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Bases moleculares e celulares da fertilizacao, clivagem e blastulacao Professor: Henrique Rocha Mendonca E-mail: henrique.rocha.mendonca@gmail.com Maturacao dos espermatozoides No Epididimo, adquirem a capacidade de se mover. mudanças no sistema gerador de ATP. membrana plasmática se torna mais fluida. Maturacao dos espermatozoides Capacitacao Visconti , 2009 Chan et al , 2009 Leva rafts lipidicos para a cabeca Transporte dos gametas Local da fecundacao Ovocito ‘e captado pelas fimbrias da tuba uterina e transportado pelo movimento das fimbrias e pela peristalse da tuba ate a ampola, onde ocorre a fecundacao. O espermatozoide e transportado junto ao semen por peristalse do epididimo e ductos ejaculatorios. Prostaglandinas do semen estimulam a motilidade uterina, que levam os espermatozoides ate a ampola da tuba. Ligacao dos gametas Reacao Acrossomica Enzimas: hialuronidase, esterase, acrosina e neuraminidase Ligacao secundaria dos gametas Fusao entre as membranas dos gametas α6β1 Fertilina Espermatozoide induz ondas de Ca 2+ no Ovocito Inibicao da poliespermia Poliespermia 20% das anomalias cromossomicas dos abortos espontaneos. Sofrem abortos ou morrem logo apos o nascimento. Fusao entre as membranas dos gametas Prove o Ovocito com o pro-nucleo haploide masculino Prove um centriolo para organizar as divisoes mitoticas Ativa o metabolismo do ovocito Ativacao do metabolismo do Ovocito Producao de lipideos Fertilizacao Fusao do material genetico Video fertilizacao Divisoes Celulares Divisoes Celulares Compactacao e Formacao da Morula Polarizacao apico-basal Compactacao e Formacao da Morula Adesao celular mediada por E-Caderina Depende de atividade de PKC Formacao do Blastocisto Bomba Na+/K+ ATPase secreta Na+ para dentro da mórulatrazendo consigo liquidos por osmose, para criar a blastocele Durante as primeiras divisões celulares ocorre a primeira transição epitélio-mesenquima durante o desenvolvimento embrionário. Junções aderentes (contém E-caderina). As células adquirem junções “tight” (ocludente) e junções do tipo gap no domínio lateral e a morfologia das células do futuro trofoblasto muda (vira epitélio). Processos de morfogênese SEMPRE envolvem EMT (epithelial mesenchymal transitions) – transições epitélio-mesênquima Clivagem do zigoto Implatacao do Blastocisto Estripsina lisa a zona pelucida, por onde o blastocisto sai. Colagenase, estromelisina, Fator ativador de Plasminogenio Formacao da cavidade amniotica e disco embrionario Formacao do celoma extra-embrionario Formacao da vesicula umbilical Implantacao do embriao Blastocisto e progesterona – céls adjacentes estroma endométrio se diferenciam em células secretoras metabolicamente ativas, células deciduais Acumulam lipideos e glicogênio Glândulas endometriais aumentam e a parede uterina se torna mais vascularizada Reação decidual Resumo morfológico do desenvolvimento e implantação do blastocisto Após a Mórula alcançar o útero, surge a cavidade blastocística. Os blastômeros se separam em 2 partes, a camada circundante externa (trofoblasto) e a massa celular interna (embrioblasto). Zona pelúcida degenera e o blastocisto implanta-se no endométrio pelo polo embrionário. Trofoblasto no local da implantação prolifera-se gerando duas camadas: o multinucleado sinciciotrofoblasto exteriormente, e o citotrofoblasto, envolvendo o blastocisto. Proliferação do citotrofoblasto gera as células do sinciciotrofoblasto. Sinciciotrofoblasto forma lacunas em seu interior, que são preenchidas por sangue materno e fluidos glandulares, derivados da erosão do endométrio. Massa celular interna origina uma camada de células voltada para a cavidade blastocística, chamada hipoblasto, que forma o teto da vesícula umbilical primitiva (formada pela cavidade subjacente ao hipoblasto e a membrana exocelômica, derivada do citotrofoblasto). Uma cavidade surge na massa celular interna, originando a cavidade amniótica. A camada celular que recobre a cavidade chama-se âmnio, enquanto a massa celular interna que forma o assoalho organiza-se para formar uma monocamada chamada epiblasto. Epiblasto e hipoblasto formam o disco embrionário bilaminar. Região se espessa no hipoblasto, formando a placa precordal, que vai originar a boca, além de ser um importante centro organizador da região da cabeça. Proliferação, diferenciação e migração de células da membrana exocelômica e do hipoblasto originam o mesoderma extraembrionário. Como crescimento do mesoderma extraembrionário aparecem cavidades em seu exterior, que se confluem, originando o celoma extraembrionário ao redor do blastocisto, exceto no polo embrionário, onde forma-se o pedículo de conexão (cordão umbilical primitivo). Celoma extraembrionário divide o mesoderma em duas camadas, o mesoderma esplâncnico extraembrionário, justaposto a vesícula umbilical; e o mesoderma somático extraembrionário, que reveste o trofoblasto. Mesoderma somático extraembrionário + trofoblasto formam o corion, e a cavidade em seu interior chama-se saco coriônico. Hipobasto migra deslocando a membrana exocelômica, gerando a vesícula umbilical secundaria (grande parte da primitiva destaca-se, e não forma estrutura relevante no desenvolvimento). Resumo morfológico do desenvolvimento e implantação do blastocisto Origem dos tecidos do embriao
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