação do cargo, salvo recusa manifestada e aceita antes 
da eleição. 
Parágrafo único - O disposto neste artigo não se aplica ao Juiz 
(magistrado) eleito, para completar período de mandato inferior a um ano. 
Então, se um Desembargador for eleito para completar o mandato de seu 
sucessor (mandato tampão) por, por exemplo, 10 meses, poderá ser 
Presidente nas próximas eleições, sem problema. 
Vamos fazer um quadro-resumo para visualizarmos a regra contida na 
LOJ: 
Vacância definitiva do... 
(FALTANDO 6 MESES 
PARA FINALIZAR O 
MANDATO...): 
 Quem substitui? 
  
Presidente  1º e 2º Vice, sucessivamente... 
1º Vice  Desembargador mais antigo 
2º Vice  Desembargador mais antigo 
Corregedor  Desembargador mais antigo 
 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 39 
17. SUBSTITUIÇÃO DE DESEMBARGADORES 
A substituição de desembargador processar-se-á na forma da Lei Orgânica 
da Magistratura Nacional e do Regimento Interno. 
A convocação de juízes de primeiro grau para compor o Tribunal far-se-á 
dentre os Juízes de Direito do Distrito Federal, nos termos da Lei Orgânica 
da Magistratura Nacional e do Regimento Interno. 
 
18. RESTRIÇÃO DE ASSENTOS 
Não poderão ter assento na mesma Turma ou Câmara do Tribunal de 
Justiça desembargadores cônjuges ou parentes em linha reta ou colateral, 
inclusive por afinidade, até o 3º (terceiro) grau. 
Os graus de parentesco podem ser em linha reta ou colateral. Em linha 
reta ascendente os graus podem ser pais, avós, bisavós. Em linha reta 
descendente podem ser filhos, netos e bisnetos. 
O parentesco colateral pode ser irmão, tio, sobrinho. 
O mesmo raciocínio se aplica ao cônjuge. Por exemplo: a mãe do meu 
marido é minha mãe também, para os efeitos legais. O irmão de meu 
marido é meu irmão também, para os efeitos legais e assim por diante. 
 
19. DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL 
Essa é uma área importantíssima da matéria. O CESPE sempre cobra 
alguma coisa sobre competência de órgãos. Há muitos termos técnicos e 
detalhes fundamentais. 
Para iniciarmos, observe o seguinte esquema: 
 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 39 
 
Queridos, existem processos que entram no Tribunal em grau de recurso, 
ou seja, processos que começam sua tramitação na primeira instância e 
sobem para o tribunal, via recurso. 
Agora, existem, também, processosque entram diretamente no Tribunal. 
É a competência originária. Nesse caso, o processo “nasce” diretamente 
no segundo grau, entra diretamente no Tribunal. 
A competência originária pode, ainda, ser de natureza jurídica e de 
natureza administrativa. 
 
20. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO TRIBUNAL (JURÍDICA) 
Compete ao Tribunal de Justiça: 
 
Processar e julgar 
ORIGINARIAMENTE: 
 
 
 
 
 Nos crimes comuns e de responsabilidade, os 
Governadores dos Territórios, o Vice-Governador do 
Distrito Federal e os Secretários dos Governos do 
Distrito Federal e dos Territórios, ressalvada a 
competência da Justiça Eleitoral; (NÃO ESTÁ AQUI O 
GOVERNADOR DO DF, MAS TODOS AS DEMAIS 
AUTORIDADES DO ALTO ESCALÃO DO GOVERNO DO 
DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS, SIM!) 
COMPETÊNCIA
ORIGINÁRIA
TJDFT COMPETÊNCIA
EM GRAU DE RECURSO
JUIZ DE DIREITO
Poder
Judiciário
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 39 
 
Lembre-se de que as 
competências, 
nesses casos, já 
“nascem” 
diretamente no 
TJDFT. 
Não passam pela 
primeira instância. 
Os casos são 
entrada 
diretamente no 
Tribunal. 
 
 Nos crimes comuns, os Deputados Distritais, e 
nestes e nos de responsabilidade, os Juízes de 
Direito do Distrito Federal e dos Territórios, os Juízes 
de Direito Substitutos do Distrito Federal e dos 
Territórios, ressalvada a competência da Justiça 
Eleitoral; (REPARE QUE AS AUTORIDADES DO 
LEGISLATIVO NÃO RESPONDEM POR CRIME DE 
RESPONSABILIDADE NO TJDFT) 
 Os mandados de segurança e os habeas data contra 
atos do Presidente do Tribunal e de qualquer de seus 
órgãos e membros, do Procurador-Geral da Justiça 
do Distrito Federal e dos Territórios, dos Juízes do 
Distrito Federal e dos Territórios, do Governador do 
Distrito Federal, dos Governadores dos Territórios, 
do Presidente do Tribunal de Contas do Distrito 
Federal e de qualquer de seus membros, do 
Procurador-Geral do Distrito Federal e dos 
Secretários de Governo do Distrito Federal e dos 
Territórios; 
 Os habeas corpus, quando o constrangimento 
apontado provier de ato de qualquer das autoridades 
indicadas no item anterior, exceto o Governador do 
Distrito Federal; 
 Os mandados de injunção, quando a elaboração da 
norma regulamentadora for atribuição de órgão, 
entidade ou autoridade do Distrito Federal, quer da 
administração direta, quer da indireta; 
 Os conflitos de competência entre órgãos do próprio 
Tribunal (quando ocorre dúvida a respeito de qual 
órgão jurisdicional é o corretamente competente 
para processar e julgar a causa); 
 As ações rescisórias e as revisões criminais de seus 
julgados (essas ações têm por objetivo desconstituir, 
desfazer, a coisa julgada se houver alguma falha 
prevista em lei) – a coisa julgada é a decisão que 
transitou em julgado...; 
 Os pedidos de uniformização de sua jurisprudência; 
 Os embargos infringentes de seus julgados (esses 
embargos têm por objetivo rejulgar uma causa, 
dentro do próprio Tribunal, se a primeira decisão 
colegiada não foi unânime); 
 Os embargos declaratórios a seus acórdãos (esses 
embargos têm por objetivo esclarecer a redação de 
uma decisão nas hipóteses em que a redação da 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 39 
decisão seja eventualmente contraditória, obscura ou 
incompleta); 
 As reclamações formuladas pelas partes e pelo 
Ministério Público, no prazo de 5 (cinco) dias, contra 
ato ou omissão de juiz de que não caiba recurso ou 
que, importando em erro de procedimento, possa 
causar dano irreparável ou de difícil reparação; 
 As representações por indignidade para o Oficialato 
da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Distrito 
Federal e dos Territórios; 
 A ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato 
normativo do Distrito Federal em face de sua Lei 
Orgânica; 
 A ação declaratória de constitucionalidade de lei ou 
ato normativo do Distrito Federal em face de sua Lei 
Orgânica (temos aqui um sistema de controle de 
constitucionalidade de lei originariamente no TJDFT 
em face da Lei Orgânica do DF). 
Queridos, observem com cuidado o quadro acima. Nos dois primeiros 
tópicos, nós chamamos de competência “ratione personae”, ou seja, em 
razão da pessoa. 
CUIDADO! Para que uma pessoa seja julgada originariamente 
no TJDFT, há que se ter em mente que o problema é de natureza 
penal ou “de responsabilidade”. Só a competência penal que 
gera a responsabilidade originária do TJDFT. E a hipótese de 
competência por prerrogativa de função. TODAS AS 
AUTORIDADES DO ALTO ESCALÃO DO GOVERNO DO DISTRITO 
FEDERAL, NO EXECUTIVO E NO LEGISLATIVO E DO PRÓPRIO 
JUDICIÁRIO ESTÃO SUJEITOS À COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA 
“RATIONE PERSONAE” DO TJDFT, EXCETO O GOVERNADOR 
DO DF. 
ATENÇÃO!... Repare que o Governador do DF não está na lista de 
competências originárias do TJDFT, pois o seu foro por prerrogativa de 
função nas hipóteses penais é o STJ (Superior Tribunal de Justiça). 
Governador de Território está sujeito à competência do TJDFT. 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 39 
 
 
FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO 
no TJDFT 
AUTORIDADES 
DO PODER 
EXECUTIVO 
AUTORIDADES 
DO PODER 
LEGISLATIVO 
  
RESPONDEM POR 
CRIME COMUM E DE 
RESPONSABILIDADE 
RESPONDEM 
APENAS POR CRIME 
COMUM. 
Também compete ORIGINARIAMENTE AO TJDFT: 
 Julgar as arguições de suspeição e impedimento opostas aos 
magistrados e ao Procurador-Geral de Justiça; 
 Julgar a exceção da verdade nos casos de crime contra a honra em que 
o querelante tenha direito a foro por prerrogativa da função; 
 Julgar os recursos das decisões dos membros do Tribunal nos casos 
previstos nas leis de processo e em seu Regimento Interno (esses aqui 
são os recursos originários); 
 Executar as decisões que proferir, nas causas de sua competência 
originária, podendo delegar aos juízes de primeiro grau a prática de 
atos não decisórios. 
 
21. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO TJDFT (ADMINISTRATIVA) 
Segue a lista de competências originárias e de natureza administrativa do 
TJDFT. Então, compete ao TJDFT: 
 Aplicar as sanções disciplinares aos magistrados; decidir, para efeito 
de aposentadoria, sobre sua incapacidade física ou mental, bem 
como quanto à disponibilidade e à remoção compulsória de Juiz de 
Direito (abre-se aqui um processo administrativo sujeito ao principio 
do devido processo legal, onde é dada à parte interessada ampla 
defesa e possibilidade de contraditório); 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 39 
 Aplicar pena de demissão ou perda da delegação, se for o caso, aos 
integrantes dos serviços auxiliares da Justiça do Distrito Federal e 
dos Territórios (mediante o devido processo administrativo 
disciplinar, assegurado ao acusado ampla defesa e contraditório); 
 Decidir sobre a perda de posto e da patente dos oficiais e da 
graduação dos praças; 
 Elaborar lista tríplice para o preenchimento das vagas 
correspondentes ao quinto reservadoaos advogados e membros do 
Ministério Público, bem como para a escolha dos advogados que 
devem integrar o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal 
(lembre-se que é o Tribunal de Justiça que indica os advogados para 
a composição do Tribunal Eleitoral); 
 Eleger os desembargadores e juízes de direito que devam integrar o 
Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal; 
 Indicar ao Presidente do Tribunal o juiz que deva ser promovido por 
antiguidade ou merecimento e autorizar permutas; 
 Indicar ao Presidente do Tribunal os juízes que devam compor as 
Turmas Recursais dos Juizados Especiais (as Turmas Recursais são 
uma espécie de segunda instância dos Juizados); 
 Promover o pedido de Intervenção Federal no Distrito Federal ou nos 
Territórios, de ofício ou mediante provocação; 
 Elaborar o Regimento Interno do Tribunal (ESSA É UMA 
COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA-NORMATIVA. É competência 
indelegável...); 
 Aprovar o Regimento Administrativo da Secretaria e da 
Corregedoria; 
 Organizar os serviços auxiliares, provendo os cargos, na forma da lei 
(essa é a parte administrativa interna do Tribunal); 
 Decidir sobre matéria administrativa pertinente à organização e ao 
funcionamento da Justiça do Distrito Federal e dos Territórios; 
 Organizar e realizar os concursos para o ingresso na Magistratura do 
Distrito Federal e dos Territórios; 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 39 
 Organizar e realizar concursos públicos para provimento dos cargos 
do Quadro do Tribunal de Justiça; 
 Organizar e realizar concursos públicos para o exercício da atividade 
notarial e de registro; 
 Dispor sobre normas e critérios para o concurso de remoção dos 
notários e oficiais de registro; 
 Propor ao Congresso Nacional o Regimento de Custas das Serventias 
Judiciais e dos Serviços Notariais e de Registro a viger no Distrito 
Federal e Territórios; 
 Designar, sem prejuízo de suas funções, até 2 (dois) Juízes de 
Direito para Assistentes da Presidência do Tribunal e até 4 (quatro) 
Juízes de Direito para Assistentes do Corregedor de Justiça, a eles 
podendo ser delegadas funções correicionais em cartórios judiciais e 
Serviços Notariais e de Registro. 
Convém lembrar que a competência normativa se sujeita à regra do art. 
13 da Lei 9.784/99 segundo a qual a atribuição é INDELEGÁVEL. 
 
22. COMPETÊNCIA EM GRAU DE RECURSO 
Compete ao TJDFT julgar os recursos e remessas de ofício relativos a 
decisões proferidas pelos Juízes de Direito do Distrito Federal e dos 
Territórios. Como exemplo, posso citar aqui a competência do Tribunal 
para julgar as apelações das sentenças dos juízes de primeiro grau. 
A remessa de ofício é uma espécie de apelação. Ocorre quando a Fazenda 
Pública é sucumbente no primeiro grau. Então, haverá remessa de ofício 
quando a Fazenda Pública do DF perde uma ação no primeiro grau. Antes 
de pagar algo ao particular, o caso deve ser, necessariamente, revisado 
pelo Tribunal. 
 
23. LEGISLAÇÃO ESTUDADA NA AULA DE HOJE 
Presidência da República 
Casa Civil 
Subchefia para Assuntos Jurídicos 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 39 
LEI Nº 11.697, DE 13 DE JUNHO DE 2008. 
 
Dispõe sobre a organização judiciária do 
Distrito Federal e dos Territórios e revoga 
as Leis nos 6.750, de 10 de dezembro de 
1979, 8.185, de 14 de maio de 1991, 
8.407, de 10 de janeiro de 1992, e 
10.801, de 10 de dezembro de 2003, 
exceto na parte em que instituíram e 
regularam o funcionamento dos serviços 
notariais e de registro no Distrito Federal. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta 
e eu sanciono a seguinte Lei: 
LIVRO I 
DA ESTRUTURA DA JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS 
TÍTULO I 
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
Art. 1o Esta Lei organiza a Justiça do Distrito Federal e dos Territórios e regula o 
funcionamento dos seus serviços auxiliares, dos seus servidores e da estrutura 
dos serviços notariais e de registro. 
Art. 2o Compõem a Justiça do Distrito Federal e dos Territórios: 
I – o Tribunal de Justiça; 
II – o Conselho Especial; 
III – o Conselho da Magistratura; 
IV – os Tribunais do Júri; 
V – os Juízes de Direito do Distrito Federal e dos Territórios; 
VI – os Juízes de Direito Substitutos do Distrito Federal; 
VII – a Auditoria e o Conselho de Justiça Militar. 
Art. 3o A competência dos magistrados, em geral, fixar-se-á pela distribuição dos 
feitos, alternada e obrigatória, na forma da lei. 
TÍTULO II 
DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS 
CAPÍTULO I 
DA COMPOSIÇÃO DO TRIBUNAL 
Art. 4o O Tribunal de Justiça, com sede na Capital Federal, compõe-se de 40 
(quarenta) desembargadores e exerce sua jurisdição no Distrito Federal e nos 
Territórios. (Redação dada pela Lei nº 12.434, de 2011) 
Art. 5o O Presidente, o Primeiro Vice-Presidente, o Segundo Vice-Presidente e o 
Corregedor serão eleitos por seus pares, na forma da Lei Orgânica da 
Magistratura Nacional - LOMAM, para um período de 2 (dois) anos, vedada a 
reeleição. 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 39 
§ 1o Vagando os cargos de Presidente, Primeiro e Segundo Vice-Presidentes ou 
Corregedor, realizar-se-á nova eleição para completar o mandato, salvo se 
faltarem menos de 6 (seis) meses para o seu término, caso em que a 
substituição do Presidente será feita pelo Primeiro e Segundo Vice-Presidentes, 
sucessivamente, e a destes ou do corregedor pelo desembargador mais antigo, 
observado o disposto no parágrafo único do art. 102 da Lei Complementar no 35, 
de 14 de março de 1979 – Lei Orgânica da Magistratura Nacional. 
§ 2o A eleição do Segundo Vice-Presidente proceder-se-á somente quando da 
composição total do número de desembargadores definido no art. 4o desta Lei. 
Art. 6o A substituição de desembargador processar-se-á na forma da Lei 
Orgânica da Magistratura Nacional e do Regimento Interno. 
Parágrafo único. A convocação de juízes far-se-á dentre os Juízes de Direito do 
Distrito Federal, nos termos da Lei Orgânica da Magistratura Nacional e do 
Regimento Interno. 
Art. 7o Não poderão ter assento na mesma Turma ou Câmara do Tribunal de 
Justiça desembargadores cônjuges ou parentes em linha reta ou colateral, 
inclusive por afinidade, até o 3o (terceiro) grau. 
CAPÍTULO II 
Seção I 
Da Competência 
Art. 8o Compete ao Tribunal de Justiça: 
I – processar e julgar originariamente: 
a) nos crimes comuns e de responsabilidade, os Governadores dos Territórios, o 
Vice-Governador do Distrito Federal e os Secretários dos Governos do Distrito 
Federal e dos Territórios, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; 
b) nos crimes comuns, os Deputados Distritais, e nestes e nos de 
responsabilidade, os Juízes de Direito do Distrito Federal e dos Territórios, os 
Juízes de Direito Substitutos do Distrito Federal e dos Territórios, ressalvada a 
competência da Justiça Eleitoral; 
c) os mandados de segurança e os habeas data contra atos do Presidente do 
Tribunal e de qualquer de seus órgãos e membros, do Procurador-Geral da 
Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, dos Juízesdo Distrito Federal e dos 
Territórios, do Governador do Distrito Federal, dos Governadores dos Territórios, 
do Presidente do Tribunal de Contas do Distrito Federal e de qualquer de seus 
membros, do Procurador-Geral do Distrito Federal e dos Secretários de Governo 
do Distrito Federal e dos Territórios; 
d) os habeas corpus, quando o constrangimento apontado provier de ato de 
qualquer das autoridades indicadas na alínea c deste inciso, exceto o Governador 
do Distrito Federal; 
e) os mandados de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora 
for atribuição de órgão, entidade ou autoridade do Distrito Federal, quer da 
administração direta, quer da indireta; 
f) os conflitos de competência entre órgãos do próprio Tribunal; 
g) as ações rescisórias e as revisões criminais de seus julgados; 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 39 
h) os pedidos de uniformização de sua jurisprudência; 
i) os embargos infringentes de seus julgados; 
j) os embargos declaratórios a seus acórdãos; 
l) as reclamações formuladas pelas partes e pelo Ministério Público, no prazo de 
5 (cinco) dias, contra ato ou omissão de juiz de que não caiba recurso ou que, 
importando em erro de procedimento, possa causar dano irreparável ou de difícil 
reparação; 
m) as representações por indignidade para o Oficialato da Polícia Militar e Corpo 
de Bombeiros do Distrito Federal e dos Territórios; 
n) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Distrito 
Federal em face de sua Lei Orgânica; 
o) a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo do Distrito 
Federal em face de sua Lei Orgânica; 
II – julgar as arguições de suspeição e impedimento opostas aos magistrados e 
ao Procurador-Geral de Justiça; 
III – julgar os recursos e remessas de ofício relativos a decisões proferidas pelos 
Juízes de Direito do Distrito Federal e dos Territórios; 
IV – julgar a exceção da verdade nos casos de crime contra a honra em que o 
querelante tenha direito a foro por prerrogativa da função; 
V – julgar os recursos das decisões dos membros do Tribunal nos casos previstos 
nas leis de processo e em seu Regimento Interno; 
VI – executar as decisões que proferir, nas causas de sua competência originária, 
podendo delegar aos juízes de primeiro grau a prática de atos não decisórios; 
VII – aplicar as sanções disciplinares aos magistrados; decidir, para efeito de 
aposentadoria, sobre sua incapacidade física ou mental, bem como quanto à 
disponibilidade e à remoção compulsória de Juiz de Direito; 
VIII – aplicar pena de demissão ou perda da delegação, se for o caso, aos 
integrantes dos serviços auxiliares da Justiça do Distrito Federal e dos 
Territórios; 
IX – decidir sobre a perda de posto e da patente dos oficiais e da graduação dos 
praças; 
X – elaborar lista tríplice para o preenchimento das vagas correspondentes ao 
quinto reservado aos advogados e membros do Ministério Público, bem como 
para a escolha dos advogados que devem integrar o Tribunal Regional Eleitoral 
do Distrito Federal, observado o disposto no inciso III do art. 120 da Constituição 
Federal; 
XI – eleger os desembargadores e juízes de direito que devam integrar o 
Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal; 
XII – indicar ao Presidente do Tribunal o juiz que deva ser promovido por 
antiguidade ou merecimento e autorizar permutas; 
XIII – indicar ao Presidente do Tribunal os juízes que devam compor as Turmas 
Recursais; 
XIV – promover o pedido de Intervenção Federal no Distrito Federal ou nos 
Territórios, de ofício ou mediante provocação; 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 39 
XV – elaborar o Regimento Interno do Tribunal; 
XVI – aprovar o Regimento Administrativo da Secretaria e da Corregedoria; 
XVII – organizar os serviços auxiliares, provendo os cargos, na forma da lei; 
XVIII – decidir sobre matéria administrativa pertinente à organização e ao 
funcionamento da Justiça do Distrito Federal e dos Territórios; 
XIX – organizar e realizar os concursos para o ingresso na Magistratura do 
Distrito Federal e dos Territórios; 
XX – organizar e realizar concursos públicos para provimento dos cargos do 
Quadro do Tribunal de Justiça; 
XXI – organizar e realizar concursos públicos para o exercício da atividade 
notarial e de registro; 
XXII – dispor sobre normas e critérios para o concurso de remoção dos notários 
e oficiais de registro; 
XXIII – propor ao Congresso Nacional o Regimento de Custas das Serventias 
Judiciais e dos Serviços Notariais e de Registro a viger no Distrito Federal e 
Territórios; 
XXIV – designar, sem prejuízo de suas funções, até 2 (dois) Juízes de Direito 
para Assistentes da Presidência do Tribunal e até 4 (quatro) Juízes de Direito 
para Assistentes do Corregedor de Justiça, a eles podendo ser delegadas funções 
correicionais em cartórios judiciais e Serviços Notariais e de Registro. 
 
24. DAS QUESTÕES GABARITADAS E COMENTADAS 
1. Roberto e Paula ocupam, respectivamente, os cargos de vice-
presidente e corregedora do TJDFT. Nessa situação, se faltarem 
menos de 6 meses para o término dos mandatos e houver 
vacância do cargo de vice-presidente, este será substituído por 
Paula. (CESPE, TJDFT, Analista Judiciário área administrativa, 
2008) 
 
Comentários: 
Aplica-se nesta questão a seguinte regra: 
Vagando os cargos de Presidente, Primeiro e Segundo Vice-Presidentes 
ou Corregedor, realizar-se-á nova eleição para completar o mandato, 
salvo se faltarem menos de 6 (seis) meses para o seu término, caso 
em que a substituição do Presidente será feita pelo Primeiro e Segundo 
Vice-Presidentes, sucessivamente, e a destes ou do corregedor pelo 
desembargador mais antigo, observado o disposto no parágrafo único 
do art. 102 da Lei Complementar no 35, de 14 de março de 1979 – Lei 
Orgânica da Magistratura Nacional. 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 39 
Repare que esta questão, do concurso anterior, não citou que tipo de 
Vice-Presidente. Não sabemos se a substituição é do 1º ou do 2º Vices. 
Mas vamos tentar aproveitar a questão. 
Roberto = Vice. 
Paula = Corregedora. 
Vacância menos de 6 meses da Vice. Quem substitui? 
SOLUÇÃO = deve substituir Roberto o Desembargador mais antigo do 
Tribunal (que não seja do órgão de direção). 
 
Gabarito: ERRADO. 
2. Conforme dispõe a lei em apreço, para cada região 
administrativa do DF corresponde uma área de jurisdição das 
circunscrições judiciárias do DF. (CESPE, TJDFT, Analista 
Judiciário área administrativa, 2008) 
 
Comentários: 
Na verdade, a circunscrição judiciária não corresponde exatamente a 1 
região administrativa do DF. Em outras palavras, não podemos dizer 
que para cada região administrativa do DF há 1 circunscrição judiciária. 
Não!... 
A CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA abrange, na regra, a área física 
geográfica de mais de 1 região administrativa. 
Esse vocabulário é próprio da realidade do DF. Mas, para você fazer 
ligações com a matéria, a circunscrição judiciária é como se fosse uma 
“comarca” e a região administrativa é como se fosse um “município”. 
No DF NÃO EXISTEM COMARCASE MUNICÍPIOS, mas escrevi assim 
apenas para compararmos os termos. Então, na realidade, uma 
comarca abrange mais de 1 município. Aqui no DF dizemos a mesma 
coisa da seguinte forma: 1 circunscrição judiciária abrange mais de 1 
região administrativa (na regra, pois há exceções). 
 
Gabarito: ERRADO. 
3. Juliano, nomeado para o cargo de secretário do governo do 
Distrito Federal (DF), foi acusado da prática de crime de porte 
ilegal de arma. Nessa situação, a competência para processá-lo 
e julgá-lo é do Conselho Especial. (CESPE, TJDFT, Técnico 
Judiciário área administrativa, 2008) 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 39 
 
Comentários: 
A competência original do TJDFT em face de um fato-crime é “ratione 
personae”, isto é, em razão da pessoa e, no caso acima, à 
consideração de que Juliano é Secretário de Estado do Governo do DF, 
a competência é do TJDFT, pois o Secretário de Estado tem foro por 
prerrogativa de função. No popular, o povão chama isso de “foro 
privilegiado” (esse termo não seu usa tecnicamente!... o correto é dizer 
“foro por prerrogativa de função”!)... 
Como as competências jurídicas do Pleno foram delegadas ao Conselho 
Especial, a questão está correta. 
 
Gabarito: CERTO. 
4. Uma lei aprovada pela maioria absoluta dos deputados distritais 
criou nova região administrativa, pelo desmembramento de 
região já existente. Nessa situação, a nova região permanecerá 
sob a área de jurisdição da circunscrição judiciária da qual tiver 
sido desmembrada. (CESPE, TJDFT, Técnico Judiciário área 
administrativa, 2008) 
 
Comentários: 
O item está certo, pois o “mapa” geográfico do Distrito Federal não 
altera o “mapa” jurídico da Justiça no DF. O “mapa” jurídico da Justiça 
do DF é definido pela LOJ (lei federal). O DF não tem competência para 
alterar o “mapa” jurídico da justiça no DF. 
 
Gabarito: CERTO. 
5. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios tem 
jurisdição no Distrito Federal, mas recebe verbas federais, via 
convênio, da União. 
 
Comentários: 
As verbas federais que o TJDFT recebe vêm diretamente da União, por 
determinação constitucional. Nada, na lei, é dito a respeito de um 
convênio para o repasse dessas verbas. 
 
Gabarito: ERRADO. 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 39 
6. Quanto à natureza de sua jurisdição, o TJDFT é órgão federal do 
Poder Judiciário. 
 
Comentários: 
Na verdade, o TJDFT, quanto à natureza da sua jurisdição, é órgão 
estadual. 
 
Gabarito: ERRADO. 
7. João, na faculdade, noticia ao seu colega, com muita satisfação, 
que agora trabalha no TJDFT, pois acabara de tomar posse. 
Pedro, ao lhe perguntar onde exatamente está trabalhando, 
ouviu de João que ele foi lotado na 2º Vara Cível da 
Circunscrição Judiciária de Taguatinga. Pedro corrigiu o colega 
dizendo-lhe que ele não trabalha no TJDFT. Pedro está com 
razão ao afirmar isso. 
 
Comentários: 
Sim, Pedro está com a razão sim, pois se João trabalha no Fórum de 
Taguatinga, então ele não trabalha no TJDFT. Não podemos confundir 
TJDFT com a primeira instância. A 2º Vara Cível da Circunscrição 
Judiciária de Taguatinga é estrutura de 1º Instância. O TJDFT é órgão 
de segunda instância. São coisas totalmente diferentes. 
 
Gabarito: CERTO. 
8. Ao criar o Conselho Especial, a Emenda Constitucional 45, de 
2004, teve a intenção de ampliar a estrutura do TJDFT, pois o 
Conselho Especial tem as mesmas competências do Plenário do 
Tribunal. 
 
Comentários: 
Na verdade, o Conselho Especial recebeu, por delegação, as 
competências jurídicas do Plenário. Recebeu, também, algumas poucas 
competências administrativas do Plenário. O fato é que o Conselho 
Especial não tem as mesmas competências do Plenário. Depois que o 
Plenário passa as suas competências para o Conselho Especial, o 
Plenário não assume mais tais competências. Na prática, hoje, o 
Plenário é mais administrativo e o Conselho Especial é mais jurídico, 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 39 
nos termos legais. 
 
Gabarito: ERRADO. 
9. Todos os Desembargadores que assumem os órgãos de Direção 
do TJDFT poderão ficar, no máximo, por dois mandatos, o 
equivalente a 4 anos de atuação nesses órgãos, salvo se 
substitui o colega, na direção, por período menor do que 1 ano, 
nos termos da lei. 
 
Comentários: 
O erro da questão está em generalizar a regra, pois o que foi dito no 
comando desta questão não se aplica ao Presidente do Tribunal. Um 
Desembargador que assumir só a Presidência do TJDFT não pode ficar 
4 anos no poder. O Desembargador que ficar só na Presidência, em 
princípio, só pode ficar 2 anos no poder, salvo se substituiu colega, na 
presidência, por período inferior a 1 ano. Nesse caso, o tempo de 
substituição menor de 1 ano não impede o Desembargador a assumir a 
Presidência. 
 
Gabarito: ERRADO. 
10. Faltando 3 meses para terminar o seu mandato, vamos supor 
que o 1º Vice do Tribunal teve que se aposentar, deixando, 
inclusive, o cargo de direção definitivamente vago. Nesse caso, 
a solução de continuidade não está no procedimento de 
substituição da 1ª Vice-Presidência pela 2ª Vice. 
 
Comentários: 
O item está certo, pois, nesse caso, terminar o mandato de seu 
antecessor, será deslocado para a 1ª Vice o desembargador mais 
antigo do Tribunal. 
 
Gabarito: CERTO. 
11. Compete ao TJDFT, em grau de recurso, processar e julgar 
mandado de segurança com ato do Procurador-Geral da Justiça 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 39 
do DF. 
 
Comentários: 
Atenção! Essa competência não é em grau de recurso e sim uma 
competência originária!... 
 
Gabarito: ERRADO. 
12. Se dado constrangimento, sanável por habeas corpus, for 
praticado pelo Governador do DF, o julgamento deste remédio 
constitucional não é da competência originária do TJDFT. 
 
Comentários: 
O habeas corpus, nesse caso, deverá ser julgado pelo STJ. 
 
Gabarito: CERTO. 
13. Compete originariamente ao TJDFT o julgamento da 
constitucionalidade de lei ou ato normativo da Câmara 
Legislativa do DF em face da Constituição Federal. 
 
Comentários: 
Se o ato impugnado for questionado em face da Constituição Federal, a 
competência para o julgamento da ação direta de inconstitucionalidade 
é do STF e não do TJDFT. 
 
Gabarito: ERRADO. 
 
25. LISTA DAS QUESTÕES DESENVOLVIDAS NA AULA DE HOJE 
1. Roberto e Paula ocupam, respectivamente, os cargos de vice-
presidente e corregedora do TJDFT. Nessa situação, se faltarem menos 
de 6 meses para o término dos mandatos e houver vacância do cargo 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santoswww.estrategiaconcursos.com.br 34 de 39 
de vice-presidente, este será substituído por Paula. (CESPE, TJDFT, 
Analista Judiciário área administrativa, 2008) 
2. Conforme dispõe a lei em apreço, para cada região administrativa do 
DF corresponde uma área de jurisdição das circunscrições judiciárias do 
DF. (CESPE, TJDFT, Analista Judiciário área administrativa, 2008) 
3. Juliano, nomeado para o cargo de secretário do governo do Distrito 
Federal (DF), foi acusado da prática de crime de porte ilegal de arma. 
Nessa situação, a competência para processá-lo e julgá-lo é do 
Conselho Especial. (CESPE, TJDFT, Técnico Judiciário área 
administrativa, 2008) 
4. Uma lei aprovada pela maioria absoluta dos deputados distritais criou 
nova região administrativa, pelo desmembramento de região já 
existente. Nessa situação, a nova região permanecerá sob a área de 
jurisdição da circunscrição judiciária da qual tiver sido desmembrada. 
(CESPE, TJDFT, Técnico Judiciário área administrativa, 2008) 
5. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios tem jurisdição no 
Distrito Federal, mas recebe verbas federais, via convênio, da União. 
6. Quanto à natureza de sua jurisdição, o TJDFT é órgão federal do Poder 
Judiciário. 
7. João, na faculdade, noticia ao seu colega, com muita satisfação, que 
agora trabalha no TJDFT, pois acabara de tomar posse. Pedro, ao lhe 
perguntar onde exatamente está trabalhando, ouviu de João que ele foi 
lotado na 2º Vara Cível da Circunscrição Judiciária de Taguatinga. 
Pedro corrigiu o colega dizendo-lhe que ele não trabalha no TJDFT. 
Pedro está com razão ao afirmar isso. 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 35 de 39 
8. Ao criar o Conselho Especial, a Emenda Constitucional 45, de 2004, 
teve a intenção de ampliar a estrutura do TJDFT, pois o Conselho 
Especial tem as mesmas competências do Plenário do Tribunal. 
9. Todos os Desembargadores que assumem os órgãos de Direção do 
TJDFT poderão ficar, no máximo, por dois mandatos, o equivalente a 4 
anos de atuação nesses órgãos, salvo se substitui o colega, na direção, 
por período menor do que 1 ano, nos termos da lei. 
10. Faltando 3 meses para terminar o seu mandato, vamos supor que o 1º 
Vice do Tribunal teve que se aposentar, deixando, inclusive, o cargo de 
direção definitivamente vago. Nesse caso, a solução de continuidade 
não está no procedimento de substituição da 1ª Vice-Presidência pela 
2ª Vice. 
11. Compete ao TJDFT, em grau de recurso, processar e julgar mandado 
de segurança com ato do Procurador-Geral da Justiça do DF. 
12. Se dado constrangimento, sanável por habeas corpus, for praticado 
pelo Governador do DF, o julgamento deste remédio constitucional não 
é da competência originária do TJDFT. 
13. Compete originariamente ao TJDFT o julgamento da constitucionalidade 
de lei ou ato normativo da Câmara Legislativa do DF em face da 
Constituição Federal. 
 
26. GABARITO 
 1 ERRADO 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 36 de 39 
 2 ERRADO 
 3 CERTO 
 4 CERTO 
 5 ERRADO 
 6 ERRADO 
 7 CERTO 
 8 ERRADO 
 9 ERRADO 
 10 CERTO 
 11 ERRADO 
 12 CERTO 
 13 ERRADO 
 
27. RESUMO DA AULA DE HOJE 
 A matéria do curso é a Lei de Organização Judiciária da Justiça do 
Distrito Federal – Lei 11.697/08; 
 O curso da LOJ atende a todos os candidatos do atual certame; 
 Teremos, ao todo, 4 aulas (aula 0 – demo + 3 aulas); 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 37 de 39 
 A atual LOJ não foi cobrada no concurso anterior e, por isso, a matéria 
e as provas anteriores devem ser atualizadas; 
 É importantíssimo que os alunos participem dos fóruns; 
 A LOJ é norma federal, de iniciativa da União, por determinação 
constitucional (art. 21, XIII, da CF); 
 Compete à União organizar e manter a Justiça no Distrito Federal; 
 A justiça no Distrito Federal é híbrida, pois, em parte, é federal e em 
parte é estadual; 
 Quanto à Lei de Organização e o orçamento, a Justiça no DF é federal 
e, da mesma forma, o regime jurídico dos juízes e servidores; 
 Quanto à competência, a Justiça no DF é estadual; 
 O DF não tem Poder Judiciário, pois o Poder Judiciário que está aqui, 
não é daqui; 
 O Poder Judiciário, como um todo, possui 4 níveis de atuação da sua 
jurisdição; 
 A justiça estadual, quanto à sua competência, tem duas instâncias; 
 Os órgãos jurisdicionais de primeira instância são os Juízes de Direito e 
os Juízes de Direito Substitutos; 
 Os órgãos jurisdicionais de segunda instância são os Tribunais de 
Justiça, formados por Desembargadores; 
 O Regimento Interno do TJDFT é a norma de regência da segunda 
instância; 
 O Provimento-Geral da Corregedoria é norma de regência da primeira 
instância; 
 A Lei de Organização Judiciária é norma de regência mais ampla e 
refere-se tanto à primeira como à segunda instâncias; 
 A primeira instância é dividida em áreas de atuação dos Juízes de 
Direito, chamadas de “Circunscrição Judiciária”; 
 Cada Circunscrição Judiciária abrange a área de 1 ou mais Regiões 
Administrativas; 
Lei de Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 38 de 39 
 Cada Circunscrição Judiciária tem uma sede; 
 A sede da Circunscrição Judiciária fica num prédio chamado Fórum; 
 Dentro do Fórum há setores administrativos e judiciários; 
 Os setores judiciários dos Fóruns são formados por salas chamadas de 
Varas de Direito; 
 As Varas de Direito são divididas, basicamente, em: gabinete do juiz, 
secretaria da Vara e sala de audiências; 
 O Conselho Especial foi criado no TJDFT por determinação 
constitucional e representa o órgão que recebe, por delegação, as 
competências jurídicas do Plenário do TJDFT; 
 O TJDFT, órgão jurisdicional de segunda instância (segundo grau), tem 
sede da Capital Federal e é composto por 40 Desembargadores; 
 São órgãos de Direção do TJDFT: Presidente, 1º Vice-Presidente, 2º 
Vice-Presidente, Corregedor-Geral de Justiça; 
 Na regra, os Desembargadores ficam 4 anos nos órgãos de Direção, 
exceto se o Desembargador assumir unicamente a Presidência, pois, 
nesse caso, não poderá assumir outro cargo de direção; 
 Nas ausências definitivas dos órgãos de direção, a solução de 
continuidade dar-se-á por novas eleições, salvo se faltarem 6 meses 
para o término do mandato... nesse caso, o Presidente é substituído 
pelo 1º ou 2º Vice. Os Vices e o Corregedor serão substituídos pelos 
Desembargadores mais antigos da Casa; 
 Parentes até o 3º grau não podem ter assento na mesma Turma ou 
Câmara do Tribunal; 
 As competências do Tribunal são originárias ou em grau de recurso; 
 As competências do Tribunal podem ser administrativas ou jurídicas. 
**** 
Despeço-me de todos com um abraço grande!... Bons 
estudos!... Obrigada por sua presença nesta aula! Espero 
ver você na próxima aula e nos fóruns, combinado? 
Professora Tatiana Santos. 
Leide Organização Judiciária do TJDFT 
Teoria e exercícios – todos os cargos 
Professora Tatiana Santos – aula 0 
 
 
 
 
Prof.Tatiana Santos www.estrategiaconcursos.com.br 39 de 39 
PS: ACOMPANHE OS ARTIGOS QUE PUBLICO A RESPEITO DOS 
TEMAS DO NOSSO CURSO!

Continue navegando