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TRABALHO DIDATICA

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DOCENTE: CLÁUDIA REGINA GAMA GARCIA
DISCIPLINA: IE302 – DIDÁTICA I
TRABALHO ESCRITO – SEMINÁRIO II
DISCENTES:
ANDRESSA GUIMARÃES BARBOSA – 201326005-7
CAMILLA SANTOS REIS DE ANDRADE DA SILVA – 201309526-9
ERLON RAMOS COUTINHO – 201334045-1
EVELLYN CRISTINE SANTOS DE ALVARENGA – 201314517-7
FLÁVIO MUNIZ FIRMINO – 201214519-1
FREDERICO LUIZ MAIA DE ALMEIDA DUVANEL – 201134511-1
IVO EDGAR RAMOS VILUCE – 201331515–3
JULIANA NUNES DE C. BARCELOS - 201314530-4
MANOEL RIBEIRO NETO – 201235512-7
MEINE ANNY CRUZ DA SILVA – 201131522-9
NATASHA DOS SANTOS ROSA – 201309526-9
ROBERTA CRISTINA COELHO DE SOUZA – 201314550-9
TAMIRES SURIEL NUNES ARAÚJO – 201431536-1
VERÔNICA RIBEIRO DE SOUZA – 201314550-9
SEROPÉDICA, 2015
TRABALHO SOBRE O CAPÍTULO 3: IMPRECISÕES DA TERMINOLOGIA: O SIGNIFICADO DO TESTAR E MEDIR, DO LIVRO: “AVALIAÇÃO: MITO E DESAFIO, UMA PERSPECTIVA CONSTRUTIVISTA”, DE JUSSARA HOFFMANN.
 
 
SOBRE A AUTORA
 O livro" Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtivista", foi desenvolvido pela mestra em educação pela UFRJ, Jussara Hoffmann. Especialista no assunto, a autora atuou por 15 anos no ensino fundamental e médio como professora e coordenadora pedagógica em escolas públicas e particulares de Porto Alegre. Deu continuidade à sua carreira no ensino superior, na Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul desenvolvendo pesquisas e projetos de extensão sobre o tema " Avaliação mediadora". A obra " Avaliação: Mito e desafio" dentre suas obras, é um " best-sellers" entre os educadores e é fruto de anos de pesquisa. A obra questiona os padrões avaliativos impostos no quadro educativo brasileiro permutando através da crítica auto - avaliativa dos profissionais de ensino presos a um regime imutável de avaliação que não pode ser comparado com a pratica do ensino.  A autora questiona e indaga tais padrões, estimulando uma mudança racional e intelectual dos profissionais do ensino brasileiro.
 INTRODUÇÃO
O livro Avaliação: mito e desafio apresenta uma discussão feita pela autora acerca dos métodos de avaliação. De fato, o que seria uma avaliação? É válida ser feita uma avaliação baseando-se nos princípios burocráticos do ensino? Isso seria uma forma de ensinar ou somente o cumprimento de metodologias? De qual forma os teóricos de educação tem contribuído para a percepção de educar e avaliar? A partir destas indagações, procede-se teorias e métodos a fim de complexar esta problemática e desconstruir preceitos que muitos dos profissionais do ensino instalam como verdade absoluta.
Segundo a autora, avaliação é a reflexão transformada em ação que impulsiona a novas reflexões no processo pelo qual os educadores e docentes aprendem sobre si e modificam uns aos outros. A imposição de notas e critérios rigorosos de avaliação, cria obstáculos entre a compreensão do erro construtivo e suas dimensões na busca de verdade. Além disso, avaliar é dinamizar oportunidades de auto - reflexão em um acompanhamento permanente do professor que incita o aluno a novas questões a partir de respostas formuladas.  Com isso, a construção de novas verdades incentiva o aluno a refletir sobre o mundo e buscar novos caminhos.
CAPÍTULO 3: IMPRECISÕES DA TERMINOLOGIA: O SIGNIFICADO DO TESTAR E MEDIR
 A autora inicia o capitulo 3 nos mostrando a realidade de haver dificuldades entre os profissionais da educação em definir e descrever os pressupostos conceituais avaliativos. Os equívocos não são inexistentes e consistem principalmente na tomada dos termos “testar” e “medir” como significados de “avaliar”, logo fica evidente, através de estudos e pesquisas, que há confusões e má interpretações por parte dos professores com relação aos conceitos particulares designados para definir o que é Avaliação. Jussara Hoffmann cita alguns autores, como Pophan e Mediano, que também nos alertam quanto o problema da terminologia e da conceituação de avaliação por professores.
 A autora nos apresenta as questões que a mesma faz para grupos de professores e a partir dessas discussões, ela percebe que os termos teste e medida são definidos de forma vaga, não havendo um consenso entre os professores. Com isso, a autora organiza um quadro onde nos mostra os equívocos decorrentes de imprecisões da terminologia, com os seguintes tópicos:
- A expressão medida, em educação, adquiriu uma conotação ampla e difusa;
- Estabelecem-se notas e conceitos por meio de métodos impressionistas ou por comparação, incorrendo em arbitrariedades;
- O termo conceito assume, na escola, significado de medida;
- A medida assume, muitas vezes, papel absoluto nas decisões de eliminação;
O teste é entendido como instrumento de constatação e mensuração.
O significado das notas e conceitos
 Neste tópico é especificado pela autora o aspecto: “A expressão medida, em educação, adquiriu uma conotação ampla e difusa”. Os equívocos em usar tal expressão se dão pelo fato de que “medir” é um termo que em seu significado próprio indica precisão e exatidão tanto nos métodos de medir como nos resultados. E com relação conhecimento do aluno? Será que este pode ser “medido” uma vez que é algo subjetivo e cognitivo?
 Para exemplificar essa questão a autora cita coisas que podem ser medidas com precisão tais como volumes de objetos, fenômenos e a frequência escolar cujo os resultados matemáticos exatos são expressos em números ou escalas. Em contraposição ela aponta o fato de que existem fenômenos que não podem ser medidos, citando: o amor, a tristeza e os sentimentos humanos. Sendo assim, uma vez que o conhecimento do aluno é algo subjetivo, a autora questiona quais critérios são utilizados para avaliar o aluno, avaliar este que segundo os professores significaria “medir” o aluno.
Jussara Hoffmann problematiza aqui a atribuição de notas levando em conta aspectos atitudinais dos alunos, como comportamento, interesse e participação. E afirma que até mesmo redações, desenhos e provas não trazem resultados e escores precisos e exatos, levando em conta o fato de que os critérios de avaliação do professor podem ser individuais, vagos e confusos, ou ás vezes, precisos demais.
 A autora conclui esse ponto indicando que a precisão desses critérios é tema de diversas teses em educação devido à complexidade do assunto.
Estabelecem-se notas e conceitos por meio de métodos impressionistas ou por comparação incorrendo em arbitrariedades
 A arbitrariedade na atribuição de notas e conceitos, muitas vezes acontece por conta da utilização de métodos impressionistas e de comparação. Utiliza-se geralmente, escalas de 0 a 10 ou de 0 a 100, e conceitos escalonados em geral. Para atribuí-los o professor muitas vezes compara o trabalho realizado por um aluno com o trabalho realizado por outro, alegando precisarem de uma “Base” para avaliar. A arbitrariedade se dá pelo uso indevido e equivocado do conceito de medida na educação.
O termo conceito, na escola, assume significado de medida
 Mesmo com a implantação da avaliação por meio de conceitos ainda permanece nas escolas um apego a medida e a notas numéricas. Essa permanência se dá devido á superficialidade teórica e as críticas de possível subjetividade no processo avaliativo. A autora afirma que embora haja uma discussão em torno do assunto, ela acredita que a adoção de conceitos traz uma maior amplitude em termos de representação e evita o estigma da precisão e da arbitrariedade decorrente do uso abusivo de notas.
A medida assume, muitas vezes, papel absoluto nas decisões de eliminação
 O fato da medida assumir, muitas vezes, o papel absoluto nas decisões de eliminação se dá pelo fato de que conforme os alunos passam pelaavaliação para medir seu aprendizado algumas medidas tem o tom eliminatório, nas quais os professores serão levados a formar conselhos de classe e reuniões onde se discutem uns com os outros o destino do aluno. As decisões tomadas pelo conselho têm essência autoritária e reafirma o papel absoluto do professor que através de uma atitude de eliminação decide o processo avaliativo com a reprovação do aluno.
O uso equivocado dos testes
 
 Os professores pensam os testes com a finalidade de mensurar o aprendizado dos alunos. Ao dar uma nota quantitativa baseada no desenvolvimento dos alunos o professor não alcança o real objetivo dos testes. As avaliações devem servir, como o próprio nome diz, para avaliar o aprendizado dos alunos, perceber onde estão suas dificuldades e se o método de ensino do professor está alcançando a turma da maneira correta. Os testes deveriam ser o momento para o professor fazer essa avaliação do desenvolvimento da turma e fazer mudanças para melhorar problemas encontrados, entretanto, se tornam apenas uma demonstração qualitativa do desenvolvimento da turma e um julgamento do resultado dos alunos que acaba por premiar quem se adéqua ao método usado e a punir quem não o faz.
A injustiça da precisão
 Neste último tópico a autora manifesta brilhantemente como as arbitrariedades escolares, com suas notas, escalas e métodos punitivos impedem e travam a criatividade e o desenvolvimento do aluno. A avaliação, segundo a autora, deveria ser fruto da relação professor-aluno e suas cognições em dinâmica, conhecimentos em movimento, ação e reflexão, e não com a precisão de uma máquina. Essas medidas de estabelecer escores e notas colocam um obstáculo e provoca a estagnação e as arbitrariedades.

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