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Direito Previdenciário

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Direito Previdenciário 
Novo Curso - 2015 
1 Seguridade Social, Art. 194, CF. 
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de 
iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos 
relativos à saúde, à previdência e à assistência social. 
A seguridade social foi estruturada no Brasil em um tripé, isto em 1988, com a 
edição da Constituição Federal: 
Seguridade Social (gênero) é dividida em três espécies: 
P - Previdência 
A - Assistência 
S – Saúde 
Cuidado, Previdência não é um gênero e sim uma espécie! 
1.1 Previdência 
Previdência pressupõe contribuição, é como um seguro. Lembre-se, previ-
dência é ser previdente. Cuidado, previdência não é um direito do TRABA-
LHADOR, mas sim, de quem CONTRIBUI! 
 
1.2 Assistência Social, CF 203 
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, indepen-
dentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: 
I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à ve-
lhice; 
II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; 
III - a promoção da integração ao mercado de trabalho; 
IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a 
promoção de sua integração à vida comunitária; 
V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora 
de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à 
própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a 
lei. 
1.3 Saúde 
A saúde não é custeada pelo INSS, mas sim um dever da União, dos Esta-
dos, do Distrito Federal e municípios aos seus cidadãos. Não é somente 
quando o cidadão necessita do SUS, é um direito desde o primeiro momento 
de vida. 
 
2 Histórico da Seguridade Social 
 
1852 => Criação das Santas Casas de Misericórdia 
1888 => Decreto 9.912 regulou o direito à aposentadoria dos empregados dos 
Correios. Primeiro regulamento normativo sobre o tema no Brasil. 
1923 => Lei Eloi Chaves – criação da Caixa de Aposentadoria e Pensões (IAPS) 
para os ferroviários. Esta lei (decreto propriamente dito) é um marco, pois co-
locou disposições mais organizadas sobre o sistema de previdência brasileiro 
relativo aos ferroviários, sendo que nesta época ocupavam grande parte da 
massa dos trabalhadores brasileiros. A partir de 1930 prolifera-se o número de 
caixas de aposentadoria pelo país. 
1960 => Criação da Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS) e em 1966 – 
Os IAPs se reúnem e criam o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) 
este resultando da unificação dos institutos de aposentadorias e pensões exis-
tentes até então. Em 1988, houve a separação da saúde e da previdência. 
Ou seja, não necessitava mais de contribuição ao INPS para ter acesso à sa-
úde. 
1990=> Ocorreu a reforma da Previdência Social e o INPS passa ser chamado 
de Instituto Nacional do Seguro Social – INSS. Não esquecer! O INPS passou a 
ser chamado INSS. INPS=>INSS 
 
3 Princípios da Seguridade Social 
Art. 194. Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar 
a seguridade social, com base nos seguintes objetivos (princípios): 
I - universalidade da cobertura e do atendimento; Significa que o Poder Público 
pretendeu cobrir todos os riscos sociais da vida em sociedade. E a universalidade 
de atendimento, atender todas as pessoas. 
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas 
e rurais; Nem um benefício pode ser diferente para urbanos e rurais, com mesmo 
valor. 
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; Este é 
um princípio limitador do inciso I. Pois, não é possível cobrir todos os riscos sociais 
e atender à todos. Seleciona os riscos a serem cobertos. E a distributividade, sig-
nifica a seleção dos riscos e benefícios determinando para estes os critérios de 
acesso. 
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; Não pode ter o valor NOMINAL redu-
zido ao longo do tempo. Não perder o poder de compra. São reajustadas ano 
a ano pelo INPC e não salário mínimo! 
V - eqüidade na forma de participação no custeio; Os cidadãos contribuem di-
reta e indiretamente para a Seguridade Social. Todos participam na medida da 
justa tributação. 
VI - diversidade da base de financiamento; Relacionado com o inciso V, significa 
que toda a sociedade contribui para a Seguridade Social. Através de todo o 
consumo. E também sobre: folha de salários, faturamento, receita, lucro e con-
curso de prognósticos. 
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão 
quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos 
aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. Significa que o Governo não 
é detentor das decisões exclusivamente, mas um dos elementos. 
 
 
3.1 Princípios implícitos da Seguridade Social 
3.1.1 Princípio da Solidariedade ou Pacto das Intergerações 
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: 
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
II - garantir o desenvolvimento nacional; 
 III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais 
e regionais; 
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, 
idade e quaisquer outras formas de discriminação. 
Ser solidário com as gerações presentes e gerações futuras. 
 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma 
direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamen-
tos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes 
contribuições sociais: 
 
3.1.2 Princípio da Precedência da Fonte de Custeio (Contrapartida) 
Primeiro, deve ser verificado se há dinheiro para o custeio de um novo 
benefício ou para majorar os existentes. 
§ 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, ma-
jorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. 
 
3.1.3 Princípio de Equilíbrio Econômico e Atuarial 
Deve-se levar em conta todo o dinheiro disponível para o custeio dos benefícios, 
inclusive a quantidade de pessoas contribuintes da previdência (atuarial) para 
que se possa majorar ou criar benefícios. Deve-se levar em conta que a socie-
dade brasileira está envelhecendo, sendo também uma tendência mundial. 
3.1.4 Princípio da contagem recíproca – Muito Cobrado! 
- Também conhecido como princípio da contrapartida. 
§ 9º Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do 
tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e 
urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compen-
sarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei. 
Quando há tempo de contribuição pagos ao INSS pelo contribuinte le-
vado ao serviço público, o tempo de contribuição será averbado. E vice-versa. 
Através do INSS será emitido o CTC, Certidão de Tempo de Contribuição, e atra-
vés deste, comprovado o tempo de contribuição na atividade privada. Se for 
ao contrário também. Será analisado em aula específica. 
 
3.1.4 Princípio da Anterioridade Tributária 
As contribuições sociais só poderão ser cobradas após 90 dias, se majora-
das ou criadas. 
§ 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após 
decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído 
ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b". 
 
4 Organização da Previdência Social Brasileira 
 
Está organizada de acordo com regimes: 
a) Regime Geral de Previdência Social 
CF, art.201 e Lei 8212 e 8213. 
b) Regime Próprio dos Servidores Públicos 
Aqui deve-se tomar cuidado. Há também, aqueles que são servidores públi-
cos em municípios muito pequenos, sendo que muitos destes não tem um regime 
de previdência próprio dos seus servidores, neste caso, serão obrigados a reco-
lher para o INSS. 
Este regime possui regras extremamente específicas para concessões de be-
nefícios, estas se aproximam ao do RGPS, porém, atenção => o valor da aposen-
tadoria ficará limitado ao teto do INSS, mesmo para os servidores federais com 
regime próprio de previdência social, isto desde 2013. (ver FUNPRESP) 
c) Regime Próprio dos Militares 
Há regras muito específicas, bem diferentes do INSS. Não será objeto de estudo. 
d) Regime de Previdência Complementar 
Este é o único regime que é facultativo. Adere quando e se quiser, mas sujei-
tando às condições do mercado. 
É a previdência contratada por bancos, por exemplo, ou até mesmo por se 
enquadrar a determinada categoria profissional. 
 
5 Lei Orgânica de Assistência Social 
- Independe de contribuição; 
- A quem dela necessitar; 
- Idoso ou deficiente; 
- Temporária, quando a pessoa não necessitar mais será cortada; 
- É personalíssimo, portanto, não gera pensão por morte!!!! 
- Também não gera 13º. Pois não houve contribuição. Mas sim, necessidade. 
- Não é aposentadoria! 
- É um benefício que será concedido pelo INSS, não é salário mínimo estadual, 
mas sim, federal! 
O idoso, não vale o estatuto do idoso (que diz que é a partir de 60 anos ou mais), 
para fins de benefício assistencial é a partir de 65 anos, homem ou mulher. 
O deficiente deve provar deficiência por no mínimo 2 anos; pois é o prazo que 
ele irá receber o benefício, passado o prazo, será avaliado novamente. 
- O INSS irá aferir, verificar, identificar a deficiência através de perícia médica e 
também através de assistente social. 
- Também deverá comprovar que a renda per capita familiar é inferior a 1∕4 do 
salário mínimo (menos de 197 reais se o SM Federal for ainda 788) e que, portanto, 
não tem condições de ser sustentado pela família. 
- Família para fins de benefício assistencial, são as pessoas que residem no 
mesmo TETO. Desde que sejam o requerente, o cônjuge, esposa, companheiro, 
pais, irmãos solteiros, enteados solteiros, menores tutelados, madrasta ou pa-
drasto. Avós não entram. 
- Após somar os salários dos familiares e se este ultrapassar 1/4 do salário mínimo 
per capita não adianta! Não receberá o benefício assistencial. 
Aula 05) 
Peculiaridades do benefício assistencial: 
Tem diversas denominações: 
Benefício Assistencial 
Benefício de Prestação Continuada*** 
LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social) 
Será concedido no valor de um salário mínimo para o Idoso ou Deficiente. 
Inacumulável com outros benefícios da Seguridade Social e remuneração da 
pessoa (aposentadoria, pensão por morte, auxílio-doença...) 
Avós, tios e primos não entram! 
 
1. Vai cair na sua prova: COM CER-
TEZA!!!!*************************************************** 
A exceção da não acumulação do benefício assistencial extremamente re-
levante: 
A pessoa com deficiência que esteja na condição de aprendiz, poderá re-
ceber durante 2 anos o benefício assistencial e o valor na condição de aprendiz. 
Também poderá ser acumulado com benefício de caráter indenizatório!!!! 
O benefício assistencial do Idoso não prejudicará outro idoso. Ou seja, se hou-
ver dois idosos na mesma casa, não computa para renda da família. (renda de 
menos de 1/4 per capita) 
Se passar 2 anos do deficiente na condição de aprendiz, e ele deixar de 
receber o benefício, se ocorrer de ele ser dispensado da condição de aprendiz 
(ou demitido para algumas bancas) ele poderá retornar ao benefício assistencial. 
O 13º não entra no salário de benefício apesar de possuir incidência de 
contribuição social. 
 
6 Previdência Social – RGPS 
6.1 Diferença entre inscrição e filiação: 
Inscrição: Ato de colocar dados no sistema, mas não significa nada. Ato 
formal. 
Filiação: Ato material. Ato que manifesta o direito. 
Quando então pode ser considerado filiado ao sistema? 
Depende de quem é a pessoa que está solicitando. 
Portanto, são dois grandes grupos: 
 
6.2 Beneficiários (gênero): Segurados ou dependentes. 
Cuidado com os dependentes: Não é a família, mas sim os elencados como 
família pela LEI!!!! 
Pode acumular benefício previdenciário como segurado e dependente! Aten-
ção! 
Qual a diferença entre os trabalhadores avulsos e o contribuinte individual? 
6.2.1Trabalhadores Avulsos 
Os trabalhadores avulsos trabalham mediante gestores de mão-de-obra, 
para várias empresas, sem vínculo empregatício. Ex: Empregados portuários. 
6.2.2 Contribuinte Individual (ou simplificado) 
O contribuinte individual, trabalha por sua conta e risco, sem ter vínculo 
empregatício. Os que trabalham como sócios de pessoa jurídica e recebem pró-
labore também se enquadram como contribuinte individual. 
Quem são: 
Atenção especial!!!! 
A pessoa física proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral – 
garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio 
de prepostos, com ou sem auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, 
ainda que de forma não contínua, é considerado contribuinte individual. 
Ministro de confissão. 
Pessoas que trabalham em organismos Oficiais Internacionais. 
Titulares de firma individual que prestam serviços a determinadas empresas. 
6.2.3 Segurado especial 
Todo aquele que trabalha na atividade rural, por exemplo o pescador ar-
tesanal, para o sustento da família (ou seja, em economia familiar). Sendo que 
a sua propriedade rural não poderá ultrapassar 4 módulos fiscais. 
Terá a possibilidade de contar com a ajuda de empregados por até 120 
dias homem. Ou seja, o máximo será 120 dias. Se precisar obter ajuda de mais 
de 1 homem por dia, ficará assim: 2 homens ao dia, divide-se 120 por 2, ou seja: 
60. Só poderá ter estes empregados por até 60 dias. 
Outro ponto a destacar, é a possibilidade de os membros de sua família 
trabalharem fora da atividade de economia familiar, o que não prejudica o seu 
enquadramento como segurado especial. 
Existem casos em que não descaracterizam o segurado especial: 
 
a) A utilização pelo grupo familiar, na exploração da atividade, de pro-
cesso de beneficiamento ou industrialização artesanal, na forma do art. 11. 
b) Associação de cooperativa; 
c) Incidência de IPI; 
 
6.2.4 Dependentes do INSS – art. 16 
 
Estão distribuídos em classes, logo, na lei 8213, art.16 o inciso I com-
preende a 1ª classe, o inciso II a 2ª classe, inciso III a 3ª classe. Uma classe 
exclui a outra! 
A primeira classe, e somente esta, goza de presunção absoluta de 
dependência econômica em relação ao segurado. Já a 2ª e 3ª classes, só 
terão direito se provarem dependência econômica. 
1ª classe: Cônjuge, companheiro (homo ou hetero), os filhos meno-
res de 21 anos, não-emancipados ou inválidos de qualquer idade. Assu-
mem a 1ª classe: O menor tutelado e o enteado: equiparam-se a filho me-
nor de 21 anos, não-emancipados ou inválidos, assim reconhecidos judi-
cialmente. Devem comprar dependência econômica em relação ao se-
gurado e que este o tenha declarado como dependente. 
2ª classe: Os pais, desde que não exista nenhum beneficiário da 1ª 
classe. Devem provar dependência econômica. 
3ª classe: Os irmãos; menores de 21 anos, não-emancipados ou in-
válidos, assim reconhecidos judicialmente. Devem provar dependência 
econômica. 
 
6.3 Manutenção da Qualidade de Segurado (período de graça) para o Segu-
rado Obrigatório 
 
12 mesesse parar de exercer atividade remunerada; 
+ (Aqui para baixo somente para o empregado) 
12 meses se 120 contribuições ininterruptas; 
+ 
12 meses se provar desemprego; Por declaração do MTE, que afirme que 
ele encontrava-se desempregado: Podendo comprovar pelo cadastro no 
SINE ou que recebeu seguro-desemprego; 
 
§ 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do 
término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para 
recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior 
ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos. 
 
6.3.1 Manutenção da Qualidade de segurado para os demais 
 
Segregação compulsória: 12 meses (por motivo de doença); 
Quando sai do regime prisional: 12 meses; 
Forças armadas: 03 meses; 
Facultativo: 6 meses; 
 
7 Regras da carência 
 
A carência deve ser paga em dia! Não se pode pagar tudo de uma vez. 
 
Será considerada carência a partir da filiação à previdência para os: 
Empregados, emp. domésticos, trabalhadores avulsos: A partir do início do 
trabalho; pois presume-se recolhimento a favor deles; 
Contribuinte individual, segurado especial e facultativo: A partir da pri-
meira contribuição SEM ATRASO; 
 
7.1 Carência dos benefícios 
 
7.1.1 Auxílio-doença 
12 contribuições se NÃO derivado de acidente de qualquer natureza, nem 
das doenças especificadas em portaria do Ministério do Trabalho e Previ-
dência. 
 
7.1.2 Aposentadoria por invalidez 
12 contribuições mensais, NÃO derivada de acidente de qualquer natu-
reza e doença da portaria do Ministério do Trabalho e Previdência. 
 
 
7.1.3 Aposentadoria por idade, tempo de serviço e especial 
180 contribuições; (Aqui não é exigido um terço de contribuição se por 
acaso perder a qualidade de segurado L 10666/13). 
 
7.1.4 Salário-maternidade 
Para Segurada especial, facultativa e contribuinte individual: 
10 contribuições mensais; podendo ser reduzida de acordo com o número 
de meses que o parto for antecipado; 
 
8 Benefícios por Incapacidade – Muito Importante!!!!!! Cai muito auxílio-do-
ença! 
 
8.1 Auxílio-doença, Art. 59 a 64 (91% do SB) 
Incapacidade para atividade habitual ou de trabalho por prazo superior 
a 15 dias. Palavra-chave: Incapacidade temporária. 
 
8.2 Aposentadoria por invalidez, art 42 a 47. (100% do SB + 25% se ajuda de 3º) 
Comprovar incapacidade para toda e qualquer atividade laboral. Pala-
vra-chave: Incapacidade permanente; 
 
8.3 Auxílio-acidente, art. 86; (50% do SB – Cunho indenizatório, pode ser menor 
que o SM) 
 
Não é concedido por sua incapacidade, mas sim, pela REDUÇÃO DA SUA 
CAPACIDADE DE TRABALHO; Sequelas de acidente de qualquer natureza; Pala-
vras-chave: Redução da capacidade laboral. 
 
8.4 Critérios do Auxílio-doença 
a)Ao tempo da manifestação da incapacidade deve ter qualidade de segu-
rado. 
b) Não pode ter doença pré-existente. 
c) Incapacidade para sua atividade habitual ou de trabalho por mais de 15 dias. 
d) Carência, salvo se acidente de qualquer natureza, incluindo doença de tra-
balho, profissional e acidente de trabalho. Ou doença da portaria do Ministério 
do Trabalho e Previdência. 
e) A partir do 16º dia. 
f) Se a pessoa não fez o requerimento a partir do 16º dia, esta tem 30 dias de 
prazo para fazer o requerimento. Caso contrário, receberá somente a partir da 
data de requerimento. 
g) Alta programada: O perito irá analisar a pessoa indicando a data provável 
que o benefício cessará. Se a pessoa ainda não estiver se sentindo bem, 15 dias 
antes da data programada para a cessação do benefício, a pessoa deve fazer 
um pedido de prorrogação, o INSS agenda uma perícia para verificar se o auxí-
lio-doença poderá ser prorrogado. Pode acontecer que o perito entenda que 
não há direito de prorrogação. Para isto, existe o pedido de reconsideração, que 
deverá ser contado a partir de 30 dias desde a data em que tomou conheci-
mento que sua reconsideração foi negada. Estes 30 dias por lei, deveriam ser 
contados da data da perícia o primeiro dia posterior, mas não. Em última instân-
cia, há o recurso para Junta de Recursos da Previdência Social no prazo de 30 
dias. 
Pode pular etapas, mas para a prova é necessário segui-las: 
1-o pedido de prorrogação (15 dias antes do término programado) 
2- reconsideração (30 dias da data do conhecimento) 
3- por último a Junta de Recursos. (30 dias) 
h) Não existe período máximo para o auxílio-doença. 
i) Atividades concomitantes, se incapacitado para uma das atividades, pode 
receber por uma delas, mas apenas se estas forem diferentes. Neste caso, o valor 
do auxílio-doença poderá ser menor que o do salário mínimo. 
Se ela ficar incapacitada para as duas atividades o valor será recalculado. 
 
8.4.1 Valor do auxílio-doença 
Passou a ser computado, 91% do SB, mas, este auxílio-doença não poderá 
ultrapassar o resultado da sua média das últimas 12 contribuições. 
 
8.4.2 Pagamento do Auxílio-doença 
Para os empregados: Os primeiros 15 dias são pagos pela empresa, a partir 
do 16º dia pelo INSS. 
Se a empresa em sua convenção coletiva de trabalho, estipular que os 
empregados afastados por auxílio-doença possuem direito à diferença do valor 
recebido pelo benefício em relação ao seu salário, isto deverá ser cumprido e a 
empresa deverá arcar com estes valores. 
Quando a pessoa está em auxílio-doença seu contrato de trabalho está 
suspenso, portanto ela encontra-se em licença. 
Não se pode voltar para a atividade que recebe o auxílio-doença, pois 
desta forma o benefício será suspenso; mas, se para exercer outra atividade, 
deverá ser verificada a incapacidade para cada uma delas. 
Se em um período de 60 dias a pessoa voltar a se afastar pela mesma 
causa incapacitante ela automaticamente vai para o auxílio-doença, ou seja, 
para o INSS, não necessitando os 15 dias de pagamento pela empresa. 
*Enquanto a pessoa estiver em benefício de auxílio-doença não haverá 
incidência de contribuição previdenciária. 
 
8.4.3 Hipóteses de suspensão do auxílio-doença 
a) Quando efetivamente cessar a incapacidade temporária; 
b) Processo de reabilitação profissional; (serviço que o INSS concede para a pes-
soa); 
c) Falecimento; 
d) Aposentadoria por invalidez; 
e) Salário-maternidade; 
Lembre-se: Salário-maternidade e auxílio-doença jamais cumulam! 
 
8.4.4 Auxílio-doença acidentário (8213 art.18 a 21) 
a) Para o segurado empregado, empregado doméstico(mudanças de 
2015, art. 18, 8213), trabalhador avulso ou segurado especial; 
b) Sofrer doença do trabalho ou profissional; 
*Acidente de trabalho segundo novo entendimento da LC 150/2015: É o 
que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empre-
gador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, 
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, 
ou a perda e redução, permanente ou temporária, da capacidade de 
trabalho. Incluindo DOENÇA PROFISSIONAL E DOENÇA DO TRABALHO. 
Doença profissional: É aquela inerente ao trabalho exercido, é da ativi-
dade profissional, por exemplo: os bancários com LER/DORT. 
Doença do trabalho: Caracterizada por falta de cuidado no ambiente de 
trabalho. 
Acidente de trajeto: Da casa para o trabalho e vice-versa também será 
considerado para estes fins. 
c) Gera estabilidade após o auxílio-doença acidentário de 12 meses; 
d) Depósito do FGTS; 
§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho: 
a) a doença degenerativa; 
b) a inerente a grupo etário; 
c) a que não produza incapacidade laborativa; 
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região 
em queela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de 
exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho. 
§ 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída 
na relação prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condições 
especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona dire-
tamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho. 
Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos 
desta Lei: 
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa 
única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para 
redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido 
lesão que exija atenção médica para a sua recuperação; 
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, 
em conseqüência de: 
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou 
companheiro de trabalho; 
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa 
relacionada ao trabalho; 
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou 
de companheiro de trabalho; 
d) ato de pessoa privada do uso da razão; 
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou de-
correntes de força maior; 
III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado 
no exercício de sua atividade; 
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário 
de trabalho: 
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autori-
dade da empresa; 
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe 
evitar prejuízo ou proporcionar proveito; 
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando fi-
nanciada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da 
mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, 
inclusive veículo de propriedade do segurado; 
§ 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião 
da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou 
durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho. 
§ 2º Não é considerada agravação ou complicação de acidente do 
trabalho a lesão que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou 
se superponha às conseqüências do anterior. 
 
8.4.4.1 Caracterização do acidente de trabalho 
Através de CAT: Comunicação de acidentes de trabalho; realizada pelo 
empregador, empregado, sindicato ou um terceiro que tomou conheci-
mento do fato. A CAT não vem apenas da empresa, apesar de ser sua 
obrigação, ela pode ser emitida também pelos mencionados acima. 
Nexo técnico Epidemiológico (NTE): O perito cruza com o CNAE (Atividade 
econômica) e a CID. Se constar que a doença é de maior incidência com 
aquele determinado tipo de atividade, será configurado NTE e o benefício 
será o auxílio-doença acidentário, ainda que não tenha sido emitida a 
CAT, pois o NTE a substitui. Analisa a atividade econômica. 
Nexo técnico Profissional: O perito do INSS verifica que certa doença é 
comum nas pessoas que exercem determinada atividade profissional. Ou 
seja, analisa a profissão. 
Nexo técnico Individual: Analisa se a doença foi efetivamente desenvol-
vida por alguma questão do ambiente de trabalho. 
 
8.5 Auxílio-acidente (8213, art.86) 
Não analisa incapacidade, apesar de se encontrar como benefício por 
incapacidade. É considerado uma indenização, paga em forma de benefí-
cio previdenciário. 
a) Segurado empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso e 
segurado especial; 
b) Sofrer acidente de qualquer natureza e em razão deste, sofrer lesão que 
produza sequelas redutoras da capacidade laborativa; 
c) Não tem carência; 
d) DEVE ter gozado do auxílio-doença; 
e) Pode voltar a exercer a mesma atividade de antes; 
f) O auxílio-acidente será devido até o falecimento ou aposentadoria; 
g) Cumulativo com todos os benefícios, EXCETO APOSENTADORIA; 
h) Poderá receber o auxílio-acidente derivado de lesão redutora anterior 
conjuntamente com o auxílio-doença; 
i) Pode cumular com salário-maternidade; 
j) Tem início no primeiro dia posterior a cessação do auxílio-doença, au-
tomaticamente, desde que verificado a existência de sequelas reduto-
ras da capacidade laborativa; 
 
8.5.1 Valor do auxílio-acidente 
50% do Salário de Benefício; 
Pode ser inferior ao salário mínimo; 
 
8.6 Aposentadoria por Invalidez (8213, art. 42 a 47) 
Critérios e peculiaridades: 
a) Ao tempo da invalidez deve ter qualidade de segurado; 
b) Incapacidade para toda e qualquer atividade laboral, PERMANENTE; 
c) Não pode ser doença ou lesão pré-existente, salvo agravamento; 
d) Carência 12 contribuições, salvo acidente de qualquer natureza, doença 
do trabalho ou profissional ou doença da portaria; 
e) Pode ser aposentadoria por invalidez devido acidente do trabalho; 
f) Não precisa gozar de auxílio-doença anteriormente; 
g) Tem início na data do requerimento, se não houver como fixar outra data, 
no momento em que cessar o auxílio-doença ou na data do início da in-
capacidade; 
h) A cada 2 anos a pessoa deverá apresentar –se ao INSS, se convocada, 
porém, após completar 60 anos de idade não será mais convocada para 
perícia. Neste momento, a aposentadoria por invalidez torna-se definitiva, 
salvo por determinação judicial para conceder curatela ou por vontade 
do aposentado. 
 
8.6.1 Valor da aposentadoria por invalidez 
100% do salário de benefício, e se necessitar da ajuda de terceiros 125%. 
 
8.6.2 Cessação da aposentadoria por invalidez 
Não é perpétua, se cessar a incapacidade, cessa a aposentadoria ou se vol-
tar a exercer a atividade voluntariamente. 
Critérios para cessação da aposentadoria por invalidez: 
a) Se a recuperação for total, cessa automaticamente se a pessoa estiver 
aposentada a menos de 5 anos; 
b) Se a recuperação for parcial ou a pessoa estiver aposentada a mais de 5 
anos: 
b.1) Receberá o valor integral da aposentadoria pelos 6 primeiros meses; 
b.2) Receberá 50% da aposentadoria nos próximos 6 meses; 
b.3) Receberá 25% da aposentadoria nos próximos 6 meses, após este 
período de transição cessará. 
 
8.7 Aposentadoria Especial 
CF, 201, par. 1º . 
8213 art. 57 a 58. 
D3048 
 
É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para concessão 
de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, 
ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que 
prejudiquem a saúde e a integridade física e quando se tratar de segurados 
portadores de deficiência, nos termos definidos em lei complementar. 
Critérios: 
As pessoas que comprovarem a efetiva exposição aos riscos à saúde ou a 
integridade física. 
Grave: 15 anos (Ex: mineiro etc.) 
Moderada: 20 anos 
Leve: 25 anos de exposição 
De forma habitual e não intermitente(permanente). 
Não intermitente: Inerentemente envolvida no risco no exercício de sua ativi-
dade, PERMANENTE. 
Todos os segurados terão direito à este benefício? 
Não. A lei que rege esta pessoa é da data que ela exerceu atividade exposta 
ao risco, ou seja, todas as pessoas que tiveram determinadas categorias profissi-
onais ATÉ a lei 9032/95 presumia-se a atividade especial destas por fazerem parte 
de determinada categoria profissional, por ex: médico, radiologista, mineiro, sol-
dador..., para todas estas pessoas do exemplo, bastava que elas fossem ao INSS 
e comprovassem que a atividade que elas exerciam era uma das presentes da 
categoria para que elas fossem aposentadas de forma especial. A partir de 1995 
a lei mudou, e não admite mais a presunção para aposentadoria especial porcategorias profissionais. Portanto, DEVE COMPROVAR A EFETIVA EXPOSIÇÃO AOS 
RISCOS À SAÚDE OU À INTEGRIDADE FÍSICA DE FORMA PERMANENTE E HABITUAL. 
 
QUEM TEM DIREITO A APOSENTADORIA ESPECIAL? 
O empregado, o contribuinte individual *que exerça suas atividades mediante 
cooperativa (a partir de 2002), trabalhador avulso. 
*Os planos de saúde são cooperativas de médico, e quem faz o controle dos 
atos e trabalhos que o médico faz é a cooperativa, este então terá direito. 
Carência: 180 contribuições. 
Como comprovar a exposição ao risco? 
É comprovado através do documento PPP - Perfil Profissiográfico Previden-
ciário; este deverá apontar os agentes de riscos a que a pessoa estava sujeita. 
Amparado a outro documento o LTCAT - Laudo Técnico de Condições Ambien-
tais do Trabalho, que é dever da empresa possuir. Se a empresa não possuir o 
laudo, será penalizada com sanções. 
O PPP descreve a exposição individual do empregado. 
Já o LTCAT é o panorama geral do ambiente de trabalho. 
Estes, deverão ser elaborados por médico do trabalho ou engenheiro de 
segurança do trabalho. O PPP será entregue ao empregado com a rescisão do 
seu contrato. Se o empregado quiser o PPP no curso da relação do trabalho, 
sem rescisão, ele também terá direito. 
IMPORTANTE*****************************Mudanças em 2013: 
Se o trabalhador, seja ele empregado, trabalhador avulso ou contribuinte 
individual, mediante ato cooperativo, não estiver de acordo com o PPP, poderá 
pedir a retificação do PPP ou mediante um preposto (nomeado pelo próprio 
empregado). 
Já no caso do contribuinte individual, o LTCAT será emitido pela empresa 
contratante, quando o serviço for prestado em estabelecimento da contratante, 
para que desta forma seja elaborado o PPP. 
O Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP, deve descrever as atividades 
rotineiras individuais, bem como o tipo e nível de risco desta atividade, como 
também, se foi fornecido pela empresa os Equipamentos de Proteção Individual 
– EPI e se existe Equipamento de Proteção Coletiva – EPC para os trabalhadores 
daquele ambiente profissional. E ainda, terá de indicar se os EPI’s ou EPC’s forne-
cem segurança adequada para o tipo de atividade, se efetivamente diminuem 
a intensidade do agente agressivo. 
Como é mensurado os agentes de risco? 
Nos termos da lei estarão presentes no Decreto Regulamentador (D3048/99, 
anexo 5 – Não ler). 
 
8.7.1 Valor da aposentadoria especial 
100% do salário de benefício, SEM aplicação do fator previdenciário. 
Nunca terá esta aplicação. 
 
8.7.2 Suspensão da aposentadoria especial 
O benefício será suspenso se voltar a exercer a mesma atividade. 
Será suspenso pois, primeiramente, o INSS enviará uma notificação para 
que regule a situação em 60 dias, para que apresente justificativa, caso 
contrário será cancelada/cessada a aposentadoria especial. 
 
8.7.3 Quando será devida a aposentadoria especial 
Será devida desde a data do requerimento. 
 
8.7.4 Alternância entre atividades de risco - grave, moderado e leve. 
 
Para as pessoas que não fecharam o tempo em determinado grau de 
risco, há uma tabela de transição: 
 
 
Tempo a Con-
verter 
Para 15 Multiplicadores 
para 20 
Para 25 
De 15 anos - 1,33 1,67 
De 20 anos 0,75 - 1,25 
De 25 anos 0,60 0,80 - 
 
Para o segurado que houver exercido duas ou mais atividades sujeitas à 
condições especiais prejudiciais à saúde ou à integridade física, sem com-
pletar em qualquer delas o prazo mínimo exigido para a aposentadoria 
especial, os respectivos períodos de exercício serão somados após con-
versão, devendo ser considerada a atividade preponderante para efeito 
de enquadramento. 
Ou seja, para exemplificar: 
Uma pessoa que trabalhou 10 anos em atividade especial de risco GRAVE, 
e atualmente exerce atividade de risco LEVE e queira se aposentar nesta 
atividade, multiplicará os seus 10 anos de atividade risco grave por 1,67, 
resultando em 16, 7, ou seja, os 10 anos viraram 16, 7 anos. 
 
DICA: PARA LEMBRAR DESTA TABELA NA PROVA, BASTA DIVIDIR UM PELO 
OUTRO, COLUNA POR LINHA, COMO ABAIXO: 
15/15= 0 
25/15 = 1,33 
25/15 = 1,66 
E assim por diante... 
Aula 22 
 
9 Salário Família 
É um benefício previdenciário. 
 
Critérios: 
a) Empregado, empregado doméstico (LC150/2015), trabalhador avulso e 
além destes, também aqueles que forem aposentados por invalidez na 
condição de empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, 
bem como aqueles que tenham 65 anos homens, 60 anos mulheres ou 
rurais 60 anos homem e 55 mulher, nestas condições. 
b) Se enquadre no critério baixa renda. Varia ano-a-ano de acordo com a 
portaria interministerial, que qualifica o salário-família em dois grandes blo-
cos, os quais serão vistos a seguir. 
c) Deve ter filho de até 14 anos de idade ou filhos inválidos ou menores tute-
lados ou enteados, sendo que nestes dois últimos casos devem provar de-
pendência econômica. 
d) Não existe carência. Deve estar em todos os critérios para receber o SF. 
 
Critério de baixa-renda para o salário família 
 
Baixa renda em 2015: 
REMUNERAÇÃO MENSAL: 
Até 725,02 recebe 37,18 por dependente(alínea c). 
De 725,03 até 1.089,72 recebe 26,20 por dependente(alínea c). 
 
 MUITO IMPORTANTE!! PROVA! 
Para o segurado empregado e trabalhador avulso: 
Deverá comprovar que o filho menor de 14 anos de idade, enteado ou tutelado 
menor: 
É filho: Certidão de nascimento; 
Frequenta a escola: Semestralmente deve ser comprovado a frequência da cri-
ança na escola; 
Tem a vacinação em dia: Comprovando anualmente a vacinação; 
CUIDADO: Para o empregado doméstico: 
BASTA APRESENTAR APENAS A CERTIDÃO DE NASCIMENTO. 
 
9.1 Pagamento do Salário-Família (SF) 
 
Empregado: Pela empresa, com o respectivo salário, e ao trabalhador avulso, 
pelo sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra, mediante convênio. Efeti-
vando as compensações quando do recolhimento das contribuições; 
 
Empregado e trabalhador avulso aposentados por invalidez ou em gozo de 
auxílio-doença: Pelo INSS, juntamente com o benefício; 
 
Trabalhador Rural aposentado por idade e aos demais empregados e traba-
lhadores avulsos aposentados (65 H, 60 M): Pelo INSS, juntamente com a apo-
sentadoria; 
 
9.2 Cessação do SF 
 
a)Desemprego; 
b)Pela cessação da aposentadoria ao falecimento; 
c)Filho completou 14 anos; 
d)O filho deixar de frequentar a escola; (caso que não existe prova de fre-
quência escolar. Se o pai e/ou mãe deixarem, por um lapso, de apresentar a 
declaração escolar, apresentando-a posteriormente, será devido o SF 
mesmo nos meses esquecidos); 
e)Filho que deixou de ser inválido; 
 
***O salário família será devido para pai e mãe dos mesmos filhos, caso haja 
divórcio, aquele que detiver a guarda ficará com os 2 recebimentos do SF. 
Pois, o objetivo do salário-família é a proteção da infância. Lembre-se tam-
bém, não incorpora salário nem benefício (não há direito adquirido). 
 
Se o salário-família for recebido mediante algum tipo de fraude, aquele que 
recebeu o SF deverá devolver aos cofres públicos, quando pago pelo INSS, 
se pelo empregador, terá que ser devolvido a este. 
 
Quando o SF não for pago mensalmente, o SF será pago juntamente com o 
último pagamento relativo ao mês. 
 
A empresa ou o empregador doméstico deverão conservar por 10 anos os 
comprovantes de pagamento do SF (holerite) e as cópias das certidões cor-
respondentes, para fiscalização da Previdência Social. 
 
10 Salário-Maternidade 
Critérios: 
a) Qualidade de segurada, ou contribuindo ou no período de graça. 
b) Carência, art. 24 a 26 – 8213.Se empregado, empregado doméstico e tra-
balhador avulso – NÃO HÁ CARÊNCIA. Para contribuinte individual, segu-
rado facultativo e segurada especial – 10 contribuições. Para a segurada 
especial: provar nos 10 meses imediatamente anteriores ao parto o seu 
trabalho rural. 
c) Regra geral: 120 dias (28 dias antes do parto e o restante depois). Não 
existe mais prazo diferenciado de salário-maternidade para mãe ado-
tante ou pai adotante. 
d) No caso de aborto, de causa natural, terá direito ao SM por 2 semanas. 
e) Em caso de natimorto, será devido por 120 dias. 
f) Se necessitar de um prazo maior, pode se afastar antes ou depois do parto 
por 2 semanas, se atestado por médico! 
g) Não pode acumular auxílio-doença com salário-maternidade; 
h) Deve se afastar das atividades! Caso seja constatado que a segurada 
volte ao trabalho antes de gozar do prazo a que tinha direito o SM será 
cortado. 
i) Em caso de fatalidade, o *segurado sobrevivente poderá gozar do salário-
maternidade pelo período restante a que teria direito. Se, por exemplo, a 
segurada já gozou dos 28 dias antes do parto, então o segurado sobrevi-
vente gozará dos 92 dias restantes. *Diz-se por causa das relações homo-
afetivas. 
j) Aquele que tiver a guarda da criança PARA FINS DE ADOÇÃO será devido 
o SM por 120 dias, pagos pelo INSS, não competirá ao empregador. Para 
os pais biológicos, empregados, quem paga é o empregador. Já para o 
contribuinte individual, trabalhador avulso, segurado especial e facultativo 
e empregado de microempreendedor individual quem paga é o INSS. 
 
10.1 Valor do Salário Maternidade 
 
Empregadas e trabalhadoras avulsas: 
Limitado ao TETO DO STF. 
Ministro do supremo tribunal federal limita o valor a ser recebido deste salário-
maternidade dessas empregadas. 
 
No caso das seguradas especiais: 
Salário Mínimo. 
 
Para os demais trabalhadores: 
Verificar qual foi a última remuneração auferida, no caso das empregadas do-
mésticas; 
O valor aqui será de 1/12 (um doze avos) da soma dos 12 últimos salários de 
contribuição, apurados em um período não superior a 15 meses, para o contri-
buinte individual, facultativo e desempregado; 
*A empresa deverá guardar por 10 anos os comprovantes de pagamento do sa-
lário-maternidade para fiscalização da Previdência Social. 
Pode ser acumulado com aposentadoria. 
Art. 120 e seguintes – 8213 –ler. 
Aula 24 
11 Legislação previdenciária 
Hierarquia: 
 
1º Constituição 
2º Lei 8213, 8212 e Benefício Assistencial 8742 
3º Decreto 3048/99 
4º Instruções normativas, pareceres, memorandos, portarias, ordens circula-
res... 
 
Lei 8742 observa os critérios dos benefícios sociais, já a lei 8213 regula de onde 
vem o dinheiro para custear a previdência e por fim, a lei 8213 regula os be-
nefícios e seus critérios etc. 
 
Decreto: Regulamenta e explica disposições da lei. 
 
Instruções normativas: Norma que disciplina a relação direta entre o servidor 
e o cidadão, de acordo com a lei e decretos. 
 
Ordens de serviço: Simples determinações de atividades que serão realizadas 
naquele dia ou horário. 
 
Memorando: Posicionamento do INSS à cerca de determinada norma. Ex-
plica como o INSS interpreta as mudanças para o cidadão e servidores. 
 
Circulares: Pratica de expediente, por ex: Se irá abrir ou fechar determinado 
setor ou atividade. 
 
Orientações internas: Normas específicas para o servidor atender o cidadão, 
não são divulgadas ao público, só em casos raros. 
 
11.1 Fontes do Direito Previdenciário 
11.2 Primárias 
Passaram por uma tramitação dentro do processo legislativo. Orientam e dis-
ciplinam uma conduta do cidadão a partir de um processo formal de inser-
ção daquela norma. Entram aqui a Constituição, as Leis ordinárias, comple-
mentares, delegadas, também as medidas provisórias. Nas fonte primárias 
são todas aquelas fontes ou normas que passaram por uma tramitação legis-
lativa e que ao passarem por esta são reconhecidas efetivamente como de-
tentoras de coercibilidade. O cidadão e o INSS. 
 
11.3 Secundárias 
São as fontes criadas pelo próprio INSS. Todos os atos administrativos, como 
por exemplo: instruções normativas, memorandos, portarias, pareceres, or-
dens de serviço, circulares... Devem se submeter às leis, aos decretos, consti-
tuição etc... 
 
11.4 Jurisprudência 
 Gerada pelo judiciário, por isso não pode ser considerada fonte secundária. 
É a decisão do juiz sobre determinado tema para ser repetida para outros 
casos. 
 
11.5 Doutrina 
É a mais frágil de todas, é o que se encontra nos livros, é o pensamento de 
um autor. 
 
Obs: A matéria direito previdenciário é meramente didática, pois engloba di-
versos direitos, não é autônoma. É só para a explicação do conteúdo que é 
autônoma, mas na prática ela engloba outras matérias, como direito consti-
tucional, direito penal, direito da família, direito tributário etc. 
 
11.6 Aplicação das normas 
 
11.6.1 Interpretação 
Quando existe uma lei, norma, decreto, medida provisória, por exemplo, 
há a interpretação. 
 
11.6.1.1 Tipos de Interpretação 
 
a) Gramatical: interpretação pelos exatos termos da lei. Conhecida como 
textual. 
b) Teleológica: É aquela em que se busca o sentido, o alcance, o objetivo 
efetivo pretendido daquela norma naquele momento que foi legislada, 
levando em consideração o processo ao transcorrer do tempo. 
 
c) Sistemático: É analisado a norma e o conjunto em que ela se encontra. 
É o caso dos casais homoafetivos que não tinham o amparo legal para 
receber os benefícios, mas após interpretação sistemática, que levou 
em consideração a não distinção de raça, cor ou sexo, os casais ho-
moafetivos também foram protegidos. 
 
d) Histórico: Interpreta a norma na luz do contexto histórico. 
 
e) Autêntica: Busca trazer exatamente o conteúdo e o alcance da norma, 
é a interpretação mais difícil de ser realizada. 
 
f) Restritiva/extensiva: A primeira é de uma interpretação mais restrita. Ex-
tensiva: Interpreta além dos limites da lei. 
 
11.6.2 Integração 
Não existe a norma, mas existe o caso concreto não pensado pelo legisla-
dor. Ex: Fecundação in vitro depois do óbito do pai: a lei protege a pensão 
por morte p/ os bebês em gestação ou nascidos anteriormente à morte 
do pai. Para aqueles nascidos depois da morte do pai não há amparo 
legal. Portanto, neste caso há a integração, que soluciona os casos con-
cretos. 
 
11.6.2.1 Tipos de Integração 
 
a) Analogia: É quando não existe a norma, mas baseia-se em outra norma 
para resolver o caso concreto. 
 
b) Costumes: Analisa como a sociedade interpreta. Ex: concubinato: um 
homem casado, convive com outra mulher. Não faz parte da nossa so-
ciedade. 
 
c) Princípios gerais do Direito: São os que se extraem de todo o cenário 
jurídico. Princípios que norteiam o sistema jurídico brasileiro. 
 
 
d) Equidade: Significa a busca da justiça, a busca do ideal de justiça. 
Como a sociedade espera. 
 
11.6.3 Vigência no tempo (exigibilidade) 
 
Anterioridade tributária: Se uma lei for criar ou majorar uma contribuição 
social para o INSS, esta lei deve esperar 90 dias para passar a ser exigida. 
 
Data de publicação- LICC – 45 dias: se a lei não prever prazo ou NÃO ES-
TIVER DISPONDO SOBRE VALORES, apenas sobre benefícios previdenciários, 
esta então será embasada pela Lei de Introdução das Normas Brasileiras 
(ou ao Código Civil). 
 
Pró misero –só na dúvida. 
 
Tempus regit actum – A lei que rege o cidadão é aquela do momento em 
que ele preencheu os critérios. Ex: A pensão por morte antes da nova lei 
que era80% do salário de benefício e passou para 100% do SB, mas as 
viúvas que preencheram os critérios da lei anterior não foram beneficiadas. 
Apenas no direito penal que há a possibilidade de uma nova lei beneficiar 
o réu. 
 
Data da aquisição do direito? Direito adquirido. 
O direito adquirido ocorre quando a pessoa preencher TODOS os 
critérios para que a lei a proteja. A vigência das leis são sempre conside-
radas no território brasileiro, mas atenção=> O INSS tem vários acordos e 
tratados internacionais, sendo o mais recente com os EUA. Havendo estes 
acordos, estes atingem situações ocorridas fora do território. A lei que rege 
a pessoa é aquela do Estado brasileiro, porém, há 3 exceções na lei 8213, 
art. 11: 
 
Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as se-
guintes pessoas físicas: 
c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para 
trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional 
no exterior; 
d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repar-
tição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a 
membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem resi-
dência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previ-
denciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular; 
e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organis-
mos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efe-
tivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da 
legislação vigente do país do domicílio; 
12 Prescrição e decadência dos benefícios previdenciários 
A diferença entre prescrição e decadência, é que no primeiro caso é 
quando o INSS e o cidadão sabem da existência do direito e no segundo 
caso não sabem. 
 
12.1 Prescrição (5 anos) 
Perde a pretensão de exercer o direito. Perde o direito de ação. Sabia que 
o direito existia, mas não agiu. Quando o INSS ou o segurado sabem de algum 
equívoco cometido por um ou outro. 
Parágrafo único. Prescreve em cinco anos, a contar da data em que 
deveriam ter sido pagas, toda e qualquer ação para haver prestações ven-
cidas ou quaisquer restituições ou diferenças devidas pela Previdência Social, 
salvo o direito dos menores, incapazes e ausentes, na forma do Código Civil. 
Há regras específicas no caso de acidente de trabalho: 
 
Art. 104. As ações referentes à prestação por acidente do trabalho pre-
screvem em 5 (cinco) anos, observado o disposto no art. 103 desta Lei, con-
tados da data: 
I - do acidente, quando dele resultar a morte ou a incapacidade temporá-
ria, verificada esta em perícia médica a cargo da Previdência Social; ou 
II - em que for reconhecida pela Previdência Social, a incapacidade per-
manente ou o agravamento das seqüelas do acidente. 
12.2 Decadência (10 anos) 
Perde o direito em si. Atinge o seu direito, o qual o segurado ou o INSS nem 
sabia que o tinham. 
Art. 103. É de dez anos o prazo de decadência de todo e qualquer direito ou 
ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão de 
benefício, a contar do dia primeiro do mês seguinte ao do recebimento da 
primeira prestação ou, quando for o caso, do dia em que tomar conhecimento 
da decisão indeferitória definitiva no âmbito administrativo. 
Art. 103-A. O direito da Previdência Social de anular os atos administrativos 
de que decorram efeitos favoráveis para os seus beneficiários decai em dez anos, 
contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. Ou seja, 
se a pessoa agir de má-fé não há prazo. 
§ 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo decadencial contar-
se-á da percepção do primeiro pagamento. 
Revisão do ato de concessão: 10 anos a partir do primeiro dia do mês seguinte 
à primeira prestação recebida. 10 ANOS PARA DESCOBRIR O ERRO DO INSS => 
CADUCOU O DIREITO DE PEDIR REVISÃO, tanto para o segurado quanto para o 
INSS. 
 Indeferimento definitivo de benefício: 10 anos a partir do dia que tomou 
conhecimento. 
 
13 Documentação incompleta 
 
É proibido recusar protocolo por documentação incompleta, pois existe 
um direito constitucional em que qualquer cidadão pode protocolar o que 
quiser, é o direito de petição, mesmo que para chegar ao direito não tenha 
os todos os documentos necessários. 
Art. 105. A apresentação de documentação incompleta não constitui mo-
tivo para recusa do requerimento de benefício. 
 Desta forma, o servidor do INSS deve emitir uma carta de exigência, indi-
cando expressamente todos os elementos/documentos que se fazem neces-
sários para a análise daquele caso contrato. 
 
14 Impenhorabilidade dos benefícios 
Art. 114. Salvo quanto a valor devido à Previdência Social e a desconto au-
torizado por esta Lei, ou derivado da obrigação de prestar alimentos reconhe-
cida em sentença judicial, o benefício não pode ser objeto de penhora, arresto 
ou sequestro, sendo nula de pleno direito a sua venda ou cessão, ou a constitui-
ção de qualquer ônus sobre ele, bem como a outorga de poderes irrevogáveis 
ou em causa própria para o seu recebimento. 
Art. 115. Podem ser descontados dos benefícios: 
I - contribuições devidas pelo segurado à Previdência Social; 
II - pagamento de benefício além do devido; 
III - Imposto de Renda retido na fonte; Mesmo aposentado paga emposto. 
IV - pensão de alimentos decretada em sentença judicial; 
V - mensalidades de associações e demais entidades de aposentados le-
galmente reconhecidas, desde que autorizadas por seus filiados. 
VI - pagamento de empréstimos, financiamentos, cartões de crédito e ope-
rações de arrendamento mercantil concedidos por instituições financeiras e so-
ciedades de arrendamento mercantil, públicas e privadas, quando expressa-
mente autorizado pelo beneficiário, até o limite de 35% (emenda constitucional 
2015) (trinta e cinco por cento) do valor do benefício, sendo 5% (cinco por cento) 
destinados exclusivamente para: 
a) a amortização de despesas contraídas por meio de cartão de crédito; 
ou 
b) a utilização com a finalidade de saque por meio do cartão de crédito. 
* Cuidado no dia da prova, pois esta disposição pode não estar vigente. Se 
ainda estiver, valerá 35% caso contrário será 30%. 
Art. 116. Será fornecido ao beneficiário demonstrativo minucioso das impor-
tâncias pagas, discriminando-se o valor da mensalidade, as diferenças eventu-
almente pagas com o período a que se referem e os descontos efetuados. 
15 Acumulação de benefícios 
Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido(lei vigente a data que ela preen-
cheu os requisitos, se neste caso ela tinha direito a cumulação, ok), não é per-
mitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social: 
I - aposentadoria e auxílio-doença; 
Aposentadoria e pensão por morte – ok 
Aposentadoria com auxílio-reclusão - ok 
II - mais de uma aposentadoria; 
III - aposentadoria e abono de permanência em serviço; 
IV - salário-maternidade e auxílio-doença; 
V - mais de um auxílio-acidente; 
VI - mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, ressalvado o 
direito de opção pela mais vantajosa. Pensão por morte de filhos diferentes 
ok. Pensão por morte do marido e filho - ok 
Parágrafo único. É vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego 
com qualquer benefício de prestação continuada da Previdência Social, ex-
ceto pensão por morte ou auxílio-acidente. 
§ 6º A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor 
dos proventos do mês de dezembro de cada ano. 
CF, 201- Será devido o abono anual ao segurado e aodependente que, durante 
o ano, recebeu auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria, salário-mater-
nidade, pensão por morte ou auxílio-reclusão. 
8213, Art. 40. É devido abono anual ao segurado e ao dependente da Previdên-
cia Social que, durante o ano, recebeu auxílio-doença, auxílio-acidente ou apo-
sentadoria, pensão por morte ou auxílio-reclusão. 
Decreto 3048/99, Art. 120. Será devido abono anual ao segurado e ao depen-
dente que, durante o ano, recebeu auxílio-doença, auxílio-acidente, aposenta-
doria, salário-maternidade, pensão por morte ou auxílio-reclusão. 
16 Ações regressivas 
Art. 120. Nos casos de negligência quanto às normas padrão de segurança e 
higiene do trabalho indicados para a proteção individual e coletiva, a Previdên-
cia Social proporá ação regressiva contra os responsáveis. 
Art. 121. O pagamento, pela Previdência Social, das prestações por aci-
dente do trabalho não exclui a responsabilidade civil da empresa ou de outrem. 
17 Contagem recíproca 
Art. 94. Para efeito dos benefícios previstos no Regime Geral de Previdência 
Social ou no serviço público é assegurada a contagem recíproca do tempo de 
contribuição na atividade privada, rural e urbana, e do tempo de contribuição 
ou de serviço na administração pública, hipótese em que os diferentes sistemas 
de previdência social se compensarão financeiramente. 
Para isto deve a pessoa ir no INSS pedir a emissão de CTC- Certidão de Tempo 
de Contribuição e levar para o serviço público. 
§ 2o Não será computado como tempo de contribuição, para efeito dos be-
nefícios previstos em regimes próprios de previdência social, o período em que o 
segurado contribuinte individual ou facultativo tiver contribuído na forma do § 2o 
do art. 21 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, salvo se complementadas as 
contribuições na forma do § 3o do mesmo artigo. 
Art. 21. A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e fa-
cultativo será de vinte por cento sobre o respectivo salário-de-contribuição. 
§ 2o No caso de opção pela exclusão do direito ao benefício de aposenta-
doria por tempo de contribuição, a alíquota de contribuição incidente sobre o 
limite mínimo mensal do salário de contribuição será de: 
I - 11% (onze por cento), no caso do segurado contribuinte individual, ressal-
vado o disposto no inciso II, que trabalhe por conta própria, sem relação de tra-
balho com empresa ou equiparado e do segurado facultativo, observado o dis-
posto na alínea b do inciso II deste parágrafo; 
II - 5% (cinco por cento): 
a) no caso do microempreendedor individual, de que trata o art. 18-A da 
Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006; e (Incluído pela Lei nº 
12.470, de 2011) (Produção de efeito) 
b) do segurado facultativo sem renda própria que se dedique exclusiva-
mente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que perten-
cente a família de baixa renda. (Incluído pela Lei nº 12.470, de 2011) 
§ 3o O segurado que tenha contribuído na forma do § 2o deste artigo e pre-
tenda contar o tempo de contribuição correspondente para fins de obtenção 
da aposentadoria por tempo de contribuição ou da contagem recíproca do 
tempo de contribuição a que se refere o art. 94 da Lei no 8.213, de 24 de julho 
de 1991, deverá complementar a contribuição mensal mediante recolhimento, 
sobre o valor correspondente ao limite mínimo mensal do salário-de-contribuição 
em vigor na competência a ser complementada, da diferença entre o percen-
tual pago e o de 20% (vinte por cento), acrescido dos juros moratórios de que 
trata o § 3o do art. 5o da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996. 
Art. 96. O tempo de contribuição ou de serviço de que trata esta Seção será 
contado de acordo com a legislação pertinente, observadas as normas seguin-
tes: 
I - não será admitida a contagem em dobro ou em outras condições espe-
ciais; 
II - é vedada a contagem de tempo de serviço público com o de atividade 
privada, quando concomitantes; 
III - não será contado por um sistema o tempo de serviço utilizado para con-
cessão de aposentadoria pelo outro; 
IV - o tempo de serviço anterior ou posterior à obrigatoriedade de filiação à 
Previdência Social só será contado mediante indenização da contribuição cor-
respondente ao período respectivo, com acréscimo de juros moratórios de zero 
vírgula cinco por cento ao mês (0,5%), capitalizados anualmente, e multa de dez 
por cento (10%). 
Art. 99. O benefício resultante de contagem de tempo de serviço na forma desta 
Seção será concedido e pago pelo sistema a que o interessado estiver vinculado 
ao requerê-lo, e calculado na forma da respectiva legislação. O segurado será 
regido pelo regime em que se encontrar. 
18 Benefícios em forma de serviço 
Não são benefícios que agregam valores ao segurado. São benefícios que o 
INSS deve conceder, e que em contrapartida, são direitos do cidadão, direitos 
estes em forma de serviços. 
18.1 Serviço Social 
Está previsto na Lei 8213, e visa amparar, esclarecer, posicionar, instruir o se-
gurado ou seus dependentes à cerca da sua relação com o INSS, quais direitos 
ele possui e quais os critérios para concessão. Também deve vislumbrar as pers-
pectivas dele dentro da sociedade, por isto este direito do cidadão e dever do 
INSS tem o claro objetivo de fazer com que o cidadão veja que está protegido 
e como ele está protegido. 
 Como será esclarecido? Através de cartilhas, panfletos, folders e políticas vi-
sando esclarecer o segurado. Quando se fala em serviço social, fala-se em ori-
entação e apoio, tanto no sentido de benefícios como obtenção de recursos 
sociais da comunidade. 
L8213, Art. 88. Compete ao Serviço Social esclarecer junto aos beneficiários 
seus direitos sociais e os meios de exercê-los e estabelecer conjuntamente com 
eles o processo de solução dos problemas que emergirem da sua relação com 
a Previdência Social, tanto no âmbito interno da instituição como na dinâmica 
da sociedade. 
 D3048, Art. 161. O serviço social constitui atividade auxiliar do seguro social 
e visa prestar ao beneficiário orientação e apoio no que concerne à solução 
dos problemas pessoais e familiares e à melhoria da sua inter-relação com a pre-
vidência social, para a solução de questões referentes a benefícios, bem como, 
quando necessário, à obtenção de outros recursos sociais da comunidade. 
§ 2º Para assegurar o efetivo atendimento dos usuários serão utilizadas inter-
venção técnica, assistência de natureza jurídica, ajuda material, recursos sociais, 
intercâmbio com empresas e pesquisa social, inclusive mediante celebração de 
convênios, acordos ou contratos. 
19 Habilitação e Reabilitação Profissional 
- É uma obrigação do INSS (DIREITO-DEVER). O cidadão uma vez convocado 
não pode abrir mão deste direito. 
- Independe de carência. 
- Pessoas com deficiência. (dependentes) 
Art. 89. A *habilitação e a reabilitação profissional e social deverão proporcionar 
ao beneficiário SEGURADO E DEPENDENTE incapacitado parcial ou totalmente 
para o trabalho, e às pessoas portadoras de deficiência, os meios para a 
(re)educação e de (re)adaptação profissional e social indicados para participar 
do mercado de trabalho e do contexto em que vive. 
*Habilitação: A pessoa já tinha a deficiência antes da inserção no sistema, bus-
cando o INSS habilitá-la para uma atividade. 
*Reabilitação: Não tinha deficiência e incapacidade, e por algum advento pas-
sou a possuí-las, então será reabilitada profissionalmente. 
Parágrafo único. A reabilitação profissional compreende: 
a) o fornecimento de aparelho de prótese, órtese e instrumentos de auxílio para 
locomoção quandoa perda ou redução da capacidade funcional puder ser 
atenuada por seu uso e dos equipamentos necessários à habilitação e reabilita-
ção social e profissional; 
b) a reparação ou a substituição dos aparelhos mencionados no inciso anterior, 
desgastados pelo uso normal ou por ocorrência estranha à vontade do benefi-
ciário; 
c) o transporte do acidentado do trabalho, quando necessário. 
O INSS não reembolsará as despesas realizadas com a aquisição de órtese ou 
prótese e outros recursos materiais não prescritos ou não autorizados por suas 
unidades de reabilitação profissional. 
Será desenvolvido por meio das funções básicas de: 
I- Avaliação do potencial laborativo; 
II – Orientação e acompanhamento da programação profissional; 
III – Articulação com a comunidade, inclusive mediante a celebração de con-
vênio para reabilitação física restrita aos segurados que cumpriram os pressupos-
tos de elegibilidade ao programa de reabilitação profissional, com vistas ao rein-
gresso no mercado de trabalho; 
IV- acompanhamento e pesquisa da fixação no mercado de trabalho (prova de 
efetividade). Pois, não basta o INSS dar um certificado de reabilitação ou habili-
tação em um local onde não exista, por exemplo, a atividade de aeronauta, 
visto que na cidade não há aeroporto. 
O treinamento do reabilitando, quando realizado em empresa, não estabelece 
qualquer vincula empregatício ou funcional entre o reabilitando e a empresa, 
bem como entre estes e o INSS. Por isso o INSS não garante emprego para o 
reabilitando. 
Art. 90. A prestação de que trata o artigo anterior é devida em caráter obriga-
tório aos segurados, inclusive aposentados e, na medida das possibilidades do 
órgão da Previdência Social, aos seus dependentes. 
Art. 91. Será concedido, no caso de habilitação e reabilitação profissional, auxílio 
*para tratamento ou exame fora do domicílio do beneficiário, conforme dispuser 
o Regulamento. 
*Quando o segurado ou dependente deslocar-se por determinação do INSS 
para submeter-se a exame médico-pericial ou a processo de reabilitação profis-
sional em localidade diversa da de sua residência, deverá a instituição custear 
o seu transporte e pagar-lhe a diária no valor de R$ 24,57, ou promover a sua 
hospedagem mediante contratação de serviços de hotéis, pensões ou similares. 
Art. 92. Concluído o processo de habilitação ou reabilitação social e profissional, 
a Previdência Social emitirá certificado individual, indicando as atividades que 
poderão ser exercidas pelo beneficiário, nada impedindo que este exerça outra 
atividade para a qual se capacitar. 
Não constitui obrigação da previdência social a manutenção do emprego ou a 
sua colocação em outro para o qual foi reabilitado, cessando o processo de 
reabilitação profissional com a emissão do certificado. Não se garante a mesma 
vaga que a pessoa tinha antes, nem a atividade anterior e aptidão, mas sim 
serve para valorizar o trabalho de acordo com a aptidão, o mercado de traba-
lho e conforme contexto da pessoa. 
Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a preen-
cher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com benefi-
ciários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na se-
guinte proporção: 
I - até 200 empregados...........................................................................................2%; 
II - de 201 a 500......................................................................................................3%; 
III - de 501 a 1.000..................................................................................................4%; 
IV - de 1.001 em diante. .........................................................................................5%. 
PARTE MAIS IMPORTANTE DA AULA: 
As novas mudanças ocorridas em julho de 2015 na publicação do estatuto da 
pessoa com deficiência entrará em vigência em 180 dias contados a partir de 
julho. Então atenção, se a prova acontecer nos próximos 180 dias não valerá!!!! 
O que esta lei diz: 
§ 1º A dispensa de trabalhador reabilitado ou de deficiente habilitado ao 
final de contrato por prazo determinado de mais de 90 (noventa) dias, e a imo-
tivada, no contrato por prazo indeterminado, só poderá ocorrer após a contra-
tação de substituto de condição semelhante. (Vide Lei nº 13.146, de 2015) (Vi-
gência) 
* Ou seja, só poderá mandar embora estas pessoas habilitadas ou reabilita-
das outra pessoa de condição semelhante. Deve ser mantida esta vaga. 
As pessoas portadoras de deficiência serão atendidas mediante celebração 
de convênio de cooperação técnico-financeira. 
20 Pensões especiais 
Apesar de não ser uma atribuição do INSS, algumas leis esparsas acaba-
ram determinando que assim ele faça. Se vier a cair estes tópicos, não en-
contrará resposta na 8213, mas sim, nas leis especiais e instrução normativa 
77/2015. 
20. 1 Pensão para pessoas com hanseníase 
Será devido pelo INSS às pessoas que foram atingidas pela hanseníase e 
foram submetidas a isolamento e internação compulsórios em hospitais-colô-
nia até 31 de dezembro de 1986. 
É uma pensão vitalícia, personalíssima, intransferível(não gera direito aos 
dependentes), mas dá direito à herança (os dependentes ou mesmo suces-
sores, terão direito a receber o dinheiro que a pessoa não recebeu em vida 
mas deveria ter recebido). 
 Como forma de indenizar as pessoas por haver internação compulsória 
até dezembro de 1986 por parte do estado, e não pela hanseníase propria-
mente dita. Não será requerida em nenhuma agência do INSS, quem fará a 
administração e pagamento é o INSS, mas o requerimento deve ser endere-
çado à Secretaria de Direitos Humanos da Previdência Social, pois foi o es-
tado brasileiro que fez a internação compulsória, verificando assim se a pes-
soa efetivamente tem direito, se sofreu internação compulsória. 
20.1 Pensão especial da Talidomida (Focar para a prova) 
Foi um produto amplamente usado no Brasil e que causou deformação 
nos fetos, isto fez com que o Estado brasileiro, vendo a calamidade pública, 
concedesse esta pensão para as pessoas nascidas a partir de 1º de março 
de 1958, desde que apresentem deformidade física em consequência da Ta-
lidomida independente da época em que foi utilizada. 
- Vitalícia; 
- Personalíssima; 
- Intransferível, morreu o cidadão, morreu o direito da pensão, não deixa 
resíduos; 
- É uma indenização; 
* ainda que a pessoa se habilite para exercer uma atividade de trabalho, 
terá direito a pensão da Talidomida, pois é indenizatória. 
A RMI será calculada mediante a multiplicação do número total de pontos 
indicadores da natureza e do grau de dependência resultante da deformi-
dade física, constante do processo de concessão, pelo valor fixado em Por-
taria Ministerial que trata dos reajustamentos dos benefícios pagos pela Pre-
vidência Social. 
Significa que quando a pessoa dá a entrada no pedido de pensão pela 
Talidomida ela será avaliada de acordo com pontos, e conforme esses valo-
res dos pontos será o valor benefício dela, verificando o impacto na vida só-
cio-laboral desta pessoa em razão da deformidade física causada pela Tali-
domida. 
Terá adicional de 35%, se comprovado 25 anos de contribuição homem e 
20 anos mulher, independentemente do regime; ou 
55 anos, se homem e 50 mulher e contar pelo menos 15 anos de contribui-
ção à Previdência Social, independentemente do regime; 
Significa que este adicional a pessoa terá direito se comprovar um desses 
requisitos. 
Vedada a cumulação com: qualquer rendimento ou indenização por da-
nos físicos, benefícios da LOAS e Renda Mensal Vitalícia pagos pela União. 
Acumulável com: benefíciosdo RGPS, ou ao qual no futuro, a pessoa com 
Síndrome da Talidomida possa a vir filiar-se, ainda que a pontuação referente 
ao quesito trabalho seja igual a dois pontos totais. 
Significa que se a pessoa recebeu a pensão por Talidomida e se habilitou 
para uma atividade laboral, pertencendo ao RGPS, se lá na frente tiver di-
reito a um benefício previdenciário poderá cumular com esta pensão. Mas 
se recebe pensão pela Talidomida não poderá receber benefício assisten-
cial, pois foi garantido o valor social do trabalho, se a pessoa através do tra-
balho se filiar a previdência poderá cumular com os benefícios previdenciá-
rios. 
A opção pelo pagamento da indenização por dano moral, (paga em par-
cela única e requerida diretamente nas agências do INSS), importa em re-
núncia e extinção da pensão. Ou seja, se a pessoa quiser receber de uma 
vez só o valor que o INSS iria pagar de forma vitalícia ao longo da vida desta, 
extingue a pensão por Talidomida. 
20.2 Pensão para o Seringueiro 
Pensão para aqueles seringueiros que se dedicaram a representar o país na 
2ª guerra mundial. 
Deverão comprovar que: 
I – Não aufere rendimento, sob qualquer forma, igual ou superior a dois salá-
rios mínimos; 
II – Não recebe qualquer espécie de benefício pago pela Previdência Social 
urbana ou rural; e 
III – Se encontra em uma das seguintes situações: 
a) Trabalhou como seringueiro recrutado nos termos do DEC. – Lei 5.813/43 
durante a Segunda Guerra Mundial nos seringais da região amazônica, e 
foi amparado pelo Dec. Lei 8882/46; ou 
b) Trabalhou como seringueiro na região amazônica atendendo ao apelo 
do governo brasileiro, contribuindo para o esforço de guerra na produção 
da borracha, durante a Segunda Guerra Mundial. 
É vedada a percepção cumulativa da pensão mensal vitalícia com qualquer 
outro benefício de prestação continuada mantido pela Previdência Social, 
ressalvada a possibilidade de opção pelo benefício mais vantajoso. 
Será admitida a *Justificação Administrativa ou a Justificação Judicial com 
um dos meios para provar que o seringueiro atendeu ao chamamento do 
governo brasileiro para trabalhar na região amazônica, desde que acompa-
nhada de razoável início de prova material. 
*Procedimento de prova que pode ser realizado pelo INSS (Justif. Adm) ou 
pela justiça (Justif. Jud.), em que a pessoa que não possui elementos ou do-
cumento formal para justificação irá buscar outros elementos de prova para 
provar que estava atendendo um apelo do governo. 
O início da pensão mensal vitalícia do seringueiro será fixado na DER e o 
valor mensal corresponderá a dois salários mínimos vigentes no País. 
A pensão mensal vitalícia continuará sendo ao dependente do beneficiá-
rio, por morte desse último, no valor integral do benefício recebido, desde 
que comprove o estado de carência, e não seja mantido por pessoa de 
quem dependia obrigatoriamente. 
20.3 Pensão para vítimas da Hemodiálise de Caruaru (PE) 
Ao cônjuge, companheiro ou companheira, descendentes, ascendentes 
e colaterais até segundo grau, das vítimas fatais de hepatite tóxica, por con-
taminação em processo de hemodiálise realizada no Instituto de Doenças 
Renais, com sede na cidade de Caruaru, no Estado de Pernambuco, no pe-
ríodo de 1º de fevereiro de 1996 a 31 de março de 1996, mediante evidências 
clínico-epidemiológicas determinadas pela autoridade competente, con-
forme o disposto na Lei 9422/96. 
I - O cônjuge, companheira (o), filho não emancipado, de qualquer con-
dição, menor de vinte e um anos de idade ou inválido; 
II – Os pais; 
III – O irmão não emancipado de qualquer condição, menor de vinte e um 
anos de idade ou inválido, ou 
IV- os avós e o neto não emancipado de qualquer condição, menor de 
vinte e um anos de idade ou inválido; 
* atenção os dependentes não são aqueles contemplados pela lei 8213. 
A data de início da Pensão Especial Mensal será fixada na data do óbito 
e o valor corresponderá a um salário mínimo vigente no país, observada a 
prescrição quinquenal. 
Aos beneficiários da Pensão Especial Mensal não será devido o valor do 
pagamento do 13º salário. 
Não se transmite aos sucessores, extingue com a morte do último benefici-
ário. 
Cumulativo com qualquer benefício do RGPS, inclusive o Assistencial. 
20.4 Auxílio especial mensal aos jogadores titulares e reservas das Seleções 
Brasileiras campeãs das Copas Mundiais. (Focar nesta para a prova) 
Este auxílio é devido desde 1º janeiro de 2013 (Lei 12.663/12) aos jogadores 
titulares e reservas, sem recursos ou com recursos limitados, das seleções brasilei-
ras campeãs das copas mundiais masculinas da Fédération Internationale de Fo-
otball Association – FIFA, nos anos de 1958, 62 e 70. 
No caso de falecimento do jogador, o auxílio especial mensal será pago a 
esposa ou companheira(o) e aos filhos menores de 21 anos ou inválidos, desde 
que a invalidez, reconhecida pela perícia médica do INSS, seja anterior à data 
em que completaram 21 anos. 
Na comprovação do vínculo com o jogador, na condição de esposa, com-
panheira(o) e filhos observar-se-á, no que couber, as mesmas regras vigentes 
para os demais benefícios do RGPS, definidas nas Seções I e II do Capítulo II da 
IN 77/2015. 
Aula 29 
20.5 Regras de Pagamento dos Benefícios Previdenciários 
Estão espalhadas pela Lei 8213, pelo Decreto 3048 e também pela Instru-
ção Normativa 77. 
Uma vez deferidos os benefícios em valor a uma pessoa, esta terá duas op-
ções: 
a) Aceitar o valor do benefício: Receberá o benefício sendo este depositado 
em conta nomeada pelo INSS. 
b) Não aceitar: Se a pessoa não aceitar o benefício, não pode ter sacado o 
benefício, nem o FGTS. O saque do benefício pressupõe o aceite do be-
nefício, sendo então, irrevogável, inalienável e irrenunciável. Este saque 
do FGTS deve ser em razão do benefício do INSS. 
Os benefícios não poderão ser pagos antecipadamente, salvo ca-
lamidade pública. 
 Se por acaso, o próprio beneficiário não conseguir receber o paga-
mento do benefício poderá fazê-lo mediante procurador. 
 O benefício será pago diretamente ao beneficiário, salvo em caso de au-
sência, moléstia contagiosa, ou impossibilidade de locomoção, quando será 
pago a procurador, cujo mandato não terá prazo superior a doze meses, po-
dendo ser renovado. 
 O INSS apenas poderá negar-se aceitar procuração quando se manifestar 
indício de inidoneidade do documento ou do mandatário, sem prejuízo, no 
entanto, das providências que se fizerem necessárias. 
 A impressão digital do beneficiário incapaz de assinar, aposta na presença 
de servidor da Previdência Social, vale como assinatura para quitação de 
pagamento de benefício. 
 Somente será aceita a constituição de procurador com mais de uma pro-
curação, ou procurações coletivas, nos casos de representantes credencia-
dos de leprosários, sanatórios, asilos e outros estabelecimentos congêneres, 
nos casos de parentes de primeiro grau, ou, em outros casos, a critério do 
INSS. 
 Na hipótese da falta de movimentação relativo a saque em conta cor-
rente cujos depósitos sejam decorrentes exclusivamente de pagamentos de 
benefícios, por prazo superior a sessenta dias, os valores dos benefícios rema-
nescentes serão estornados e creditados à Conta Única do Tesouro Nacional, 
com a identificação de sua origem. 
 O benefício devido ao segurado ou dependente civilmente incapaz, será 
feito ao cônjuge, pai, mãe, tutor ou curador, admitindo-se, na sua falta e por 
período não superior a 6 meses, o pagamento a herdeiro, necessário medi-
ante termo de compromisso firmado no ato do recebimento. 
 Para efeito de curatela, no caso de interdição do beneficiário, autoridade

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