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Aula 8 Investimentos Permanentes (04 maio 2016)

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Aula: Investimentos 
Permanentes
Universidade de Brasília
Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade
Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais
Disciplina: Contabilidade Geral 2
Professor: José Lúcio Tozetti Fernandes
1O conteúdo desta aula foi baseado no material similar do Prof. Dr. Rodrigo de Sousa Gonçalves e da Profa. Dra. Mariana 
Guerra
Artigo 179, item III
 “EM INVESTIMENTOS: as participações permanentes em outras
sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no 
ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da
companhia ou da empresa”.
INVESTIMENTOS PERMANENTES
CARACTERÍSTICA
NATUREZA PERMANENTE
2
NATUREZA DA CONTA
 Tipos de Investimentos Permanente:
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
CIRCULANTE
NÃO CIRCULANTE
Realizável a Longo Prazo
Investimentos
Participações permanentes em outras 
companhias
Propriedades para investimentos
Outros investimentos permanentes
Imobilizado
Intangível
Participações permanentes 
em outras companhias
Propriedades para 
investimentos
Outros investimentos 
permanentes
3
INVESTIMENTOS PERMANENTES
INVESTIMENTOS PERMANENTES
Participações Permanentes em Outras Sociedades
Avaliadas por Equivalência Patrimonial
Avaliadas pelo Valor Justo
Avaliadas pelo Custo
Propriedades para Investimento
Avaliadas pelo Valor Justo
Avaliadas pelo Custo
Outros Investimentos Permanentes
Obras de Arte
4
INVESTIMENTOS PERMANENTES
PLANO DE CONTAS
 Pronunciamento Técnico CPC 28
 “propriedades mantidas com objetivo de auferir aluguel ou 
valorização do capital, ou ambas, das quais não são utilizadas 
na atividade operacional da companhia”.
CARACTERÍSTICA
REMUNERAÇÃO DE CAPITAL
PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTOS
5
NATUREZA DA CONTA
Exemplos de Propriedade para Investimentos:
(a) terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo e não 
para venda a curto prazo no curso ordinário dos negócios; 
(b) terrenos mantidos para uso futuro sem definição de sua 
destinação, se para ocupação ou para venda; 
(c) edifício que seja propriedade da entidade, mantido sob 
arrendamento operacional ou ainda que desocupado, mas cuja 
destinação seja para esta finalidade;
(d) propriedade em construção ou desenvolvida para futura 
utilização como propriedade para investimento. 
PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTOS
6
COMPOSIÇÃO
Reconhecimento inicial:
 CUSTO, adicionado dos custos de transação, se houverem, e 
excluída as despesas financeiras, caso o referido investimento for 
objeto de aquisição a prazo; 
PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTOS
7
MENSURAÇÃO
Após o reconhecimento inicial:
 CUSTO ou VALOR JUSTO 
 Recomendação CPC 28 § 31 - método do valor justo é aquele 
que melhor representa o valor das propriedades para 
investimento
 Se valor JUSTO, ganhos e perdas provenientes das alterações 
do valor justo do ativo deverão ser reconhecimentos no 
resultado do período em que ocorrer (competência);
 Se CUSTO, é preciso reconhecer periodicamente a depreciação 
e o ajuste ao valor recuperável (IMPAIRMENT); neste caso, 
aplicam-se todas as disposições da norma que trata do 
Imobilizado;
 IMPORTANTE: se método do custo, a empresa deverá, de 
qualquer forma, divulgar o VALOR JUSTO em nota 
explicativa;
PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTOS
8
MENSURAÇÃO
Mensuração a valor justo
 Deverá refletir as condições de mercado, caso tais condições não 
sejam diretamente observáveis:
1. outros mercados deverão ser tidos como base com ajustes para 
refletir o bem ora mensurado, ou;
2. na impossibilidade de outros mercados a identificação de bens de 
natureza semelhante em mercados menos ativos, ou;
3. por fim como último critério de mensuração a estimativa de fluxos 
de caixa futuros descontados a valor presente como forma de 
valoração do bem. 
PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTOS
9
MENSURAÇÃO
PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTOS
 Imóvel adquirido para valorização e auferir aluguel.
 Prédio mantido pela empresa para valorização, entretanto a empresa 
utiliza o estacionamento anexo ao prédio.
 Imóvel alugado aos funcionários que trabalham em localidades 
remotas da empresa (fazenda).
Propriedade para investimento
Deve ser registrado como imobilizado. Somente será propriedades para 
investimento se a receita dessa atividade (operacional) for insignificante.
Imobilizado
10
CASOS
JJ Empreendimentos Ltda. adquiriu um imóvel à vista pelo valor de 
$50.000,00. O interesse por este imóvel surgiu em decorrência de 
sua valorização nos próximos 5 anos em virtude da chegada de 
investimentos externos para a construção de uma refinaria. 
Diante disso, a JJ Empreendimentos Ltda. acredita que, com a 
valorização o valor do aluguel do imóvel também será 
impulsionado, o que lhe garantiria uma boa rentabilidade.
Como o imóvel adquirido tem-se a expectativa de valorização, em 
reunião com os dirigentes o contador entende ser mais viável, sob 
o ponto de vista de melhor representação do valor econômico do 
imóvel, que ele seja mensurado a valor justo, com base no valor 
do metro quadrado praticado pelo mercado durante o período 
em que o imóvel estiver como investimento permanente. 
PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTOS
11
EXEMPLO 1
Por meio da observação de classificados especializados na área e avaliação 
de profissionais, o imóvel foi precificado em $65.000,00.
Fonte: Gonçalves e Rodrigues (2010)
Imóvel adquirido para investimento Débito Crédito
Imóvel para renda 50.000,00
Disponível 50.000,00
Hist: Reconhecimento no momento da aquisição –
ano 1
Variação do valor justo Débito Crédito
Imóvel para renda 15.000,00
Ganho com valorização de propriedades para 
investimento (DRE)
15.000,00
Hist: Reconhecimento do ganho decorrente da 
avaliação a valor justo – ano 2
PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTOS
12
EXEMPLO 1
CENÁRIOS
CONTROLE
INVESTIDORA
INFLUÊNCIA
SIGNIFICATIVA POUCA/NENHUMA
INFLUÊNCIA
CONTROLE
CONJUNTO
Há predominância da 
Controladora nas 
deliberações sociais
As deliberações sociais
são feitas em conjunto sem
o domínio de um único
acionista
As deliberações sociais
são feitas de forma colegiada
ou ainda pode existir a figura
do Controlador
Não participa
das decisões
CONTROLADA COLIGADA OUTRAS
CONTROLADAS 
EM
CONJUNTO
> 50% do
Capital votante
≤50%
≥20% do
Capital votante
< 20% do
Capital
Até ou > 50% do
CV
PARTICIPAÇÕES PERMANENTES
13
INFLUÊNCIA – CPC 18 – item 7
 Representação no conselho de administração ou na diretoria da 
investida;
 Participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive 
em decisões sobre dividendos e outras distribuições;
 Operações materiais entre o investidor e a investida;
 Intercâmbio de diretores ou gerentes; ou
 Provimento de informação técnica essencial.
Influência significativa
“Poder de participar nas decisões financeiras e operacionais de 
uma entidade, sem controlar de forma individual ou conjunta essas 
políticas”.
CENÁRIOS
PARTICIPAÇÕES PERMANENTES
14
 Critérios para a Avaliação de Investimentos Permanentes (Art. 183, 
III a VI e §§ 1° a 3°);
EQUIVALÊNCIA 
PATRIMONIAL
MÉTODOS
PARTICIPAÇÕES PERMANENTES
15
VALOR JUSTO
CUSTO
MENSURAÇÃO
Para REGISTRO INICIAL, são três métodos de avaliação de 
INVESTIMENTOS PERMANENTES EM OUTRAS SOCIEDADES:
• Método da equivalência patrimonial (CPC 18): 
–Nas demonstrações individuais, utilizado para investimentos 
em coligadas e controladas, inclusive controladas em conjunto;
–Nas demonstrações consolidadas, regra geral;
• Método do valor justo (por meio do resultado – CPC 38):
–Nas demonstrações separadas e quando não há controle ou 
influênciasignificativa;
• Método do custo (preço total pago):
– Quando não existir preço de mercado cotado em um mercado 
ativo ou quando o valor justo não possa ser mensurado com 
confiabilidade;
PARTICIPAÇÕES PERMANENTES
MENSURAÇÃO
 MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL (coligadas e controladas)
 Após reconhecimento inicial, os investimentos são ajustados pela parte 
(percentual de participação) do investidor em quaisquer mutações do 
patrimônio líquido da investida.
 MÉTODO DO JUSTO (quando NÃO há controle ou influência significativa e 
há cotação das ações em mercado ativo)
 Após reconhecimento inicial, os investimentos (valor contábil das 
ações) são ajustado a valor justos (valor justo das ações)
 MÉTODO DO CUSTO (quando NÃO há controle ou influência significativa)
 Após reconhecimento inicial, os investimentos são ajustado somente
pela ocorrência de perdas por redução do ativo ao valor recuperável.
 Além disso, somente as operações/transações baseadas em atos 
formais são registradas.
PARTICIPAÇÕES PERMANENTES
MENSURAÇÃO
EQUIVALÊNCIA 
PATRIMONIAL
EQUIVALÊNCIA 
PATRIMONIAL
CONTROLE
INVESTIDORA
INFLUÊNCIA
SIGNIFICATIVA
POUCA/NENHUMA
INFLUÊNCIA
CONTROLE
CONJUNTO
CONSOLIDAÇÃO 
INTEGRAL
PARTICIPAÇÕES PERMANENTES
18
EQUIVALÊNCIA 
PATRIMONIAL
VALOR JUSTO ou 
CUSTO
MENSURAÇÃO
EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL
CPC 18 – “é o método de contabilização por meio do qual o 
investimento inicialmente reconhecido pelo custo e 
posteriormente ajustado pelo reconhecimento da parte do 
investidor nas alterações dos ativos líquidos da investida”.
APLICAÇÃO DO MÉTODO 
• Percentual de Participação no Patrimônio Líquido da Investida;
• Reconhecimento – pela publicação das demonstrações 
contábeis.
PARTICIPAÇÕES PERMANENTES
19
MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL
Custo de Aquisição
Goodwill
ÁGIO
Intangível
Identificado
Ativos 
Tangíveis
e Passivos
Identificados
Valor 
Pago
PL contábil
investida
PARTICIPAÇÕES PERMANENTES
20
REGISTRO DE INVESTIMENTO INICIAL - MEP
 1) Investimento inicial em empresa existente
 Lançamento na investidora ou controladora:
D – Participação na coligada/controla X
D – Mais valia de Ativos Líquidos - coligada/controla X
D – Ágio por rentabilidade futura (Goodwill) - coligada/controla X
C – Disponível
 No Balanço da investidora ou controladora:
ATIVO
Ativo Não Circulante
Investimentos
Investimentos avaliados pelo MEP
Participação na coligada/controla X 
Mais valia de Ativos Líquidos - coligada/controla X
Ágio por rentabilidade futura - coligada/controla X
PARTICIPAÇÕES PERMANENTES
21
REGISTRO DE INVESTIMENTO INICIAL - MEP
 1) Investimento inicial em empresa existente 
 Calculo do Ágio por Diferença de Valor Justos de Ativos (Mais 
Valia de Ativos Líquidos)
Valor justo do Ativo Líquido 
(-) Valor Contábil do PL
= Mais valia dos ativos líquidos
 Cálculo do Ágio pago (Goodwill) – Ágio por Rentabilidade 
Futura
Valor pago pelo investimento
(-) Valor do PL Contábil da investida
(-) Mais valia dos ativos líquidos
= Ágio pago (Goodwill)
PARTICIPAÇÕES PERMANENTES
22
REGISTRO DE INVESTIMENTO INICIAL - MEP
 Exemplo 1: 
Combinações de negócios entre partes 
independentes com transferência de controle
 Em 31/01/2008 Alfa adquiriu a totalidade das ações de 
Beta. Alfa incorporou Beta em 01/02/2008. O custo total foi 
de R$ 1.000.000.
 Dados adicionais
 (1) Vl justo dos estoques: R$ 785.000;
 (2) Vl do ativo imobilizado: R$ 180.000.
PARTICIPAÇÕES PERMANENTES
23
REGISTRO DE INVESTIMENTO INICIAL - MEP
Balanço Patrimonial de Beta 
em 31 de janeiro de 2008
Ativo Contábil Valor justo
Circulante
Caixa e equivalentes 
de caixa
55.000 55.000
Contas a receber 160.000 160.000
Estoque 745.000 785.000
Não circulante
Imobilizado 150.000 180.000
Total do Ativo 1.110.000 1.180.000
Balanço Patrimonial de Beta 
em 31 de janeiro de 2008
Passivo Contábil Valor justo
Circulante
Contas a pagar 350.000 350.000
PL
Capital Social 175.000 175.000
Aj. de Av. Patr. (b) ------ 70.000
Reserva de Lucros 585.000 585.000
Total do PL 760.000 830.000
Total do Passivo e 
PL 1.110.000 1.180.000
Valor justo dos ativos e passivos identificáveis $830.000
PARTICIPAÇÕES PERMANENTES
24
REGISTRO DE INVESTIMENTO INICIAL - MEP
(a) Determinação do Ágio (Goodwill)
Vl pago (custo de aquisição) R$ 1.000.000
(-) Vl Justo Líquido dos Ativos e Passivos (R$ 830.000)
Ágio pago (R$ 170.000)
(b) Alocação do valor pago – na Investidora
Valor patrimonial dos ativos líquidos = R$ 760.000
Ajuste ao valor do Estoque = R$ 40.000 (Mais-valia de At. Líq.)
Ajusto ao valor do Imobilizado = R$ 30.000 (Mais-valia de At. Líq.)
Ágio por rentabilidade futura = R$ 170.000
R$ 1.000.000
PARTICIPAÇÕES PERMANENTES
25
REGISTRO DE INVESTIMENTO INICIAL - MEP
 Lançamentos Contábeis – na Investidora
D - Participação em Controladas R$ 760.000
D - Mais-valia de Ativos Líquidos R$ 70.000
D - Ágio por rentabilidade futura R$ 170.000
C - Bancos R$ 1.000.000
PARTICIPAÇÕES PERMANENTES
26
REGISTRO DE INVESTIMENTO INICIAL - MEP
CONTABILIZAÇÃO
1) Em 31-12-X1 Coligada ou controlada apurou lucro de $ 600.000
D – Participação em Coligadas/Controladas (Investimentos avaliados pelo MEP)
C - Resultado Positivo do MEP (resultado) $ 600.000
2) Em jan-X2 Coligada ou controlada comunicou que distribuirá 
dividendos de $ 120.000 referente ao lucro de 31.12.x1
D – Dividendos a Receber
C - Participação em Coligadas/Controladas $ 120.000
3) Em abril-X2 – Pelo recebimento dos dividendos
D - Disponível
C – Dividendos a Receber $ 120.000
REGISTRO DE LUCROS NA INVESTIDA E DIREITO AOS 
DIVIDENDOS – MEP
PARTICIPAÇÕES PERMANENTES
27
CONTABILIZAÇÃO
1) Na aquisição
D – Participações em Outras Sociedades
C - Disponível $ 600.000
2) Investida teve lucro de $ 600.000
Não Registra
3) Em 04-X2 – pelo recebimento ou reconhecimento dos dividendos a 
receber
D - Disponível ou Dividendos a Receber (AC)
C - Receita de Dividendos (resultado) $ 120.000
REGISTRO DE LUCROS NA INVESTIDA E DIREITO AOS 
DIVIDENDOS - MÉTODO DE VALOR JUSTO ou CUSTO
PARTICIPAÇÕES PERMANENTES
28
 Significado – o impacto no investimento e no resultado do
investidor deve vir somente de resultados obtidos em operações
com terceiros.
 Transações intersociedades não geram economicamente lucro
enquanto não foram vendidas para terceiros.
 Sobre o valor ajustado aplica-se a porcentagem de participação;
 Exemplos:
 Estoques (mais comum);
 Bens do imobilizado 
 Investimentos
 Outros ativos
PARTICIPAÇÕES PERMANENTES
29
RESULTADOS NÃO REALIZADOS 
LUCRO NOS ESTOQUES - TRANSAÇÃO ASCENDENTE
(Coligada/Controlada –> Investidora)
Exemplo 1 – Coligada B vende para sua Investidora A, por $ 140.000,
mercadorias ao custo de $ 100.000, que permaneceu nos estoques da
Investidora “A” até o final do exercício social.
 Nesse exercício Coligada B apurou lucro = $ 500.000
 Reconhecimento pela Investidora “A” da ∆ no PL de Coligada “B”:
1) Identificar o ganho da Coligada “B” na venda de mercadorias para
Investidora “A”
Valor da venda = $ 140.000,00
(-) Valor do custo = $ 100.000,00
= Lucro Líquido na venda para “A” = $ 40.000,00
PARTICIPAÇÕES PERMANENTES
RESULTADOS NÃO REALIZADOS 
[Martins et al. (2013, p. 232), 
atualizado pelo ICPC 09]
30
Exemplo 1 (continuação)
2) Identificar o lucro não realizado da Coligada “B” na venda de
mercadorias para a Investidora “A”
Lucro Líquido na venda para “A” = $ 40.000,00
X Participação de “A” em “B” = 45%
= Lucro não realizado de “B” = $ 18.000,00
3) Calculo e registroda equivalência patrimonial
Receita de equivalência patrimonial = $ 500.000 x 45% = $ 225.000
(-) Lucro não realizado de “B” (contidos no estoque de “A” = $ 18.000
= Receita de equivalência patrimonial “ajustada” = $ 207.000
Lançamento:
D - Participações em Investimentos Coligadas – “B”
C - Resultado positivo de equivalência patrimonial $ 207.000
PARTICIPAÇÕES PERMANENTES
RESULTADOS NÃO REALIZADOS 
31
LUCRO NOS ESTOQUES - TRANSAÇÃO DESCENDENTE (Investidora –> Coligada)
Exemplo 2 – Investidora A vende para Coligada B por $ 150.000, mercadorias ao
custo de $ 100.000, que permaneceu nos estoques da Coligada B até o final do
exercício social. A Investidora A participa de 45% do capital votante de B; nesse
exercício Investidora A apurou lucro líquido = $ 500.000.
Valor da venda de A para B: $ 150.000
(-) Valor do custo para A: $ 100.000
(=) Ganho de A: $ 50.000
X percentual de participação de A em B: 45%
(=) Lucro não realizado de A: $ 22.500
Registro na investidora A
D - Lucros não realizados com Coligadas (resultado)
C - Lucros a realizar com Coligadas (redutora de Investimentos) $ 22.500
PARTICIPAÇÕES PERMANENTES
RESULTADOS NÃO REALIZADOS 
[Martins et al. (2013, p. 232), 
atualizado pelo ICPC 09]
32
LUCRO NOS ESTOQUES - TRANSAÇÃO DESCENDENTE (Investidora –> Controlada)
Exemplo 3 - Investidora A vende para Controlada C por $ 140.000, mercadorias ao
custo de $ 100.000, que permaneceu nos estoques da Controlada C até o final do
exercício social. A Investidora A participa de 80% do capital votante de C; nesse
exercício a Investidora A apurou lucro = $ 500.000.
Valor da venda de A para C: $ 140.000
(-) Valor do custo para A: $ 100.000
(=) Ganho de A: $ 40.000
(=) Lucro não realizado de A: $ 40.000
Não multiplica pelo percentual de participação, porque a investida é controlada!
Registro na investidora A
D Lucros não realizados com Controladas (resultado)
C Lucros a realizar com Controladas (redutora de Investimentos) $ 40.000
PARTICIPAÇÕES PERMANENTES
RESULTADOS NÃO REALIZADOS 
[Martins et al. (2013, p. 233), 
atualizado pelo ICPC 09]
33

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