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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR NORTE RS – CESNORS Curso de Engenharia Florestal Disciplina de Geologia Prof. Dr. Vanderlei Rodrigues da Silva Geologia O que vamos estudar ??????? Ge: Terra Logos: pensamento, ciência, palavra, estudo Geologia Alguns Conceitos de Geologia Geologia, como ciência, procura decifrar a história geral da terra, desde o momento em que se formaram as rochas até o presente; é a ciência que estuda a terra, desde sua formação, constituição, assim como as alterações endógenas e exógenas que a modelam. Objetivo Identificar e classificar os minerais e os principais tipos de rochas que compõem a crosta terrestre, observando e analisando sua distribuição espacial mediante a leitura e interpretação de mapas geológicos. Geologia Onde vamos utilizar?????? Cursos Geografia: geomorfolgia Agronomia, Engenharia Florestal e Zootecnia: solos UNIDADE 1 – O PLANETA TERRA E SUA DINÂMICA 1.1 - O Tempo Geológico. 1.2 - Estrutura Interna da Terra. 1.3 - Dinâmica Interna. 1.4 - Tectônica de Placas. 1.5 - Dinâmica Externa. UNIDADE 2 – MINERAIS 2.1 – Definições. 2.2 - Estrutura Cristalina. 2.3 - Composição Química. 2.3.1 - Principais minerais formadores de rocha: Halóides e Sulfatos;Sulfetos; Elementos Nativos; Carbonatos; Óxidos e Hidróxicos; Silicatos: Nesossilicatos; Inossilicatos; Filossilicatos e Tecnossilicatos Conteúdo Programático UNIDADE 3 - MAGMAS E ROCHAS ÍGNEAS 3.1 – Definições. 3.2 - Origem dos Magmas. 3.3 - Solidificação dos Magmas. 3.4 - Formas de ocorrência. 3.5 - Estrutura e textura das rochas. 3.6 - Classificação das rochas ígneas. 3.7 - Principais rochas ígneas. UNIDADE 4 - SEDIMENTOS E ROCHAS SEDIMENTARES 4.1 - Sedimentos e sedimentação. 4.2 - Estruturas sedimentares. 4.3 - Classificação. 4.4 - Rochas orgânicas. 4.5 - Rochas químicas. 4.6 - Rochas biológicas e bioquímicas. 4.7 - Rochas detríticas (ou clásticas). Conteúdo Programático UNIDADE 5 - METAMORFISMO E ROCHAS METAMÓRFICAS 5.1 - Metamorfismo. 5.2 - Estrutura e textura. 5.3 - Metamorfismo regional. 5.4 - Classificação. 5.5 - Mármores e Quartzitos. 5.6 - Xistos. 5.7 - Gnaisses. UNIDADE 6 – INTEMPERISMO E GEOLOGIA REGIONAL 6.1 – Intemperismo Físico. 6.2 – Intemperismo Químico. 6.3 – Solos e material parental. 6.4 – Distribuição espacial das rochas no estado RS. Conteúdo Programático Bibliografia Básica Leinz, V. & Amaral, S. E. do. Geologia Geral. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1975. Costa, J.B. da. Estudo e classificação das rochas por exame macroscópico. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. 196p. 1979. Dana, J. D. Manual de Mineralogia. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1978. 642 p. Deer,W.A., Howie, R.A & Zussman, J. Minerais Constituintes das rochas. Tradução Luís E. Nabais Conde. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. 558p. 1981. Bibliografia Complementar Hamblin, W. K. The Earth’s Dynamic Systems. Mineapolis: Burgess Publishing, 1985. Holz, Michael & DE Ros, L F. Geologia do Rio Grande do Sul. Editores. Porto Alegre: CIGO/UFRGS, edição revisada 2002, 444p. Leinz, V. & Amaral, S. E. do. Geologia Geral. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1975. Phillips,W.J. & Phillips,N (1986). Fundamentos de mineralogia para geólogos. Ed. LIMUSA, Argentina, Buenos Aires, 371p. Press, F. & Siever, R. Earth. Freeman and Company, New York. 656p.1986. Skinner B.J. & Porter S.C. Physical Geology. John Wiley & Sons, NY. 750p.1987. Skinner B.J. & Porter S.C. Physical Geology. John Wiley & Sons, NY. 750p.1987. Skinner, B. J. ; Porter, S. C. The Dynamic Earth. New York: Jonh Wiley & Sons, 1989. Williams, Turner & Gilbert. Petrografia. Tradução Ruy Ribeiro Franco. São Paulo, Universidade de São Paulo. 440p. 1970. Relação com outras disciplinas Manejo e Conservação do Solo Fertilidade do Solo Solos Florestais GEOLOGIA Avaliações 1 bim: Prova 2 bim: Prova REVISÃO DAS AVALIAÇÕES As avaliações estarão disponíveis para conferência e pedido de revisão pelos alunos num prazo de três dias úteis após a publicação das notas em local e hora a ser definido pelo professor. Após este período nenhuma reclamação será aceita. AVALIAÇÕES ATRASADAS Falta às provas: justificar na secretaria, num prazo de 48 horas; A prova de reposição será realizada da seguinte maneira: Caso o aluno faltou a prova do 1° bimestre, este fará a prova de reposição juntamente com a prova 2° bimestre (no mesmo dia e horário). Caso o aluno faltou a prova do 2° bimestre, este fará a prova de reposição juntamente com o exame (no mesmo dia e horário). EXAME FINAL Todos os alunos que não alcançarem Média Final igual ou superior a sete (7) deverão submeter-se à Avaliação Final (EXAME). Um pouco sobre GEOLOGIA Cronologia Formação do sistema solar: 6 bi anos Formação da Terra: 4,5 bi anos BIG BANG → 15 bilhões de anos •Curiosidade!!!!! Em 1964, um arcebispo Irlandês calculou, com dados bíblicos, que a Terra se formou no ano de 4.004 A.C. (mais precisamente, 26 de outubro, às 9:00 horas) Forma: elipsóide ; Dimensões: Diâmetro polar: 12.712 km Diâmetro equatorial: 12.756 km Diferença: 44 Km �A estrutura da Terra pode ser entendida como uma série de esferas conscêntricas de raio crescente (analogia= como em uma cebola); �As perfurações mais profundas realizadas até hoje atingiram em torno de 10 km; �No entanto, dados coletados através do estudo da propagação de ondas sísmicas, entre outros, permitem ter uma boa idéia da estrutura interna da Terra. A Estrutura da Terra Crosta ou Litosfera: Espessura de 60 km nas áreas montanhosas e 5 a 10 km nas bacias oceânicas. Núcleo: porção central da Terra. Espessura de 3.470 km e 6.000°C de temperatura. Magna pastoso: corresponde a porção abaixo da crosta terrestre. Pode ser dividida em manto (abaixo do sima, espessura de 1.200 km) e camada intermediária (chamada de núcleo exterior, espessura de 1.700 km). A Estrutura da Terra Estrutura interna 6.370 km: 2 mil km a mais do que a distâncias entre o Oiapoque e o Chuí A Estrutura da Terra Estrutura interna O núcleo externo deve ser mais liquefeito, constituído predominantemente por uma liga de ferro e níquel, mais algum elemento de baixo número atômico ainda não identificado O núcleo interno deve ser sólido composto por uma liga de ferro e níquel O manto superior possui uma parte rígida e uma parte dúctil A parte dúctil é chamada de astenosfera A parte rígida é chamada de mesosfera É o responsável pelas grandes perturbações (falhamentos, dobramentos, rupturas, terremotos, magmatismo, etc.) verificados na crosta, graças à sua lenta movimentação horizontal de 2 a 6 cm/ano acima da zona mais fluída, ou astenosfera. Manto perfaz 68,3% em massa da Terra, enquanto que o núcleo externo perfaz 31% e o interno 1,7%. A crosta perfaz 0,7% da massa total A camada mais externa e delgada da Terra é chamada Crosta. É a parte externa consolidada, com espessura relativamente fina, sendo mais espessa sob os continentes e mais delgada sob os oceanos Crosta Crosta Terrestre ou Litosfera A crosta terrestre é constituída de rochas. É sede dos fenômenos geológicos relacionados à dinâmica interna, como movimentos tectônicos, sísmicos, magmáticos, metamórficos, etc Crosta Terrestre ou Litosfera Crosta Continental: Menos densa e geologicamente mais antiga e complexa. Normalmente apresenta uma camada superior formada por rochas graníticas e uma inferior de rochas basálticas. A litosfera (em grego, “lito” significa “pedra”) é a superfície do planeta, composta de materiais sólidos e também denominada de crosta terrestre. Crosta Oceânica: Comparativamente mais densa e mais jovem que a continental. Normalmente é formada por uma camada homogênea de rochas basálticas. Crosta Terrestre ou Litosfera Crosta Continental Crosta Oceânica Profundida de em km Denominação das camadas Constituição litológica Densida de Temp. C 25 - 90 Crostasuperior continental Sial (granodiorito sobrepostos e granulitos básicos e intermediários) 2,7 800 5 - 10 Crosta inferior oceânica Sima (basalto) 3,0 1.000 movimento Opera nas minas ao ar livre na Alemanha. É considerada como o veículo terrestre maior do mundo. Mede uns 100 metros de altura, o dobro em largura e pesa 13.000 toneladas. Com a sua colossal roda dentada arranca material da crosta terrestre a um ritmo de 12.000 metros cúbicos por hora de funcionamento. A velocidade máxima é de 5 km por hora. Visível do Google Maps. Curiosidade Dinâmica da Terra DINÂMICA INTERNA �Resultado da interação de correntes de convecção na astenosfera sob a litosfera �Dinâmica das forças internas do planeta: tectonismo, orogênese, movimento de placas tectônicas, vulcanismo, etc. DINÂMICA EXTERNA �Dinâmica das forças externas, que modelam a paisagem: intemperismo, erosão, transporte de sedimentos, deposição DINÂMICA INTERNA Teoria da DERIVA CONTINENTAL. Sabe-se hoje em dia que os continentes se movem. PANGEA – um único contimente. Ao estudar o fundo do Oceano Atlântico , descobriu-se uma enorme cadeia de montanhas submarinas, formada pela saída de magma do manto. Este material entra em contato com a água, solidifica-se e dá origem a um novo fundo submarino, a medida que os continentes africano e sul americano se afastam. Este fenômeno é conhecido como EXPANSÃO DO FUNDO OCEÂNICO. • Com a continuidade dos estudos, as teorias da Deriva Continental e da Expansão do Fundo Oceânico foram agrupadas em uma nova teoria, chamada TECTÔNICA DE PLACAS: • imagine os continentes sendo carregados sobre a crosta oceânica, como se fossem objetos em uma esteira rolante. É como se a superfície da Terra fosse dividida em placas que se movimentam em diversas direções, podendo chocar-se umas com as outras. Quando as placas se chocam, as rochas de suas bordas enrugam-se e rompem-se originando terremotos, dobramentos e falhamentos. DERIVA CONTINENTALDERIVA CONTINENTAL Processo de deslocamento da crosta terrestre que provoca mudanças na posição dos continentes e modifica o relevo da Terra ••Teoria descrita, inicialmente, pelo alemão Alfred Teoria descrita, inicialmente, pelo alemão Alfred LotharLothar WegenerWegener, no livro , no livro A Origem dos Continentes e dos OceanosA Origem dos Continentes e dos Oceanos, , em 1915em 1915 ��DERIVA CONTINENTAL: DERIVA CONTINENTAL: movimentosmovimentos de de grandesgrandes proporçõesproporções sobresobre o o globoglobo DERIVADERIVA CONTINENTALCONTINENTAL PLACAS TECTÔNICASPLACAS TECTÔNICAS TECTÔNIA (do TECTÔNIA (do gregogrego tektontekton), ), significasignifica ““construtorconstrutor”” ��A A crostacrosta terrestreterrestre nãonão é é contínuacontínua, , masmas divididadividida emem váriosvários blocosblocos chamadoschamados de de PlacasPlacas TectônicasTectônicas �Falhas profundas dividem a litosfera em pedaços que são chamados Placas Tectônicas � Acredita-se que as Placas Tectônicas se movimentam em função das correntes de convecção do manto. Total de 12 Total de 12 placasplacas TectônicasTectônicas Causa do deslocamentoCausa do deslocamento A causa da fragmentaçãoA causa da fragmentação •• As placas fragmentam em função da As placas fragmentam em função da pressão interna da Terra é maior que a pressão interna da Terra é maior que a externa.externa. •• Correntes Correntes convectivasconvectivas que ocorrem que ocorrem no manto superior ou no manto superior ou astenosferaastenosfera.. - A movimentação, na ordem de 2-3 cm ano-1, é devido as correntes de convecção do manto. •• Correntes Correntes convectivasconvectivas no manto superiorno manto superior PRINCIPAIS PLACAS TECTÔNICAS Total de 12 Total de 12 placasplacas PLACAS TECTÔNICASPLACAS TECTÔNICAS Limites entre as Placas • As linhas de encontro entre as placas podem ser: • Divergentes: onde as placas se afastam, com formação de nova crosta; • Convergentes: onde as placas colidem; • Conservativas: onde as placas deslizam lateralmente. Limites Convergentes • Placas tectônicas colidem; • A mais densa “entra”por baixo da menos densa (subducção); • A placa mais densa entra em contato com o manto e é“reabsorvida” • Zonas de intensa atividade vulcânica e sísmica. Limites Convergentes A) Entre placas oceânicas; B) Entre uma placa oceânica e uma continental; C) Entre duas placas continentais. A. oceânica -- oceânica Quanto maior o angulo de mergulho mais próximo será a fossa •Japão Quando duas placas continentais convergem e se chocam, o resultado é a formação de grandes cadeias de montanhas. C. continental C. continental -- continentalcontinental Limites Conservativos ou Movimento Tangencial • Falha de San Andreas, a mais estudada no mundo; •• As placas ao se deslocarem provocam As placas ao se deslocarem provocam instabilidades tectônicas, representadas, instabilidades tectônicas, representadas, principalmente, pelo:principalmente, pelo: A) vulcanismoA) vulcanismo B) terremotos.B) terremotos. CConsequênciasonsequências da da instablidadeinstablidade das das placasplacas tectônicastectônicas EmEm ResumoResumo Conseqüências dos deslocamentosConseqüências dos deslocamentos Movimento convergenteMovimento convergente Formação das cadeias montanhosas continentaisFormação das cadeias montanhosas continentais Montanhas litorâneas, como os AndesMontanhas litorâneas, como os Andes Fossas oceânicasFossas oceânicas Formação de ilhasFormação de ilhas Movimento divergenteMovimento divergente Fossas tectônicos, como os existentes no leste da ÁfricaFossas tectônicos, como os existentes no leste da África Dorsal oceânica ou montanha submarinaDorsal oceânica ou montanha submarina WegenerWegener parte da hipótese que existiu um parte da hipótese que existiu um único continente, denominado único continente, denominado PangéiaPangéia, , que há 200 milhões de anos, início do que há 200 milhões de anos, início do mesozóicomesozóico, começou a fragmentar para , começou a fragmentar para formar os atuais continentes.formar os atuais continentes. O princípio básico da O princípio básico da Deriva continentalDeriva continental Super continente PANGEIA: do do gregogrego todastodas as as terrasterras PangéiaPangéia Datas anteriores a dezembro Big Bang 1 de janeiro Origem da Via Láctea 1 de maio Origem do Sistema Solar 9 de setembro Formação da Terra 14 de setembro Origem da vida na Terra 25 de setembro Primeiros dinossauros 24 de dezembro Primeiros mamíferos 26 de dezembro Extinção dos dinossauros 28 de dezembro Primeiros primatas 29 de dezembro Primeiros seres humanos 31 de dezembro Descobrimento da América 23h e 59 min e 40 seg 2a guerra mundial (1945) 23h e 59 min e 59 seg Primeiros anfíbios40029/10Devoniano (410-355) 1O peixes e plantas42027/10Siluriano (438-410) Extinção – glaciação43825/10 Separação continental45024/10 Formação da bacia do Paraná 50020/10Ordoviciano (510-438) Explosão da vida (moluscos, trilobitas) 57015/10Cambriano (570 – 510) Paleozóico (570 – 290 mi) FANEROZÓICO (570 mi – hoje) Primeiros invertebrados70005/10- PANGEA I, choque dos crátons Cal. Prata 700-60005/10 14/10 - Primeira célula eucariótica 1,501/08-Neo-proterozóico (1,0bi – 570mi) Algas e bactérias1,806/07-Arcaico (2,5 – 1,0 bi) PROTEROZÓICO (2,5 bi-570 mi) Inicio da vida (archeobactérias) 2,515/06-Neo-arqueano (3,0 – 2,5 bi) Primeiros oceanos de água doce 3,8–3,002/03 30/04 -Meso-arqueano (3,8 – 3,0 bi) Resfriamento da crosta terrestre 4,5–3,801/01 02/03 -Eo-arqueano (4,5 – 3,8 bi) ARQUEANO (4,56 – 2,5 bi) eventodataAno geol. PeríodoEraÉon DERRAME DE LAVA COBRE SANTA CATARINA 130-12023/11 24/11 Cretáceo (135-65) Limite K/T – extinção6520/12 FORMAÇÃO DO LITORAL SC 5021/12Terciário (65 – 1,8 mi) Cenozóico (65 mi – hoje) Inicio do relevo3023/12 Homem moderno10.000a31/12 23:58h Quaternário (1,8mi - hoje) 1a plantas superiores13523/11 Mesosóico(250 mi – 65 mi) - - - FANEROZÓICO (570 mi – hoje) Início da separação dos continentes 190-15018/11 22/11 Jurássico (205-135) SANTA CATARINA É DESERTO 220-20514/11 17/11 Primeiros dinossauros22012/11 Primeiros mamíferos25010/11Triássico (250-205) PANGEA II25010/11 MAR COBRE SANTA CATARINA 28007/11Permiano (290-250) 2a glaciação – extinção GELEIRAS COBREM SANTA CATARINA 29007/11 Primeiras coníferas30006/11 Início da reaproximação dos continentes 35002/11Carbonífero (355 – 290mi) - - - Paleozóico (570 – 290 mi) eventodataAnoPeríodoEraÉon Eras Períodos I n í c i o Duração (horas)em anos 24 Horas Cenozóica Quaternário 1.800.000 23:59:25 0:00:35 Terciário 65.000.000 23:39:12 0:20:13 Mesozóica Cretáceo 146.000.000 23:13:17 0:25:55 Jurássico 208.000.000 22:53:26 0:19:50 Triássico 245.000.000 22:41:36 0:11:50 Permiano 286.000.000 22:28:29 0:13:07 Carbonífero 360.000.000 22:04:48 0:23:41 Devoniano 410.000.000 21:48:48 0:16:00 Siluriano 440.000.000 21:39:12 0:09:36 Ordoviciano 505.000.000 21:18:24 0:20:48 544.000.000 21:05:55 0:12:29 2.500.000.000 10:40:00 10:25:55 3.800.000.000 3:44:00 6:56:00 Proterozóica Arqueana ou Arqueozóica Hadeana ou azoica 4.500.000.000 0:00:00 3:44:00 Escala Geológica de Tempo (com conversão para 24 horas) Paleozóica Cambriano Depósitos atuais e subatuais Formação Itapuã Formação Chuí FORMAÇÃO GEOLÓGICA Formação Graxaim Formação Santa Tecla Formação Tupanciretã Suíte Alcalina Passo da Capela Formação Serra Geral Formação Botucatu Formação Rosário do Sul Formação Rio do Rastro Subgrupo Estrada Nova Formação Iratí Formação Palermo Formação Rio Bonito Formação Rio do Sul Formação Guaritas Formação Santa Bárbara Suíte Intrusiva Ramada Suite Intrusiva Arroio dos Ladrões Formação Acampamento Velho Planalto Planalto Depressão Depressão Planície 1 - PLANALTO 2 - DEPRESSÃO PERIFÉRICA 3 - ESCUDO CRISTALINO 4 - PLANÍCIE COSTEIRA Geologia do RS Regiões Geomorfológicas http://www.guianet.com.br/brasil/geologia.gif Geologia do Brasil Há várias evidências geológicas e geográficas: – O contorno dos continentes (encaixe geográfico) – Concordância de formações e feições geológicas (geleiras, fósseis, formações... PangéiaPangéia Antes do Antes do PangéiaPangéia ...... Antes do Antes do PangéiaPangéia ...... Depois do Depois do PangéiaPangéia ...... •• A fragmentação da A fragmentação da PangéiaPangéia ocorreu no início da era ocorreu no início da era mesozóica.mesozóica. •• A A PangéiaPangéia, ao se fragmentar, forma dois super , ao se fragmentar, forma dois super continentes: continentes: GondwanaGondwana, ao sul e, , ao sul e, LaurásiaLaurásia ao norte.ao norte. •• De De GondwanaGondwana e da e da LaurásiaLaurásia irão surgir os atuais irão surgir os atuais continentes.continentes. •• No final do mesozóico inicia a formação do Atlântico e a No final do mesozóico inicia a formação do Atlântico e a Índia começa o seu deslocamento para o norte.Índia começa o seu deslocamento para o norte. •• No início do No início do terciárioterciário começa a formação das atuais começa a formação das atuais cadeias decadeias de montanhasmontanhas.. •• Na metade do terciário surge a América Central e Na metade do terciário surge a América Central e começa a fechar o Mar Mediterrâneo.começa a fechar o Mar Mediterrâneo. •• Este é o aspecto atual dos continentes, mas o processo de Este é o aspecto atual dos continentes, mas o processo de deriva não terminou.deriva não terminou. ResumoResumo O QUE ACONTECEU PANGÉIA LAURÁSIA GONDWANA AMÉRICA DO NORTE ÁSIA EUROPA ÁFRICA AMÉRICA DO SUL ANTÁRTICA AUSTRÁLIA ÍNDIA NO HEMISFÉRIO SUL NO HEMISFÉRIO NORTE O QUE ACONTECERÁ POSIÇÃO DOS CONTINENTES DAQUI A 50 MILHÕES DE ANOS. POSIÇÃO DOS CONTINENTES DAQUI A 150 MILHÕES DE ANOS. POSIÇÃO DOS CONTINENTES DAQUI A 250 MILHÕES DE ANOS. •• As placas ao se deslocarem provocam As placas ao se deslocarem provocam instabilidades tectônicas, representadas, instabilidades tectônicas, representadas, principalmente, pelo:principalmente, pelo: a) Vulcanismoa) Vulcanismo b) Terremotos.b) Terremotos. CConsequênciasonsequências da da instablidadeinstablidade das das placasplacas tectônicastectônicas VulcanismoVulcanismo VULCANISMO Importante para preparar o surgimento das condições para o aparecimento da vida: –25% do O2, H2, C, Cl, e N2 foram expelidos por vulcões; –Provavelmente toda água do planeta.; –Estudo dos materiais do interior da Terra. •• As principais áreas de terremotos coincidem com os As principais áreas de terremotos coincidem com os contatos entre placascontatos entre placas TerremotosTerremotos •• As maiores ações vulcânicas da Terra ocorrem no As maiores ações vulcânicas da Terra ocorrem no Círculo do Fogo do PacíficoCírculo do Fogo do Pacífico.. EmEm ResumoResumo Conseqüências dos deslocamentosConseqüências dos deslocamentos Movimento convergenteMovimento convergente Formação das cadeias montanhosas continentaisFormação das cadeias montanhosas continentais Montanhas litorâneas, como os AndesMontanhas litorâneas, como os Andes Fossas oceânicasFossas oceânicas Formação de ilhasFormação de ilhas Movimento divergenteMovimento divergente Fossas tectônicos, como os existentes no leste da ÁfricaFossas tectônicos, como os existentes no leste da África Dorsal oceânica ou montanha submarinaDorsal oceânica ou montanha submarina Após o término da Orogenia Brasiliana, com o Supercontinente Gonduana já constituído, o território brasileiro passou por uma fase de estabilização durante aproximadamente 300 milhões de anos, com o desenvolvimento de amplas bacias sedimentares intracratônicas (Bacias do Paraná, Parnaíba e Amazônicas) nas quais foram depositadas expressivas sucessões de rochas sedimentares. Entretanto, no Período Cretáceo Inferior (140-120 milhões de anos) o Supercontinente Gonduana começou a se fragmentar, separando definitivamente a América do Sul, a África, a Antártida, a Índia e a Austrália. A separação do continente sul-americano do continente africano fez surgir entre estes o oceano Atlântico. Deste modo, o limite oriental do nosso país como visto atualmente começou a ser formado apenas nesse período de tempo relativamente recente do ponto de vista geológico. EVENTOS VULCÂNICOS NO BRASIL Eventos Vulcânicos do Cretáceo Inferior Com a ruptura, imensas fraturas surgiram, falhas tectônicas mais antigas foram reativadas, grandes áreas foram cobertas por lavas, outras subsidiram e começaram a receber sedimentos provenientes da erosão dos blocos soerguidos. Um magmatismo basáltico de grande proporção afetou todas as bacias sedimentares brasileiras e de países vizinhos (inclusive na África), sendo considerado um dos maiores eventos vulcânicos já ocorrido na Terra. Na Bacia do Paraná (que inclui parte dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso, além de parte do Uruguai, Argentina e Paraguai na América do Sul e da Namíbia na África) onde a extrusão de lava de composição basáltica teve maiores proporções, derrames emergiram de fraturas profundas e se empilharam sucessivamente formando uma espessura de até 1.700 metros na parte central da bacia (média em torno de 800 metros) e afetando uma área de mais de 1.200.000 km2. EVENTOS VULCÂNICOS NO BRASIL Eventos Vulcânicos do Cretáceo Inferior Dados radiométricos identificam um intervalo da ordem de 10 milhões de anos para o magmatismo na Bacia do Paraná, com idades entre 138 e 128 milhões de anos, decrescentes de noroeste para sudeste. Esses estudos apontam, ainda, variações da ordem de 1 milhão de anos da base até o topo da pilha em vários perfis da bacia. O magmatismo da Bacia do Paraná é exuberantemente exposto nos estados do sul do Brasil, principalmente no Parque Nacional dos Aparados da Serra, no litoral de Torres (RS), nas magníficas cataratas de Iguaçú (PR) e nas diversas estradas que percorrem as escarpas da serragaúcha e catarinense. Na região nordeste do Brasil, mais precisamente nos Estados do Ceará e Rio Grande do Norte, esse magmatismo é representado apenas por diques e soleiras de diabásio (Magmatismo Rio Ceará-Mirim) cortando rochas do embasamento cristalino (Almeida, 1986). EVENTOS VULCÂNICOS NO BRASIL Eventos Vulcânicos do Cretáceo Inferior EVENTOS VULCÂNICOS NO BRASIL Eventos Vulcânicos do Cretáceo Inferior A Província do Paraná, que ocorre extensivamente no sul do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai é um dos maiores depósitos relacionados a vulcanismo de Platô do planeta, recobrindo cerca de 1.200.000km2. Este magmatismo está composto por derrames, sills e diques de composição toleítica bimodal pertencente à Formação Serra Geral, associados aos estágios de rompimento do supercontinente Gondwana, ocorrido durante o período Cretácio da era Mesozóica. Diagrama da posição tectônica dos platôs basálticos como o da Serra Geral. Observe- se que não se desenvolvem cones centrais, como por exemplo no vulcanismo andino, mas grandes lagos de lava que se espalham a partir de um sistema de fraturamento como, no caso da Bacia do Paraná, o representado pelos arcos de Ponta Grossa e São Gabriel Serra do Rio do Rastro - SC Escudos Cristalinos Bacias Sedimentares http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.brcactaceae.org/imagens/geol.gif&imgrefurl=http://www.brcactaceae.org/geologia.html&h=339&w=336&sz=44&tbnid=vhvWB91y 4DEJ:&tbnh=114&tbnw=113&start=8&prev=/images%3Fq%3Dbacias%2Bsedimentares%26hl%3Dpt-BR%26lr%3D Geologia do Brasil Províncias Geomorfológicas e Regiões Fisiográficas do RS Planície Costeira Planalto DepressãoPeriférica Escudo Sulriograndense http://www.cprm.gov.br/Aparados/index.htm http://www.cprm.gov.br/coluna/roteiro_mapa.html
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