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DIREITO DO TRABALHO III


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DIREITO DO TRABALHO III
BIBLIOGRAFIA:
CURSO DIREITO DO TRABALHO – GODINHO
70 anos CLT – Márcio Túlio Viana
Pontuação: provas mistas ( abertas e fechadas) 
Trabalho:10 pontos 
Prova 1: 25 pontos
Prova 2: 25 pontos
Prova Final: 40 pontos
DIREITO DO COLETIVO DO TRABALHO
Sobre a perspectiva coletiva. E não do individual. 
As normas são criada de cima para baixo. Porém, no Direito do trabalho não ocorre dessa forma. São os próprios destinatários que elaboram a norma. Por isso, o papel do sindicato é tão importante. 
O sindicato é importante porque disciplina a classe. O Sindicato goza de um status social muito grande, porque ele está para o Capital. 
Onde está o Sindicato no sistema jurídico? O Direito dos trabalhadores de se associar é um direito constitucional. O próprio Estado abarcou a instituição sindicato. 
Sindicato: é uma reunião de pessoas. Não de uma pessoa. Ramo do Direito que é coletivo. 
Parte histórica:
Trabalho: TRI PALIUM (origem): aquilo que tortura. Como uma punição,porque o homem ousou conhecer tanto quanto Deus. Maça = conhecimento. “comer com o próprios suor”. Primeiro conceito filosófico do trabalho é negativo. Labor = trabalho. 
Trabalho: transformar algo que existe na natureza em um objeto que seja útil. Criamos através do trabalho a força que nós, não temos. 
Comunismo primitivo: todo mundo trabalhava e o fruto do trabalho era partilhado entre todos de forma igual. Cada um comia o que era necessário para a sobrevivência. A flecha pertencia a toda a sociedade. Tínhamos uma posse coletiva dos meios de produção. Só que, antigamente, os homens nao sabiam como que nós, mulheres, ficavam grávidas. Então as mulheres eram seres mágicos. Só que eles descobriram que as mulheres precisavam deles. Então a mulher planta e cuida da cria e o homem caça e guerreia. Esta primeira divisão iniciou um processo de dominação do trabalho alheio. A partir daí , os homens dominavam as mulheres. E acabou criando nas sociedade primitivas uma certa hierarquização. O guerreiro era o chefe da tribo. A partir da consolidação de algumas sociedade que guerreavam se estruturou toda uma hierarquia na sociedade e começou a estabelecer a segunda forma de trabalho. A escravidão começa ainda antes de Cristo e a dominação, o guerreiro que vence domina o povo que foi vencido. 
Escravidão: eslavos ( foram os primeiros a serem escravizados). Tanto Roma como Grécia, Egito adotaram esta forma. Sócrates era escravo. Compraram a liberdade dele. O escravo era um objeto, logo sem direitos. Mas, existia uma outra categoria de trabalhadores, os assalariados. Sal: forma de pagamento no Império Egípcio. Mas, o sistema escavocratra que predominava. No sistema de escravidão. Eu , trabalhador, que gero toda a riqueza, mas se sou um objeto significa que alguém está explorando meu trabalho. É um sistema de exploração. No sistema escravocatra antigo, ninguém queria ser parte de patrimônio antigo. Mas este sistema acabou ruindo. O império romano foi invadido pelos Bárbaros. Existia o Colonato: existe a figura do meeiro no código civil. Meeiro: arrendatário de terras. Existe a propriedade da terra e eu , produtor, trabalho nessa terra e passo parte para o dono da terra. Era um sistema que já existia em Roma. 
Feudalismo: senhor feudal cria muros para proteger a população e, em troca, estes camponeses trabalham e parte vai para o senhor feudal e a outra parte pra família. O servo da gleba possuía direitos, como a proteção. Deixa de ser coisa para ser sujeito. Tinha o direito de ser protegido pelo senhor feudal e existiam normas regulamentando o trabalho. Lógico que estas leis eram criadas pelo próprio senhor feudal. O servo estava vinculado a terra. Você nascia e morria aquele feudo. Você pertencia a terra, logo propriedade do senhor feudal. Por isso, ele autorizava ou não casamento, porque isto representaria uma mudança na própria organização do feudo. A cota parte dependia do senhor feudal para organizar isto. Só que, todos os arados, todos os elementos necessários para a produção pertenciam ao feudo. Aquilo era propriedade coletiva do domínio do senhor feudal e em volta do muro, existia a região do plantio coletivo. Ademais, nao era possível a mobilidade social. É impossível um pobre camponês ascender socialmente. Quem era nobre, mas nao promogenito, iam pras casas de misericórdia ou iam guerrear no exercito. Alem dos guerreiros, nas curxadas, iam muitos comerciantes. E em mil anos ficou sem comercio na Europa. E com isso ocorreu a reintrodução das moedas. Então os servos queridos pelos senhores feudais conseguiram autorização para produzirem nas pequenas cidades. Abriam pequenos Ateliês. Agora, você tem outro sistema de produção que é o mercantil.onde o trabalhador abre um ateliê na própria cidade. Ele fabrica e vende. Então os outros filhos do senhor feudal, ele vai morar com um artesão. Para aprender um ofício. E quando ele termina, ele faz uma prova de maestria. Se eu for aprovado, poderei ter o meu próprio atelier. Então isso faz com que você deixe de ser servo e se torne uma pessoa por completo. E ai começaram a surgir muitos atesaos. E eles começaram a se unir: corporações de ofício. Até hoje existe. Ex.: universidade e os maçons. A questão dos maçons é que eu tenho que esconder aquele conhecimento, caso contrario nao irei me destacar. A corporação de ofício começam a surgir no século XV e XVI: pedreiros que construíam a notre-dame. A corporação de oficio também é uma associação que tenta criar um ambiente de solidariedade. Ex.: estou doente, coloco outro no meu lugar. ideia do INSS ( sistema de solidariedade). Elas protegiam os seus membros, alem de criavam uma soliedaderiedade entre os artesãos. Alem disso, ditavam regras. Existiam algumas normas que impediam que alguém espirrasse dentro do ateliê que faz pão. Com o tempo elas que vão fazer os testes de maestria. Com o tempo, os próprios mestres começaram a perceber que haviam mestres demais e começaram a negar e ai começou a surgir uma pessoa única: aquele trabalhador que estava apto a produção, porém a corporação nega a abertura do seu próprio ateliê. E ai esse sujeito tem que vender a sua forca de trabalho para outro. A alternativa é ceder a minha forca de trabalho pra outro mestre e ele vai me pagar o salário: então ai surge o companheiro ou jornaleiros e estes trabalhadores perceberam que a corporação de ofício não atendiam os seus interesses. Então formaram a corporação de companheiros. Assim, eles exigiam que se pagasse determinasse salário, que não se trabalhasse de noite, domingos e por ai vai. E nasce o que existe até hoje os sindicatos dos empregadores e dos empregados. Então os sindicatos existem a mais de 500 anos, porém com outros nomes. Nesta lógica toda, na Itália com as suas cidades-estados, elas controlavam o comércio. Então tiveram que buscar novas rotas, descobrindo ( ou nao) a Europa. E aqui, eles desenvolveram um sistema de trabalho que é baseado na escravidão. E tudo que era explorado aqui nas Américas serviu pra base de acumulação na Europa que propiciou ao surgimento do capitalismo. A lógico era: eu exploro tudo das Américas, trago escravos negros da áfrica ( porque o índio nao aceita, prefere se matar). E neste período, a igreja católica tentava evangelizar todo mundo. Porém, surge o protestantismo que muda a concepção de trabalho. Então, muda a lógica. E a riqueza nao era pra ostentação. Você deveria acumular riqueza, você tinha que acumular e guardar e isto foi essencial para que se desenvolvesse o sistema fabril. Ou seja, pra isso , eu preciso de dinheiro. Ao mesmo que tudo isso acontecia, os senhores feudais estavam perdendo muitas coisas. Eles nao precisam trabalhar, so que havia algumas pessoas que estavam ficando ricas e os senhores feudais nao estavam. E ai, eles perceberam que isso era desvantajoso. Era mais vantajoso criar ovelhas. Era melhor eu trocar a lã por seda, do que eu ficar com estes servos nos meus domínios. E ai começam a acontecer a expulsão dos camponeses das terras. Quando ele começa a serexpulso, ele nao tem mais onde morar ou o que comer. E ai eles vagam em direção a cidade. E existem duas corporações que falam que aqui vc também nao pode trabalhar.so podem trabalhar que ta lá aprendendo. E ai os camponeses começaram a morar fora da cidade. Perto das fabricas e longe do centro. Agora esse trabalhador “livre”ficou conhecido como proletário. E ele chegou na cidade e não podia trabalhar. Estes proletários começaram a morar em volta das cidade e entregaram pra els a lã proto-industria ou fábrica descentralizada. Nestes casos, os trabalhadores nao ficam todos no mesmo lugar e existe um tomador de serviço que entrega a materia prima e o maquinário e por um baixo valor compra novamente estas mercadorias para comercializarmos. raiz da terceirização. A família toda produzia. E ai eles começavam a roubar uma parte da matéria prima e por ai vai. E ai a solução é simples. Do lado de fora da cidade existia rio. Mas posso fazer a maquina funcionar com a lógica da água. Então ao invés de eu deixar estes trabalhadores produzindo na sua cãs, vou colocar todo mundo no mesmo lugar, porque lá da para vigiá-los. E ai será muito mais lucrativo e ai surge a fábrica centralizada. Todo mundo produzindo no mesmo espaço físico. Ao reunir todo mundo pra otimizar a profissão, eu crio a formação de uma solidaria coletiva que empurra as pessoas por um mesmo tipo de ação. E a partir dai, a gente só vai falar do movimento sindical. Movimento ludista: 1803 a 1817. Quando eles quebravam as maquinas, eles deixavam um bilhete justificando porque quebravam as maquinas. E ali estava já replantada a ideia do sindicalismo. O segundo momento, é o momento do Robert Owen ou Owenismo. Eles se sensibilizava com a situação dos proletários. Nesta sociedade , os trabalhadores iriam se organizar em cooperativas. Estas iriam intercambiar produtos, de modo que cada um tivesse o necessário para a sua sobrevivência, sem ter que vender a sua força de trabalho. Porem, era necessário para isso dinheiro. Então ele publicava semanalmente um apelo para que outras pessoas ricas como ele investissem nisso também. E ai apareceu um o engles. Que escreveu o manifesto comunista. Ele será um industrial rico. E ele foi o único qeu apareceu segundo a biografia do Owen. É a primeira vez que os trabalhadores se percebem enquanto classe, esta é a importância do owenismo. E a partir das ideia de Owen, eles percebem que não tem que se organizar como trabalhadores de determinados trabalhadores, porém ENQUANTO CLASSE. TODOS SAO TRABALHADORES. E ai as cooperativas de trabalho começaram a existir. E ai, na Inglaterra, temos a primeira revolução industrial com a descoberta da maquina a vapor. E ai surge o Cartismo que começam a intercambiar as melhorias. E os cartistas percebem que é necessário sim uma organizacao. E eles se organizam de uma maneira muito forte. Conquistaram muitos direitos: como a proibição do trabalho de crianças com menos de 14 anos. Os cartistas queriam direitos. A concessão de direitos. No capitalismo o trabalhador nao vende a mercadoria que ele produziu, mas sim a sua força de trabalho dele. E nunca os salário vai corresponder ao lucro que o empregador ganha. 
Capitalismo:
23/02
Filme que assistimos: O Germinal protoindústria ou fábrica descentralizada. Fábrica concentrada,
Ludismo
Owenismo
Cartismo
Sindicalismo revolucionário
Taylorismo/ Fordismo 
Como todo trabalhador camponês, ele fazia as mercadorias que eram essenciais para a sua sobrevivência. 
Preciso de um poder diretivo necessidade de um espaço físico, qual seja uma fábrica concentrada, logo jornadas maiores. 
Cartismo: os empregados já tinham se entendido como classe trabalhadora e usaram a grande contradição do sistema capitalista. Há uma solidariedade de classes. Marx começou a observar tudo isto que acontecia e começou a formular uma teoria política e econômica aos trabalhadores. Ele observava os cartistas, porque estes conseguiram a proibição do trabalho infantil, redução de jornadas. O Marx criou a ideia de sindicalismo revolucionário: anarquistas e comunistas. Os marxistas ou comunistas acreditam que o trabalhador tem que tomar o trabalho a forca e decretar o fim das propriedades privadas dos meios de produção. E ao tomar o poder, os marxistas instaurariam uma ditadura compulsória. Já os anarquistas diziam que nao adianta dialogar com o capital, pois nem a ditadura do proletariado vai resolver o seu problema. Os anarquistas pregavam A abolicao de tudo. Tanto os comunistas quanto os anarquistas pretendiam fazer uma revolução: a intenção era fazer a revolução dos trabalhadores. Eu me subordino no trabalho em troca de remuneração. A contra-face da subordinação é a remuneração. Estas 4 fases iniciais do sindicalismo, negam a subordincao, por isso nao procuravam a construção de direitos trabalhistas. Eles queriam retornar à autonomia. Era uma tentativa de voltar ao mundo que tinha se perdido com o capitalismo. É um sindicalismo que nao serve pra o sistema. Tanto é que na Europa, isto era um ilícito penal. Na Revolução Francesa, o segundo passo quando Napoleão no Poder, a primeira coisa que ele faz é o Código Civil Francês: e um dos artigos diz que é proibida a associação de trabalhadores para qualquer tipo de associação. 
E o Bismark na Alemanha institui normas trabalhistas, protegendo o trabalhador para protegê-lo a fim de que ele fosse pra Guerra. 
Reorganizar o trabalho: Taylor/ Fordismo: o Taylor percebeu que o método de produção faziam os trabalhadores resistirem muito fácil. E quando ele sentia explorado, ele simplesmente alegava que a máquina estava sem funcionar. O dono da empresa nao sabia se ele estava falando a verdade. Ele começou a deliniar o modo de produção taylorista , fordista. Ele entendeu que para cada tipo de tarefa tem um trabalhdor específico. Para cada trabalho, tem um perfil de trabalhador. Ele pegou o trabalhador modelo e começou a cronometrar o tempo de trabalho do trabalhador. Então, ele retirou a autonomia dos trabalhadores, porque agora quem determinada o perfil e o tempo era o RH e nao mais o trabalhador. Depois, o Ford veio a adicionar a esteira. (tempos modernos). Se eu deixar os trabalhadores fixos, eles nao se comunicam, então tenho uma agilidade maior na produção e diminuo o espaço das comunicações. A ideia do Ford é você produzir tudo. E ai se modulou o sindicalismo como conhecemos hoje. A CLT é o taylorismo/fordismo. Este é o espelho da CLT equipaaracao salarial. E o congresso nacional achou isso um absurdo e proibiu. Então, com a guera, a necessidade maior por armamento, fez com que esta forma de produção, taylorismo, voltasse. O sistema taylorista/fordista, apos, foi exportado para a Europa. Neste meio tempo, em 1929, ocorreu a crise econômica, queda da bolsa de valores. Muit produção e baixo consumo e ai o Ford começou a passar uma ideia interessante: e se os trabalhadores começassem a comprar o que eles produzem? O Ford, até a fabrica do Ford existir, era algo de muito luxo. E ele tornou isto uma possibilidade. E ele tornou Possível que os próprios trabalhadores comprassem o que eles produziam. A ideia era eu vou aumentar o meu lucro, vendendo pra quem eu nao vendia. Eu tenho mais lucro. E ai o Keynes chegou a conclusão que era necessário injetar renda na economia. 
Se a população consumir mais, a taxa de lucro é maior e eles contratam mais pessoas. E ai há um circulo vicioso na economia. 
No final do século XX e final do século XXI as coisas mudaram: 
organização dos jovens enquanto categoria social. Eles não são nem detentores dos meios de produção, mas também não são trabalhadores e eles começam a formar seus próprios conceitos e etc. Eles tem a própria reivindicações e eles começam a contestar os próprios sindicatos. E começam a questionar o próprio sindicalismo. O intuito: quem deu autorização para os sindicatos que queremos subordinação? Alem de contestarem essa legitimidade dos sindicatos. Esse pacto fordista acaba indo para outro elemento. E os sistema entra em uma outra crise de superproduçãoe eles se reorganizam. Muda-se a concepção de consumo e a produção de trabalho. 
Passo a ter um outra ideia de consumo. 
25/02
Desenvolvimento do Direito do Trabalho e o Sindicalismo no Brasil
Abolição e 1888
As primeiras greves em 1830 e 1935
A chegada dos imigrantes
Greve geral 1907
Greve geral 1917
Legislação trabalhista
Fim da republica velha e o getulismo
Assembléia constituinte de 1933
O sindicalismo corporativista estatal de Getúlio
Redemocratização 1946
Ditadura militar
Novo sindicalismo no final da década de 70
A crise
Levantes de junho de 2013
A CLT determina toda a organização da legislação trabalhista. Determina que o sindicato é obrigado a prestar assistência medica, que o sindicato é obrigado a manter uma escola técnica de formação de trabalhadores. A ideia do Getulio era o sindicato colaborador com o Estado. Se eu trabalho para o Estado nao tem como eu enfrentá-lo. Passamos a ter as ligas campesinas que começaram a surgir no Brasil exigir legislações rurais. Na ditadura continuaram a existir, porém cada sindicato tinha um membro da ditadura fiscalizando tudo. 4 anos após a Ditadura Militar, em Contagem, eles realizam a primeira greve do gatilho salarial de 1968. A greve volta a ser um ato ilícito, mas mesmo assim esse trabalhadores conseguiram se organizar. 
No final da década de 70, a Ditadura já está fragilizada e ela cometeu um erro estratégico: um dos elementos importantes da ditadura era acelerar a industria. Quanto mais industrias, mais trabalhadores em vou aglutinar no mesmo espaço e automaticamente vou viabilizar a solidariedade e a união destes. Logo, os trabalhadores voltaram a fazer isso, a partir de 1978 começam greves uma trás da outra, alem das outras manifestações. 
O sindicalismo da década de 80 ele também quer a volta da democracia, quer direitos políticos. Na década de 90 acaba acontecendo a adesão do Brasil ao Consenso de Washington. E ai surge uma outra Central Sindical que é a forca sindical com a ideia de retorno do Sindicalismo pragmático. É o grande confronto das teses políticas sindicais. 
Metalúrgicos: são a grande categoria que impulsionaram as grandes atividades sindicais. Esse sindicalismo é extremamente organizado. Manesman: só tem 3000 trabalhadores. A FIAT tem 6000. Esse sindicalismo que era fundado na ideia de solidariedade , não tem mais como existir, porque as empresas estão totalmente fragmentadas. É um sindicalismo que adotou uma ideia muito corporativista. Ele para de construir direitos. Então, ele adota um discurso extremamente defensivo, nao é um discurso de que eu quero mais direitos. 
Então o sindicalismo passa a adotar um discurso de preservar o que ele já tem. Para de tentar construir algo mais. Ele acaba dando um tiro no próprio pé, e ai o resto da sociedade passa a olhar pra ele com umaa ideia muito ruim. Somado a isso, vemos uma crise da democracia. Há um crise institucional na sociedade neste modelo de Democracia. 
02/03
A CLT como o mundo do trabalho da década de 40 é um texto extremamente detalhista, fragmentado. Vamos entender como se da a representação sindical dos trabalhadores. 
Art. 511 da CLT, §2º: determina que a agregação sindical se da pela atividade preponderante do trabalhador. Como vou saber a atividade preponderante da empresa? Através do CNAE. Se eu trabalho em uma empresa cuja atividade preponderante seja o ensino. Consequentemente o sindicato que vai me representar é aquele da atividade privada. atividade empresarial preponderante. 
CNAE (cadastro nacional de atividade empresarial : as empresas tem que declarar. Vai para a junta comercial. Ou seja, nao é o trabalhador que escolhe. Existe um quadro: chamado de quadro de profissões. Este quadro de profissões nao foi recepcionado pela CONSTITUIÇÃO. Art. 570 a 577. 
Constituição de 1988: ampla liberdade sindical. Este quadro do art. 570 a 577 nao foi recepcionado pela constituição. Ele é mais uma referencia e nao uma norma jurídica valida. 
Sindicato: instituição de 1º grau:
	Sindicato dos trabalhadores da rede privada de ensino da rede de Minas Gerais. Mínimo Município: acima do sindicato existe uma outra unidade sindicato, a federação: ela é de 2º grau. A federação é a reunião de , pelo menos, 5 sindicatos. Tudo isto é representação de categoria e acima da federação existe a confederação. A confederação é de 3º grau. 
O sindicato , em assembléia de trabalhadores, ele consulta os trabalhadores. Quem filia a federação é o sindicato e quem se filia a confederação é o federação. É a assembléia que decide. 
A confederação nacional dos metalúrgicos e determinou que todas as federações e as sindicatos deveriam sair nas ruas para manter o posto de trabalho, logo renovação da frota automobilística. 
A federação geralmente tira as pautas de luta em nível Estadual. A federação também representa os trabalhadores inorganizados: são aqueles cuja categoria não tem um sindicato na cidade. A federação assinar CCT que abrange estes trabalhadores inorganizados. Categoria diferenciada: a gente sabe que a CLT é um texto jurídico que retrata uma forma especifica de organizar o mundo do trabalho. 
Existe também as categorias diferenciada: trabalhadores que possuem normas que regulamentam o exercício da profissão. Sempre que eu falar desses profissionais que possuem um conselho de exercício ético da profissão. Estou falando de uma categoria diferenciada. Ex.: médicos, engenheiros, advogados, enfermeiros. São os profissionais liberais. Nao adianta ser advogado, tem que exercer esta função. Não basta ser somente professor. Estas categorias tem sim seus próprios sindicatos. Ex.: sindicatos dos advogados de Minas Gerais, sindicato dos contadores.
Conselhos de classe: eles tem uma lei específica. Ex.: vigilante, motoboy, caminhoneiro e secretária. 
Art. 11: OLT: empresas com mais de 200 trabalhadores é assegurada a organização no local de trabalho, é fazer a representação direta dos trabalhadores. Eu nao posso negar os direitos. 
Obs.: CUT: central única dos trabalhador. A representação aqui não é de categoria, mas sim de classe. Já o sindicato, federação, confederação faz representação de categoria. A CUT faz representação da classe trabalhadora. Até 2008 nao se reconheciam as centrais sindicais. A partir de 2008, lei 11.648 veio dar o reconhecimento jurídico das centrais sindicais. Então temos 5 graus de representacoa ods trabalhadores: 
sindicatos
federação 
confederação
OLV: organização no local de trabalho. Art. 11, da CR/88. 
CUT
3 modalidades de financiamento.
Mensalidade do associado: alem das assembléias , eu vou participar do dia-a-dia da sociedade. Pode estar previsto no estatuto ou na assembléia. 
contribuição sindical compulsória ( imposto sindical): chamava até outro dia de imposto sindical. Hoje, trocaram o nome dela que é aquele um dia de trabalho no mês de Março. Um dia de trabalho dele é para pagar a contribuição sindical compulsória. Foi a forma que o Getulio Vargas achou para atrelar o sindicato ao Estado. E ai fica dependente. Se eu recebo dinheiro do meu pai e da minha mãe eu não tenho liberdade. Para a professora é por este motivo que existem muitos sindicatos no Brasil. Recolhe em uma guia da caixa econômica federal. Repassa para o sindicato. Na verdade esse dinheiro vai pra caixa e ela faz um rateio. Porcentagens para cada grau. Ex.: sindicato: 60%, federação: 15%, confederação: 10% e 10% ao FAT (fundo de amparo do trabalhador). Alguns sindicatos devolvem esse dinheiro para os trabalhadores. 
contribuição confederativa ou taxa assistencial ou taxa de fortalecimento: ela é definida em assembléia de trabalhadores. O STF julgou esta inconstitucional. Esta que é definida em assembléia. 
Art. 8º, caput, CR/88: princípio da liberdade sindical. Este principio esta para o direito do coletivo como o principio da proteção é para o direito do trabalho individual. Ele é o super principio. Toda a nossa compreensão vai girar em torno deste principio. Alem de consagrado no caput da CR, ele também esta previsto naConvenção 98 da OIT, ratificado pelo Brasil em 1953. Está previsto na convenção 87 da OIT não ratificada pelo Brasil. Tem forca normativa, porque existe uma declaração de Direitos Fundamentais de Trabalho da CIT (1998). Principio da liberdade sindical esta também previsto no nosso ordenamento jurídico que fala que nem os Estados, nem as empresas podem falar algo sobre eleicoes, reuniões, etc. Porque isto, pela OIT é uma pratica que fere a liberdade. 
A convenção 87, OIT, Brasil nao ratificou. 
OIT, declaração de 98, tem que respeitar as convenções mesmo não tendo ratificados elas, tendo em vista estes 4 princípios : 4 direitos fundamentais do trabalho:
erradicação do trabalho infantil
erradicação do trabalho escravo
igualdade entre homens e mulheres
liberdade sindical.
O Brasil , embora não signatário da convenção 87, ele tem que respeitar. A liberdade sindical possui dois prismas.
Art. 8º, I , CR/88: a liberdade sindical tem dois primas: 
autonomia interna, organizativa: autonomia, por meio deste inciso. 
liberdade de atuação: é aquela para fora do sindicato.
O estado não pode, por exemplo, falar sobre prestação de contas do sindicato, isto cabe aos associados. É o próprio sindicato que vai se organizar internamente. O caminho para descordar do sindicato é a assembléia. O registro é no cartório de pessoas jurídicas. Não preciso registrar no Ministério do Trabalho. Mas a Sumula 677, do STF: só cabe observar unicidade sindical. Tudo que fala estatuto padrão, etc, nao poderá ser recepcionado. Porque o Estado nao pode intervir de forma alguma. O caput do art. 8º falando da liberdade do sindicato de reivindicar e o I fala da autonomia do sindicato para organizar. 
Art.8º, II: unicidade sindical
 dissociação: uma categoria é fragmentada. Ex.: pedal esquerdo do Fiat uno. 
 Desmembramento: categoria é fragmentada em termos territoriais. 
Art. 8º, III: poder/dever representação. Administração judicial. O sindicato não pode negar representar os trabalhadores. O Sindicato pode entrar com ações judiciais através da representação processual. Na esfera administrativa: Ministério Publico do Trabalho e Ministério do trabalho e emprego. O sindicato também não pode se recursar a fazer a homologação. Ex.: metalúrgicos.
Art. 8º, IV: taxa confederativa. Sumula 66,STF. TAC (termo de ajustamento de conduta), MPT e MTE: ela é determinada por assembléia de trabalhadores. Agora, o que é mais democrática? Imposto sindical definido em lei ou isto que é definido em assembléia? Porem, o STF declarou este inciso inconstitucional na sumula 666, o trabalhador tem que ser associado ao sindicato. Porem, a norma tem efeitos erga omnes. Porque, o STF declarou esta taxa inconstitucional, mas não declarou o imposto sindical ( ultimo aula) inconstitucional? Pela mesma coisa que o STF esta dizendo que a sumula 331 é inconstitucional. Esta sumula 666 perdeu a aplicabilidade. Porem, ela esta fazendo: desde que seja aprovada em assembléia, desde que seja no Maximo 6% da remuneração e desde que seja o empregador liberado 5 dias dizendo que ele se opõe ao desconto. Carta de oposição. Esta declaração tem que ser de próprio punho do trabalhador. 
Art. 8º,V: liberdade de associação. Vedação ao closed shop. Ele na verdade repete um incisivo do art. 5º de que ninguém é obrigado a associar-se ou se manter associado a um sindicato. Closed shop system: legislação trabalhista dos EUA é toda de convenção coletiva. Se você não negocia, não tem têm como você ter resguardados os seus direitos. A norma coletiva só vale, pra mim, se eu for sócia do sindicato, sendo que no Brasil é erga omnes . O sindicato chama Shop e fica dentro da empresa e ela promove a eleição sindical. A norma coletiva lá tem 5 anos. A maior central sindical deles não admite sócios negros. Ai, as empresas só aceitam esta. Então a industria norte-americana esta fechando e migrando para o Sul. Logo, a jornada, hoje, lá é de 13 horas. Perigo disto aqui: juiz que adotou a teoria do closed shop, o trabalhador requeria a aplicação de algumas normas da convenção coletiva. O último pedido dele era devolução da taxa confederativa. Qual foi a decisão do juiz? Se este trabalhador nao quer contribuir, ele tem que se adequar a norma coletiva. 
Art.8º,VI: obrigatoriedade negociação coletiva. Art. 7º, CR: principio da progressividade ou não retrocesso social. Caráter normativo. Ultratividade. Sumula 277, TST. Ele vem falar que a norma coletiva tem que ter obrigatoriedade do sindicato na participação coletiva. É muito comum em determinadas empresas, juntar os trabalhadores, então é obrigatória a participação do sindicato. A negociação coletiva tem que obedecer alguns princípios. 
Art. 8º,VII: direito de associação aposentados: o aposentado pode ser sócio do sindicato. Isto tem gerado alguns probleminhas nos sindicatos. As diretorias estão velhas demais. Mas, veio reconhecer explicitamente o direito do trabalhador aposentado. Apesar de que no Brasil existe o sindicato dos aposentados. Vale as regras da previdência. 
Art. 8º,VIII: estabilidade de dirigentes sindicais: foi reconhecido constitucionalmente. Nos anéis da constituinte havia uma discussão muito grande. A estabilidade dos dirigentes sindicais acabou sendo um ponto de generalização.
Art.8º, §único: sindicatos rurais. Vem reconhecer o sindicato dos trabalhadores rurais. Este conhecimento vem paralelo. Equipara o direitos dos trabalhadores rurais aos trabalhadores urbanos. 
PEGAR A ÚLTIMA AULA – ROBERTA
quarta-feira, 4 de março de 2015
Art. 8º, II 
Unicidade sindical
dissociação (divisão em duas categorias por fatores específicos diferenciais)
desmembramento (mesma categ. - fragmentação territorial)
unicidade e imposição constitucional que na pratica nao tem sido aplicado, uma vez que pode desmembrar ou dissociar por qualquer motivo
Art. 8º, III
poder/dever de representação do sindicato (ou seja, sindicato não pode negar representar os trabalhadores)
defender direitos dos trabalhadores na esfera administrativa e judicial (denuncia no MPT e MTE)
sindicato não pode se recusar a fazer homologação do termo de rescisão (teoricamente)
Art. 8º, IV
e possível os sindicatos estabelecerem a taxa confederativa
estipulada em acordo ou convenção coletiva de trabalho e a data do desconto e determinada por assembleia de trabalhadores
só e cobrado se sindicato finalizar a negociação
sumula 666 do STF - declara inciso inconstitucional. Taxa confederativa só e possível se trabalhador for associado ao sindicato 
sumula perdeu a aplicabilidade por que varias instituições sindicais firmaram um TAC
TAC MPT e MTE - pode haver cobrança da taxa desde que não ultrapasse 6% da remuneração, seja aprovada em assembleia e seja garantido aos trabalhadores 5 dias para se operem pessoalmente ao desconte (deve ser feita de próprio punho pelos trabalhadores)
Art. 8º, V
Liberdade de associação - ninguém é obrigado a se associar ao sindicato
vedação do closed shop (eua - norma coletiva vale apenas para associados)
Art. 8º, VI
Obrigatoriedade da participação do sindicato na negociação coletiva
art. 7º da constituição: principio da progressividade ou não retrocesso social (avançar nos direitos trabalhistas)
primeira vez que e reconhecido caráter normativo nos instrumentos coletivos
ultratividade - sumula 277, STF
Art. 8º, VII
Direito de associação dos aposentados
problema gerado por tal dispositivo: diretoria sindicais velhas
Art. 8º, VIII
Estabilidade dos dirigentes sindicais
Se não houver estabilidade será dispensado
Art. 8º, § único
Sindicatos rurais
segunda-feira, 9 de março de 2015
Principios do direito coletivo
Princípio da proteção
Princípio do reconhecimento (por parte do estado)
dos direitos das minorias enquanto seres sociais
reconhecimento da condição de trabalhador
doutrina abandona esse principio, em que trabalhador poderia ser autônomo, e adota o principio da proteção, em que o trabalhador passa a ser expendeste do estado (protetor)
e necessário que haja espaço na minha entidadesindical para trabalhador se afirmar na sua singularidade (ex. do transexual)
Principio da liberdade sindical 
liberdade de manifestação e reivindicação
liberdade de organização interna
Práticas ou condutas antissindicais - tipo penal de crime contra a organização sindical (tudo que fere liberdade sindical, seja por parte do estado ou do empregador e pratica antissindical)
esta para o direito coletivo assim como esta o principio da proteção para o direito individual
OBS: Lei 9.029/95 (readmissão) pode ser utilizada em casos de dispensa em funcao do exercício da liberdade sindical
Princípio da equivalência dos seres coletivos
parte do pressuposto de que ha equivalência de forcas entre empresas, consideradas coletivamente, e trabalhadores, também considerados coletivamente
para que tal pressuposto exista tenho que garantir a liberdade de organização sindical do trabalhador
interveniência sindical da organização coletiva (só é válida se estiver presente o sindicato - obs: org. de trabalhadores pode negociar se sindicato estiver presente)
lealdade e transparência das negociações
criatividade jurídica das negociações 
adequação setorial negociada X princípio do não retrocesso X princípio da progressividade
adequação setorial negociada - Mauricio Godinho (abandonou e retirou do livro em 2014) - negociação coletiva tem limites objetivos, quais sejam, os direitos irrenunciáveis (patamar mínimo civilizatório - identificação profissional/carteira de trabalho, normas de saúde e segurança, etc - não explica o que é, apenas exemplifica). Fala dos limites ao mesmo tempo que fala que existem exceções - posso abrir exceções para algumas normas imperativas da CLT se for necessidade daquele ramo econômico - para dinamizar o mercado.
principio do nao retrocesso - Daniela Mouradas - inspirado no Canotilho (constitucionalista português) - negociação coletiva nao pode retroceder jamais - nao pode retirar direitos.
principio da progressividade - Cleber Lúcio - mais do que nao retroceder, a negociação coletiva deve avançar sempre - art. 7, CF, direito dos trabalhadores aqueles que visem melhoria das condições sociais - deve sempre construir direitos. 
11/03
readmissão: trabalhador que foi mandado embora porque sofreu alguma discriminação. Aqui não pede a nulidade. Vai receber os salários. 9029/95 lei da admissão. 
Reintegração: trabalhador já tem garantia : aqui você pede a admissão e pede a nulidade. Vai receber os salários. 
 garantia: gestante, membro da CIPA eleito por trabalhadores, o trabalhador que sofre acidente de trabalho ( doença ocupacional e doença profissional também entra aqui), membro da diretoria do sindicato nos termos da sumula 369, TST + art. Art. 222 ,trabalhador no conselho do FGTS 
Reabsorção: caso de justa causa nao verídica. Vai receber os salários. 
Normas coletivas: remuneração X jornada. O trabalhador que ganhar mais e trabalhar menos e o empregador quer que o empregado trabalhe mais e ganhe menos. A base de lucro do trabalhador é o trabalho excedente. Quanto maior a jornada de trabalho, maior o lucro. Por isso, os empregadores tentam diminuir a jornada e o empregado diminuí-las. 
PLR: participação nos lucros e resultados. 
OBS a parte: Todo ano o trabalhador tem um reajuste. Cada categoria tem a sua data base. ex.: professores é dia 01 de fevereiro. Salário mínimo é sempre 01 de janeiro. 
-art. 7º,XI, CR/88: a Constituicao fala que os trabalhadores tem direito a uma participação nos lucros dos empregadores. Esta lei vem dizer que esta particpacao nos lucros e resultados nao tem natureza salarial. Se nao tem natureza salarial nao tem reflexos. Se nao preenche os requisitos da lei 10.101: vira fraude e ai este valor tem a natureza salarial declarada. O trabalhador acha que ta ganhando com isso. 
Na PLR você incentiva o trabalhador a produzir mais e mais e mais. 
Até 1994 havia uma súmula no TST que dizia que a PLR tinha sim natureza salarial. 
Lucro: faturamento – despesa da produção.
Resultado: faturamento.
PLR não é obrigatória E DEPENDE DE NEGOCIACAO COLETIVA. ACT ou CCT. Se não tiver previsão em norma coletiva NAO É PLR E AI GERA REFLEXOS. 
Tem que estar previsto em norma coletiva. 
Art. 8º,VI, CR/88 : obrigatória a participação do sindicato. Caso contrario a norma nao será válida. 
Nao há possibilidade de PLR para empregadores pessoa física ou uma pessoa jurídica SEM fins lucrativos. Ai eu recebo abono. E o abono tem reflexo salarial.
Comissão de trabalhadores que negocia: esta comissão tem que ser eleita pelos trabalhadores. Esta comissão é paritária. 2 tem que ser eleitos pelo trabalhadores. Alem disso, é obrigatório que hajam metas de produção. Essas metas podem ser produção de uma tonelada de aço, absenteísmo ( falta não justificada), mas desde 2013 não pode ter meta vinculada a saúde e segurança. A apuração da PLR farei sempre uma referencia ao calendário civil. O pagamento pode ocorrer em dois anos diferentes. Para ser caracterizado como PLR NAO PODE TER MAIS DE 2 NO ANO. SÓ POSSO PARCELAS DUAS VEZES.
PLR = 5000,00. Parcela em novembro de 2015, segunda parcela em Maio de 2016. Nao pode extrapolar duas vezes o pagamento e entre a 1ª e a 2ª parcela tem que ter no mínimo 3 meses. Pode ser 4 meses, pode ser 5 meses. Posso pagar uma única vez. 
A PLR é um dos requisitos para as empresas se certificarem no ISO 9000. Questão social. Até 2013 o empregador poderia deduzir do imposto de renda. De 2013 para cá não pode. A partir de 2013 não pode. Mas o trabalhador pode. O empregador nao paga imposto de renda sobre a PLR. Se ele receber 15.000, vai deduzir e so pagará a diferença. a Maira acha isso ridículo. 
A pensão alimentícia também nao pode ser descontada da PLR. 
- lei 10.101/2000
alteração da lei 12.832/2013
encíclica Rerum Novarum 
Súmula 251, TST (cancelada 1994).
PLR – facultativa
Lucros-resultados
Exclusão pessoa física e PJ sem fins lucrativos. 
16/03
Normas Coletivas de Jornada 
Banco de Horas: art. 59, CLT
Horas Ponte
Redução Interbalo Intrajornada
Cancelada: súmula 20, TRT
Súmula 27, TRT 3 – Remuneração integral ( hora adicional)
Acompanha a Súmula 437,II , TST
O caso dos Rodiviários
Permissão art. 71,§5º, CLT
Refeitório: Inscrição PAT
Art. 71,§3º, CLT
Norma coletiva X regimento empresarial
Eu tenho que cumprir essa norma, porque ela se acoplou ao meu Contrato de trabalho no caso do regimento interno ou regimento empresarial. O contrato de trabalho é o mais simples. Ele é o que está na CTPS, só que o meu contrato de trabalho nao se restringe a isso. Mas, eu sei que as normas internas da faculdade de acoplam ao meu contrato de trabalho. Se são clausulas contratuais aplica-se o principio que vale ao direito adquirido. 
O contrato de trabalho só pode ser alterado para beneficiar o trabalhador. Eu não posso começar a fornecer cesta Básica e parar de fornecer. Se for em norma coletiva, eu posso transacionar. Norma de saúde e segurança eu nao retiro. Mas cesta básica eu posso tirar. 
Pratica III se paga em dinheiro é fraude e logo vai integrar o salário. 
BANCO DE HORAS: 
Art. 59, §2º CLT: tem que ser por norma coletiva. Não pode ser acordo individual com o empregado. 
A semana inglesa estipula que você trabalhará 44 horas semanais, mas elimina o Sábado. Então é comum acordos de compensação de jornada, na qual as 4 horas do sábado são diluídas durante a semana. Só que tem que estabelecer isso por escrito com o trabalhador. Porque para ele é benéfico. Na semana inglesa pode ter acordo individual. E fazer a somatória semanal. 
Existe o Banco de Horas que é outra compensação de jornada. Sumula 85 do TST. É uma compensação que extrapola sempre um mês. E como funciona? MAS TEM QUE TER NORMA COLETIVA. ART. 59, §2º, CLT. PODE SER ACIMA DE 1 MES ATÉ 12 MESES. Então ele ao invés de trabalhar 44 semanais, ele trabalha 50 horas. Depois ele terá folga. 
O banco de horas só é valido se instituído por norma coletiva, caso contrario você vai pedir o pagamento como se fosse horas-extras.HORAS PONTES: muito benéfico para o trabalhador. Para compensação de dias enforcados. Ex.: feriado terca, se nao trabalha na segunda compenso as 8 horas nao trabalhadas. Compensação em limite de 30 dias. Só por norma coletiva. 
Normas sobre jornada É NORMA IMPERATIVA. NINGUEM PODE RENUNCIAR. O SINDICATO NAO PODE TRANSACIONAR, NEM RENUNCIAR. O Sindicato nao pode, por meio de norma coletiva, reduzir jornada. Exceto quando inscrita no PAT ou com refeitório ou pela Superintendência. Art. 71,§3º, CLT: não vai gerar hora extra ficta. O caso dos Rodoviários. Permissão : art. 71, §5º, CLT. 
Quando a norma prevê a redução do intervalo intrajornada e não se enquadra na hipótese do §3º do art. 71, em que por acordo diminui. Ai a norma coletiva não pode renunciar ou transacionar direitos vinculados a saúde e segurança. Portanto, invalido esse instrumento normativo. 
PRATICA III TEM QUE COBRAR HORA EXTRA FICTA MAIS O PERIODO TRABALHADO. 
18/03
Rescisão Indireta e dispensa imotivada
saldo salário 
aviso prévio
férias: dobro, simples e proporcionais
13º
40% do FGTS
guias: TRCT (com chave) CD/SD
multa art. 477, §8º
multa art. 467, CLT
Pedido de demissão
 
saldo salário
aviso prévio
ferias: em dobro, simples e proporcionais
13º
guias: TRCT
Multas
Demissão Justa Causa
saldo salário
ferias: dobro e simples
guia TRCT
Multas
Culpa Recíproca
saldo salário 
ferias em dobro e simples
50%: Aviso prévio, 13º, férias proporcionais
guias
Multas
Lei 9029/95: readmissão: quando o trabalhador é dispensado por motivos preconceituosos. A opção é do trabalhador. 
JORNADA
Ponto por exceção: art. 74,§2º, CLT
 inversão do poder diretivo (art. 2º)
é uma norma coletiva que nao é juridicamente válida. Embora estabelecido em vários instrumentos normativos, o TST entende que não é valido.
 norma IMPERATIVA
 porque trata de saúde e segurança no trabalho
O PONTO POR EXCECAO SERIA O REGISTRO SO DAQUILO QUE É EXCECAO. SOMENTE SE EU SAI ATRASADO, SE EU FIZER HORA EXTRA E POR AI VAI. ISSO NAO PODE OCORRER. 
SE CAIR VAMOS FALAR QUE A NORMA COLETIVA NAO PODE VIOLAR O ART. 74,§2º DA CLT , É OBRIGATORIEDADE DO EMPREGADOR MANTER A GUARDA DO REGISTRO DE PONTO. OU SEJA, INVERSAO DO ONUS DA PROVA. SE HOUVER PONTO POR EXCECAO. O INSTRUMENTO NAO TEM VALIDADE E VOU PEDIR A APLICACAO DA SUM 338, TST. 
OU SEJA, VAI SER A VERACIDADE DO EMPREGADO. 
TIR: turno ininterrupto de revezamento 
Art. 7º, XIV, CR/88
Limites: 6h por dia e 36 horas semanais. Há um limite constitucional diferente pra eles. DIVISOR VAI SER DE 180. (OJ 396, SDI1 TST) – 220 É O DE 8 HORAS. 
NORMA COLETIVA PODE ELASTECER MAS NAO PODE RETROCEDER. SUM 423, OJ 420 SDI1, TST
CARACTERIZACAO: OJ 360 SDI1, TST
CABE HORA FICTA NOTURN- OJ 395 SDI1, TST.
A NORMA COLETIVA PODE ELASTECER PARA 8 HORAS. NESSE CASO NAO VAI TER HORA EXTRA. SE O SINDICATO ELASTECER. 
SUM 360, TST E OJ 275, SDI1: INTERVALOS INTER E INTRA NAO DESCARACTERIZAM 
JORNADA 12X36 OU JORNADA ESPANHOLA
Somente com norma coletiva. Divisor 210. Se trabalhar feriado em dobro. 
Sum 444, TST. Se nao prevista em norma coletiva, ai descaracteriza e pronto. 
Textos para a prova: 
Historia do sindicalismo
Principio do direito coletivo do trabalho
REVISAO PARA A PROVA: 
A primeira etapa do movimento sindical é negar que o trabalho é uma mercadoria. 
Mulheres e crianças ganham pela metade porque sistema belga. 
Fim da propriedade privada quer esta autonomia novamente.
Sindicato fica só com 60% da taxa sindical. 
13/04
PL 4330 da terceirização: querem terceirizar todas as atividades. 
22/04
NEGOCIACAO COLETIVA
Padrões de normatização trabalhista
normas heterônomas estatais
normas autônomas negociadas
Padrão Autoritário
-Normatização privatística
-Normatização subordinada
Pirâmide normativa do direito do trabalho vai aplicar sempre aquilo que for mais benéfico. 
Teoria da acumulação: o que há de melhor em A e em B e crio outra norma. 
Teoria do conglobamento: eu confronto A e B e escolho A ou B
Teoria do Conglobamento mitigado: confronto A e B, mas só pos instituto. Ex.: hora extra, remuneração mínima, dano moral e por ai vai. 
Norma Coletiva: 
Vigência norma coletiva: art. 868, §1º, 613, IV,, 617,§3º, CLT. Antes de 1988 –status de clãusula aplicação do princípio da condição mais benéfica: art.468.
Pós 1988 –norma
Princípio da Ultratividade de normas coletivas:
	Precedente 120, TST (2011)
	Súmula 277. TST (2012)
04/05
Greve: conflito social entre capital e trabalho e também é um instrumento do trabalhador e cujo objetivo é criar normas e efetivar normas. O direito de greve está previsto no texto constitucional na parte de direitos fundamentais e está no artigo 9º da CR/88. É o meio pelo qual o trabalhador vai efetivar a sua norma. A greve pode ter qualquer interesse, qualquer motivação. Pode ser um greve de solidariedade, política, pode ser uma greve que exige o cumprimento de uma norma coletiva. Mas, eu posso ou pedir o cumprimento de uma norma coletiva por meio de ação ou eu posso realizar uma greve. Hoje o TST entende que qualquer uma das motivações é valida, pois é o trabalhador que escolhe. 
Art. 9º, CR/88 : oportunidade e interesse
Antes de 2003, o TST entendia que greve política ou de solidariedade não era greve. E é aquela que não tem o interesse trabalhista imediato. 
Lei de greve 7.783/89
Art. 1º: oportunidade e o interesse quem escolher é o trabalhador. A motivação e o interesse a ser tutelado é o trabalhador que vai escolher. Só que a greve, assim como todos os outros direitos não é absoluto. Há algumas limitações para o seu exercício. Então quando eu vê uma legalidade de uma greve , eu vou observar os parâmetros que a lei de greve me determina. A lei de greve foi formulada na década de 80. Greve para a lei de greve é a paralisação total dos serviços. Mas este não é o entendimento que predomina na iniciativa privada. 
Art. 2º: a interpretação conforme a Constituição admite também as greves atípica que são essas varias da ultima aula. É mais fácil eu entender como uma insubordinação coletiva e temporária que visa atender um interesse. As greves atípica ( que não estão na lei de greve) . 
Eu tenho que notificar o empregador com 48 horas de antecedência quando for uma greve que não seja de serviço inadiável ou essencial. E quando o for, eu comunico com 72 horas de antecedência. 
A lei de greve fala que posso usar todos os meios pacíficos para convencer os trabalhadores. Mas eu posso sim realizar piquete, você começa a tentar te convencer. A lei fala que tem que ser piquete. Mas não é assim que ocorre. 
Greve ilegal a multa vai para o sindicato.
O interdito proibitório: é uma ação possessória que tenta tutelar direitos reais de posse e de propriedade e ela foi importada pela jurisprudência para a seara trabalhista. Com a EC 54 passou a ser competência da JT e ai entendiam que ia ser Possível o interdito proibitório. Interdito proibitório é quando eu tenho a turbação de posse. Ele vem usando do interdito proibitório para frustrar o direito de greve. 
suspensão do contrato
trás conceito de greve típica
notificação: 48 horas e 72 horas
atividades essenciais: escala mínima. 
serviço inadiável
vedação do lockout: é a greve do empregador. Não pode isso mais. E a lockin é a greve dentro. 
vedação das dispensas e substituições
negociação previa OJ 11 SDC do TST: 
o piquete
o interdito proibitório
Greve no serviço público: quem examina é a justiça comum e não os juízes trabalhistas. 
art. 37, VII, CR/88: garante aos servidores públicos o direito de greve, mas essa lei não veio. E ai através dos Mandados de Injunção 670, 708 e 712 decidiu que até que lei especifica venha, a lei do setor privado vai se aplicar aos servidores públicos. 
convenção 151 OIT: assegura negociação e direito de greve no serviço publico. Mas há uma vedação. Militares: como aeronáutica, marinha , exercito e policia militar não podem entrar de greve. É uma vedação constitucional.Art. 142, §3º , IV CR/88. 
MI 670, 708 e 712 STF – aplicação da lei de greve no setor privado.
Vedação do serviço militar
Art. 142, §3º, IV , CR /88