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São quinhentos anos de descobrimento Se deve a Cabral por tanta bravura Em busca das Índias partiu à procura De terra abundante com muito alimento Trocando de rota por causa do vento Achou terra nova resolveu parar Em mil e quinhentos podemos lembrar Dia vinte e dois do mês de abril Ganhou Portugal achando o Brasil Nos dez de galope na beira do mar Na frente do mar da cor de anil Dia vinte e seis rezaram uma missa Nela Frei Henrique falou de justiça Pra o índio robusto de mente infantil Depois Per Vaz de forma gentil Narrou uma carta pra poder mandar E Gaspar de Lemos teve que levar Partiu conduzindo no bolso o papel Levando a notícia para D. Manoel Eu digo em galope na beira do mar Nem sempre corria o leite e o mel Para aqueles que vinham com esta intenção Foi muito difícil a penetração A floresta virgem e o índio cruel O maior tesouro para D. Manoel Era o pau-brasil pegaram a roubar Pra guarda costeira mandaram Gaspar No ano de mil quinhentos e três E Cristóvão Jacques veio em dezesseis Nos dez de galope na beira do mar Depois a mandado do rei português Surgiu o regime de Capitanias As Hereditárias dando garantias Para o governante ser dono e ter vez Duarte Coelho na dele se fez Com gado e com cana soube trabalhar Aí Pernambuco só teve a ganhar As demais caíram, cresceu São Vicente Com Martin Afonso que fez igualmente Eu digo em galope na beira do mar Pra colonizar chegou muita gente Houve no regime mudança total Com Tomé de Sousa Governo Geral Manoel da Nóbrega foi conveniente Catequizador do índio valente Criou um bispado para melhorar E Caramurú veio auxiliar Na árdua tarefa do Governador Além de outras vilas fundou Salvador Nos dez de galope na beira do mar Duarte da Costa foi o sucessor Chegando ao Brasil trazendo o que tinha José de Anchieta, D. Pero Sardinha Pra catequizarem no interior Depois Mem de Sá o Governador Diante aos franceses teve que lutar Estácio chegou pra colaborar Mas uma flechada ele recebeu Tombando vencido depois que venceu Eu digo em galope na beira do mar Quando Mem de Sá desapareceu Veio a divisão com um veredito O norte ficou com D. Luís Brito Antônio Salema no sul exerceu Lourenço da Veiga depois receber Perdeu o mandato saiu do lugar Foi quando a Espanha veio governar No ano de mil quinhentos e oitenta Num total de anos governou sessenta Eu digo em galope na beira do mar Brasil tua história também representa Teus negros escravos comprados, vendidos O canto dos brancos cobrindo os gemidos Dos índios tombados na guerra sangrenta Mais tarde o progresso veio à marcha lenta Nas grandes metrópoles começou mudar Pra frente Brasil não podes parar Revelas pra o mundo a tua cultura Desperta gigante ninguém de segura Nos dez de galope na beira do mar
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