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CONTABILIDADE GERAL 2

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BALANÇO PATRIMONIAL: ATIVO NÃO-CIRCULANTE – Aula 8 
 
Este capítulo tem como propósito o estudo da estrutura do Ativo, enfocando o grupo Ativo 
não-Circulante. 
 
Estrutura atual do Balanço Patrimonial – Lei 11.638/07 
 
 
 
• .Ativo Realizável a Longo Prazo 
 
Para classificar um direito como Ativo Realizável a longo Prazo, tem-se que levar em 
consideração os seguintes aspectos 
 
1- Prazo - Os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte num período 
superior a 12 meses após o levantamento do balanço. 
 
2 - Por determinação legal (independente do prazo) - Por determinação legal 
(independente do prazo) - Os direitos derivados de: vendas, adiantamentos ou 
empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes 
no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da 
empresa. 
 
 
Observe que, os créditos de “coligadas ou controladas”, diretores, acionistas ou 
participantes no lucro” serão classificados no ARLP desde que sejam oriundos de 
negócios não usuais na exploração do objeto da companhia, independente do prazo de 
vencimento 
 
 
 
 
 
Componentes do ARLP: 
 
 
 
Significados de Sociedade Coligada, Sociedade Controlada e Transações não 
Operacionais: 
 
Sociedade Coligada: São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência 
significativa. 
 
Sociedade Controlada: Essa denominação é apropriada quando a sociedade controladora, 
direta ou indiretamente, for titular de direitos acionários que assegurem, de modo 
permanente, preponderância nas deliberações sociais, bem como o poder de eleger a 
maioria dos administradores (conselho de administração e diretores). 
Em termos quantitativos, quando possuir 50% das ações + 1 (uma) das ações com direito 
a voto (ações ordinárias) 
 
Transações não Operacionais: São transações que não estão caracterizadas como sendo o 
objeto da companhia. Exemplo: vendas de imóveis efetuadas por uma fábrica de 
brinquedo. 
 
 
• Investimentos 
 
A Lei das S.A. estabelece que devam ser classificadas em Investimentos as participações 
permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza que não se destinem 
à manutenção da atividade da empresa e não se classifiquem no Ativo Circulante ou 
Realizável a Longo Prazo. 
 
1 - Participações Permanentes em outras Sociedades: 
 
Este item engloba as participações de capital em outras empresas na forma de ações ou de 
quotas com características de investimentos permanentes. 
 
2 - Outros Investimentos Permanentes: 
 
- Quadros e Obras de Arte (não sujeitos a depreciação) 
- Imóveis alugados a terceiros. 
- Terrenos para futura expansão (não utilizados, no momento pela empresa) 
- Títulos Patrimoniais ou de Sócio-Proprietário 
 
Segundo Athar (2005) as contas do subgrupo Investimentos obedecem a seguinte ordem 
de liquidez 
 
 
 
3 - Provisão para Perdas (conta redutora de investimentos) 
 
Essa provisão tem como finalidade eliminar do grupo investimentos a parcela que 
provavelmente não será recuperada, ou as possíveis perdas de caráter permanente. Essa 
provisão se refere aos investimentos avaliados pelo Método de Custo e não os avaliados 
por equivalência patrimonial (investimentos em coligadas e em controladas), já que estes 
últimos são anualmente atualizados com base no Patrimônio Líquido da outra empresa. 
 
- Imobilizado 
 
Classificam-se no Imobilizado os direitos que tenham por objeto bens corpóreos 
destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com 
essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os 
benefícios, riscos e controle desses bens 
 
Para ser classificado no Ativo Imobilizado o bem tem que atender concomitantemente 
essas três características 
 
• Natureza relativamente permanente 
• Ser utilizado na operação dos negócios 
• Não se destinar à venda 
 
Exemplos de aplicações neste grupo: 
 
• Terrenos 
• Construções 
• Instalações 
• Máquinas e Equipamentos 
• Móveis e Utensílios 
• Benfeitorias em Imóveis de Terceiros 
• Veículo 
• Obras em Andamento: 
 
 
Serão considerados como despesa do exercício os bens de natureza permanente cuja vida 
útil seja inferior a 1 ano, ou cujo valor unitário não supere o limite fixado na legislação 
tributária, mesmo que o prazo de vida útil seja superior a 1 ano. (Convenção da 
Materialidade). 
 
 
• Intangível 
 
Classificam no Intangível os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados 
à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive fundo de 
comércio adquirido (Incluído pela Lei nº. 11.638/07). 
 
Aplicações Intangíveis como aquelas que não têm substância física e que, por serem 
abstratas, não podem ser tocadas (palpadas), mas que possui valor econômico 
 
 
Exemplos de aplicações intangíveis: 
 
 - Marcas e Patentes: 
 
Incluem-se nesta conta todos os gastos da empresa com registros de marca, nome, 
invenções próprias além de desembolsos a terceiros por contratos de uso de marcas, 
patentes ou processos de fabricação (tecnologia). 
 
 - Direitos sobre Recursos Naturais: 
 
Incluem-se nesta conta todos os gastos com aquisição de direitos para exploração de 
jazidas de minerais, reservas florestais, etc. 
 
 - Fundo de Comércio adquirido (Ponto Comercial): 
 
Corresponde ao valor do ponto comercial, isto é, numa loja, está relacionado aos ganhos 
que se espera auferir nas vendas a clientes que já estão acostumados a encontrar os 
produtos que procuram em determinada loja. 
 
Depreciação 
 
É o custo ou a despesas ligados ao desgaste pelo uso pelo uso de ativos imobilizados. 
 
Ex: Edifícios, máquinas e equipamentos, instalações, veículos e equipamentos de 
informática 
 
Além do uso normal poderá ocorrer pela ação da natureza ou pela obsolescência. 
 
Dedução implicará no uso do Ativo 
 
• Dependência do Ativo: 
 
- Atividades Produtivas – Custo 
- Atividades Subsidiárias – Despesa 
 
O Fisco estabelece os prazos para a depreciação conforme o tipo de bem, pois custos e 
despesas vão impactar o resultado da empresa. 
 
Segue a Tabela: 
 
Tipo de Bem Vida útil 
Taxa 
Anual 
Edifícios 25 4% 
Maquinas e Equip. 10 10% 
Instalação 10 10% 
Veículos 10 10% 
Moveis e Utensílios 5 20% 
Sist. De Prod de dados 5 20% 
 
 
Taxas diferentes de depreciação 
 
Quant de Turnos Multiplicar a Depreciação padrão por 
1 turno de 8h x1 
2 turno de 8h x1,5 
3 turno de 8h x2 
 
Valor Residual – é o valor monetário esperado pela venda do ativo no final de seu uso. 
 
COMPROU POR: 20.000 
ESPERO VENDER: 5.000 
 
CUSTO: 20.000 
VALOR RESIDUAL: 5.000 
VALOR DEPRECIÁVEL: 15.000 
 
Métodos de Depreciação 
 
- linear 
- Soma dos dígitos 
- Das unidades produzidas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Razonetes: 
 
Veículo Depreciac. Acumulada Despesas Administra. (DRE) 
60.000 12.000 12.000 
 
 
 
 
 
Se vender este ativo por 50.000 
 
 CAIXA VEÍCULO DEPRE. ACUMUL 
 
 50.000 60.000 60.000 12.000 12.000 
 
 
 
 
 
 
GANHOS DE CAPITAL (DRE) 
 
 2.000 
Se vender este ativo por 37.000 
 
 
 
 
 
Exaustão 
 
Corresponde a perda do valor, decorrente da exploração cujo objeto sejam recursos naturais ou 
bens aplicados nesta exploração. 
 
Critérios p/ calcular a exaustão 
 
Em função da cota anual de exaustão poderá ser determinado de duas maneiras 
 
- Em função do prazo de concessão ou 
- Na relação entre o volume de produção e possança conhecida da jazida. 
 
Alguns conceitos: 
 
Possança: é a determinação da capacidade potencial da mina 
Jazida: é o mineiro existente no interior da terra com potencial econômicoMina: é a jazida sendo explorada 
 
Detalhe Jurídico 
CF – 176: “Quem tem a parte de cima do solo, não é dono do subsolo, o subsolo pertence a união, 
mas é garantida ao concessionário a propriedade do produto que ela conseguir extrair. 
 
• A exploração da jazida é uma concessão 
 
 
• Está concessão se dará após um leilão específico para a exploração da jazida 
recém-descoberta 
 
 
• Do contrato de concessão vai constar o valor e o prazo 
 
 
• Início da exploração da mina 
 
 
Já temos as variáveis que precisamos: 
 
- Valor pago da licitação - $ 200.000 
- Custo para iniciar a exploração e as prospecção do minério: $50,000 
- Possança da mina: 50.000 Toneladas 
- Prazo da Concessão: 8 anos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Terminar de ver o vídeo para entender melhor... 
 
Amortização 
 
 - Financiamentos e empréstimos 
 - Amortização do saldo do devedor 
 
Emprestimo: é uma operação financeira em que o interessado busca uma instituição financeira 
para obter recursos para a aquisição de novos equipamentos, veículos, imóveis ou bens de valor. 
 
Dois tipos principais de amortização: 
 
- Sistema de amortização constante (SAC) 
- Sistema Price 
 
Duas partes 
 
• Quando se fala em amortização se fala do PRINCIPAL 
• e quando se fala em juros, é o percentual aplicado ao saldo de devedor 
 
PRESTAÇÃO= AMORTIZAÇÃO + JUROS 
Ex: Ana: Vou pagar 100.000 de entrada e financiar os 200.000 em 5 Parcelas 
 
Condições de Financiamento: 
- Valor: 200.000 
- Prazo: 5 meses 
- Juros: 4% 
 
Calcular a amortização constante: 
200.000 / 5 = 40.000 – Lança na tabela “valor amortização” 
Amortização constante = 40.000 (5x) 
 
200.000 x 4% = 200.000 x 0,04 = 8.000 
160.000 x 4% = 160.000 x 0,04 = 6.400 
120.000 x 4% = 120.000 x 0,04 = 4.800 
 80.000 x 4% = 80.000 x 0,04 = 3.200 
 40.000 x 4% = 40.000 x 0,04 = 1.600 
 
 
 
 
Sistema Price 
 
Prestação Fixas e Amortização variável 
 
Júlio financiou um carro 
Condições de pagamento. 
 
Valor: 60.000 
Prazo: 5 meses 
Juros: 6% ao mês 
 
Prest. Fixas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 BALANÇO PATRIMONIAL: Passivo Circulante e Passivo não-Circulante – Aula 10 
 
 
Empréstimo prefixado 
 
É aquele que no momento da sua contratação já se conhece a taxa à qual está sendo realizada a 
operação. 
 
Exemplo: 
 
A empresa Rio de Janeiro obtém um empréstimo bancário em 30/07/X2, no valor de $ 200.000,00, 
com vencimento em 30 dias, a uma taxa de juros simples de 2% a.m, e despesas bancárias no valor 
de $ 800,00. 
 
1) Lançamento dessa operação em partidas de diário, em 30/07/X2 seria: 
 
Débito: Bancos c/Movimento ...............................................$ 195.200 
Débito: Encargos Financeiros a Incorrer . ........................... $ 4.000 
Débito: Despesas Bancárias ................................................ $ 800 
Crédito: Empréstimos a Pagar ..............................................$ 200.000 
 
Na operação prefixada a empresa receberá o valor líquido da operação, isto é, $ 195.200, deduzidas 
as despesas bancárias $ 800 (são incorridas e pagas no ato, e independe se a operação é pré ou 
pós-fixada), mais os $ 4.000 de encargos financeiros (juros) a transcorrer. 
O valor da obrigação, no Passivo Circulante, estará representado pelo montante a ser pago no 
vencimento. 
 
2) Em 30/08/X2 a empresa reconhece a despesa de juros relativa ao mês de agosto. 
 
Partidas de diário: 
 
Débito: Despesa de Juros ......................................... $ 4.000 
Crédito: Encargos Financeiros a Incorrrer ................ $ 4.000 
 
3) Na mesma data, por ocasião do vencimento e pagamento do empréstimo: 
 
Débito: Empréstimos a Pagar ................................. $ 200.000 
Crédito: Banco c/Movimento .................................. $ 200.000 
 
 
 
 
 
 
Onde: 
(1) Registro do lançamento da operação de empréstimo prefixado 
(2) Registro da despesa de juros de ago/X2 
(3) Registro do pagamento do empréstimo 
 
 
Empréstimo pós-fixado 
 
É aquele que no momento da sua contratação não se conhece o valor do principal na data de 
vencimento. O valor do empréstimo (principal) será corrigido pela variação de determinado 
indexador. 
 
Exemplo: 
 
A empresa Guanabara S.A obtém um empréstimo bancário pós-fixado, em 30/07/X2, no valor de 
$ 200.000,00, com vencimento em 30 dias, a uma taxa de juros a ser paga no momento da quitação e 
conforme a variação do indexador registrada neste período. As despesas bancárias totalizam o valor 
de $ 800,00. 
 
No momento da transação, em 30/07, não se sabe o valor da variação do indexador a ser aplicado no 
principal. 
1) Lançamento dessa operação em partidas de diário, em 30/07/X2 será: 
 
Débito: Bancos c/Movimento ...............................................$ 199.200 
Débito: Despesas Bancárias ................................................ $ 800 
Crédito: Empréstimos a Pagar ..............................................$ 200.000 
 
Na operação pós-fixada a empresa recebe o valor do empréstimo ($ 199.200) deduzido apenas as 
despesas bancárias ($ 800) (que são pagas por ocasião da assinatura da operação de empréstimo). 
Repare que a dívida inicial é representada pelo valor do empréstimo ($ 200.000) e que será corrigido 
posteriormente quando do conhecimento da variação do indexador 
 
Em 30/08/X2 a empresa verificou que a variação do indexador do mês de agosto foi de 2%. De posse 
deste índice calcula-se a correção da dívida. 
 
Cálculo da Atualização da dívida: 
Valor original da dívida .................................... $ 200.000 
(+) Correção Monetária: (1% x 200.000) ......... $ 2.000 
(=) Valor a dívida corrigido................................ $ 202.000 
 
Em seguida calcula-se o valor dos Juros sobre o valor da dívida corrigida. 
 
Cálculo dos juros: $ 202.000 x 2% = $ 4.040 
 
2) Lançamento da Variação Monetária e das Despesas de Juros. 
 
Débito: Variação Monetária Passiva ........................... $ 2.000 
Débito: Despesas de Juros .......................................... $ 4.040 
Crédito: Empréstimos a Pagar ..................................... $ 6.040 
 
3) Pagamento do empréstimo na data de vencimento. 
 
Débito: Empréstimos a Pagar .................................. $ 206.040 
Crédito: Banco c/Movimento ................................... $ 206.040 
 
 
 
 
 
Onde: 
 
(1) Registro do lançamento da operação de empréstimo pós-fixado 
(2) Registro da atualização das dívidas e das despesas de juros de ago/X2 
(3) Registro do pagamento do empréstimo 
 
Despesas Bancárias (reembolso de despesas de protesto, 
taxas de cobrança de títulos etc.) não representam despesas 
financeiras, visto que estas são gastos com juros e variações 
monetárias de empréstimos e financiamentos. 
 
 
 
- Variações Monetárias: 
 
a) Variação Cambial 
Os empréstimos, em moeda estrangeiras, serão atualizados pela taxa de câmbio vigente na data do 
balanço. A variação cambial (a diferença entre o valor da dívida no início do período e o valor da 
dívida no final do período) será lançada como despesa/receita operacional no subgrupo 
Despesas/Receitas Financeiras. Assim, será tratada esta variação cambial como uma variação 
monetária. 
 
Além da atualização da dívida até a data do balanço levantado em termos de Variação Cambial (se 
moeda estrangeira), a empresa deverá calcular todo o juro devido e não pago até aquela data e 
lançá-lo no Passivo Exigível. 
 
Exemplo: 
A empresa Alvorada firmou um contrato com uma financeira no exterior para financiamento de 
Ativos Imobilizados em U$ 200.000 dólares, contraído em 01/02/X3, cuja taxa de câmbio nesta data 
era de $ 1,60 por dólar. No término do exercício social (31/12/X3) á taxa de câmbio era de $ 1,70 por 
dólar. 
 
Valor da dívida em reaisem 01/02/X3: U$ 100.000 x $ 1,60 = $ 160.000,00 
(-) Valor da dívida em reais em 31/12/X3: U$ 100.000 x $ 1,70 = $ 170.000.00 ➔ BP 
(=) Variação Cambial (Variação Monetária) = ($ 10.000,00) 
 
Variação Monetária Passiva 
Quando a variação cambial for negativa 
(Despesa) 
 
Variação Monetária Ativa 
Quando a variação cambial for positiva 
(receita) 
 
 
b) Correção Monetária 
 
Da mesma forma, os empréstimos pagáveis em moeda nacional, serão atualizados pela correção 
monetária, e devem ter o mesmo tratamento. Em geral são empréstimos atualizáveis pela variação 
percentual do valor nominal dos índices. 
 
Os termos “Variação Monetária” e “Correção Monetária” 
costumam ser utilizados indistintamente, sendo a primeira 
forma a mais adequada. 
 
 
Exemplo: 
 
A empresa Alvorada firmou um contrato com uma financeira em moeda nacional para financiamento 
de Ativos Imobilizados em R$ 100.000,00, contraído em 01/02/X3. No término do exercício social 
(31/12/X3) houve uma variação monetária de 1% no período de 1 de fevereiro a 31 de dezembro de 
X3 
 
Valor da dívida em reais em 01/02/X3: R$ 100.000,00 
(-) Valor da dívida em reais em 31/12/X3: R$ 100.000 x $ 1,01 R$ 101.000.00 ➔ BP 
(=) Variação Monetária = (R$ 1.000,00) – DRE

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