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FILOSOFIA MEDIEVAL

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FILOSOFIA MEDIEVAL
Prof. Ms. Vicente Beur Miranda Lima
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Características...
Na Idade Média, ocorreu um intenso sincretismo entre o conhecimento clássico e as crenças religiosas. De fato, uma das principais preocupações dos filósofos medievais foi a de fornecer argumentações racionais, espelhadas nas contribuições dos gregos, para justificar as chamadas verdades reveladas da Igreja Cristã e da Religião Islâmica, tais como a da existência de Deus, a imortalidade da alma etc. 
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Principais Problemas...
Metafísica
Teologia
Ética
Política
Gnosiológica
Universais
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Patrística...
Primeiro Período Filosófico/Teológico da Filosofia Medieval...
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Sto. Agostinho (354-430)
Agostinho considera a filosofia praticamente, platonicamente, como solucionadora do problema da vida, ao qual só o cristianismo pode dar uma solução integral. Todo o seu interesse central está portanto, circunscrito aos problemas de Deus e da alma, visto serem os mais importantes e os mais imediatos para a solução integral do problema da vida.
O problema gnosiológico é profundamente sentido por Agostinho, que o resolve, superando o ceticismo acadêmico mediante o iluminismo platônico. Inicialmente, ele conquista uma certeza: a certeza da própria existência espiritual; daí tira uma verdade superior, imutável, condição e origem de toda verdade particular. 
 Leia mais: http://www.mundodosfilosofos.com.br/agostinho.htm#ixzz2AVG8eKKI 
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Gregório Nazianzeno (329-389)
Foi um Patriarca de Constantinopla, teólogo e escritor cristão. Conhecido também por Gregório Teólogo ou Gregório, o Teólogo, é amplamente considerado como o mais talentoso retórico da era patrística. Como um orador treinado nos clássicos e um filósofo, ele infundiu o helenismo na igreja antiga.
Gregório teve um impacto significativo na formação da teologia trinitária tanto entre os teólogos latinos como entre os gregos, e é lembrado como o "teólogo trinitário". Muito de sua obra teológica continua influenciando os teólogos modernos, especialmente no que diz respeito à relação entre as três pessoas da Trindade. É um dos Padres da Igreja que, juntamente com seus irmãos Basílio Magno e Gregório de Nissa, são denominados Padres Capadócios.
Gregório é denominado, pela Igreja Ortodoxa, num testemunho do seu imenso apreço, pelo cognome "o Teólogo". Para a Igreja Católica, Gregório também é um Doutro da Igreja.
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Pensamento...
“Cristo dá-nos a conhecer, pelo seu amor, um só Deus numa Trindade: é de três infinitos a infinita conaturalidade. Deus integralmente, cada um considerado em Si mesmo (...) Deus, os Três considerados juntamente”... 
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Escolástica (IX – XIII)
Uma nova fase da Filosofia Medieval...
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Anselmo de Cantuária (1038-1109)
Bispo e Doutor da Igreja. É dele a frase: “Não quero compreender para crer, mas crer para compreender, pois bem sei que sem a fé eu não compreenderia nada de nada.” 
 Nasceu em Piamonte no ano de 1033. Seu pai era Conde e devido ao mau relacionamento com ele, saiu de casa, apenas com um burrinho e um servo. Foi em busca da ciência, mas também se entregando aos prazeres. Era cristão, mas não de vivência. Devido aos estudos, 'bateu' no Mosteiro de Bec e conheceu Lanfranc, um religioso e mestre beneditino. Através dessa amizade edificante, descobriu um tesouro maior: Jesus Cristo. 
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Pedro Abelardo (1079-1142)
A frase "a dúvida nos leva à pesquisa e através dessa conhecemos a verdade" é um dos princípios de Abelardo que direciona tanto seus pensamentos filosóficos como teológicos. O filósofo parte dessa idéia inicial para formar e fundamentar o seu raciocínio crítico. A dúvida é onde começa o caminho para a pesquisa, é uma frequente interrogação que nos leva a um exame mais aprofundado das questões que nos interessam. Através da dúvida o filósofo Abelardo emprega um caráter científico às suas investigações. 
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Sobre as questões éticas Abelardo afirma que o pecado não é em si a ação física, mas o elemento psicológico dessa ação, ou seja, o pecado é a intenção de pecar e não a ação.  
Sentenças:
- A chave para encontrarmos a sabedoria é a interrogação permanente e regular.
- Escrever é um mal perigoso e contagioso.
- Não podemos acreditar em nada se antes não o entendermos.
- É ridículo pregar aos outros aquilo que nem nós nem os outros entendemos.
- Deus faz aquilo que quer, mas como só quer aquilo que é bom, Deus só faz o bem.
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Guilherme de Okham (1285-1347)
Para Ockham a fé não pode fazer conhecer de maneira clara e inequívoca as suas verdades. A fé não pode apresentar argumentos que possam ser demonstrados. A verdade manifesta por Deus não pertence ao mundo racional. A filosofia não pode se submeter à teologia porque a teologia não é uma ciência, mas uma série de afirmações e sentenças que não se relacionam lógica e racionalmente. 
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A razão também não pode proporcionar assistência e apoio para a fé, pois para as coisas divinas a razão é ineficaz. Somente a fé consegue esclarecer assuntos da revelação divina. O entendimento da revelação divina vai além da capacidade humana e portanto não é racionalmente compreensível. A razão humana trabalha em um território diverso do território da fé. 
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“A Navalha de Okham”...
"Não devemos multiplicar os entes se não for necessário". Como cada indivíduo é único, única também é a sua capacidade intelectual, não existe um universal para o conhecimento. Fazer abstrações sobre a essência de diversos entes é algo supérfluo e inútil. 
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Sto. Tomás de Aquino (1225-1274)
Diversamente do agostinianismo, e em harmonia com o pensamento aristotélico, Tomás considera a filosofia como uma disciplina essencialmente teorética, para resolver o problema do mundo. Considera também a filosofia como absolutamente distinta da teologia, - não oposta - visto ser o conteúdo da teologia arcano e revelado, o da filosofia evidente e racional. Leia mais: http://www.mundodosfilosofos.com.br/aquino.htm#ixzz2AVeMQuhx 
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Estrutura de suas Obras...
1. Comentários: à lógica, à física, à metafísica, à ética de Aristóteles; à Sagrada Escritura; a Dionísio pseudo-areopagita; aos quatro livros das sentenças de Pedro Lombardo.
2. Sumas: Suma Contra os Gentios , baseada substancialmente em demonstrações racionais; Suma Teológica , começada em 1265, ficando inacabada devido à morte prematura do autor.
3. Questões: Questões Disputadas (Da verdade , Da alma , Do mal , etc.); Questões várias .
4. Opúsculos: Da Unidade do Intelecto Contra os Averroístas ; Da Eternidade do Mundo , etc.
 Leia mais: http://www.mundodosfilosofos.com.br/aquino.htm#ixzz2AVedkXm1 
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João Duns Scotus (1266-1308)
Fundador e líder da famosa Escola Escotista e um dos mais importantes filósofos escolásticos. 
Scotus negava uma distinção real entre essência e existência, opondo-se, portanto, à doutrina tomista, que primava pela lei da analogia. Para ele, não podemos conceber o que é ser algo sem conceber este algo existindo realmente. Não se faz distinção entre se uma coisa existe (si est) e o que ela é (quid est).

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