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UFRRJ- UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DHRI – DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
ICHS – INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
Discente: Tamires Suriel Nunes Araújo Nº: 201431536-1 5º Período
Docente: Felipe Magalhães Pibid- História
REDAÇÃO
Referencial Teórico: GEERTZ, Clifford, 1926- A interpretação das culturas / Clifford Geertz. - l.ed., IS.reimpr. - Rio de Janeiro : LTC, 2008.
Em seu capítulo intitulado, “Uma Descrição Densa: Por uma Teoria Interpretativa da Cultura”, o autor Clifford Geertz inicialmente problematiza o conceito de cultura, e delimita como tópico a ser discutido a redução desse conceito, uma vez que este estava sendo tomado de forma muito generalizada e pouco específica. Geertz então dedica-se a compor um ensaio que realmente assegure a importância continuada do conceito ao em vez de debilitá-lo, em prol de um conceito de cultura mais limitado, mais especializado e teoricamente mais poderoso.
A definição do conceito elaborada por Geertz entra em contraste com o famoso "o todo mais complexo" de E. B. Tylor, este que para Geertz é muito mais confuso do que esclarecedor. Ele afirma que a definição do conceito de cultura de Tylor é muito geral e eclética, e pede uma maior especificação.
O conceito de cultura que Geertz defende, assume a cultura como sendo teias sociais em análise, não como uma ciência experimental em busca de leis, mas como uma ciência interpretativa, à procura de significado. 
Dá-se então é a necessidade de compreender o que é a etnografia e o que é a sua prática , para que, partindo desse ponto, possa iniciar-se então a compreensão do que representa a análise antropológica como forma de conhecimento. Esta que para ele não consiste em apenas métodos como a utilização de livros-textos, mapeamento de campos e manter um diário, mas como um esforço intelectual empreendido para uma "descrição densa", tomando emprestada uma noção de Gilbert Ryle.
Geertz se espelha em Ryle pois este apresenta uma imagem extremamente correta do tipo de estruturas superpostas de inferências e implicações através das quais o etnógrafo tem que procurar o seu caminho continuamente, o que são as chamadas teias. Ao contrario do operacionismo, que evidencia o método, a tese de Ryle não ignora a complexidade das relações sociais.
A descrição etnográfica carece de ser densa ao ponto de representar ao máximo a realidade que descreve e situar-nos, uma meta trabalhosa e que só é bem-sucedida parcialmente, no entanto é deta forma que se dá a pesquisa etnográfica como experiência pessoal. Ao tempo que o texto antropológico consiste em nada mais do que a tentativa de formular uma base na qual se imagina-se estar situado o cientista. 
O autor descreve brilhantemente que o objetivo da antropologia é o alargamento do universo do discurso humano, mas também a instrução, a diversão, o conselho prático, o avanço moral e a descoberta da ordem natural no comportamento humano.

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