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06/11 (EBC18) - O Golpe Militar de 1964 1 - O Conturbado contexto Político a. Crise econômico-financeira: inflação alta, déficit no balanço de pagamentos b. EUA e animosidade com o Brasil trabalhista de Jango c. Crise política, vindas da UDN e da esquerda radical PTB d. Militares e industriais em compasso de espera e preocupados com o cenário sociopolítico e. Sindicatos cada vez mais fortes perante o governo f. Reformas de Base (como agrária) a irritar os fazendeiros e inflamar os camponeses g. Surgimento de uma luta de classes no Brasil Movimento maior que ocorria no Brasil entre 1946-1964: crescimento econômico/industrialização e uma expansão da democracia que podia conceder maiores direitos aos trabalhadores Era a transição da sociedade brasileira rumo ao capitalismo industrial-urbano, ou seja, a Revolução Burguesa no Brasil A pergunta que surgia naquele período era: que tipo de capitalismo o Brasil queria? Um autoritário e excludente das massas; ou um capitalismo com traços sociais mais fortes que, sem abrir mão da industrialização, distribuísse parte da renda aos trabalhadores e fizesse as reformas estruturais no Brasil (principalmente política e agrária) 2 - As Razões do Golpe Militar O Presidente João Goulart isolou-se politicamente Apenas o povo o apoiava A oposição política vinha da direita e da esquerda radical Os militares: quando eles passaram a apoiar, o golpe aconteceu As queixas contra Goulart vinham desde antes dele assumir a presidência em setembro de 1961 Ele era o maior representante da política de vargas Sempre teve forte ligação com sindicatos 1963: o ano que dá as bases para o Golpe Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico-Social: plano que tentaria solucionar os problemas da economia brasileira entre os anos de 63-65 Objetivos do Plano Trienal: conter a inflação, fazer reformas de base e manter o crescimento econômico Grupos de Esquerda Radical: parte do PTB, sindicatos, estudantes (UNE), igreja católica Protestaram contra o Plano Trienal em virtude da retirada dos subsídios à importação do petróleo e trigo Esquerda acusava o governo Jango de refém ao capital estrangeiro
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