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MINISTÉRIO PÚBLICO

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MINISTÉRIO PÚBLICO
É função essencial à Justiça!
É segundo, a CF, o defensor da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
Origem Histórica: origem controversa. Há quem acredite que a função do MP remonta aos tempos da antiguidade, seja no Egito, em Esparta ou até mesmo em Roma. Entretanto, a maior parte dos teóricos crê que o Ministério Público tem sua origem na França sob a forma de “Procuradores do rei”, eis o porquê da expressão “Parquet”, palavra francesa, se referir ao MP até hoje. 
Organização do Ministério Público
Fonte: http://www.prt15.mpt.gov.br/site/institucional.php
E o Ministério Público Eleitoral?
Tem estrutura própria, tendo composição mista de membros do MPF e MP dos Estados. O que faz todo o sentido, considerando que não há carreira específica para juiz eleitoral.
Atuação do Ministério Público Eleitoral: PGR e Vice PGR atuam no TSE, Procuradores Regionais da República (MPF) no TRE e Promotores de Justiça junto aos juízes eleitorais e juntas eleitorais.
Carreira
Ingresso: por concurso de títulos e provas, dentre os três indicados pelo próprio MP.
Requisito: 3 anos de atividade jurídica.
Exigência de residir na comarca em que atua, SALVO autorização do Procurador Geral.
Adquire vitaliciedade depois de dois anos de efetivo exercício (mesma regra dos juízes).
Promoção: sistema bem semelhante ao dos juízes. O promotor ingressa como substituto, sendo promovido de entrância em entrância.
CHEFIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Chefia do MPU: Procurador-Geral da República (PGR)
Nomeação: realizada pelo Presidente da República precedida de autorização do Senado Federal por maioria absoluta.
Pode ser membro de qualquer um dos ramos do Ministério Público da União.
Deve ter no mínimo 35 anos.
Mandato: de dois anos, permitida infinitas reconduções.
Destituição: da mesma forma da nomeação.
Chefia dos MP’s Estaduais e do Distrito Federal: Procuradores-Gerais de Justiça (PGJ)
Nomeação: realizada pelo Chefe de Governo.
Mandato: de dois anos, permitida apenas uma recondução.
Destituição: realizada pela Assembleia Legislativa local por maioria absoluta.
Chefia do Ministério Público do Trabalho e Ministério Publico Militar (Procurador-Geral do Trabalho e Procurador-Geral Militar).
Nomeação: realizada pelo PGR.
PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS
Unidade: os membros do Ministério Público integram um único órgão e são chefiados pelo respectivo Procurador Geral. Importante entender que esta unidade existe para cada um dos ramos do Ministério Público, não havendo, portanto, unidade entre os Ministérios Públicos Estaduais e o Ministério Público da União e nem entre os três ramos do MPU.
Indivisibilidade: os membros atuam em nome da instituição (é o MP quem é parte, quem opina no processo...), sendo assim, não se vinculam aos processos em que atuam, podendo ser substituídos ao longo deste.
Independência ou autonomia funcional: os membros do Ministério Público devem apenas agir segundo as normas legais e constitucionais e seu livre convencimento, não tendo de seguir quaisquer ordens externas ou internas, nem mesmo de seus superiores hierárquicos.
PRINCÍPIO DO PROMOTOR NATURAL
*Art. 5º, inciso LIII: ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;
*Proibição do promotor “ad hoc” (promotor de exceção, designado para determinado processo).
*Artigo 129,I c. c. artigo 129, parágrafo 2º: “as funções do MP só podem ser exercidas por integrantes da carreira, que deverão residir na comarca da respectiva lotação, salvo autorização do chefe da instituição.”
GARANTIAS DE INSTITUCIONAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Autonomia Funcional: o MP não se submete a nenhum órgão, autoridade ou poder.
Autonomia administrativa: autoadministração.
Autonomia financeira: elaboração de proposta orçamentária.
GARANTIAS FUNCIONAIS
São as garantias relacionadas à função, ou seja, à atuação do membro do Ministério Público.
GARANTIAS FUNCIONAIS DE INDEPENDÊNCIA (ver Garantias Funcionais do Poder Judiciário, pois são as mesmas)
São garantias dos próprios membros, uma vez que visam preservar a independência funcional do Ministério Público, fazendo com que seus membros realizem suas atribuições segundo o seu livre convencimento, resguardando estes de ameaças de interesses poderosíssimos.
Vitaliciedade: depois de dois anos de efetivo exercício.
Inamovibilidade
Irredutibilidade de subsídios
GARANTIAS DE IMPARCIALIDADE (VEDAÇÕES) - art. 128, 5º, II; 6º; e art. 129, inciso IX
Também estão relacionadas à função, mas são garantias da própria sociedade.
Estas garantias existem através de vedações impostas aos membros do Ministério Público para que estes atuem com imparcialidade, visando sempre o interesse público.
Não são exatamente as mesmas que as dos juízes.
Funções (art. 129) – rol exemplificativo
I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;
II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;
III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;
IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;
V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;
VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;
VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;
VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;
IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.
Atua: como parte ou fiscal da lei (“custos legis”).
PODE O MINISTÉRIO PÚBLICO INVESTIGAR???? #pec37
Investigar NÃO É FUNÇÃO CONSTITUCIONAL EXPLÍCITA! Entretanto, pode o Ministério Público, ainda assim, investigar? Entende o STF que sim e esse entendimento cresce ainda mais com a rejeição da PEC 37.
Fundamento: Teoria dos poderes implícitos
Essa teoria é de conteúdo hermenêutico constitucional (relacionada à interpretação das normas constitucionais).
Segundo ela, a competência explícita torna implícitos os meios necessários à sua concretização.
Neste caso, a competência explícita seria “promover, privativamente, a ação penal pública” e a implícita ofertar denúncia sem necessidade de inquérito policial.
CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO (CNMP)
*Instituído pela EC 45/2004 (aquela de sempre...).
*Previsto, então, no artigo 130-A da CF.
Competências (artigo 130-A, § 2º): Cita-se: a competência disciplinar, receber reclamações e de realizar relatórios anuais.
Composição: 14 membros nomeados pelo Presidente da República, precedida por aprovação do Senado Federal por maioria absoluta.
E são: o Procurador-Geral da República (é quem preside), 4 quatro membros do MPU, 3 de MP Estaduais, dois juízes (um indicado pelo STF e outro pelo STJ), dois advogados indicados pelo Conselho Federal da OAB e dois cidadãos indicados pelo Congresso Nacional (um indicado pelo Senado Federal e Câmara dos Deputados).
Mandato: dois anos, apenas uma recondução admitida.
CORREGEDOR NACIONAL: Conselho escolherá dentre os membros do MP, vedada a recondução.
Atribuições previstas no parágrafo terceiro, entre elas, destaca-se a de receber reclamações e denúncias relativas a membros do MP e serviços auxiliares.
OUVIDORIAS
*Deverão ser criadas por leis (da União e dos Estados).
*Competência:receber reclamações e denúncias contra membros, órgãos ou servidores auxiliares.
*Realizam representação direta no CNMP.

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