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(2.3) 1º Técnicas para soluções de problemas

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2º FASCÍCULO Autor: Profº Carlos Alberto Carielo 
LEIAUTLEIAUTLEIAUTLEIAUT Cariele – Escola de Informática com Eletrônica 
Av.: Governador Carlos de Lima Cavalcante, nº 168 – Derby / Recife PE 
Fone: 3223.0387 
96 
2.3 
Eletricidade Básica 
 
Eletricidade – É a designação comum dada aos fenômenos, em que estão envolvidas cargas elétricas em 
repouso ou em movimento. 
 
Fenômenos elétricos – São considerados fenômenos elétricos todos, aqueles que envolvem cargas elétricas 
em repouso ou em movimento. As cargas em movimento são usualmente os elétrons. A importância da 
eletricidade advém essencialmente da possibilidade de se transformar a energia da corrente elétrica em outra 
forma de energia, quer seja mecânica, térmica, luminosa ou outras quaisquer. 
 
Classificação dos materiais encontrados na natureza – Podemos dividir os materiais em três grupos 
distintos: 
 
Condutores – A sua principal característica é a sua capacidade de conduzir corrente elétrica de um átomo para 
outro, através dos elétrons livres. 
Ex.: Os metais 
 
Isolantes – Nos materiais isolantes, não há praticamente deslocamento de cargas elétricas. 
Ex.: Borracha, o Vidro, o fenolite. 
 
Semicondutores – São aqueles que apresentam simultaneamente características dos isolantes e dos 
condutores. 
 
Ex.: O Silício e o Germânio são materiais, os quais são encontrados na natureza. 
 
 
Obs.: Quando adicionamos certas substâncias a um semicondutor, suas propriedades elétricas 
sofrem profundas alterações, o que torna os semicondutores com características especiais. 
 
Ex.: Os diodos e transistores são exemplos desse processo utilizado nos semicondutores, com a finalidade de 
obter esses componentes eletrônicos 
 
EX.: O microprocessador Pentium 4 possui no seu interior mais de 8 milhões de transistores. 
 
 As memórias eletrônicas, os circuitos 
integrados, chipset, e os processadores do 
PC são formados por transistores. Veja o 
exemplo das memórias eletrônicas, usadas 
nos computadores. A memória ROM BIOS, 
a memória RAM, a memória Cachê, a 
memória CMOS. 
 
 
Obs.: O transistor foi eleito como a 
maior invenção do século XX. 
 
Atenção: O transistor tem a função de 
amplificar os sinais elétricos, regular a 
corrente elétrica, e pode também trabalhar como chave eletrônica de comutação rápida. 
 
 
Obs.: As memórias eletrônicas são formadas no seu interior por transistores, capacitores e diodos. 
 
As memórias de massa utilizam um material para guardar as informações, por exemplo: 
 
a) fita magnética b) a mídia do CD, DVD ou HD. 
 
Podemos citar alguns exemplos de equipamento eletrônico, que funcionam como memória de massa. 
 
a) HD b) DVD c) CD 
 
Defeitos: O calor é responsável por vários problemas no computador. O motivo deve-se ao fato, que os 
semicondutores quando estão aquecendo ou recebendo calor além do normal, não funcionam corretamente. 
 
 
Hki03
TQO"DKQU
Ogoôtkc"TCO
Vtcpukuvqtgu
2º FASCÍCULO Autor: Profº Carlos Alberto Carielo 
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Av.: Governador Carlos de Lima Cavalcante, nº 168 – Derby / Recife PE 
Fone: 3223.0387 
97 
Tensão Elétrica 
 
A tensão elétrica – É a diferença de potencial elétrico (DDP) entre dois pontos de um circuito. 
 
A unidade de medida da tensão elétrica é o Volt , indicada pela letra (V). 
 
Como múltiplo temos Kvolts = KV 
a) Kilovolts = 1 KV = 10³V = 1000V 
 2 KV = 2 x 10³ = 2000V 
 
b) Megavolts MV = 106V = 1000000V 
Como submúltiplos temos: 
a) Milivolts (mV) = 10-3 V = 0, 001V = V
1000
1
 
 
 
b) Microvolts (µ V) = 10-6 V = 0, 000001V = V
1000000
1
 
 
Explicação: Como já estudamos anteriormente, a tensão elétrica pode ser do tipo alternada ou contínua e o 
instrumento específico para medir a tensão elétrica é o voltímetro, o qual está inserido no multiteste, o qual é 
também chamado de multímetro. 
 
 Os equipamentos eletrônicos conforme já foi explicado, necessitam de uma tensão contínua “pura”, 
para que funcionem corretamente. Isso deve-se ao fato, que os transistores só funcionam corretamente, com 
uma tensão contínua. Sendo assim, podemos obter uma tensão contínua de duas maneiras, são elas: 
 
a) Retificando a tensão alternada, a qual existe na rede elétrica residencial, comercial ou industrial. 
 
b) Através de processo químico.
 
 
Você deve saber, que a tensão alternada senoidal com a freqüência de 60Hz quando é retificada por 
meio de diodos retificadores e depois filtrada e armazenada através de capacitores, irá transforma-se, em uma 
tensão contínua “pura”, a qual não varia de valor nem sentido com o tempo. Essa tensão contínua obtida por 
esse processo de (retificação e filtragem) não é 100% perfeita, contudo os equipamentos funcionam 
normalmente. Já a tensão contínua obtida por processo químico, é 100% perfeita. 
 
 Na tensão alternada, vamos verificar a existência de ruídos elétricos, interferências e transientes. 
 
Ex.: As tensões contínuas obtidas na saída da fonte dos computadores, serão encontradas nos fios amarelo com 
(+12 v), no fio vermelho com (+5V), no fio azul com (-12V), no fio branco com (-5V), e o fio laranja da fonte 
ATX com (3,3V). 
 
 
Obs.: Veja na Fig.2, os dois capacitores de filtro, mais a ponte retificadora, a qual possui 
internamente os diodos retificadores. 
 
Ex.: As baterias. Nos computadores, mais especificamente na placa mãe do mesmo, encontramos uma bateria 
que alimenta a memória CMOS, a qual guarda a configuração dos dados do PC. Fig.2 
 
 
 
 
2º FASCÍCULO Autor: Profº Carlos Alberto Carielo 
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98 
Corrente Elétrica 
 
A corrente elétrica – É o movimento ordenado do fluxo de elétrons no condutor, isso só irá existir em um 
circuito fechado, quando esse é submetido a uma diferença de potencial elétrico, nesse momento passa a gerar 
um campo magnético e calor nesse condutor. 
 
A unidade de medida da corrente elétrica é o Ampère, indicada pela letra (A). 
 
Como múltiplo temos: 
a) Kiloampère 1KA = 10³A = 1000A 
 
b) Megaampère 1MA = 106A = 1000000A 
 
Como submúltiplo temos: 
a) Miliampère (mA) = 10-3A = 0,001A = A
1000
1
 
 
b) Microampère (µ A) = 10-6A = 0, 000001A = A
1000000
1
 
A corrente elétrica pode ser: 
 
1 - Corrente alternada – É aquela cuja intensidade, valor e sentido variam com o tempo. 
 
Ex.: A tensão da rede elétrica é do tipo alternada senoidal. A tensão alternada também é obtida por meio de 
um microfone, quando submetido a um sinal sonoro, mas essa não será senoidal. 
 
Obs.: Os multímetros utilizam as siglas (ACA ou A~), para informar ao usuário, as escalas de 
medidas para a corrente alternada. 
 
 
2 - Corrente contínua – É aquela cuja intensidade de corrente é constante, nunca invertendo o sentido. Sigla 
(DCA, Dcma, A ………… ). 
 
Obs.: Os multímetros utilizam as siglas (DCA, Dcma, A ...), para informar ao usuário, as escalas de 
medidas para a corrente continua. 
 
Obs.: o instrumento específico para medir corrente elétrica, é o amperímetro. 
 
 
Você agora irá conhecer os dois equipamentos mais utilizados para medir uma corrente elétrica são eles: 
 
 a) Alicate amperímetro b) O amperímetro de linha
 
 
 
Atenção: Quando compramos uma fonte do PC original, a mesma vem selecionada para trabalhar com 110 
volts, nesse caso o fusível interno é de 5, 6, 7 ou 8 ampères, esses valores tem relação direta com a potência 
da fonte. A qual é dada em Watts. Veja a Fig. 4 e 5. 
 
Quando desejamos trabalhar com o computador em 220 v, o correto é substituir o fusível original de 
5A, 6A, 7A ou 8A por um de 2,5A, 3A ou 4A,já que a fonte irá trabalhar com 220volts. 
 
Obs.: Quanto maior a potência da fonte, maior será a capacidade em ampères desse fusível, que 
será usado nessa fonte. 
 
A corrente elétrica poderá ser contínua ou alternada, dependendo da tensão que o circuito está sendo 
alimentado. Quando você desejar medir uma corrente alternada ou continua de alto valor, você deve usar um 
equipamento chamado de alicate amperímetro, porque você estará bem protegido contra o risco de choque 
elétrico perigoso. 
2º FASCÍCULO Autor: Profº Carlos Alberto Carielo 
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99 
Quando você desejar medir uma corrente contínua ou alternada em um circuito, o qual consome 
uma baixa corrente, você deve abrir esse circuito e usar um amperímetro de linha, selecionando o mesmo para 
medir uma corrente contínua (DcmA), ou uma corrente alternada (ACA). 
 
Obs.: Utilizando um amperímetro de linha, você deve ter muito cuidado. 
 
Conclusão: Quando um circuito é alimentado por uma tensão alternada, a corrente elétrica nessecircuito será 
alternada. Quando um circuito é alimentado por uma tensão contínua, a corrente elétrica nesse circuito será 
contínua. Dessa maneira, você poderá saber o tipo de corrente elétrica que está presente no circuito, o qual 
você deseja medir. 
 
 Hki06 Hki07
Fonte original de 300W Fusível de 6A da fonte original
Hwuîxgn
"
 
"
Potência Elétrica 
 
A potência elétrica – É o trabalho realizado pelas cargas elétricas. 
 
A unidade de medida da potência elétrica é o Watt = indicada PE,la letra (W). 
 
Como múltiplo temos 
Kwatts = Kw 1000W = 103 W 
Megawatts = Mw 1000000W = 106 w 
Gigawatts = Gw 1000000000 = 109 W 
 
Como submúltiplo temos 
Miliwatts = mW 0,001W = 10-3 W 
Microwatts = µW 0,000001 = 10-6 W 
Nano watts = nW 0,000000001 = 10-9 W
 
Watt, é a potência gerada por uma corrente de 1A, passando por um condutor submetido a uma (DDP) de 
1volt. 
 
A potência elétrica possui uma relação direta com a voltagem e com a corrente elétrica. 
 
Veja a 1ª fórmula: � Pot = V x I 
 
Você poderá utilizar as outras duas fórmulas para calcular a potência elétrica, são elas: 
 
 
Veja a 2ª fórmula: � Pot = R x I2 = R x I x I 
 
Veja a 3ª fórmula: � Pot = V2 ÷ R 
 
 
Os computadores da linha PC vêm gradativamente aumentando o consumo de corrente elétrica, para 
suprir a necessidade dos circuitos mais desenvolvidos presentes na placa Mãe e nos periféricos em geral. Sendo 
assim, as fontes dos computadores estão sendo projetadas e fabricadas com maior potência, a fim de suprir a 
necessidade de corrente elétrica dos circuitos eletrônicos mais desenvolvidos. Comprove na tabela a seguir. 
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100 
 
Computadores Fonte de alimentação 
 
PC- 486 250W 
PC- 586 250W 
Pentium 100MHz até 266MHz 300W 
Pentium II 450 300W 
Pentium IV 450W, 500W, 550W, 800W 
 
Obs.: Uma fonte de menor potência do PC poderá ser substituída por uma de maior potência. 
 
Ex.: A fonte de 250W de um PC Pentium está com defeito, podemos substituir por outra fonte de 400W, 450W, 
500W. 
 
Hki08
Potência de 300W
registrado pelo
fabricante
Fonte AT do PC
 Hki09
Fonte ATX do PC "
 
 
Estudando os condutores elétricos: 
 
Quando por um condutor existe um movimento de cargas elétricas, em um único sentido, chamamos esse 
movimento de corrente elétrica. 
 
Para existir a movimentação de cargas elétricas em um único sentido em um condutor, será necessário existir 
uma diferença de potencial elétrico entre os dois pontos desse condutor. Chamamos isso de (DDP). 
 
Quando a corrente elétrica atravessa um condutor, (resistência) desenvolve certa quantidade de calor. Desse 
fato, decorre um dos processos mais comumente usados para transformar energia elétrica em energia 
calorífica. 
 
Ex.: O chuveiro elétrico, ferro de solda, lâmpada incandescente e o disparo do fusível. 
 
 
Obs.: O fusível tem a função de proteger o circuito, contra o excesso de carga elétrica. A corrente 
elétrica provoca um aquecimento no frágil fio condutor do fusível. Quando existe um curto elétrico, 
a resistência ôhmica entre dois pontos do circuito é igual a zero. A DDP que existe tende a zero volt 
e a corrente será muito alta. Nesse caso, normalmente provocará a fusão do fio condutor e 
conseqüentemente irá abrir o circuito, protegendo os outros componentes do circuito, que estva 
sendo alimentado por esse fusível. 
 
 
Conclusão: 
 
a) Podemos obter um campo magnético através de um condutor, quando o mesmo está sendo percorrido por 
uma corrente elétrica. Nesse momento esse condutor também irá aquecer. 
 
b) Podemos também produzir corrente elétrica por meio de uma variação de um fio condutor em um campo 
magnético. 
 
Ex: Veja na figura (8), a utilização prática do alicate amperímetro, captando o campo magnético e 
determinando no medidor, o valor da corrente existente nesse fio elétrico. 
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101 
Obs.: Atualmente podemos medir uma corrente alternada ou continua em um fio elétrico, utilizando 
um alicate amperímetro para (AC) e (DC). 
 
 
Hki0;
Fusível de 6A da fonte original
Hwuîxgn
Amperímetro capitando
campo magnético
Hki0:
 
 
Campo magnético e as correntes elétricas 
 
O fenômeno da produção de um campo magnético, por meio de correntes elétricas é absolutamente geral, isto 
é, sempre que houver uma corrente elétrica circulando por um condutor, em torno desse condutor aparecerá 
um campo magnético. Esse campo será tanto mais intenso, quanto maior for à corrente elétrica 
presente nesse condutor. 
 
O defeito no PC poderá ocorrer, quando não mantemos uma distância entre os fios da rede elétrica e os cabos 
da rede com sinais lógicos. Devemos separar os mesmos , por uma distância mínima de 10 cm. 
 
Ex: Travamento no programa da rede dos computadores. 
 
Obs.: Os campos magnéticos provocam vários problemas nos computadores. 
 
 
Fios e cabos condutores: 
 
Classifica-se como sendo um condutor, toda e qualquer substância que permita a livre circulação de um grande 
número de elétrons. Os fios e os cabos são portanto, os dois tipos mais comuns de condutores elétrico. 
 
Chamamos de fio, ao condutor sólido maciço geralmente de seção circular constante e invariável, empregado 
diretamente como condutor de energia elétrica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O termo cabo - Serve para designar um conjunto de fios enrolados em torno de si próprio. 
 
 
Resistência dos condutores - Considerando-se que todo o material, por melhor condutor que seja sempre 
oferece certa resistência à passagem de corrente elétrica, é correto concluir-se que mesmo o melhor cabo ou 
fio elétrico apresenta certo valor ôhmico. Veja as Figs.11 e 12. 
 
Hki032
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102 
"
 
1ª Lei de Ohm 
 
George Ohm chegou a uma conclusão sobre o comportamento da resistência elétrica de um condutor, quando 
submetido a uma DDP, e definiu duas leis básicas. 
 
Definição da 1 LEi de Ohm. A diferença de potencial elétrica entre dois pontos de umaresistência é igual ao 
produto dessa resistência ôhmica ,vezes a corrente que passa pelo mesmo. 
 
 
Fórmula: DDP = R x I DDP = diferença de potencial elétrica 
 
 R = resistência ôhmica 
 
 I = corrente elétrica 
 
DEMONSTRAÇÃO DA 1ª LEI DE OHM 
 
Ex.: Uma bateria de 12VDC está alimentando uma lâmpada de 6,0VDC de 0,5 ampères, qual o valor da 
resistência ôhmica que devemos usar, para alimentar esta lâmpada corretamente? 
 
 
 
No ponto (A), temos 12Volts (veja no multiteste (1)), e no ponto (B), desejamos 6,0V (veja no multiteste (2)). 
Desejamos alimentar uma lâmpada de 6Volts com 0,05 ou 0,06 ampères. Neste caso a diferença de potencial 
no resistor é de 12V – 6V = 6Volts. 
 
Obs.: O resistor deve provocar uma queda de 6,0V, para que a lâmpada possa funcionar com 6,0V 
como é pedido. 
 
2º FASCÍCULO Autor: Profº Carlos Alberto Carielo 
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103 
Dados: 
 
Bateria = 12V 
Lâmpada = 6V / 0,05 Ampères 
 
Fórmula: DDP = R x I R =? 
 
Explicando: Devemos usar um resistor de 120Ω para provocar uma queda de 6,0V, e neste caso a lâmpada 
irá receber no ponto B uma tensão de 6,0V em relação ao pólo negativo da bateria. 
 
 
2ª Lei de Ohm 
 
Definição: A resistência ôhmica de um condutor é diretamente proporcional ao seu comprimento e 
inversamente proporcional a sua área da seção transversal. 
 
DEMONSTRAÇÃO DA 2ª LEI DE OHM 
 
Fórmula: 
 
A
L
ρR = 
 
1º Caso: L� � R� � V� 
 
2º Caso: A� � R� � V� 
 
Dados: 
R = Resistência total oferecida pelo condutor em ohms. 
ρ = Resistividade do material 
 
Obs.: Cada condutor elétrico possui um valor determinado de resistividade Ôhmica. 
 
A = Área da seção transversal do condutor 
L = Comprimento do condutor 
 
Explicando: 
 
 
 
Temos um condutor L1 com a mesma área da seção transversal do condutor L2. 
 
O condutor L2 possui o dobro do comprimento do condutor L1. 
 
 
Conclusão: 
 
Ex.: 1º O condutor L2 possui uma resistência ôhmica igual a 2 vezes a resistência do condutor L1. 
 
Ex.: 2º O condutor L4 possui uma resistência ôhmica menor que a resistência ôhmica do L3, porque a sua 
área da seção transversal é maior que a do condutor L3. 
 
 
Explicação sobre a 2ª lei de OHM 
 
1° Caso: Quando o comprimento de um condutor (L) 
aumenta, isso provocará um aumento da resistência 
Ôhmica desse condutor, isso irá resultar em uma queda 
de tensão elétrica. 
 
2° Caso: Quando a área de um condutor (A) aumenta, 
isso provocará uma diminuição da resistência ôhmica 
desse condutor, isso resultará uma menor queda de 
tensão elétrica. 
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104 
Utilizando a 2ª lei de ohm chegamos a seguinte 
 
 
Conclusão: Podemos afirmar que em um condutor, a sua resistência ôhmica é proporcional ao seu 
comprimento e inversamente proporcional a sua área de seção transversal. 
 
 
Obs.: Vários problemas de mau funcionamento dos computadores são causados por erro no 
dimensionamento dos fios condutores da energia elétrica, os quais alimentam os computadores. 
 
Tabela de fios e cabos equivalência entre mm2 / AWG em função da corrente 
 
Série métrica PVC 70º C 
(ABNT – NBR – 6148) 
Série AWG/MCM PVC 60º C 
(ABNT - EB - 98) 
(mm2) Ampères AWG/MCM (mm2 Aprox.) Ampères 
Fio 1,5 15,5 Fio 14 2,1 15 
Fio 2,5 21 Fio 12 3,3 20 
Fio 4 28 Fio 10 5,3 30 
Fio 6 36 Fio 8 8,4 40 
Cabo 10 50 Cabo 6 13 55 
Cabo 16 68 Cabo 4 21 70 
Cabo 25 89 Cabo 2 34 95 
Cabo 35 111 Cabo 1 42 110 
Cabo 50 134 Cabo 1/0 53 125 
- - Cabo 2/0 67 145 
Cabo 70 171 Cabo 3/0 85 165 
Cabo 95 207 Cabo 4/0 107 195 
- - Cabo 250 127 215 
Cabo 120 239 Cabo 300 152 240 
Cabo 150 272 Cabo 350 177 260 
Cabo 185 310 Cabo 400 203 280 
- - Cabo 500 253 320 
Cabo 240 364 Cabo 600 304 355 
- - Cabo 700 355 385 
- - Cabo 750 380 400 
Cabo 300 419 Cabo 800 405 410 
- - Cabo 900 456 435 
- - Cabo 1000 507 455 
Cabo 400 502 - - - 
Cabo 500 578 - - - 
 
 
Aprendendo a usar a tabela de fios e cabos 
 
Hoje compramos um fio condutor usando a terminação mm2. Alguns anos atrás a unidade usada era AWG. 
 
Ex: Desejamos saber qual o fio condutor que devemos usar, para alimentar 20 computadores PC - Pentium IV 
+ monitor de 17” (170 w para cada computador). 
 
Solução: 1 CPU ≅ 80 w + 1 monitor 17” (CRT) ≅ 90W 
1 PC + 1 monitor = consumo de 170W de potência 
20 PC + 20 monitores = consumo = 20 X 170W = 3400W 
 
Qual a corrente que irá circular pelo fio condutor dessa alimentação? 
 
Ampères.551
220
0034
Volts
Pot
IIxVP ===→= 
 
Conclusão: Podemos usar o fio de 2,5 mm2 de 21,0 (A) nessa instalação com um comprimento de até 3 
metros, ou um fio de maior capacidade, quando o comprimento for superior à 3 metros. 
Ex.: Fio 4,0 mm2 ou 6,0 mm². A explicação será detalhada nas páginas 12, 13. 
Obs.: Monitores 
 
Monitor (CRT) 15” ≅ 70W 
Monitor (LCD) 15” ≅ 26W 
Monitor (CRT) 17” ≅ 90W 
Monitor (LCD) 17” ≅ 30W 
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105 
Unidade de consumo de energia elétrica 
 
Como sabemos, chamamos de potência de uma máquina, o trabalho que ela é capaz de produzir. 
 
A unidade de medida é o Watt (W). 
 
Vejamos a relação: 1 kW = 1000W 
 
O watt-hora é a energia produzida ou consumida por uma máquina cuja potência é de um Watt, trabalhando 
continuamente e de maneira regular durante 1 hora. 
 
Ex.: Uma lâmpada de 100Watts permanece acessa durante 3 horas, qual será a energia consumida? 
 
 
Fórmula: Pwh = Pot(W) x Hora 
 
 
Solução: Pw = 100 x 3 = 300W hora = 0,3KWh 
 
 
 
Os condutores e os eletrodutos 
 
Nas instalações residenciais, não é permitido o emprego de condutores com secção inferior à do fio nº 10 AWG 
(4mm2) para entradas aéreas, e a do fio nº 14 AWG (1,5mm2) para instalações internas. 
 
A queda de tensão presente no circuito consumidor nunca deverá ser superior a 2 % da tensão nominal, que foi 
aplicada no início da rede elétrica, que irá alimentar esse circuito consumidor. 
 
Ex.: Em um circuito de 110 v a queda de tensão não deve ser superior a 2,2V. 
 Em um circuito de 220 v, a queda de tensão não deve ser superior a 3,0V. 
 
Hki035
Hki036
Eqpfwvqt"Cêtgq
Eqpfwvqt"Kpvgtpq
"
 
Método para determinar que uma rede elétrica está sobrecarregada 
 
Multiteste na escala ACV em 250 V. 
 
Ponteira preta no fio neutro, e a ponteira vermelha no fio fase “viva”. 
 
Verifique o valor da tensão no multiteste. 
 
Valor indicado 220 Volts no ponto de entrada da rede elétrica de alimentação ACV. 
 
Vamos agora medir o valor da tensão em um ponto distante da entrada da rede elétrica. Veja na Fig. 15, que 
a sala 3 está há uma distância de 50 metros da entrada da rede. 
 
Medimos a tensão na sala (3) com multiteste (2). Estando a sala com plena carga de funcionamento, obtemos 
o valor de 215 Volts. Concluímos que o fio condutor usado para alimentar todos os equipamentos desta 
mesma sala se encontra com diâmetro inferior. Nesse caso devemos mudar esse fio condutor, por 
outro de maior diâmetro.Observação 
 
100Wh = 0,1 KWH 
1000Wh = 1 KWH 
10000Wh = 10KWH 
2º FASCÍCULO Autor: Profº Carlos Alberto Carielo 
LEIAUTLEIAUTLEIAUTLEIAUT Cariele – Escola de Informática com Eletrônica 
Av.: Governador Carlos de Lima Cavalcante, nº 168 – Derby / Recife PE 
Fone: 3223.0387 
 
106 
 
"
Aprendendo a usar a tabela de potência (W), com relação ao comprimento do fio a ser usado 
 
Podemos através da tabela que se segue, determinar o tipo de fio condutor que devemos usar, quando a rede 
elétrica alimentar uma carga em (watt), ou uma determinada corrente em ampère (A), e este possuí um 
determinado comprimento em metros. 
 
Veja na tabela abaixo, a coluna carga do circuito (W), o valor indicado é de 1200. 
 
Verifique a distância em metros na tabela, e marque o ponto da interseção da coluna 60 metros, com a linha 
1200. O número indicado é o cabo 6AWG, que corresponde ao cabo 10mm2. 
Veja essa relação na tabela presente na Pág. 10. 
 
Conclusão: Devemos usar um cabo e de no mínimo (nº6 AGW) =10mm2 para esta instalação elétrica. 
 
 
 
Tabela de fios AWG, para os circuitos alimentados em 110V 
 
 
 
Calibre dos condutores de cobre, em função da potência e da corrente, nos circuitos de 110V, para que a queda 
de tensão não exceda 2,2V ≅ 2% 
Comprimento simples do circuito, em metros 
 ���� 
 
Carga do 
circuito 
em W 
 
Valor da 
corrente 
em A 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 43 46 49 52 55 58 61 
500 4,5 14 14 14 14 14 14 14 12 12 12 12 12 10 10 10 10 10 10 
600 5,5 14 14 14 14 14 12 12 12 12 12 10 10 10 10 10 10 10 10 
700 6,4 14 14 14 14 12 12 12 12 10 10 10 10 10 10 8 8 8 8 
800 7,3 14 14 14 14 12 12 12 10 10 10 10 10 8 8 8 8 8 8 
900 8,2 14 14 14 12 12 12 10 10 10 10 10 8 8 8 8 8 8 8 
1000 9,1 14 14 12 12 12 10 10 10 10 8 8 8 8 8 8 8 6 6 
 
����1200� 10,9 14 12 12 12 10 10 10 10 8 8 8 8 8 8 6 6 6 6 
1400 11,7 14 12 12 10 10 10 10 8 8 8 8 8 6 6 6 6 6 6 
1600 14,5 12 12 10 10 10 8 8 8 8 6 6 6 6 6 6 6 4 4 
1800 16,5 12 10 10 10 8 8 8 8 6 6 6 6 6 6 4 4 4 4 
2000 18,2 12 10 10 8 8 8 8 6 6 6 6 6 4 4 4 4 4 4 
2200 20,0 12 10 10 8 8 8 6 6 6 6 6 4 4 4 4 4 4 4 
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107 
Aprendendo a usar a tabela de potência (W), pelo comprimento do fio a ser usado 
 
Podemos através da próxima tabela, determinar o tipo de fio condutor que devemos usar, quando a rede 
elétrica alimentar uma carga em (W) ou uma determinada corrente (A), e esta possui um determinado 
comprimento em metros, sendo essa rede elétrica de 220 Volts. 
 
Veja na tabela abaixo, a coluna carga do circuito em Watt (W), o valor indicado é 1500, ou seja, 1500 w. 
 
Verifique a distância em metros na tabela, e marque o ponto da interseção da coluna 60 metros, com a linha 
1500. O número indicado é o fio 12AWG, corresponde a 2,5mm2 na tabela de mm². 
 
 
Conclusão: Devemos usar um fio (nº 12 AWG) ou de 2,5mm² para esta instalação elétrica. 
 
Ex.: Um ar condicionado consumindo 1500 w em uma rede de 220Volts, com um comprimento do fio de 30 
metros. Qual o tipo de fio a ser usado, para esta instalação? 
R - Fio (nº 12 AWG) ou de 2,5mm². 
 
 
Explicação: para essa resposta. A distância total do fio que será usado para alimentar esse ar condicionado 
será igual à soma de 30 metros para o fio fase “viva”, e mais 30 metros para o fio neutro; logo a corrente 
elétrica percorrerá 60 metros de fio. 
 
 
Veja que a corrente consumida será igual a I = P ÷ V � 1500W ÷ 220 v = I(TOTAL) = 6,8A. 
 
Como todo condutor, possui uma determinada resitência elétrica, conforme já estudamos na 2ª lei de Ohm, é 
demonstrada na próxima tabela, que se a distância fosse de 10 metros, o fio que poderia ser usado, seria maior 
ou igual ao fio 14 AWG, já se a distância fosse de 80 metros, o fio que poderia ser usado, seria igual ou 
superior a 10AWG. 
 
 
 
 
Tabela de fios AWG, para os circuitos alimentados em 220V 
 
 
Comprimento simples do circuito, em metros 
 ���� 
 
Carga do 
circuito 
 em W 
 
Valor da 
corrente 
 em A 
10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 
1000 4,6 14 14 14 14 14 14 14 14 14 12 12 12 12 12 12 12 12 10 10 
����1500� 6,8 14 14 14 14 14 14 12 12 12 12 12 10 10 10 10 10 10 8 8 
2000 9,1 14 14 14 14 12 12 12 12 10 10 10 10 10 8 8 8 8 8 8 
2500 11,4 14 14 14 12 12 12 10 10 10 10 8 8 8 8 8 8 8 6 6 
3000 13,6 14 14 12 12 12 10 10 10 8 8 8 8 8 8 6 6 6 6 6 
3500 15,9 12 12 12 12 10 10 10 8 8 8 8 8 6 6 6 6 6 6 6 
 
4000 18,2 12 12 12 10 10 10 8 8 8 8 6 6 6 6 6 6 6 4 4 
4500 20,4 10 10 10 10 10 8 8 8 8 6 6 6 6 6 6 4 4 4 4 
5000 22,7 10 10 10 10 8 8 8 8 6 6 6 6 6 4 4 4 4 4 4 
5500 25,0 10 10 10 10 8 8 8 6 6 6 6 6 4 4 4 4 4 4 4 
6000 27,3 8 8 8 8 8 8 6 6 6 6 6 4 4 4 4 4 4 4 4 
6500 29,5 8 8 8 8 8 8 6 6 6 6 4 4 4 4 4 4 4 4 4 
7000 31,8 8 8 8 8 8 6 6 6 6 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 
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108 
Entrada da instalação elétrica: 
 
A instalação de uma residência é alimenta por condutores, diretamente ligados à rede de distribuição de 
energia elétrica da companhia fornecedora de eletricidade. 
 
Esses condutores, chamados de condutores de entrada, e os mesmos devem ser estendidos sem emendas, 
desde o poste da rede, até a fachada da casa, e desta até o medidor da companhia fornecedora de energia. 
 
A entrada de energia poderá ser: 
 
Aérea - Quando os condutores são suspensos no ar. 
Subterrânea - Quando os condutores são colocados em um cano subterrâneo apropriado. 
 
 
"
Importante: Um circuito que consome uma corrente de 16A, utiliza fios com 2,5mm² ao ar livre, desejando 
alimentar esse mesmo circuito utilizando uma fiação subterrânea, use o cabo 10, para 50A. 
 
Ligação a Terra 
 
Podemos subdividir os tipos de aterramento em duas categorias, a saber: 
O aterramento funcional consiste na conexão de um dos condutores da rede elétrica, ou seja, o neutro, o 
qual será ligado a uma haste de metal (haste de copperweld), aplica no interior do solo. 
 
Obs.: O aterramento funcional, deverá ser independente do aterramento PE. 
 
O aterramento do tipo PE consiste na ligação da carcaça do aparelho a um ponto de terra, com intuito de 
providenciar uma proteção contra choque elétrico, interferências, picos de energia, e a energia estática. Esse 
aterramento geralmente é feito, com uma haste de metal aplicado no interior do solo, chamada (haste de 
copperweld). As hastes de aterramento são 
geralmente circulares de aço, revestida em 
cobre e são cravadas no solo, possuem 
geralmente 2,10 metros. 
 
 
 
Ex.: Aterramento dos computadores. 
 
Obs.: As instalações 
elétricas subterrâneas 
devido a falta de 
ventilação, os fios 
aquecerão mais, sendo 
assim, aumente o diâmetro 
do fio em no mínimo o 
dobro da corrente que 
esses fios suportam 
quando estão ao ar livre. 
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109 
Atenção: O aterramento do tipo PE para equipamentos de 
informática deverá ser independente, do aterramento usado nos 
equipamentos elétricos. Ex: ar condicionado, máquina de lavar. 
 
Motivo: Um vazamento de energia em um equipamento elétrico 
poderá provocar uma tensão neutro/terra maior que (5,0V), sendo 
assim, poderáprovocar travamento nos computadores. 
 
Atenção: Um aterramento funcional deverá ser sempre feito, quando 
estamos ligando vários computadores em uma sala de laboratório 
para informática. 
 
 
 
 
 
Rede Elétrica 
 
A rede elétrica utilizada no Brasil possui uma freqüência de 60 Hz, podendo esta ser de 110 v ou 220 v eficaz. 
 
 
"
 
A rede elétrica – Utiliza para alimentar os equipamentos, um tipo de tensão chamada de tensão alternada. 
 
A tensão alternada – A tensão alternada não possui polaridade definida, quando examinada o seu valor por 
um multiteste. 
 
Ex.: Medindo o valor da tensão alternada com o multiteste digital na escala 750V (ACV). Veja as Figs 18A e 18B 
 
 
Obs.: na realidade a tensão 
alternada na rede elétrica varia 
de valor a cada momento, no 
multiteste o valor indicado é 
um valor médio, chamado de 
tensão eficaz. 
"
"
"
"
"
"
"
Tensão eficaz – É o valor da tensão alternada que indicam no multiteste, que sendo igual ao valor da tensão 
contínua, ambas são capazes de produzir o mesmo trabalho e calor, em um mesmo resistor."
 
 a) Monofásica 
A rede elétrica poderá ser dividida em: b) Bifásica (não iremos estudar nesse momento) 
 c) Trifásica 
 
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110 
Rede monofásica – É a rede que possui 2 fios condutores; sendo 
que um (1) fio é a fase viva (220V), e o outro é o fio neutro. 
Ex.: rede elétrica doméstica. 
 
Obs.: A rede elétrica em Pernambuco possui um valor de 220V 
eficaz. Em outros estados, alguns possuem rede elétrica com 
110V ou com 220V. 
 
 
 
 
 
 
 
 
"
Rede trifásica – Na rede trifásica temos 4 fios assim distribuídos: 
 
1 - Neutro 2 - Fase 1 3 - Fase 2 4 - Fase 3 
 
Na Fig.20 abaixo, ela está apresentando a entrada de uma rede elétrica trifásica em uma escola de informática. 
 
Veja nessa Fig.20, que o fio neutro fica localizado no ponto mais alto em relação aos outros três fios da fase 
“viva”. 
 
"
 
A tensão entre as fases em uma rede trifásica será dada ACV= 1, 73 X E 
 
Obs.: A letra (E) indica a tensão da rede elétrica local. Ex: Recife (E) = 220 Volts, Rio de Janeiro 
(E)= 110 Volts. O número 1,73 é uma constante. 
 
Ex.: rede trifásica - medindo as tensões entre os fios de fase “viva” 
"
"
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111 
Medindo as tensões entre os fios da Fase "viva" 
 
Obs.: Não precisamos nos preocupar com as polaridades das ponteiras do multiteste, porque 
estamos medindo uma tensão do tipo alternada. 
 
Cálculo: Determine a tensão entre os fios de fase “viva” = 1,73 x 220V ≅≅≅≅ 380 Volts. 
 
Conclusão: Quando você desejar medir as tensões entre os fios da Fase “viva” em uma rede trifásica, irá 
obter um valor de aproximadamente 380 ACV. 
Desejando medir a tensão existente entre o fio neutro e um dos fios da fase “viva” em uma rede trifásica, irá 
obter o seguinte valor: 
 
A tensão entre os fios Fase e Neutro = Volts220
1,73
380V
1,73
E
≅= 
 
Explicações: Você ao medir as 
tensões (ACV) entre as fases de uma 
rede elétrica trifásica, irá obter 380V, 
porque a tensão em cada fase está 
defasada no tempo em relação à 
outra fase, em 120º graus. 
 
Rede Trifásica – medindo as tensões 
entre fase e neutro e entre as fases 
“viva” 
 
 
MULTITESTE 1 - Medindo a tensão 
(ACV) entre neutro e qualquer fase, 
encontraremos (220V). 
 
MULTITESTE 2 - Medindo a tensão 
(ACV) entre uma fase e qualquer 
outra fase encontraremos (380V). 
 
 
Distúrbios na Rede Elétrica 
 
 
Os distúrbios da rede elétrica, também são chamados 
de "transientes" ou "transitórios". 
 
Mostraremos basicamente seis tipos são eles: 
Sag, Spike, blackout, tensão residual entre terra e 
neutro (VT/N), sobre tensão, e distorção harmônica; 
qualquer um desses distúrbios poderá provocar 
problemas no funcionamento dos equipamentos e 
eletrônicos, ou a queima de componentes, 
principalmente dos semicondutores. 
 
 O SAG é um distúrbio caracterizado por uma rápida 
queda de tensão, que não ultrapassa 3 a 4 ciclos de 
senóide (aproximadamente 48 a 64 ms). Caso essa 
queda dure mais tempo, então teremos uma 
sobtensão. As causas do SAG podem ter origem 
externa ou interna à instalação. 
 
Externamente, o SAG pode ser gerado pela 
Concessionária de energia durante a comutação de 
cargas. Internamente (dentro da “planta” do 
consumidor) essa mesma “queda” repentina de 
amplitude pode ser causada pela partida de altas 
cargas (grandes motores, por exemplo). 
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112 
V
t
Spike periódico
SpikeSpike
O Spike é um transitório formado por uma rápida sobretensão, seguida de uma sobtensão. 
 
A sobretensão e a sobtensão, geralmente, atingem amplitudes que vão de duas a quatro vezes a tensão 
nominal. O Spike também pode ser: 
 
• SPIKE ESPORÁDICO 
• SPIKE PERIÓDICO 
 
a) Spike esporádico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sua principal causa é o chaveamento de cargas indutivas (inversores de freqüência, conversores CC, etc...). 
 
b) Spike periódico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"
 
 
 
 
 
"
 
c) Blackout 
 
Embora eu não considere o blackout como um transiente, não poderia deixar de analisá-lo, pois ele é uma 
anomalia da energia elétrica, mesmo que isso signifique sua ausência. 
 
Às vezes o blackout na maioria das vezes, ele não é transitório, mas sim "permanente", uma vez que a falta de 
energia elétrica pode durar várias horas. De qualquer forma, os problemas que o blackout pode causar não 
acontecem no momento em que a energia "desaparece", mas sim quando ela retorna. Os consumidores "ponta 
de linha" (primeiros no link de distribuição) podem receber a energia com amplitude muito alta, e muitas vezes, 
ela vai e volta seguidamente até estabilizar-se. 
 
V
t
Sobre
4x Vn
Sub
2x Vn
Spike esporádico
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113 
d) Tensão residual entre terra e neutro 
 
Um problema muito comum no meio industrial é a tensão residual entre neutro e terra. Para que isso ocorra, 
dois fatores devem estar presentes simultaneamente: o neutro da concessionária está desbalanceado, e o 
aterramento das instalações do consumidor não é eficaz. Segundo as NBR 5410 e NBR 5493, um terra somente 
pode ser considerado eficaz se seu valor resistivo for inferior a 10Ω . Com esse valor, mesmo com o neutro 
desbalanceado, teremos uma "equipotencialidade" entre terra e neutro. 
 
A tensão residual entre terra e neutro, pode ter sua amplitude variando desde alguns milivolts até dezenas de 
volts. Quanto maior ela for, pior é a qualidade da energia e, conseqüentemente, maior o índice de falhas nos 
esquipamentos eletrônicos. 
 
A solução mais indicada para esse problema é melhorar o aterramento, mesmo que seja necessário para isso 
um tratamento químico, caso não seja resolvido o problema, a solução será um novo dimensionamento dos fios 
que estão sendo utilizados, como também uma melhor distribuição da corrente nos condutores. 
 
 
e) Sobretensão 
 
Considera-sesobretensão, a tensão que exceder 10% da nominal, com duração superior a 3 ciclos de senóide. 
Não devemos confundir esse distúrbio com "picos" de tensão. Os picos de tensão podem atingir milhares de 
volts, porém são extremamente rápidos (microssegundos). As descargas atmosféricas são os principais agentes 
causadores desse transitório. 
 
A sobretensão por outro lado, não alcança valores tão altos, no entanto dura mais tempo (vários milissegundos, 
ou até mesmo várias horas!). 
 
Os picos de tensão são mais perigosos para os circuitos de controle, onde temos Cls com alta escala de 
integração (microprocessadores, memórias, etc...). Já as sobretensões atingem com maior rigor as etapas de 
potência (módulos IGBTs; SSRs; TRIACs; Transistores de potência; etc...). 
 
 
f) Distorção Harmônica 
 
A freqüência harmônica é uma freqüência múltipla da fundamental. Quanto maior a parcela indutiva da carga, 
maior será a amplitude das harmônicas geradas. 
 
A sobreposição da freqüência fundamental, com sua(s) harmônica(s) causa a distorção, ou seja, (deformação) 
da forma de onda senoidal. 
 
 
TABELA 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para o ambiente industrial, as harmônicas mais comuns são as ímpares, particularmente: 3ª, 5ª, 7ª e 11ª; 
devido à freqüência de saída dos inversores. 
 
A isolação galvânica é utilizada nos transformadores isoladores,e esta é uma das técnicas utilizadas para a 
eliminação desse distúrbio. 
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114 
Componentes e Circuitos de Proteções que deverão ser utilizados na Rede Elétrica 
 
a) Componentes passivos 
 
Alguns componentes passivos são utilizados como supressores de transientes. O mais comum TVSS (Transient 
Voltage Surge Suppressor) é o varistor, também conhecido como MOV (Metal Oxide Varistor). 
 
O varistor é um componente não linear, pois a curva tensão x corrente não obedece à lei de Ohm. Na verdade, 
o varistor tem uma tensão nominal de atuação. Enquanto a tensão aplicada em seus terminais for igual ou 
menor a nominal do mesmo, o seu estado é de alta resistência, ou seja, ele não trabalha. 
 
A partir do momento em que a tensão ultrapassar a sua tensão nominal, a resistência do varistor tende a cair, 
e próximo a 10% de sobre tensão, o componente baixa sua resistência para próximo de 0Ω (curto-circuito). 
 
Podemos dizer que o varistor é um 
resistor que ora tem resistência 
infinita, ora está quase em curto-
circuito. O varistor é colocado em 
paralelo com linha a ser protegida. O 
pico de tensão é dissipado na forma 
de calor sobre o componente. Um 
conceito fundamental ao técnico, ou 
engenheiro eletrônico, é que não há 
uma proteção 100% segura. O 
próprio varistor é um exemplo 
típico, pois dependendo da 
velocidade do transiente, ele poderá 
ser incapaz de atuar como proteção. 
 
Além disso, caso o tempo e amplitude do transitório sejam muito grande, o calor gerado pode ser tão intenso a 
ponto de destruir o varistor. 
 
Alguns fabricantes de equipamentos eletrônicos que utilizam varistores como proteção, costumam envolver o 
componente com um "espaguete" termo - retrátil, a fim de impedir que estilhaços do componente, espalhem-se 
pelo equipamento em caso de explosão. 
 
Um circuito formado por um resistor e capacitor em série é utilizado como supressor, e será chamado de 
Snubber. 
 
Na verdade, podemos encontrar esse circuito em um único encapsulamento. 
 
O Snubber é indicado como filtro de Spike. Ele funciona como um verdadeiro "amortecedor", pois o 
capacitor se opõe a variações de tensão. O resistor em série serve para limitar a corrente sobre o capacitor. 
 
Os valores típicos para R e C são: R = 100Ω e C = Poderá variar entre (10NF até 22NF) V >= 63V. 
 
Observem a diferença de comportamento dinâmico entre um varistor e um Snubber. O Snubber elimina o 
Spike totalmente (tanto a sobre como a sobtensão), já o varistor (indicado apenas para eliminação de 
picos de tensão) elimina apenas o pico superior, deixando a "sobtensão" passar. 
 
Podemos encontrar no mercado o varistor isoladamente, ou montado como "filtro de linha". Um filtro de linha 
propriamente dito, além dos varistores, possui alguns indutores e capacitores como filtros. Teoricamente, a 
função do varistor é provocar um curtocircuito em caso de picos de tensão, consequentemente interrompendo o 
transitório. 
 
 
Obs.: A cada ano, você deverá substituir os varistores dos circuitos elétricos, pois os mesmos 
poderão estar danificados. 
 
Você desejando proteger os seus equipamentos de informática, poderá utilizar o circuito a seguir. 
 
 
 
 
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115 
b) Equipamentos de proteção 
 
Os dispositivos ativos são mais eficazes que os dispositivos passivos na proteção dos circuitos elétricos ou 
eletrônicos. Podemos encontrar várias arquiteturas desses equipamentos, mas vamos analisar apenas os três 
mais comuns dispositivos ativos do mercado: estabilizador de tensão, no-break off-line, e no-break on-
line. 
 
- Estabilizador de tensão: O estabilizador de tensão é o dispositivo de proteção mais popular. 
 
Quando o circuito de controle detecta uma variação de tensão acima da esperada, ele comuta os "taps" do 
primário do trafo, segundo a necessidade. Na essência, o circuito de controle apenas altera a relação de espiras 
entre primário e secundário para compensar a queda, ou a sobretensão. A comutação pode ser feita via 
tiristores, como por exemplo, o (SCR), triac ou por relé. O estabilizador geralmente possue também varistores 
e capacitores de filtro. 
 
- No-break on-line: O no-break on-line, também conhecido como UPS (Uninterruptible Power Supply), é a 
melhor opção para se proteger dos distúrbios da rede elétrica. 
 
A estrutura básica desse equipamento é composta por três blocos principais: retificador, inversor e banco 
de baterias. 
 
O bloco retificador retifica a rede elétrica e carrega o banco de baterias. A tensão, uma vez retificada, alimenta 
o bloco inversor, cuja função é de modificar a tensão (DCV) em tensão (ACV) novamente para carga. Quando 
há energia elétrica, o banco de baterias é mantido sob carga lenta e a energia segue para a carga via inversor. 
 
Quando não há energia, o banco de baterias alimenta a carga também via inversor. 
 
Como a tensão é retificada e filtrada logo na entrada, à tensão para carga é provida através do circuito 
inversor, a maioria dos distúrbios elétricos são eliminados. A bateria, na essência, também funciona como um 
grande capacitor. 
 
As duas principais características desse equipamento são: a forma-de-onda na saída é sempre senoidal, e 
a carga de consumo, ficará totalmente isolada da rede elétrica como no-break on-line o PC estará 
totalmente protegido da rede elétrica. 
 
- No-break off-line: Bem mais econômico que o no-break on-line, o off-line não gera uma proteção tão 
eficiente como o no-break on-line. 
 
Dados 
R = 100Ω 
C = 100nF até 220nF 
 
Varistor 
VDR – 10D391K – 250V 
VDR – 10D201K – 110V 
 
A “carga”, ou seja, o equipamento ficará ligado na própria 
rede elétrica, quando essa se faz presente na saída do no-
break. Somente na ausência de energia presente na rede 
elétrica, é que o circuito inversor presente no interior do 
no-break off-line atuará e, mesmo assim, a forma-de-onda 
de saída é retangular ou trapezoidal, e não senoidal. 
 
Embora alguns equipamentos eletrônicos possuam uma 
fonte de alimentação do tipo chaveada, e possam trabalhar 
com essa forma-de-onda,de uma forma geral o 
equipamento fica mais sensível a falhas. 
 
A “carga”, ou seja, o equipamento estará protegido apenas quando isolado da rede, situação essa que somente 
ocorrerá no off-line na falta de energia presente na rede elétrica ou quando a tensão (ACV) diminui para um 
valor inferior a 180V. 
 
Bem, agora que já sabemos um pouco da natureza dos distúrbios e das arquiteturas dos sistemas de proteções, 
a tabela 7 na próxima página mostra um resumo da proteção mais indicada, em vista do distúrbio. 
 
 
2º FASCÍCULO Autor: Profº Carlos Alberto Carielo 
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116 
DISTÚRBIO 
Tabela 7 
 
PROTEÇÃO X 
DISTÚRBIO 
SAG 
 
 
 
 
 
PULSO 
2X Vn 
PULSO 
4x Vn 
BLACKOUT TENSÃO 
N/T 
SPIKES SOBRE-
TENSÃO 
Modificar a distrib. dos fios SIM 3 SIM SIM 3 SIM 3 
Transformador isolador SIM 4 SIM 11 SIM 4 
Regulador de tensão SIM 1 SIM 5 SIM 5 SIM 9 
Supressores SIM 2 SIM 2 
Estabilizador de tensão SIM 1-6 SIM SIM 10 SIM 11 SIM SIM 6 
Filtros e supressores SIM 2 SIM 2 
Geradores SIM 1 SIM SIM SIM 7 SIM 11 SIM 
No-break off-line SIM SIM 2-8 SIM SIM 2-8 SIM 11 
P
R
O
B
L
E
M
A
 
No-break on-line SIM SIM SIM SIM SIM 11 SIM SIM 
 
 
O Sag talvez exceda a capacidade de regulação. 
O Spike pode ocorrer com velocidade e amplitude superior a proteção. 
Caso a fonte seja comum, a redistribuição dos fios pode não ser eficaz. 
O transformador pode não conseguir eliminar totalmente o distúrbio. 
O dispositivo pode não atenuar o distúrbio. 
Alguns estabilizadores não possuem boa regulação. 
O blackout pode durar mais tempo de que a autonomia do sistema. 
Alguns no-breaks (off-line) não isolam a carga da rede. 
Alguns equipamentos não reagem eficazmente a sobre-tensões. 
O dispositivo deve recompor o sinal senoidal. 
Problemas de tensão residuais entre terra e neutro, normalmente, exigem redistribuição dos cabos e fios. 
 
 
Conclusão: A baixa qualidade da rede elétrica pode "mascarar" defeitos, levando o técnico a trocas 
desnecessárias das placas do computador. Com certeza, isso não deve causar boa impressão a nenhum cliente. 
 
Por essa razão, a análise detalhada da rede, deve sempre fazer parte da rotina do técnico ou engenheiro de 
campo. 
 
 
 
Aprendendo a fazer uma ligação correta entre os computadores e a rede elétrica 
 
Quando vamos desenvolver um projeto de uma instalação elétrica para uma empresa de informática, devemos 
reservar uma linha Fase “Viva” da rede trifásica, para os equipamentos de informática. 
 
O Motivo: Uma linha independente sofrerá menor interferência dos equipamentos elétricos ou eletrônicos, que 
poderá estar na linha de alimentação dos computadores. 
 
 
Proteção: Em cada linha da fase "viva", devemos instalar um disjuntor para proteção dessa linha. 
 
Obs.: No fio Neutro não devemos instalar disjuntor, fusível ou Chave Power. 
 
Atenção: O disjuntor deverá ser ligado sempre na linha de fase “viva”. Nas Figuras 22 e 23, vemos alguns 
tipos de disjuntores. 
 
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117 
Conclusão: O Disjuntor quando dispara, abre o 
circuito deixando de existir corrente elétrica na 
alimentação geral. 
 
 
Informações importantes sobre os disjuntores e a 
ligação elétrica dos computadores 
 
 
A chave do disjuntor deverá ser colocada na 
posição correta, ou seja, ligamos o disjuntor 
colocando a chave para cima, e desligando para 
baixo. 
 
 
 
 
 
Todas as vezes que desejamos fazer uma instalação elétrica, para um ou mais computadores, devemos fazer 
uma nova ligação do computador até o medidor de energia. Nesse caso use um disjuntor correto para 
proteger o circuito. 
 
 
Na nova ligação, verifique o tipo de fio condutor que será usado, e determine a sua capacidade de suportar a 
carga total dos equipamentos de informática. 
 
 
Uma nova ligação independente reduz o nível de interferência nos computadores, como também o risco de 
sobrecarga na rede elétrica antiga. 
 
 
Devemos sempre calcular o valor em ampère do disjuntor que será utilizado, no circuito elétrico. 
 
 
Obs.: Uma ligação direta deve ser feita com um fio neutro/fase independente da antiga rede 
elétrica, sendo que a mesma deve suportar a corrente total de consumo, de tal maneira que não o 
venha aquecer a mesma. 
 
 
 
Apresentando o esquema da rede elétrica para equipamentos de informática 
 
 
 
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118 
Disjuntor 
 
O Disjuntor é uma chave termomagnética que irá desligar o circuito automaticamente, quando a corrente 
elétrica estiver próxima depois de um determinado período de tempo, igual ou superior a sua especificação 
nominal. 
 
Quando acontece um curto circuito, o disjuntor abre e não conseguimos fechá-lo novamente. Esse disjuntor só 
irá ser ligado (fechar o circuito), quando for retirado o curto elétrico desse circuito. 
 
Às vezes um disjuntor está aquecendo muito, mas o defeito não é proveniente da corrente elétrica alta, 
deve-se ao mau contato entre o parafuso do disjuntor e o fio de alimentação. 
 
Quando desejamos medir uma corrente alternada em uma rede elétrica, devemos usar um instrumento, 
chamado de alicate amperímetro. No caso de não possuir um alicate amperímetro, você poderá usar o 
amperímetro de linha, mas você deverá ter muito cuidado para não receber uma descarga elétrica, ou seja, 
um choque elétrico elevado. 
 
 
"
O Dispositivo Diferencial Residual (DR) – Exigido pela norma NBR 5410 
 
Além do disjuntor comumente usado, desde 2005 a NBR5410 
exige a utilização de DRs (Dispositivo Diferencial Residual) nas 
instalações elétricas de baixa tensão. 
 
O dispositivo DR é um interruptor de corrente de fuga 
automático que desliga o circuito elétrico caso haja uma fuga de 
corrente na instalação elétrica ou que coloque em risco a vida de 
pessoas ou animais domésticos. 
 Isso garante a segurança contra choques elétricos e incêndios. 
Apesar de se ter a sensação de choque em caso de contato da fase 
“viva” com o corpo humano, não há risco de vida, caso o circuito seja 
protegido por esse dispositivo. 
O DR não substitui um disjuntor, pois ele não protege contra sobrecargas e curto-circuitos. O DR deve ser 
sempre ligado após o disjuntor ou fusível. 
 
- Sensibilidade (In) 
A sensibilidade do interruptor varia de 30 a 500mA e deve ser dimensionada com cuidado, pois existem perdas 
para terra inerentes à própria qualidade da instalação. 
 
- Proteção contra contato direto: 30mA 
O contato direto com partes energizadas, pode ocasionar fuga de corrente elétrica através do corpo humano 
para terra. 
 
- Proteção contra contato indireto: 100mA a 300mA 
No caso de uma fuga interna em algum equipamento ou falha na isolação, peças de metal podem tornar-se 
"vivas" (energizadas). 
 
-Proteção contra incêndio: 500mA 
Correntes para terra com este valor podem gerar arcos / faíscas e provocar incêndios. 
Obs.: O neutro não poderá ser aterrado após ter passado pelo DR, porque isso provocará o desligamento do 
circuito pelo DR. 
 
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119 
Atenção: O valor da corrente elétrica 
presente no fio da fase “Viva” e no fio neutro 
deverão ser a mesma, para um determinado 
equipamento. 
Princípio de Funcionamento: 
O DR funciona como um sensor, que mede as 
correntes que entram e saem no circuito (fig. 1). 
As duas são de mesmo valor, porém de direções 
contrárias em relação à carga. 
 
Caso chamarmos a corrente que entra na 
carga de +I e a que sai de -I, logo a soma das 
correntes é igual a zero (fig. 2). 
 
A soma só não será igual a zero, se houver 
corrente fluindo para a terra (fig. 3), como no caso 
de um choque elétrico. 
 
 
 
 
Obs.: O (DR) deve estar instalado em série com os disjuntores do quadro de distribuição. Em geral, 
ele é colocado depois do disjuntor principal e antes dos disjuntores de distribuição. Ele deve ser 
ligado de modo que todos os condutores do circuito, inclusive o neutro, passem pelo mesmo. Isso 
permite a comparação entre as correntes de entrada e de saída e o desligamento automático da 
alimentação do circuito em caso de fuga de corrente. 
 
 
Aplicações: Falhas em aparelhos elétricos 
(eletrodomésticos); 
Falhas na isolação de condutores; 
Circuitos de tomadas em geral; proteção 
contra riscos de incêndios de origem elétrica. 
 
Atenção: O (DR) deve ser examinado o seu 
funcionamento a cada 6 meses. 
 
Importante: O (DR) deve ser instalado após 
o aterramento funcional, caso contrário o 
mesmo irá disparar constantemente. 
 
 
Medindo uma corrente elétrica alternada 
 
O alicate amperímetro - É o instrumento que irá captar o campo magnético no fio examinado, e irá informar 
no seu painel, a corrente que existe no condutor que está sendo examinado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amperímetro de linha - É o instrumento que irá indicar a corrente existente no circuito. Nesse caso temos 
que abrir o circuito em dois pontos e intercalar os terminais do amperímetro para indicar a corrente no circuito. 
Veja na próxima página, a explicação de como você poderá utilizar um amperímetro de linha, para determinar a 
corrente de consumo de um PC. 
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120 
Usando o alicate amperímetro: 
 
 
 
Explicação: 
- O amperímetro (A2) quando aplicado na fase 1, irá indicar a corrente total existente, nas 4 tomadas trifásicas 
para os ar condicionados. 
 
- O amperímetro (A3) quando aplicado na fase 2, irá indicar a corrente total existente, nas 5 tomadas trifásicas 
para os ar condicionados. 
 
- O amperímetro (A4) quando for aplicado na fase 3, irá indicar a corrente total existente, nas 5 tomadas 
(2P+T) dos computadores. 
 
 
Atenção: O amperímetro (A1) quando for aplicado no fio neutro, não irá indicar o valor da soma algébrica das 
correntes existentes nas fases (1), (2) e (3). O valor da corrente que irá indicar no amperímetro (A1), será a 
resultante. 
 
Wucpfq"cnkecvg"corgtîogvtq"rctc"gzcokpct"cu"eqttgpvgu"pqu"hkqu"hcugu"fc"tgfg"*3.4.5+
Hki052
 
 
 
Atenção: É importante que os fios da fase “viva” e o fio neutro não aqueçam, quando existir carga elétrica. 
 
 
Conclusão: Em uma rede trifásica devemos disponibilizar uma linha de fase “viva”, exclusiva para os 
equipamentos de informática, afim reduzir as interferências gerais dos outros equipamentos elétricos. No nosso 
caso, aqui na escola, separamos a linha (fase 3). Com esse processo obtemos uma eficiência de 70%. 
 
 
Atenção: Obtemos um melhor resultado contra as interferências da rede elétrica, quando interligamos a sala 
de informática ao contador de energia, através de um fio neutro (extra) e um fio fase (extra), ambos 
independentes dos outros três fios fases (1), (2) e (3), e do outro fio neutro comum. Com esse processo 
obtemos uma eficiência de 90%. 
 
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121 
Usando amperímetro de linha para medir a corrente elétrica 
 
Obs.: Verifique que devemos abrir 
(cortar) o fio de alimentação (ACV – 
“fase viva”, e intercalar as duas 
ponteiras do amperímetro de linha. 
Observe que não existe polaridade 
nas ponteiras do amperímetro de 
linha de (ACA). 
 
Medindo a corrente de consumo de 
uma CPU PC-IC-5 de 3Ghz. 
 
Devemos abrir o circuito e intercalar o 
amperímetro na escala ACA 
(amperagem). 
 
Ligue o PC na tomada da rede elétrica. 
O valor indicado no amperímetro será 
igual à corrente de consumo da CPU. 
O valor indicado no (PC) examinado é de 
0,4A em 220V, e de 0,8A em 110V. 
 
Obs.: O valor da corrente de 
consumo do PC em 110V é superior, 
à corrente do PC o qual está 
selecionado para trabalhar em 
220V. 
 
Atenção: Podemos usar este método para determinar a corrente de consumo dos equipamentos eletrônicos e 
depois dimensionar o fio condutor, como também o disjuntor que iremos utilizar. 
 
Explicação: Usamos um multímetro digital, o qual possui uma escala (ACA) de medida. Muitos multímetros 
não possuem essa escala (ACA), possuem apenas a escala (DCA) ou (DCmA). Esse teste só poderá ser 
efetuado com o multímetro que possua a escala (ACA). Você deve ter muito cuidado, caso deseje efetuar 
esse exame, com um amperímetro de linha. 
"
Determinando a corrente de consumo do PC, mais monitor color de 15” LCD 
 
 
 
Atenção: A CPU e o monitor estão recebendo 110 v do estabilizador, através do amperímetro 2 de (ACA). A 
corrente indicada no mesmo é de 0,98 A = 980 mA. 
 
Calculando a potência: 
 
P = V X I = PW = 110V X 0,98 A = 107,80 W 
 
A corrente elétrica consumida da rede elétrica em 220 V, será determinada pelo Amperímetro 1. 
 
A corrente indicada é de I= 0,487 A = 487mA 
 
Obs.: CPU Pentium IV ≅≅≅≅ 80W 
“Monitor 15” (LCD) ≅≅≅≅ 27W 
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122 
Calculando a Potência: 
 
P = V X I = Pw = 220V X 0,487 A = 107,80W 
 
Atenção: O alicate amperímetro não foi utilizado para determinar à corrente, porque o valor foi inferior aos 2A, 
sendo assim, é mais preciso utilizar o amperímetro de linha. 
 
Aprendendo a calcular a corrente elétrica total de consumo na rede elétrica, para linha de informática 
 
A nossa sala de informática possui os seguintes equipamentos: 
(1) Uma impressora laser ≅ 500 W (depende do seu modelo) 
(10) Dez computadores (PC-IV + monitor de 19” LCD) 
(2) Duas impressoras jato de tinta = Potência total = 100 W 
 
 
Obs.: (1) Um (PC-IC-5 + Monitor 19” LCD) consome aproximadamente 120W, logo (10) 
computadores teremos: 10 X 120W = 1200W. 
 
Obs.: Monitor 19” LCD ≅≅≅≅ 40W 
Impressora laser Colorida Pw ≅≅≅≅ 500W 
Impressora laser Preto Pw ≅≅≅≅ 300W 
 
Solução: É necessário determinar a corrente elétrica total. 
Pot = Volt x Ampère, ou seja, P = V x I � 
V
P
I = 
 
A potência total = 1200 W + 100 W + 500 W = 1800W 
 
V
P
I = = 1800 W ≅ 8,1A  (Esta é a corrente total dos equipamentos) 
 
Sabemos agora que a corrente total é de 8,1 A. Logo desejando instalar um disjuntor nesta rede elétrica, esse 
deve ser de 30% a 50% além do valor estabelecido para a corrente calculada. 
 
 
Calculando o Disjuntor = Corrente (total) calculada x 1,5 = 8,1A x 1,5 = 12,15 Ampères 
 
Você também pode usar 
 
Calculando o Disjuntor = Corrente (total) calculada x 2 = 8,1A x 2 = 16,2 Ampères 
 
Veja agora a relaçãomatemática entre resistência ôhmica, corrente elétrica, tensão elétrica e potência elétrica. 
Ao submeter um condutor a uma determinada ddp, já sabemos que haverá uma corrente passando através 
desse condutor. Como todo condutor possui uma resistência ôhmica, haverá, portanto, uma relação entre a 
tensão elétrica, corrente elétrica , resistência elétrica e potência elétrica. 
 
Relação: V = R x I � 
 
Obs.: 
V = tensão entre os terminais dada em Volts. 
R = resistência do condutor dada em Ohm. 
I = corrente no condutor dado em Ampère. 
 
Ex: Um determinado condutor tem uma resistência ôhmica de 10Ω e está submetido a uma tensão, ou seja, 
uma ddp de 110Volts. 
 
Qual será a corrente que passa pelo condutor? 
 
Relação: I = V ÷ R � 
 
Obs.: 
V = tensão entre os terminais dada em Volts. 
R = resistência do condutor dada em Ohm. 
I = corrente no condutor dado em Ampère. 
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123 
A11
Ω10
Volts110
IV/RI ==⇒= 
 
A potência elétrica também se relaciona com a corrente e a tensão através da relação dada por: 
 
Relação: P = V x I � 
 
Obs.: 
P = Watt 
V = Volts 
I = Ampère 
 
 
Qual a potência gerada pela corrente que percorre o condutor que está transferindo uma corrente 
igual a 11A? 
 
P = V x I ⇒ P = 110 x 11 = 1220W 
 
A potência elétrica se relaciona com a resistência e a corrente através da equação: 
 
Relação: P = R x I2 	 
 
Obs.: 
P = Watt 
V = Volts 
I = Ampère 
 
 
Um condutor com 10ΩΩΩΩ de resistência ôhmica e submetido a uma corrente de 11A. 
 
Perguntamos qual a potência elétrica no condutor? 
 
P = 10 x 11² = 1210W 
 
 Com o uso das quatro equações acima �,�,�,	, podemos obter o dimensionamento de uma rede de 
alimentação. 
 
Resolver os Problemas a seguir: 
 
Um computador é alimentado com uma tensão de 220v ac e a corrente de consumo é de I = 0,54 
Ampère, qual a potência elétrica do computador em estudo? 
 
Solução: Pot = V x I Logo: Pot = 220 v x 0,54A = Pot(W) = 118,8 Watts. 
 
 
Qual a corrente que passa pelo condutor que alimenta este PC? 
 
Solução: P = V x I Vamos usar I = P ÷ V = 118,8W ÷ 220 v = 0,54A. 
 
 
Rede elétrica – ligação da tomada 2P+T 
 
Os computadores são equipamentos eletrônicos mais sensíveis que alguns outros aparelhos que utilizam a rede 
elétrica, sendo assim, necessitam pela sua sensibilidade de um sistema de proteção elétrica mais eficaz. Nesse 
caso, o uso do aterramento (fio terra) é indispensável. 
 
A instalação é baseada no uso da tomada de 3 pinos como mostra a figura a seguir, conhecida tecnicamente 
como tomada 2P + T. 
 
Forma de ligação da tomada (2P + T) fêmea (vista de frente): 
 
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124 
 
 
Atenção: O que pode causar um mau aterramento em um computador? 
 
O computador pode provocar choque elétrico no usuário. (Quando a CPU, monitor, impressora, estabilizador, ou 
no-break estiver com defeito). 
O computador fica mais sensível a interferência e picos de energia, presentes na rede elétrica. (provocando 
travamento). 
Em caso de defeito na fonte, as placas podem ser afetadas. 
Equipamentos como estabilizadores, no-break ou filtro de linha não funciona com eficiência. 
As Impressoras, os HDs, poderão ser danificados pela energia estática. 
 
 
Obs.: Não devemos utilizar os itens abaixo: 
 
Adaptador do cabo de força sem o pino do aterramento. 
Cabo de força do PC sem o pino do aterramento. 
Tomada de AC comum, sem o pino do aterramento. 
 
 
 
 
 
Choque Elétrico 
 
O usuário pode receber uma descarga elétrica do PC quando: 
 
 Ligação invertida dos fios da rede elétrica (fase e neutro na tomada 2P + T). 
 Cabo de força invertido de fábrica. 
 Ligação invertida Fase/Neutro no interior da fonte. (fontes com baixo controle de qualidade na 
fabricação). 
 Fonte de alimentação do PC com defeito. 
 Algum periférico com defeito (Ex.: monitor, plotter, impressora). 
 O estabilizador ou o no-break, estando com vazamento de energia. 
 Trafo no interior da fonte do PC, com vazamento de energia. 
 
Obs.: Quando um dos itens (a), (b) ou (c) apresenta defeito, todos os equipamentos de uma rede 
passam a provocar choque elétrico no usuário. 
 
 
Método para determinar se a fonte está provocando choque elétrico 
 
Método1: Quando desejamos verificar com o multiteste se existe fuga nos capacitores de linha (AC) da fonte, 
que poderão provocar choque elétrico no computador devemos efetuar o seguinte método: 
 
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125 
• Fonte desligada da rede elétrica. 
• Cabo de força do monitor desligado da tomada fêmea da fonte. 
• Multiteste na escala X10K. 
As ponteiras do multiteste deverão ser colocadas nos dois pinos do conector macho da fonte, que recebe a rede 
elétrica da seguinte maneira: 
 
A ponteira vermelha no pino da fase e a ponteira preta no pino do terra; 
 
A ponteira vermelha no pino do terra e a ponteira preta no pino do neutro. 
 
Hki053
Gzcokpcpfq"c"gpvtcfc"hcug/vgttc""g"pgwvtq/vgttc"fc"hqpvg"*gue0"Z32M+ 
 
O valor obtido poderá ser: 
(∞∞∞∞) infinito = Normal – Explicação mais detalhada, pág. 
Indicando alguma resistência ôhmica, ou seja, o ponteiro do multiteste deslocando-se, e não retornando ao 
(infinito), defeito na fonte. 
 
 
Método 2: Ligar a fonte com o cabo de força macho, sem o pino do terra na rede elétrica. 
 
Obs.: Podemos usar um adaptador, para eliminar a função do terra. 
 
Ligar uma lâmpada de 220V / 5W, entre o neutro e a carcaça da fonte. (verificar o valor da tensão da rede 
elétrica para usar a lâmpada adequada). 
 
 
 
Podemos verificar: 
 
a) No caso da lâmpada acender com alta ou baixa luminosidade, existe vazamento de energia. 
 
b) No caso da lâmpada não acender, a fonte não está com vazamento de energia. 
 
 
Importante: Podemos resolver o problema do choque elétrico reforçando o aterramento, (interligando uma 
nova haste de aterramento a já existente), mas na realidade não estamos retirando o defeito, estamos apenas 
ocultando o defeito do usuário, e provocando um aumento na sua conta da energia elétrica. Esse método 
não é correto, mas é muito utilizado pelas lojas e as assistências técnicas autorizadas dos fabricantes de 
computadores. O correto é retirar o defeito e não esconder esse problema. 
 
 
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126 
Estabilizadores de Voltagem 
 
Função: Estabilizar a tensão elétrica ACV na sua saída, como também reduzir as variações da tensão elétrica, 
que irá alimentar o computador ou outros equipamentos eletrônicos. 
 
Atenção: Um estabilizador possui um limite mínimo e máximo de tensão ACV de entrada, no qual abaixo ou 
acima deste valor, o estabilizador não mantém correta a sua tensão e corrente ACA de saída correta. 
 
Obs.: A tensão de entrada ACV abaixo de 200V e acima de 230V, o estabilizador não funciona 
adequadamente. 
Examinando a tensão alternada na saída do estabilizador 
 
Ligue o estabilizador na tomada (2P + T), e faça a medida da tensão ACV na sua saída como multiteste. Veja 
a Fig.35 
 
Verifique a tensão de entrada e saída do estabilizador. 
 
 
 
Obs.: É muito comum você ouvir alguns estalos 
provenientes dos relés existentes no interior do 
estabilizador, os quais estão ligando e desligando os 
circuitos internos desse estabilizador, no momento que 
ocorre variações no valor da tensão da rede elétrica de 
entrada. 
 
 
 
 
 
 
Atenção: Atualmente os estabilizadores possuem uma nova tecnologia, a qual não utilizam os relés. Essa nova 
tecnologia utiliza semicondutores, como por exemplo os SCR ou TRIAC, os quais não produzem ruído de 
chaveamento, como os relés. 
 
 
 
O que é um relé? 
 
Resp.: É um dispositivo (componente eletromecânico) que através de uma determinada corrente em sua 
bobina, gera um campo magnético e provoca a ligação dos contatos internos. Sendo assim, possibilita o 
fechamento ou a abertura de suas chaves internas, as quais possibilitará ligar ou desligar determinados 
circuitos elétricos. Além disso, o relé também possibilita a interligação de circuitos distintos e totalmente 
isolados eletricamente entre eles. 
 
2º FASCÍCULO Autor: Profº Carlos Alberto Carielo 
LEIAUTLEIAUTLEIAUTLEIAUT Cariele – Escola de Informática com Eletrônica 
Av.: Governador Carlos de Lima Cavalcante, nº 168 – Derby / Recife PE 
Fone: 3223.0387 
 
127 
 
Atenção: As vantagens do uso de um estabilizador são as seguintes: 
Proteção contra elevação e redução da tensão na rede. (eficiência ≅≅≅≅ 70%) 
Mantém o funcionamento normal do PC, mesmo com tensão instável. (Dentro do limite de projeto do 
estabilizador) 
 
Evitar problemas no winchester (HD) causados pela rede elétrica. (eficiência ≅≅≅≅ 50%) 
 
Obs.: A potência dos estabilizadores é medida em “VA”, e não em “Watts”, e os valores mais usados 
são: 300VA, 600VA, 800VA, 1KVA, 1.2KVA. 
 
RELAÇÃO DA POTÊNCIA ELÉTRICA CONSUMIDA EM DIVERSOS EQUIPAMENTOS 
EQUIPAMENTO POTÊNCIA EM 
WATTS 
POTÊNCIA EM 
V.A. (aproximada) 
PC onboard c/ monitor 15” 100 W 200 VA 
Monitor MONO 30 W 60 VA 
Monitor COLOR 14” (CRT) 50 W 100 VA 
Monitor COLOR 17” (CRT) 100W 200 VA 
Monitor COLOR 17” (LCD) 35W 70 VA 
Impressora Matricial (em operação) 40 W 80 VA 
Impressora a Jato de Tinta 30 W 60 VA 
Impressora LASER 600 W 1200 VA 
 
Obs.: A potência elétrica irá mudar de acordo com o modelo do equipamento. 
 
Ex.: Um estabilizador recebendo uma tensão da rede elétrica abaixo de 200V poderá ter uma tensão de saída 
um pouco inferior a 110V, isto quando o estabilizador estiver com carga. 
 
 
 
 
Obs.: Quando medirmos a tensão de saída ACV de um estabilizador que está sem carga, a tensão 
indicada será superior a 110V. Quando colocarmos carga na saída do estabilizador, está tensão alta 
(superior a 110V), tende para 110V. Quando ligamos vários computadores em um estabilizador, 
dependendo do consumo total, a tensão de saída poderá ter um valor inferior a 110V. O valor da 
tensão ACV de saída não deverá ser inferior a 108V com carga, quando o mesmo estiver sendo 
alimentado pela rede elétrica de 110V ou 220V. Caso isso venha ocorrer, o estabilizador estará 
trabalhando sobrecarregado ou está com defeito interno. 
 
Limite: Considere normal a tensão de saída de um estabilizador, que alimenta os computadores ligados e que 
indique uma tensão na saída entre 108V até 110V com carga. 
 
Atenção: Quando o estabilizador está recebendo a tensão da rede elétrica normal,e sua tensão de saída é 
inferior a 108V, o estabilizador poderá trabalhar, mas correndo o perigo de vida útil, podendo ser 
danificado. 
 
 
O estabilizador pode ser: Entrada de tensão Saída de tensão 
 220 V (AC) 220 V (AC) 
 220 V (AC) 110 V (AC) 
 110 V (AC) 110 V (AC) Rio – São Paulo 
 
 
Atenção: Bivolt (110V ou 220V) 110V (AC) 
 
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Cuidado: A chave seletora que existe na parte traseira ou inferior do estabilizador indica a tensão da entrada 
da rede elétrica (220V) ou (110V) e não a tensão de saída do mesmo. 
 
Potência (W): É o trabalho realizado pelas cargas elétricas em um circuito resistivo, quando alimentado por 
uma tensão continua ou alternada, ou quando um circuito eletrônico é alimentado por uma tensão continua. 
 
Potência (VA): Potência aparente é o trabalho realizado pelas cargas elétricas em um circuito indutivo ou 
capacitivo quando alimentado por uma tensão alternada. Ex.: estabilizadores, módulo isolador, no-break. 
 
Comprando um estabilizador 
 
Quando compramos equipamentos elétricos principalmente transformadores e estabilizadores a unidade de 
potência utilizada é o (VA), e como múltiplo (KVA). 
 
A medida em VA está relacionada com a potência através de duas outras grandezas: O fator de potência e o 
rendimento. O fator de potência é sempre menor (1) e maior que (0), dependendo da qualidade de 
fabricação. O fator de potência poderá ser: 0,5, (0,55), (0,6), (0,7), (0,8), (0,9). Para rendimento vamos 
considerar 0,9. 
 
 
Hki058
Potência de 1000V
Indicada no estabilizador 
 
Fórmulas: 
 
Medida da potência em VA ≅ 
0,45
Pw
0,9x0,5
Pw
RendimentoxPotênciadeFator
WattsemMedida
=≅ 
 
� %20
0,45
Pw
RxFP
Pw
PVA +≅≅ 
 
� Pwatt ≅ (Pva x 0.45) + 20% � Esta fórmula determina a potência em watts, para efeito prático. 
 
 
Para efeito prático use a aproximação. 
Fator de potência ≅ 0,55 
Rendimento = 0,9 
 
Pwatt ≅ (Pva X 0.45) + 20% � Pwatt ≅ %20
2
PVA
+ � Use esta fórmula para efeito prático de trabalho. 
 
Ex: Vamos supor que desejamos comprar um estabilizador de 1KVA para alimentar alguns equipamentos 
eletrônicos, qual será sua capacidade em watts? 
 
Obs.: Como não sabemos o fator de potência e o rendimento deste estabilizador, vamos usar para 
Fator de Potência (0,55) e para o Rendimento (0,9), o que implica em usarmos a fórmula ����. 
 
 
Solução: 1KVA = 1000 VA 
 
 
 
 
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 Usando a fórmula � Pwatt ≅ %20
2
PVA
+ � Pwatts 
2
PVA
≅ = 
2
VA1000
 = Pwatts ≅ 500W + 20%≅ 600W 
 
"
Atenção: Sabemos que 1 PC Pentium 3.0 GHz + Monitor 17” CRT a cores, consomem em média um total de 
170W, logo concluímos que um estabilizador de 1KVA ≅ 600W, poderá alimentar 3 computadores deste tipo, 
uma vez que o consumo total será de 510W aproximadamente. 
 
Os Computadores de maior capacidade, com monitores de 17” ou 19”, consomem uma maior potência em 
watts, logo concluímos que podemos ligar nesse estabilizador até 600W. 
 
 
Obs.: Na prática, você deve verificar a tensão de saída com carga do estabilizador, a mesma não 
poderá ser inferior a 108 v. Observe a temperatura do transformador interno do estabilizador, o 
mesmo não poderá aquecer além do normal. 
 
 
 
Examinando um estabilizador 
 
Dados 
Vamos examinar um estabilizador de 1KVA, entrada de tensão de 220volts(AC) e saída de 110volts(AC). 
 
 
Explicação: Sabemos que uma potência de 1KVA = 1000VA. 
 
 
PW = 
2
PVA
 = 20% = equação por aproximação prática 
 
Utilizando a equação 3, para relacionar a potência em VA, com a potência em watts. 
Vamos ligar um estabilizador de potência = 1KVA na rede elétrica de 220V, e provocar um consumo elétrico no 
mesmo de aproximadamente 511W, referente a 7 lâmpadas de 200W / 220V cada, as quais estão ligadas em 
paralelo, e sendo assim, irão receber 110V

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