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Direito e Sociedade TGP

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DIREITO E SOCIEDADE
1
� A teoria geral de um campo do conhecimento
consiste na sistematização de seus princípios
e conceitos fundamentais, tendo por objetivo
conferir unidade aos diferentes segmentos
que o compõe.
◦ (Paulo Roberto de Gouveia Medina)
2
� È o ramo que busca a unificação de seus
distintos ramos sob a égide de um código
comum ou, ao menos, a uniformização da
terminologia e dos conceito legais atinentes
aos institutos do atos jurídicos de igual
natureza.
◦ (Paulo Roberto de Gouveia Medina)
3
� Pode-se afirmar ser ela um conjunto de
conceitos sistematizados (organizados) que
serve aos juristas como instrumento para
conhecer os diferentes ramos do direito
processual
◦ (José Albuquerque Rocha)
4
� Teoria geral do processo é um sistema de
conceitos e princípios elevados ao grau
máximo de generalização útil e
condensados indutivamente a partir do
confronto dos diversos ramos do direito
processual.
◦ (Antônio Carlos de Araújo Cintra, Ada
Pellegrini Grinover e Cândido Rangel
Dinamarco).
5
�Conceitos mais gerais do
direito processual, aplicáveis
aos ramos do direito processual
6
� Conceito. Historicidade. Relações
interdisciplinares. Mecanismos de resolução
de conflitos. Direito Processual Constitucional
e Princípios informativos do processo e do
procedimento. Norma processual. Ação,
jurisdição, processo e procedimento. O poder
judiciário e a organização judiciária. Órgãos
jurisdicionais e auxiliares da justiça. Partes e
procuradores. Ministério Público
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� Serve para preparar os alunos para o estudo
dos diversos ramos do direito processual
mediante o estudo de seus conceitos mais
gerais, colocando-se, assim, como uma
disciplina propedêutica destinada a introduzir
o estudante nos cursos que se seguirão sobre
os diferentes direitos processuais.
8
� Jurisdição UNO;
� UNO também o direito processual como
sistema de princípios e normas para o
exercício da jurisdição;
� Processo Civil e Processo Penal corresponde a
exigências pragmáticas relacionadas com o
tipo de normas jurídico-substanciais a atuar.
9
� Processo Civil:
◦ Processo civil comum;
◦ Processo civil do trabalho;
◦ Processo civil eleitoral
� Processo Penal:
◦ Processo penal comum;
◦ Processo penal militar;
◦ Processo penal eleitoral
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0
� Direito judiciário: vinculação romana do 
processo já foi um avanço no sentido de 
visão científica do objeto da ciência 
processual;
� CRÍTICAS:
◦ Nem todo o judiciário é processual;
◦ Juiz é apenas o sujeito imparcial do processo, que 
exige ao menos mais dois sujeitos – ao litigantes
1
1
� Direito processual: difundiu do direito
alemão e contra a qual não se podem
levantar as mesmas restrições contra as
demais designações da disciplina
1
2
� O DIREITO é um subconjunto do grande
sistema social;
� Inúmeras relações;
� O direito agindo sobre a sociedade é, ele
próprio o PRODUTO DE DETERMINAÇÕES
SOCIAIS;
1
3
SOCIEDADE
1
4
DIREITO
� Função de direção das condutas:
◦ necessidade de regras reguladoras;
◦ a sociedade, em tese, aceita os modelos de
condutas prescritos;
◦ é regulativo;
◦ desta função surge a expressão: “ordem
jurídica”;
◦ atua antes do conflito.
1
5
� Coordenação dos interesses que se
manifestam na vida social, de modo a
organizar a cooperação entre pessoas e
compor conflitos que se verificarem entre
seus membros;
� Harmonizar as relações sociais
intersubjetivas para no mínimo de
sacrifício e desgaste, buscar a máxima
realização dos valores humanos
1
6
(Ubi societas ibi jus) - A função da ordem
jurídica é exatamente a de harmonizar as
relações sociais intersubjetivas.
Sociedade Direito Paz social
� Função de tratamento dos conflitos sociais:
◦ sociedade não é um organismo biológico, é
integrada por indivíduos não programados;
◦ o conflito é inseparável do meio social;
◦ daí a essencialidade da função de tratamento
dos conflitos;
◦ caracteriza-se por atuar pós-conflito;
◦ esta função oferece regras para dirimir o
conflito (material) e também normas
processuais.
1
8
Desenvolvimento dos conflitos – O homem é um
animal político, possuindo a tendência de viver
em sociedade, segundo a definição Aristotélica.
a) Função de direção de condutas – anterior ao 
conflito.
b) Função de tratamento dos conflitos sociais –
posterior ao conflito.
Intimidadora Punitiva
Modos autônomos – o titular do poder de decidir
são as partes. Trata-se de uma ação própria;
I – Autotutela ou autodefesa – imposição do
mais forte. Exemplos atuais: legítima defesa,
estado de necessidade e direito de greve;
II – Autocomposição – as partes se recompõe
através da desistência, submissão ou transação.
Exemplos atuais: conciliação, mediação e
reconhecimento jurídico do pedido.
Há possibilidade no ordenamento jurídico de
negociação coletiva: convenções e acordos
coletivos (Direito trabalhista) e negociação
coletiva de consumo (Direito do Consumidor).
Modos heterônomos – o titular do
poder de decidir é um terceiro.
I – Arbitragem – terceiro designado pelas partes.
II – Jurisdição Estatal (processo) – terceiro designado
pelo Estado.
� ENTRADA NO JUDICIÁRIO:
◦ Garantia constitucional:
� Art. 5º
� XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário
lesão ou ameaça a direito;
� SAÍDA DO JUDICIÁRIO:
◦ Solução com prazo razoável:
� LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são
assegurados a razoável duração do processo e os meios
que garantam a celeridade de sua tramitação
2
4
2
5
� O processo ganha dimensões cívicas,
acima das jurídicas comuns;
� Não basta o processo com o devido
processo legal, o processo tem que ser
JUSTO:
◦ Razoabilidade na duração do processo;
◦ Efetividade;
◦ Celeridade;
◦ Eficiência.
� Fazer ser efetivo o PRINCÍPIO DA RAZOÁVEL
DURAÇÃO DO PROCESSO entre os direitos
fundamentais previsto na CF – art. 5º, LXXVIII;
� ORDEM JURÍDICA JUSTA – estava implícito no
livre acesso ao Judiciário (art. 5º, XXXV da CF)
e no Princípio da Eficiência (art. 37 da CF),
além do que consta no art. 8º Pacto de São
José da Costa Rica (subscrito pelo BRASIL –
parágrafo 2º do art. 5º da CF).
2
6
� O processo não pode ser iniciado por impulso
oficial;
� Deriva dos princípios da independência e do
acesso à Justiça;
� Arts. 2º do NCPC;
� Exceções:
◦ Habeas Corpus – art. 654, parágrafo 2º do
CPP;
◦ Execução trabalhista;
�São atos para
desenvolvimento do processo
realizados pelo Juiz e pelos
auxiliares destes;
�Monopólio da Função
Jurisdicional;
�Art. 2º do CPC;
� Uma utopia;
� Se é realizável: não se pode parar de
acreditar;
� Acesso à justiça é privilegiar a dignidade
humana;
� Máquina estatal ineficiente;
� Metas do CNJ não cumpridas e nada ocorre
para o Juiz, servidores e para máquina
estatal como um todo;
2
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A) Obstáculo econômico;
B) Obstáculo organizacional
(estrutura);
C) Obstáculo processual
� Campanha massiva de uma cultura de paz;
� Métodos de conciliação anterior;
� Judicialização zero;
� Colocar mediação e conciliação como disciplina
obrigatório;
� Uniformização e ampliação dos serviços
judiciários;
� Exigir efetivo cumprimento de metas;
� Juiz tem que julgar e não se envolver com outras
atividades.
3
1
� Número de processos cresceu: 10,6 % nos
últimos quatro anos;
� Temos 92,2 milhões de ações em tramitação
em 2012;
� Em 2012 aumentou 8,4 % de novos casos;
� No quadriênio: 14,8 %
� Um aumento de 4,3 % de processos de 2011
para 2012.
3
2
� Causas pendentes de julgamento no início de 2012:
64 milhões de processo e durante o ano de 2012
ingressaram com 28,2 milhões. Total 92,2 milhões
de processos;� Para entender:
◦ Casos novos desde 2009: 14,8 %
◦ Processos baixados desde 2009: 10 %
◦ Processos sentenciados: 4,7 %
◦ AUMENTO de 2,6 % em 2012 e 8,9 % no
quadriênio
3
3
� Dados do IJC Brasil, segundo semestre de 2013,
revelam que há uma relação da utilização do
Judiciário com a escolaridade e a renda. Quanto
maior a escolaridade e maior a renda, maior é a
utilização do Judiciário;
� Os entrevistados entre 35 e 59 anos de idade são os
que mais afirmaram ter utilizado o Judiciário (48%).
Além disso, entre os entrevistados residentes no
Distrito Federal, 51% deles declaram ter usado o
Judiciário;
3
4
� Em 2014, o Poder Judiciário iniciou com um
estoque de 70,8 milhões de processos, que
tende a aumentar devido ao total de
processos baixados ter sido inferior ao de
ingressados (Índice de Atendimento à
Demanda - IAD de 98,7%). Estima-se,
portanto, que ao final de 2014 o estoque
cresça em meio ponto percentual,
ultrapassando, assim, 71,2 milhões de
processos pendentes.
35
� Apesar deste cenário, desfavorável, houve aumento
de 1,4% no total de processos baixados e que
representa cerca de 28,5 milhões de processos em
2014. Já o número de casos novos aumentou em
1,1%, atingindo quase 28,9 milhões de processos
ingressados durante o ano de 2014;
� Como consequência do aumento do quantitativo de
casos novos e de pendentes, a Taxa de
Congestionamento do Poder Judiciário foi de 71,4%
no ano de 2014, com aumento de 0,8 pontos
percentuais em relação ao ano anterior.
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� O tamanho da estrutura do Poder Judiciário,
compreende cerca de 15 mil cartórios
judiciais, divididos entre varas de
competências específicas, juizados especiais,
zonas eleitorais e auditorias militares, para
atender a população brasileira distribuída em
5.570 municípios. Aproximadamente 63% das
unidades judiciárias são integrantes da
Justiça Estadual, 20% da Justiça Eleitoral, 10%
da Justiça do Trabalho e 7% da Justiça
Federal.
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� A força de trabalho compreende,
aproximadamente, 17 mil magistrados, 279
mil servidores efetivos e 139 mil
trabalhadores auxiliares em atuação. Para
manter essa estrutura, houve uma despesa
total de R$68,4 bilhões em 2014. O grupo de
despesas com recursos humanos é o mais
significativo do Judiciário, da ordem de
R$61,2 bilhões, o que equivale a 89,5% de
toda a despesa em 2014.
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� De modo geral, os dados sobre litigiosidade
também são ilustrativos da necessidade de
o Poder Judiciário focar mais detidamente
na 1ª instância dos tribunais, visto que é
neste grau de jurisdição que se concentram
o maior número de processos:
◦ 86% de casos novos;
◦ 95% de casos pendentes;
◦ 87% de processos baixados; e
◦ 84% das sentenças.
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� Ao final do conjunto de questões sobre o Judiciário e a
resolução de conflitos, a pesquisa do IJC Brasil perguntou aos
entrevistados se, na hipótese de enfrentarem algum tipo de
conflito, eles aceitariam tentar um acordo reconhecido pelo
Judiciário, mas decidido por outra pessoa que não um juiz;
� No segundo semestre de 2013, 70% dos entrevistados
responderam positivamente à questão.
� Os entrevistados com maior renda e escolaridade se
mostraram mais dispostos a utilizar métodos alternativos de
resolução de conflitos. Entre os que já utilizaram o Judiciário,
74% aceitariam realizar acordos extrajudiciais.
4
0
� Litigiosidade que só cresce por vários
motivos;
� O estímulo à conciliação é fundamental
para a pacificação de conflitos e,
consequente, redução do alto grau de
litigiosidade e de congestionamento do
Poder Judiciário;
� Um novo perfil: o jurista conciliador
4
1
� Art. 2º do Código de Ética da OAB
� Parágrafo único. São deveres do advogado:
� VI - estimular, a qualquer tempo, a
conciliação e a mediação entre os litigantes,
prevenindo, sempre que possível, a
instauração de litígios;
� VII - desaconselhar lides temerárias, a
partir de um juízo preliminar de viabilidade
jurídica
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2
� Novo CPC:
� Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional
ameaça ou lesão a direito.
� § 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei.
� § 2º O Estado promoverá, sempre que possível, a
solução consensual dos conflitos.
� § 3º A conciliação, a mediação e outros métodos
de solução consensual de conflitos deverão ser
estimulados por juízes, advogados, defensores
públicos e membros do Ministério Público,
inclusive no curso do processo judicial.
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� Novo CPC:
� CAPÍTULO III
� DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA
� Seção V
� Dos Conciliadores e Mediadores Judiciais:
� Arts. 165/175;
� Art. 165. Os tribunais criarão centros judiciários de solução
consensual de conflitos, responsáveis pela realização de
sessões e audiências de conciliação e mediação e pelo
desenvolvimento de programas destinados a auxiliar, orientar
e estimular a autocomposição.
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� Direito processual: é o complexo de normas e
princípios que regem tal método de trabalho,
ou seja o exercício conjugado da jurisdição
elo Estado-juiz, da ação pelo demandante e
da defesa pelo demandado;
� Direito material: é o corpo de normas que
disciplinam as relações jurídicas referentes a
bens e utilidades da vida (direito civil, penal,
administrativo, comercial, tributário,
trabalhista, etc.)
45
� Disciplina as condutas materiais necessárias
para a manutenção das relações sociais
dominantes;
� Não cria novas normas jurídicas;
� Aplicação garantida pelo mecanismo coativo
do Estado
� Assim, o direito escolhe dentre as condutas
sociais possíveis e segundo o os valores
dominantes, as mais convenientes (art. 3o e
incisos da CF).
4
6
� a regra é que os indivíduos aceitem as normas;
� na desobediência surge o conflito de interesses
jurídicos;
� eclodindo o conflito, cria para o direito a tarefa de
resolvê-lo;
� o direito processual é o conjuntos de normas que
disciplina sobre a organização dos seus órgãos e
competência, além de disciplinar o “processo”;
� tem por objeto disciplinar os atos de vontade dos
órgãos juridicionais e partes, para criação da norma
do caso concreto (decisão do conflito);
� disciplina sempre a atividade jurisdicional, não
interessando o fato, seja direito substancial ou
direito processual
4
7
� O que distingue fundamentalmente
direito material e direito processual é
que este cuida das relações dos
sujeitos processuais, da posição de
cada um deles no processo, da forma
de se proceder aos atos desde – sem
nada dizer quanto ao bem da vida que
é objeto do interesse primário das
pessoas (o que entra na órbita do
direito substancial).
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� O direito processual é um instrumento
a serviço do direito material;
� Todos os institutos básicos
(jurisdição, ação, processo,
procedimento) são concebidos e
justificam-se no quadro das
instituições do Estado pela
necessidade de garantir a autoridade
do ordenamento jurídico.
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� Direito Civil;
� Direito do Consumidor;
� Direito Tributário;
� Direito Eleitoral;
� Direito Trabalhista;
� Direito Administrativo;
� Direito Penal;
� Direito Previdenciário;
� Direito Financeiro;
� Direito Empresarial.
Direito Processual Civil III -
Prof. João de Deus Q. Filho
�Fonte Formal e Principal do
Direito:
�Lei em sentido amplo (art. 59,
II a V da CF);
�Princípio da Legalidade;
�Rito é lei – é forma – é
sequência de atos.
Direito Processual Civil III -
Prof. João de Deus Q. Filho
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�Desde a instituição do CPC
pela Lei n.o 5.869 de 11-01-
1973, a partir de 1994 o
mesmo vinha sofrendo
“REFORMA EM FATIAS”;
�Realidade social - adequações
5
3
� Houve um esforço grande para tornar
científico o estudo do direito
processual;
� Depois a conclusão:
◦ O cientificismo por si só não era capaz de
melhorar a prestação jurisdicional
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4
� A partirda década de 1960 surge nova
estrutura por parte dos processualistas,
desviando o foco dos estudos, dando
menos interesse a:
◦ Conceitos e categorias já bastante analisados;
◦ Ação como direito subjetivo, um poder, ou uma
faculdade;
◦ Ação como direito concreto ou abstrato frente ao
direito material
� Essas idéias não conduzem à produção de
resultados socialmente mais satisfatórios.
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5
� Mudanças com a preocupação em servir, a 
um só tempo, à proteção do direito material 
ameaçado ou violado e a efetivação de um 
processo justo;
� Sucessivas reformas foram impostas no Brasil 
e todo o mundo ocidental com tendência de 
simplificação dos atos e procedimento para 
ter resultados mais efetivos;
� As reformas nas vias de acesso à justiça para 
buscar a restituição do bem da vida.
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6
� Lei nova cotejada ao sistema que passa
a integrar;
� Princípios e Garantias constitucionais –
posição de supremacia;
� O trabalho legislativo não é visto como
acabado e perfeito;
� Adesão seca às regras jurídicas X
Adesão a atividade complementar da
interpretação;
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7
� Desde o CC de 2002 e a Lei n.o 11.382/06, tem-se
visto cláusulas abertas;
� A conceituação é perigosa;
� Além de todas as técnicas de hermenêutica, deve-se
observar:
◦ O sentido normativo e o fim para os quais a norma fora
elaborada;
◦ Sentido apropriado para a vida real;
◦ Razoabilidade e proporcionalidade;
� Correto emprego do critério interpretativo: impede
a desfunção social da aplicabilidade destorcida e
abusiva.
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8
� O “NOVO” demanda:
◦ Resistência;
◦ Debate;
◦ Críticas e Elogios;
◦ Adaptação;
� Lei processuais – aplicação imediata;
� Falta interpretação dos dispositivos;
� Falta estrutura administrativa e logística 
para atingir a finalidade da Lei;
� Subjetividade – certa discricionariedade;
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9
� LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015
� DOU: 17.03.2015;
� VIGOR: 18.03.2016
� TOTAL: 1.072 artigos;
� Vivemos um período de adaptação;
� Tempo de muita leitura, novo material
bibliográfico, muitos cursos para conhecer a
nova sistemática.
6
0
� Um sistema processual civil que não proporcione à
sociedade o reconhecimento e a realização dos
direitos, ameaçados ou violados, que têm cada um
dos jurisdicionados, não se harmoniza com as
garantias constitucionais de um Estado
Democrático de Direito.
� Sendo ineficiente o sistema processual, todo o
ordenamento jurídico passa a carecer de real
efetividade. De fato, as normas de direito material
se transformam em pura ilusão, sem a garantia de
sua correlata realização, no mundo empírico, por
meio do processo.
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� Sem prejuízo da manutenção e do
aperfeiçoamento dos institutos introduzidos
no sistema pelas reformas ocorridas nos anos
de 1.992 até hoje, criou-se um Código novo,
que não significa, todavia, uma ruptura com o
passado, mas um passo à frente. Assim, além
de conservados os institutos cujos resultados
foram positivos, incluíram-se no sistema
outros tantos que visam a atribuir-lhe alto
grau de eficiência.
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