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Um importante aspecto da parceria escola e pais

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UM IMPORTANTE ASPECTO DA
PARCERIA ESCOLA E PAIS
A escola deve procurar na família os problemas de comportamento de seus alunos . É na família que se delineiam as características sociais, éticas e morais da criança, futuro adulto.
O conhecimento sobre a criança, em seus amplos aspectos, deve ser perseguido pela escola. Buscando i8lustrarl-se, a escola vai às causas do comportamento anti-social, discute-as com os pais, para que estes possam entender melhor o que se passa com o filho e ajuda-lo. A educação integral dada pela escola não pode se descuidar do emocional, do comportamental, se quiser atingir uma aprendizagem plena.
Um forte fator de desestruturação da personalidade é a desestruturação da família. A criança sofre um impacto quando os pais se separam, criando comportamentos agressivos. Mais precisamente, dizem os psicólogos, não é bem a separação que causa problema, mas a ausência ou negligência dos pais em relação aos filhos. Ao se separarem, os pais não se divorciam da maternidade ou da paternidade. A ausência pode dar-se tanto entre casais separados, quanto em pais que vivem juntos. O que conta é a qualidade do relacionamento. As tensões nas relações familiares concorrem, igualmente, para o comportamento desajustado.
Falta de supervisão, de regras, de comunicação, de indiferença ou apatia dos pais, trazem problemas de comportamento, como, também, quando exercem a autoridade sob a forma de exigência. Diálogo e autoridade dêem caminhar juntos. Pais democráticos, e que ao mesmo tempo se impõem , dão valor tanto à autonomia do filho quanto ao comportamento disciplinado. Estimulam o diálogo, a troca de idéias e
Quando exercem a autoridade, sob a forma de exigência ou proibição, explicam suas razões. Afinal, educar implica na necessidade de dizer não.
 Os filhos tendem sempre a testar os limites dos pais e estes devem sempre se apoiar no amor, no equilíbrio, no bom senso. Não deve haver jogo duplo. O filho quer ser tratado com justiça, autenticidade. Quer coerência entre o dizer e o ser. A educação não traumatizante, a ausência de responsabilidade, geram confusões mentais.
 A escola não pode adotar uma atitude de avestruz, procurando não enxergar os problemas de comportamento que esbarram na aquisição da aprendizagem.
 Uma outra forte causa que abala o comportamento da criança é o sentimento de perda. As perdas ameaçam o seu mundo, formado basicamente de pai, mãe, irmão(s) e escola. É alguém da família que morre, um animalzinho de estimação que foge, um coleguinha da escola que muda de cidade, ou os pais que se separam. A criança sente-se insegura, desprotegida, o que pode gerar distúrbios como agressividade, ansiedade, falta de apetite e quebra no rendimento escolar. A pior das perdas é quando morre o pai, a mãe ou alguém da família muito próxima da criança.
 Até aproximadamente 7 anos, ela não entende que a morte é irreversível. Só depois dos 10 anos surge a verdadeira percepção da morte, dizem os psiquiatras infantis. Orientam que se deve falar com clareza sobre o assunto e não ter receio de falar a palavra “morrer”. As perdas fazem parte da vida e do aprendizado na infância. O importante nessas circunstâncias é fazer a criança sentir-se amada, sentir de que não está sozinha, não está desamparada. O adulto deve levar a sério seus sentimentos, que a ampare em seus medos, em seus receios pela
 Ausência do ente querido. Não se deve reprimir o seu choro, deixá-la exteriorizar a sua dor. Dizem os especialistas que discurso não funciona para crianças. O que se deve fazer é rodeá-las de atenções e afeto. Contudo, não se deve mimar. Amparar não significa deixar a criança fazer tudo o que quer. Falta de limite pode ser entendida como falta de atenção.
 O que se deve fazer é dar espaço para a criança falar sobre o acontecido, falar da saudade, de seus medos, de seus sentimentos. Dessa forma, ela vai se sentir mais segura. Os psicólogos afirmam que formar e romper vínculos nada mais são do que um grande exercício de amor.
 Passam-nos conselhos úteis:
Fale claramente: o fulano morreu; 
Não faça discurso, nem dê mil explicações. Mostre, com atitude
 e muito afeto, que ela não esta desamparada; 
Não torne o assunto proibido. Converse naturalmente com a criança sobre o ocorrido, sobre a saudade, enfim, sobre os sentimentos;
Se foi o pai quem morreu, por exemplo, não faça drama no Dia dos Pais. Deixe a criança fazer o presente na escola e pergunte para quem ela quer dar;
Avise na escola que ocorreu a morte de alguém muito próximo. É bom que a professora saiba para observar a criança. É para cuidar, não discriminar.
Pais e mestres trabalhando juntos, as causas do comportamento desajustado surgem mais claras e, assim, mais confiantes eles atravessarão as barreiras emocionais, que tanto interferem na aprendizagem. 
 
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