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teoria geral do direito

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Resumo do artigo cientifico "DIREITO, JUSTIÇA E SOCIEDADE " 
Aluno: Matheus Batista Miranda 
Matricula: 000292 
 
A justiça e o direito são permeados por valores de liberdade, época, dignidade 
e equidade, tendo princípios norteadores da prática legislativa e da aplicação 
do direito. Por serem bastante interligados, pela consciência social são apenas 
um. A justiça é um sistema de valores mutáveis e o direito uma série de 
princípios e regras que visam a sua concretização. 
O propósito da justiça é uma transformação social, é a construção de uma 
sociedade digna e não basta apenas compreender a lei para aplicá-las de 
maneira justa, porque nem sempre existe justiça na lei. Legislar não garante 
que a lei fara justiça ou que será aplicada corretamente porem uma lei mal 
formulada é de responsabilidade época do legislador, já uma má sentença e a 
eficácia dela é responsabilidade época do juiz. 
Ajustar a lei à justiça é trabalho duradouro de um operador de direito, por 
melhor que seja. Reformulações na lei são naturais logo que a justiça é 
alterável e os valores da sociedade também, e avanços que tornem a 
legislação mais igualitária sempre devem ser um conjunto para atender os 
ideais de justiça. O direito tem como tarefa lutar contra as mazelas sociais e 
não tornar a ideia de justiça um estado ideal sempre aplicando corretamente a 
lei de forma que a sociedade não se depare com uma forma tempos remotos 
de legislação para um problema atual, sendo assim tornar uma sociedade mais 
digna e modo amigável para as seguintes gerações. 
A justiça diante de tantas incertezas da sociedade contemporânea, onde vige 
um tempo de aceleradas mudanças, quando a situação grave dos poderes não 
institucionais faz um discurso e uma prática de deslegitimação progressiva de 
qualquer forma de poder. A Justiça e as instituições são, paradoxalmente, 
recolocadas no centro, como sendo última fonte de valores individuais, como 
derradeiro resgate de cidadania ou dignidade humana. 
Precisamos identificar que o papel do juiz contemporâneo é muito difícil e 
multifacetado dotado ao mesmo tempo de técnica e filosofia. Não basta a 
literalidade da lei, nem a extrema empatia do intérprete. 
O modelo axiológico do Iluminismo que guiou as criações institucionais e 
simbólicas da modernidade fez, enfim, deposito valores e referências comuns 
que se pensaram imutáveis e, que hoje parece abrir mão à urgência e à 
dinâmica de modelos mutantes, voláteis e de diferentes lógicas, presentes em 
diferentes sistemas jurídicos. Há, realmente, a pluralidade de várias 
racionalidades colocado se superpostas.

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