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Desenvolvimento do Sistema Genital

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Desenvolvimento do Sistema 
Genital 
Profª Vanessa Abrantes 
FSM 
• As características masculinas e femininas só começam a se 
desenvolver na 7ª semana; 
 
• Estágio indiferenciado do desenvolvimento sexual 
DESENVOLVIMENTO 
DAS GÔNADAS 
• Se inicia na 5ª semana; 
• Derivam de 3 fontes: 
 
– Mesotélio (epitélio mesodérmico): reveste a parede abdominal posterior; 
– Mesênquima subjacente (tecido conjuntivo embrionário); 
– Células germinativas primordiais 
• GÔNADAS INDIFERENCIADAS 
 
– Epitélio mesodérmico e mesênquima subjacente sofrem 
proliferação, formando a crista gonadal. 
– Cordões epiteliais digitiformes (cordões gonadais) penetram o 
mesênquima subjacente; 
– As gônadas consistem em córtex e medula. 
• XX: córtex se diferencia no ovário, medula regride; 
• XY: medula se diferencia nos testículos e córtex regride (alguns 
remanescentes vestigiais). 
 
 
• CÉLULAS GERMINATIVAS PRIMORDIAIS 
• Originam-se da parede da vesícula umbilical e migram até as cristas 
gonadais; 
• Durante a 6ª semana são incorporadas pelos cordões gonadais; 
• Se diferencia em oócitos ou espermatozóides. 
• DETERMINAÇÃO DO SEXO 
• O braço curto do cromossomo Y é fundamental para a 
determinação do sexo; 
• Dois cromossomos X são necessários para o desenvolvimento do 
fenótipo feminino. 
DESENVOLVIMENTO 
DOS TESTÍCULOS 
• Gene SRY induz a produção do 
FDT (fator determinante de 
testículo); 
 
 
 
 
• Induz cordões gonadais a se 
condensar e penetrar na região 
da medula, onde formam a rede 
testicular; 
 
 
• A túnica albugínea é a 
indicação do desenvolvimento 
testicular no feto: separa os 
cordões gonadais do epitélio; 
 
 
• O testículo perde a conexão com o 
mesonefro e torna-se suspenso 
pelo seu próprio mesentério – 
mesórquio; 
 
• Cordões seminíferos desenvolvem-
se em túbulos seminíferos, retos e 
rede testicular. 
 
 
• O mesênquima entre os túbulos 
seminíferos origina as células 
intersticiais (Leydig) – secreção de 
hormônios androgênicos por volta 
da 8ª semana; 
 
 
• A produção de testosterona é 
estimulada pela gonadotrofina 
coriônica humana 
 
• O testículo fetal – células de Sertoli - produz a substância inibidora 
mülleriana ou hormônio antimülleriano (substância inibidora de 
Müller), que continua até a puberdade; 
 
 
• Suprime o desenvolvimento dos ductos paramesonéfricos, que 
formam o útero e as tubas uterinas; 
 
 
• Na puberdade, a luz dos túbulos seminíferos começa a se formar. 
• As células de Sertoli 
constituem a maior parte do 
epitélio seminífero no testículo 
fetal; 
 
 
• Túbulos mesonéfricos tornam-
se os dúctulos eferentes; 
 
 
• O ducto mesonéfrico torna-se 
o ducto do epidídimo. 
DESENVOLVIMENTO 
DOS OVÁRIOS 
• O ovário não é identificado 
histologicamente até 
aproximadamente a 10ª semana; 
 
 
 
• Os cordões gonadais penetram 
na medula e formam a rede 
ovariana rudimentar, que 
degenera e desaparece; 
• No início do período fetal, os 
cordões corticais se estendem para 
dentro do mesênquima 
subjacente; 
 
 
• À medida que os cordões crescem, 
incorporam células germinativas 
primordiais; 
 
 
• Com cerca de 16 semanas, os 
cordões começam a se romper, 
formando grupos isolados de 
células (folículos primordiais) 
 
 
 
• Células foliculares: derivadas do 
epitélio de superfície. 
 
• Não se formam ovogônias após 
o nascimento; 
 
 
• As ovogônias formadas tornam-
se ovócitos primários antes do 
nascimento; 
 
 
• Conforme o ovário se separa do 
mesonefro em regressão, fica 
suspenso por um mesentério, o 
mesovário. 
DESENVOLVIMENTO 
DOS DUCTOS E 
GLÂNDULAS GENITAIS 
• DUCTOS MESONÉFRICOS (Ductos de Wolff) 
 
• DUCTOS PARAMESONÉFRICOS (Ductos de Müller) 
• DUCTOS GENITAIS MASCULINOS 
• O testículo fetal produz testosterona e uma substância inibidora de 
Müller: 
– TESTOSTERONA: estimulação dos ductos mesonéfricos; 
– SIM: desaparecimento dos paramesonéfricos; 
• Os túbulos mesonéfricos são transformados em dúctulos eferentes; 
• Estes se abrem no ducto mesonéfrico, que se transforma no ducto 
do epidídimo; 
• Distalmente ao epidídimo, o ducto mesonéfrico adquire um 
espesso revestimento de tecido muscular liso e se torna o ducto 
deferente; 
• Entre a vesícula seminal e a uretra, os ductos mesonéfricos tornam-
se o ducto ejaculatório. 
 
• GLÂNDULA SEMINAL: Origina-se de uma evaginação lateral da 
extremidade caudal de cada ducto mesonéfrico; 
• GLÂNDULAS MASCULINAS 
• PRÓSTATA 
 
• Múltiplas evaginações endodérmicas 
surgem da parte prostática da uretra e 
penetra no mesênquima circundante; 
 
• O epitélio glandular diferencia-se 
destas células endodérmicas; 
 
• O mesênquima diferencia-se em um 
estroma e no músculo liso da próstata. 
• GLÂNDULAS BULBOURETRAIS 
• Desenvolvem-se de evaginações da parte esponjosa da uretra; 
• Fibras musculares lisas e estroma diferenciam-se do mesênquima 
adjacente. 
• DUCTOS GENITAIS FEMININOS 
• Ductos mesonéfricos regridem pela ausência de testosterona e 
ductos paramesonéfricos desenvolvem-se por causa da ausência da 
substância inibidora de Müller; 
 
 
• Não depende da presença de ovários e hormônios; 
 
 
• Os ductos paramesonéfricos formam a maior parte: tubas uterinas, 
primórdio uterovaginal, ligamentos largos, bolsa retouterina e bolsa 
vesicouterina; 
 
 
• O estroma endometrial e o miométrio são derivados do 
mesênquima esplâncnico; 
 
 
 
 
• GLÂNDULAS FEMININAS 
 
• Brotos crescem da uretra formando as glândulas uretrais e 
parauretrais; 
• Evaginações do seio urogenital formam as glândulas vestibulares 
maiores (de Bartholin), nos grandes lábios. 
• VAGINA 
 
• Epitelio vaginal – endoderma do seio urogenital; 
 
• Parede fibromuscular – mesênquima circundante 
 
 
• O contato do primórdio uterovaginal com o seio urogenital forma o 
tubérculo do seio: formação dos bulbos sinovaginais 
• Os bulbos sinovaginais fundem-se para formar a placa vaginal, cujas 
células centrais desintegram para formar a luz da vagina; 
 
• Até o final da vida fetal, a luz da vagina é separada da cavidade do seio 
urogenital por uma membrana, o hímen. 
 
 
• Duplicações uterinas e anomalias vaginais: interrupções do 
desenvolvimento do primórdio uterovaginal; 
 
Fusão incompleta dos ductos paramesonéfricos; 
Desenvolvimento incompleto de um ou dos dois ductos 
paramesonéfricos; 
Não desenvolvimento de um ou dos dois ductos 
paramesonéfricos; 
Canalização incompleta da placa vaginal. 
ANOMALIAS DO TRATO GENITAL 
FEMININO 
DESENVOLVIMENTO 
DA GENITÁLIA 
EXTERNA 
• As genitálias só se diferenciam bem na 12ª semana; 
• Da 4ª à 7ª semana: são semelhantes em ambos os sexos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Formação de um 
tubérculo genital 
Desenvolvimento das 
saliências 
labioescrotias e 
pregas urogenitais 
A membrana cloacal é 
dividida em uma 
membrana anal e uma 
membrana urogenital, 
que formam o ânus e 
o orifício urogenital 
• GENITÁLIA EXTERNA MASCULINA 
• A masculinização da genitália 
externa é induzida pela Di-
hidrotestosterona; 
 
1. O falo cresce e se alonga para 
formar o pênis; 
 
2. As pregas urogenitais fundem-se 
para formar a uretra esponjosa; 
3. Na extremidade da glande do pênis, uma 
invaginação forma um cordão ectodérmico 
celular, que se une à uretra esponjosa e se 
canaliza para completar a parte terminal da 
uretra; 
 
 
 
4. Na 12ª semana, forma-se o prepúcio pelainvaginação do ectoderma na periferia da 
glande peniana; 
5. Corpos esponjoso e cavernoso do pênis se 
desenvolvem do mesênquima do falo; 
 
 
 
6. As intumescências labioescrotais crescem 
uma em direção à outra e se fundem formando 
o escroto (linha de fusão – rafe escrotal). 
 
 
• Glande: orifício da uretra está na superfície ventral da glande do 
pênis; 
• Peniana: superfície ventral do corpo do pênis; 
• Pênis-escrotal: junção do pênis com o escroto; 
• Perineal: metades não fusionadas do escroto. 
 
 
• Resultado da produção inadequada de androgênios pelos 
testículos fetais 
HIPOSPÁDIAS 
HIPOSPÁDIAS 
Hipospádia da glande 
HIPOSPÁDIAS 
Hipospádia peniana 
• A uretra se abre na superfície dorsal do pênis; 
• Frequentemente associada à extrofia da bexiga; 
 
 
EPISPÁDIA 
• GENITÁLIA EXTERNA FEMININA 
1. O crescimento do falo cessa e torna-se o 
clitóris; 
 
 
2. As pregas urogenitais se unem na região 
posterior, formando o frênulo dos 
pequenos lábios. As partes não fundidas 
formam os pequenos lábios; 
 
 
 
3. As pregas labioescrotais fundem-se para 
formar a comissura labial posterior, a 
comissura labial anterior e o monte 
pubiano; 
 
 
 
4. A maior parte das pregas forma os 
grandes lábios 
 
 
 
DISTÚRBIOS INTERSEXUAIS 
• Constituição cromossômica ou gônadas atípicas; 
 
 
• Distúrbios do Desenvolvimento Sexual (DDS); 
 
 
• Evita o uso do termo “hermafrodita” 
DDS OVOTESTICULARIDADE 
(Hermafroditismo Verdadeiro) 
• Geralmente possuem constituição cromossômica 46, XX; 
 
• Resulta de um erro na determinação do sexo; 
 
• Apresenta tecido testicular e ovariano; 
 
• Fenótipo masculino ou feminino; 
 
• Genitália externa sempre ambígua. 
DDS 46, XX 
(Pseudo-Hermafroditismo Feminino) 
• Exposição do feto a um excesso de androgênios; 
 
• Virilização da genitália externa; 
 
• Cromatina sexual e constituição cromossômica 46, XX; 
 
• Causa mais comum: hiperplasia adrenal congênita; 
 
• Comumente há hipertrofia do clitóris. 
DDS 46, XX 
(Pseudo-Hermafroditismo Feminino) 
Genitália externa de uma menina recém-nascida 
com hiperplasia adrenal congênita. Clítoris 
aumentado e grandes lábios fundidos. 
• Núcleos cromatina-negativos; 
 
• Constituição cromossômica 46, XY; 
 
• Genitálias variáveis; 
 
• Produção inadequada de testosterona e substância 
inibidora de Müller pelos testículos fetais 
DDS 46, XY 
(Pseudo-Hermafroditismo Masculino) 
 
• Síndrome da feminilização testicular; 
 
• Mulheres de aparência normal, apesar de possuírem 
testículos e constituição cromossômica XY; 
 
• Genitália externa feminina, mas vagina termina em fundo 
cego; 
 
• Útero e tubas ausentes ou rudimentares; 
 
• Menstruação não ocorre; 
 
• Resistência à ação da testosterona 
SÍNDROME DA INSENSIBILIDADE 
ANDROGÊNICA 
DESENVOLVIMENTO 
DOS CANAIS INGUINAIS 
• Formam a via pelas quais os testículos descem de sua posição intra-
abdominal, através da parede abdominal anterior para o escroto; 
 
• Se desenvolve em ambos os sexos (estágio sexual 
morfologicamente indiferenciado); 
 
• Conforme o mesonefro degenera, forma-se o gubernáculo em cada 
lado do abdome. 
 
 
• O processo vaginal, uma invaginação do peritônio, carrega camadas da 
parede abdominal que formam o envoltório do cordão espermático e 
dos testículos. 
• DESCIDA DOS TESTÍCULOS 
• Com o aumento da pelve fetal, os testículos descem 
retroperitonealmente para os anéis inguinais profundos; 
 
• A descida dos testículos é controlada por androgênios produzidos 
pelos testículos; 
 
• O gubernáculo parece orientar a descida dos testículos; 
 
• A descida geralmente começa em torno da 26ª semana e leva 2 ou 
3 dias; 
 
 
 
 
• Testículos não descidos; 
 
• Pode ser uni ou bilateral; 
 
• Os testículos descem até o final do 1º ano; 
 
• Se permanecerem na região abdominal, a esterilidade é 
comum; 
 
• Geralmente ficam no canal inguinal; 
 
• Um fator importante é a deficiência na produção de 
androgênios pelos testículos fetais. 
CRIPTORQUIDISMO 
CRIPTORQUIDISMO 
 
• Após atravessar o canal inguinal, os testículos podem desviar-se de 
sua via usual de descida e alojar-se em vários locais anormais; 
 
 
 
• Ocorre quando uma parte do gubernáculo passa para uma 
localização anormal e o testículo acompanha 
TESTÍCULOS ECTÓPICOS 
TESTÍCULOS ECTÓPICOS 
• Descida dos Ovários 
• O gubernáculo prende-se ao útero; 
 
• A parte cranial do gubernáculo torna-se o ligamento ovariano e a 
parte caudal forma o ligamento redondo do útero.

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