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das A Gabarito utoatividades DIDÁTICA E METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA GED | 2013/1 | Módulo III Editora Centro Universitário Leonardo da Vinci Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040 Bairro Benedito - CEP 89130-000 Indaial - Santa Catarina - 47 3281-9000 Elaboração: Revisão, Diagramação e Produção: Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI Prof. Josenei Martins Prof. Leonel Piovezana 3UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES D I D Á T I C A E M E T O D O L O G I A D O E N S I N O D E G E O G R A F I A GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE DIDÁTICA E METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA Editora Centro Universitário Leonardo da Vinci Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040 Bairro Benedito - CEP 89130-000 Indaial - Santa Catarina - 47 3281-9000 Elaboração: Revisão, Diagramação e Produção: Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI UNIDADE 1 TÓPICO 1 1 A partir da leitura, especialmente da parte inicial desse tópico, elabore um conceito de Didática. R.: O conceito elaborado deve estar de acordo com os conceitos de Haydt e Libâneo. 2 Cite algumas das principais ideias dos seguintes teóricos da Didática: R.: Comenius: seu método, entre outras coisas, previa o seguinte: tudo o que se deve saber deve ser ensinado; qualquer coisa que se ensine deverá ser ensinada em sua aplicação prática, no seu uso definido; deve-se ensinar de maneira direta e clara; ensinar a verdadeira natureza das coisas, partindo de suas causas; explicar primeiro os princípios gerais; ensinar as coisas em seu devido tempo; não abandonar nenhum assunto até sua perfeita compreensão; dar a devida importância às diferenças que existem entre as coisas. Para ele, o homem deve buscar, em última instância, a felicidade eterna, dentro da tradição cristã, na qual foi ele também educado. A educação deve, então, perseguir esse objetivo, ou seja, preparar as crianças e jovens para alcançar a felicidade eterna. Rousseau: Rousseau sugere um sistema educacional capaz de formar um jovem que consiga conviver com a sociedade que é, por definição, corrupta. Ele acredita que as pessoas nascem boas, mas a sociedade as corrompe. Suas ideias sobre a liberdade influenciaram muitas gerações de pensadores dos mais diversos matizes ideológicos, como liberais, socialistas e anarquistas. Pestalozzi: como Rousseau, Pestalozzi acreditava que o ser humano nasce bom e é formado pelo ambiente no qual vive. Era necessário, portanto, tornar o ambiente o mais próximo possível das condições naturais, para que o caráter do indivíduo fosse formado positivamente. Acreditava, também, que a transformação da sociedade se daria através da educação. A relação entre professor e aluno deve ser baseada no amor e no respeito mútuo. Para ele, o professor deve respeitar a individualidade do aluno; a finalidade da educação deve se basear no seu fim mais elevado, ou seja, favorecer 4 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD D I D Á T I C A E M E T O D O L O G I A D O E N S I N O D E G E O G R A F I A o desenvolvimento físico, mental e moral do educando; o ensino não deve objetivar a exposição dogmática e a memorização mecânica, mas o desenvolvimento das capacidades intelectuais; a educação deve auxiliar no desenvolvimento orgânico, por isso a atividade física é tão importante quanto a intelectual; a aprendizagem escolar não deve levar apenas à aquisição de conhecimentos, mas, principalmente, ao desenvolvimento de habilidades e ao domínio de técnicas; o método de instrução deve ter por base a observação ou percepção sensorial e começar pelos elementos mais simples; o ensino deve respeitar o desenvolvimento infantil, seguindo a ordem psicológica; o professor deve dedicar a cada tópico do conteúdo o tempo necessário para assegurar que o aluno aprenda. Herbart: a ação pedagógica deve se guiar por três procedimentos: a) o governo, que representa o controle exercido pelos pais e professores, para adaptar as crianças às normas do mundo adulto; b) a instrução, principal momento da educação, que deve se basear no interesse, sem o qual não há garantias da atenção dos alunos, nem de que novas ideias possam ser assimiladas; c) a disciplina, que ao contrário do governo (heterônomo), caracteriza já a autonomia do educando, em virtude do seu amadurecimento moral. O método didático de Herbart constitui-se de cinco passos: a) preparação: momento inicial, no qual o professor relembra os conhecimentos prévios a respeito do assunto; b) apresentação: o novo conteúdo é apresentado, partindo-se do concreto; c) assimilação: momento no qual o aluno, comparando o assunto novo com aquilo que já estudou, distingue as semelhanças e diferenças; d) generalização: partindo das experiências concretas, o aluno deve ser capaz de abstrair, desenvolvendo conceitos gerais; e) aplicação: através de exercícios, o aluno demonstra que consegue aplicar praticamente aquilo que estudou. Dewey: para ele, a atividade é inerente ao ser humano, por isso, o conhecimento e o ensino devem estar intimamente relacionados à ação, à vida prática, à experiência. Dewey considera o homem um ser eminentemente social. Por isso, as necessidades sociais é que norteiam sua concepção de vida e de educação. Ele considera que os motivos morais precisam estar a serviço de finalidades sociais. Assim, a cooperação e o trabalho grupal são os elementos fundamentais da vida coletiva, satisfazendo as necessidades sociais e psíquicas dos humanos. É dele a fórmula: vida humana = vida social = cooperação. 3 O que era o Ratio Studiorum, utilizado pelos jesuítas aqui no Brasil, a partir de 1549? R.: O ideal do Ratio Studiorum era a formação do homem universal, humanista e cristão. A educação preocupava-se com o ensino humanista de cultura geral e enciclopédico. O Ratio enfocava instrumentos e regras metodológicas 5UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES D I D Á T I C A E M E T O D O L O G I A D O E N S I N O D E G E O G R A F I A compreendendo o “estudo privado”, cerne de todo o processo, no qual o professor prescrevia o método de estudo, o conteúdo e o horário. As aulas eram ministradas de forma expositiva. As lições eram tomadas dos alunos oralmente, repetindo o que fora exposto pelo mestre. As aulas eram preparadas, dando- se especial atenção ao método, que compreendia: verificação do conteúdo anterior, correção, repetição, explicação, interrogação e ditado. 4 Como era a Didática da Pedagogia Tradicional Leiga, segundo modelo de ensino conhecido no Brasil? R.: Era muito semelhante à Pedagogia Tradicional Religiosa, embora o foco não fosse a formação cristã. O relacionamento professor-aluno é hierárquico e autoritário. O professor é o centro do processo de aprendizagem, concebendo o aluno como um ser receptivo e relativamente passivo. Na sala de aula, mestres e alunos estão separados e não há necessidade de comunicação entre eles. A disciplina é a forma de garantir a atenção, o silêncio e a ordem. TÓPICO 2 1 Fazendo um balanço da realidade educacional com a qual você convive, qual(quais) das tendências pedagógicas estudadas você acredita estar(em) mais presente(s) no cotidiano escolar? Por quê? R.: A resposta é de cunho mais ou menos pessoal, pois dependerá do ambiente educacional no qual o(a) acadêmico(a) foi formado ou atua. Provavelmente, muitas respostas apontarão para a existência de diversas tendências, coexistindo em uma mesma realidade educacional. O(A) Tutor(a) Externo(a) deve estar atento(a), entretanto, à coerência entre a(s) tendência(s) apontada(s) e a justificativa a ser dada pelo(a) acadêmico(a) ao responder à pergunta por quê. 2 Escolha uma das tendências liberais estudadas e enumere alguns de seus princípios didáticos básicos. R.: São várias as tendências liberais referenciadas no texto. A resposta deve ser coerente com os princípios expostos para cada uma das tendências. 3 Escolha uma das tendências progressistas estudadas e enumere alguns de seus princípiosdidáticos básicos. 6 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD D I D Á T I C A E M E T O D O L O G I A D O E N S I N O D E G E O G R A F I A R.: Assim como no caso das tendências liberais, também existem mais de uma tendência progressista. Espera-se, também nessa resposta, a coerência entre a tendência escolhida e os princípios expostos no texto. TÓPICO 3 1 Qual a importância da elaboração dos objetivos para o trabalho pedagógico? R.: Todo educador precisa ter clareza da meta ou metas que deseja alcançar, pois quando não sabemos onde queremos chegar, qualquer caminho serve, ou seja, qualquer aula serve, qualquer método serve, qualquer conteúdo é suficiente. Quando temos metas e objetivos traçados, sabemos mais facilmente que tipos de metodologias ou procedimentos devemos usar, que conteúdos devemos trabalhar, como e para que avaliar. Resumindo, não há prática educativa sem objetivos. 2 Vimos que os objetivos específicos são desdobramentos dos objetivos gerais. Então, elabore um objetivo geral para uma suposta disciplina e, a partir dele, elabore três objetivos específicos. R.: A resposta pode ser de diversas maneiras. Deve haver atenção, entretanto, para a correlação e a coerência entre os objetivos específicos e o objetivo geral. É bom também certo cuidado para que tanto o objetivo geral quanto os específicos sejam passíveis de realização, não sejam objetivos impossíveis de ser alcançados. 3 Elabore um conceito de conteúdos de ensino. R.: Espera-se que o conceito elaborado esteja de acordo com aquele expresso no texto por Libâneo, e que não se limite a compreender conteúdos apenas como as matérias de ensino. 4 Escolha três dos critérios para seleção dos conteúdos apresentados no texto e disserte sobre a sua importância. R.: A resposta é de cunho pessoal, mas deve resguardar similaridades com o que o texto apresenta acerca de cada um dos critérios que o(a) acadêmico(a) escolher. 7UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES D I D Á T I C A E M E T O D O L O G I A D O E N S I N O D E G E O G R A F I A TÓPICO 4 1 Quando falamos do planejamento de um sistema educacional, afirmamos que “[...] esse nível de planejamento reflete a política de educação que se pretende adotar em um determinado período. O resultado desse planejamento é diretamente dependente do jogo de forças políticas e ideológicas presente nas instâncias decisórias do Estado”. Como isso vem se refletindo na prática? R.: A resposta pode ser dada de várias maneiras, mas é importante que o(a) acadêmico(a) reflita sobre alterações que se dão nas políticas educacionais quando grupos com ideologias diferentes estão no poder. Determinados grupos políticos tendem a valorizar mais os profissionais da educação, por exemplo. Dependendo, também, das forças políticas hegemônicas, em determinados momentos, a educação pública de qualidade é mais lembrada, em outros casos, prefere-se optar pela educação particular. Além dessas questões, muitas outras poderão aparecer. 2 Elabore um conceito de plano de ensino. R.: O plano de ensino, também chamado de plano de curso, constitui-se de um roteiro organizado das unidades didáticas a serem trabalhadas durante um ano ou semestre letivo. O plano de ensino deve conter a justificativa da disciplina, os objetivos gerais e específicos, os conteúdos, a metodologia a ser utilizada e o cronograma. 3 Com base nos componentes do plano de aula e nos modelos que sugerimos no texto, elabore um plano de aula. Fique bastante à vontade para escolher uma série fictícia, um recorte de conteúdo de alguma disciplina, os objetivos a serem alcançados naquele dia e os procedimentos de ensino e de avaliação. R.: O(A) acadêmico(a) fica bastante livre para elaborar seu plano de aula. É necessário perceber se os componentes sugeridos no texto aparecem no plano e se há, entre eles, coerência. 4 De acordo com a leitura complementar (A metodologia do trabalho pedagógico), quais são as principais características de um projeto de ensino-aprendizagem? R.: Um projeto é uma atividade intencional; num projeto, a responsabilidade e autonomia dos alunos são essenciais; a autenticidade é uma característica 8 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD D I D Á T I C A E M E T O D O L O G I A D O E N S I N O D E G E O G R A F I A fundamental de um projeto; um projeto envolve complexidade e resolução de problemas; um projeto percorre várias fases. 5 (ENADE 2008) Com relação ao projeto político-pedagógico, percebe- se que ele não se tem constituído em instrumento de construção da singularidade das escolas, visto que não encontramos, nas representações sociais dos conselheiros, referências aos pressupostos sociopolítico-filosóficos que dariam a feição da escola; além disso, em sua maioria, as representações sobre o projeto ancoram-se no planejamento. O projeto, porém, indica um grande avanço quando verificamos, consensualmente, que sua elaboração se deu de forma participativa. Participação essa que envolveu conflitos e negociações, resolvidos a partir de decisões majoritárias, indicando uma nova forma de organização escolar, que rejeita o caráter hierárquico historicamente construído. Assim, a elaboração do projeto político-pedagógico constitui-se em um momento de aprendizagem democrática. FONTE: MARQUES, L. R. O projeto político-pedagógico e a construção da autonomia e da democracia nas representações dos conselheiros. Educação e Sociedade, Campinas, v. 24, n. 83, p. 577-597, 2003 (com adaptações). Tendo em vista as conclusões apresentadas no texto acima, resultantes de pesquisa realizada com uma comunidade próxima a Recife, infere-se que o projeto pedagógico de uma instituição escolar: a) (x) tem uma dimensão teórica pouco importante e ligada à efetivação da autonomia de escolas singulares, mas sua dimensão prática estimula a participação da comunidade escolar para planejar o futuro da escola. b) ( ) depende do compartilhamento de pressupostos sociopolítico-filosóficos que possam dar feição à escola, pois de nada adianta um discurso centrado no planejamento se não se sabe ao certo do que se está falando. c) ( ) está intrinsecamente ligado ao caráter hierárquico da instituição escolar, vista como aparelho ideológico de Estado, a serviço da lógica do capital e da premissa da exploração do homem pelo homem, visando ao lucro. d) ( ) depende de uma ruptura prévia com os modelos tradicionais de escola, o que conduz à conclusão obrigatória de que há uma ligação intrínseca entre a própria ideia de projeto pedagógico e inovação educacional, no sentido da aprendizagem. e) ( ) tem funcionado apenas como um mote para catalisar a participação da comunidade em torno da escola, o que permite a ela que se compartilhem efetivamente os mesmos pressupostos sociopolítico-filosóficos que dão feição à escola. 9UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES D I D Á T I C A E M E T O D O L O G I A D O E N S I N O D E G E O G R A F I A UNIDADE 2 TÓPICO 1 1 A partir dos autores estudados, elabore um conceito de avaliação que você julgue coerente. R.: São diversas as perspectivas apresentadas pelos autores citados no texto, mas o ideal seria a elaboração de um conceito de avaliação que superasse os aspectos apenas quantitativos, endossados por alguns deles. 2 Comente a frase: “Ao negar o positivismo e o tecnicismo não estamos querendo negar a importância da quantificação, mas se a avaliação não superar a mera quantificação, de nada ou muito pouco contribuirá para a melhoria das relações de aprendizagem”. R.: O sentido da frase, conforme aparece no texto, deve nos levar a refletir sobre a necessidade de se pensar a avaliação também no seu aspecto qualitativo. Entretanto, dispor de dados quantificáveis ou mensuráveis é indispensável para se avançar na direção da qualificação. O que não se deve é fazer dos números ou conceitos o ponto de chegada da avaliação, mas seu ponto departida. 3 Como era a atuação do professor na primeira tradição histórica em avaliação? R.: O professor era investido de autoridade e legitimidade para avaliar seus alunos, sendo, portanto, um competente “especialista” em avaliação. Essa função é exercida de maneira bastante simples, isto é, atribuir notas a seus alunos. Nessa época não havia maiores discussões em torno do processo de avaliação, que fica dependente da subjetividade do professor. 4 Quais as semelhanças e diferenças entre a segunda e terceira formas históricas de avaliação escolar? R.: As semelhanças residem no fato de ambas se inspirarem no positivismo e no tecnicismo e estarem preocupadas com a objetividade. As diferenças estão relacionadas ao fato de, na terceira forma histórica de avaliação, a pedagogia condutista surgir no cenário, trazendo consigo os testes criteriais. 10 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD D I D Á T I C A E M E T O D O L O G I A D O E N S I N O D E G E O G R A F I A 5 Escolha dois dos mitos vigentes sobre a avaliação do desempenho escolar e proponha estratégias para a sua superação. R.: José Eustáquio Romão propõe oito mitos vigentes em nossas escolas sobre a avaliação do desempenho escolar. Dentre esses, o(a) acadêmico(a) deverá escolher dois e caracterizá-los. As estratégias para a superação desses dois mitos deverão ser propostas em consonância com as considerações apresentadas no texto, embora sejam de caráter mais ou menos pessoal. TÓPICO 2 1 Escolha dois dos princípios da avaliação propostos por Haydt e comente-os. R.: Dentre os quatro princípios propostos pela autora, o(a) acadêmico(a) escolhe dois e os comenta. Espera-se que os comentários tratem de elementos presentes nas afirmações da autora, entretanto, a resposta é pessoal. 2 Cite algumas das principais características da abordagem qualitativa em avaliação. R.: Relativização da objetividade; aceitação da falibilidade de quem avalia; atenção não somente ao que o aluno aprendeu ou deixou de aprender, mas também aos porquês de ter ou não aprendido; entendimento da avaliação como ato vinculado a valores; atenção aos efeitos secundários e de longo prazo e não apenas às condutas manifestadas e de curto prazo; mudança de polo: da ênfase nos produtos à ênfase nos processos; substituição das generalizações estatísticas pelas análises mais particulares; uso de metodologias que consigam captar diferenças, imprevistos; pluralidade e flexibilidade metodológicas. 3 Cite algumas das principais características da abordagem quantitativa em avaliação. R.: Excesso de objetividade; utilização do método hipotético-dedutivo; apreço pelos dados estatísticos; ênfase nos produtos e resultados; controle das variáveis, a exemplo do modelo experimental de laboratório; desconsideração de dados que não sejam numericamente relevantes; tendência ao emprego de grandes amostragens, dando pouca ênfase aos efeitos menos usuais e interferências locais. 11UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES D I D Á T I C A E M E T O D O L O G I A D O E N S I N O D E G E O G R A F I A 4 Como devemos agir para superar a dicotomia aspectos quantitativos x aspectos qualitativos na avaliação educacional? R.: Para superarmos a dicotomia entre aspectos quantitativos x aspectos qualitativos, devemos, antes de tudo, compreender que ambos não se excluem. Os dados quantitativos são indispensáveis, mas não são um fim em si mesmos. Os dados quantitativos são o ponto de partida para as reflexões qualitativas. Sem dados sobre a realidade educacional não é possível avaliá- la. Porém, sem reflexões, de nada valem os dados empíricos. 5 Dentre as características da avaliação escolar propostas por Libâneo, escolha três que você julgar mais importantes e comente-as. R.: A resposta é de cunho pessoal, mas espera-se que os comentários acerca das três características da avaliação escolhidas façam referência às ideias que Libâneo desenvolve a respeito. 6 Por que se pode afirmar que a parte mais importante da avaliação é a análise dos resultados pelo professor e pelos alunos? R.: Porque a análise dos resultados traz benefícios tanto ao professor quanto aos alunos. Os alunos, ao perceberem os erros cometidos, podem descobrir porque erraram e retomar os estudos daqueles aspectos. O professor, ao analisar os resultados, pode rever suas aulas e suas estratégias, pois, quando muitos alunos demonstram não compreender um mesmo conteúdo, pode ter havido falha na comunicação durante as aulas ou na elaboração da prova. Ou, ainda, o nível de exigência pode estar além das possibilidades reais de muitos alunos. TÓPICO 3 1 Escreva sobre a importância de pelo menos três das funções da avaliação propostas por Haydt. R.: A resposta é pessoal. Entre as cinco funções da avaliação que o texto apresenta, o(a) acadêmico(a) comentará pelo menos três. Espera-se, na resposta, que fique evidenciada a importância de cada uma das funções escolhidas. 2 Como o professor deve proceder para que a técnica de observação possa auxiliá-lo na avaliação de seus educandos? R.: Deve tomar cuidado para evitar conclusões precipitadas, preconceituosas ou generalizações apressadas. 12 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD D I D Á T I C A E M E T O D O L O G I A D O E N S I N O D E G E O G R A F I A 3 Em sua opinião, quais as vantagens pedagógicas da utilização da técnica de autoavaliação? R.: Diversas podem ser as vantagens descritas pelos acadêmicos. Dentre elas, pode figurar aquilo que o próprio texto enfatiza: a prática da autoavaliação cria um ambiente mais participativo, democrático e ajuda a responsabilizar mais o educando por sua aprendizagem, pois o conscientiza de seus avanços, limites e necessidades. 4 Escolha duas vantagens e duas desvantagens da utilização de portfólios da avaliação e disserte sobre elas. R.: A resposta é pessoal, mas espera-se que o(a) acadêmico(a) saiba fazer uso das “dicas” que o Caderno de Estudos apresenta para a confecção dos referidos instrumentos de avaliação do rendimento escolar. 5 Escolha dois dos tipos de questões objetivas exemplificadas no texto e elabore duas questões hipotéticas sobre algum conteúdo escolar que você domine. R.: A resposta é pessoal, mas espera-se que o(a) acadêmico(a) saiba fazer uso das “dicas” que o Caderno de Estudos apresenta para a confecção dos referidos instrumentos de avaliação do rendimento escolar. 6 Quais as pistas que a leitura complementar nos dá para melhor compreender o papel seletivo do sistema escolar? R.: A resposta é pessoal. Verifique o que cada acadêmico(a) produziu e aproveite o momento para realizar uma socialização. UNIDADE 3 TÓPICO 1 1 Elabore, a partir do texto, um conceito de método de ensino. R.: Os métodos de ensino são um conjunto de procedimentos, ações, técnicas e passos utilizados pelo professor e pelos alunos tendo em vista a aprendizagem. 13UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES D I D Á T I C A E M E T O D O L O G I A D O E N S I N O D E G E O G R A F I A 2 Diferencie método de ensino e técnica de ensino. R.: Se o método é o conjunto de procedimentos e ações que alunos e professores utilizam, a técnica é a operacionalização do método, ou seja, é colocá-lo em prática. 3 Enumere alguns usos incorretos do método de exposição pelo professor. R.: Fazer da aula uma aprendizagem mecânica, memorizando e decorando regras, fatos e definições, sem uma compreensão efetiva do assunto; uso de linguagem inadequada para os alunos; uso de palavras que as crianças não conheçam; apresentar noções sem conexão com os conteúdos estudados anteriormente; expor a matéria sem antes despertar o interesse e a atenção dos alunos; expor a matéria sem a preocupação de atingir a todos os alunos; exigir silêncio com ameaças; usar instrumentos avaliativos que exijam “decoreba”. 4 Como deve ser o comportamento do professor diante da classe para que o método de elaboração conjuntaseja eficaz? R.: O professor não deve fazer desse método uma sabatina, mas um diálogo; evitar reações impacientes ou nervosas, pois com isso os alunos podem sentir-se amedrontados ou precipitarem-se na formulação de suas respostas; mesmo que as respostas sejam incompletas ou imaturas, ou que contenham apenas parte da verdade, a atitude do professor deve ser positiva para não desencorajar a turma. 5 Vimos que o método de trabalho em grupo pode dar ótimos resultados, mas, para isso, são necessários alguns cuidados. Quais são? R.: Os grupos devem ter entre 3 e 5 alunos; o professor precisa deixar bem claro aos alunos o objetivo da atividade e os passos que devem ser seguidos; é necessário cuidado para que não haja dispersão em relação aos objetivos definidos; cada grupo deve ter um coordenador que garanta a participação de todos; alunos com diferentes níveis de rendimento devem participar do mesmo grupo. 14 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD D I D Á T I C A E M E T O D O L O G I A D O E N S I N O D E G E O G R A F I A TÓPICO 2 Conhecendo MILTON SANTOS (1926/2001): leia em Biografia Resumida o destaque de uma de suas declarações mais contundentes no programa Roda Viva, onde ele afirmou que o pobre é neste momento o único ator social no Brasil com o qual podemos aprender algo de verdadeiro. Em “A natureza do espaço”, falo um pouco sobre essa ideia. As classes médias são confortáveis de um modo geral. O conforto cria dificuldades na visão do futuro. O conforto quer estender o presente que está simpático. O conforto, como a memória, é inimigo da descoberta. No caso do Brasil isso é mais grave, porque esse conforto veio com a difusão do consumo. O consumo é ele próprio um emoliente, ele amolece. Os pobres, sobretudo os pobres urbanos, não têm o emprego, mas têm o trabalho, que é o resultado de uma descoberta cotidiana. Esse trabalho raramente é bem pago, enquanto o mundo dos objetos se amplia. 1 Assinale a alternativa CORRETA: a) ( ) Milton Santos dá a entender que o pobre não trabalha. b) ( ) O conforto faz com que o pobre não trabalhe. c) (x) No dia a dia o pobre trabalha para sobreviver e é ‘objeto’ de mais-valia e o trabalho que faz não merece ser chamado de emprego. d) ( ) Os trabalhadores pobres são bem remunerados. e) ( ) Não existem pobres no Brasil. TÓPICO 3 Leia o artigo Aprendendo a Ler o Mundo: A Geografia nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, da professora Dra. Helena Copetti¹ Callai, disponível em: <Mhttp://www.scielo.br/pdf/ccedes/v25n66/a06v2566.pdf>. O artigo discute a possibilidade e a importância de se aprender Geografia nas séries iniciais do Ensino Fundamental, a partir da leitura do mundo, da vida e do espaço vivido. Para tanto, aborda o papel da Geografia nesse nível do ensino e a necessidade de se iniciar, nessa fase, um processo de alfabetização cartográfica. Considera também os conteúdos da Geografia presentes nos currículos escolares como uma das maneiras de contribuir na alfabetização da criança. Tendo em vista esse objetivo, discute as exigências teóricas e metodológicas da Geografia para referenciar o ensino e a aprendizagem. 15UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES D I D Á T I C A E M E T O D O L O G I A D O E N S I N O D E G E O G R A F I A 1 Após a leitura do artigo, assinale V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: (V) A leitura do mundo é fundamental para que todos nós, que vivemos em sociedade, possamos exercitar nossa cidadania. (V) Uma forma de fazer a leitura do mundo é por meio da leitura do espaço, o qual traz em si todas as marcas da vida dos homens. (F) A Cartografia não representa nada de especial para a leitura de mundo e para a alfabetização. (V) Para Helena Callai, ler o mundo da vida, ler o espaço e compreender que as paisagens que podemos ver são resultado da vida em sociedade, dos homens na busca da sua sobrevivência e da satisfação das suas necessidades. Em linhas gerais, esse é o papel da Geografia na escola. (F) Num mundo em que a informação é veloz e atinge a todos, em todos os lugares, no mesmo instante, pode-se fechar as possibilidades em um estudo a partir de círculos hierarquizados. UNI ¹Doutora em geografia e professora do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências (mestrado) da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). E-mail: jcallai@unijui.tche.br 2 Com base nos dados do IBGE – CENSO 2010 – Dados do Censo 2010, publicado no Diário Oficial da União no dia 04/10/2010, analise as sentenças a seguir: I - O Brasil possuiu em 2010 uma população de 185.712.713 habitantes. II - IDH quer dizer - Índice de Desenvolvimento Humano. III - A população do Brasil, no ano de 2010, ultrapassa 200.000.000 de habitantes. IV - Roraima, com uma população de 425.398, é o estado brasileiro com o menor número de habitantes. Agora, assinale a alternativa CORRETA: a) ( ) As sentenças II, III e IV estão corretas. b) (x) As sentenças I, II e IV estão corretas. c) ( ) As sentenças II e IV estão corretas. d) ( ) As sentenças I e II estão corretas. 3 Identifique o autor de cada pensamento: 16 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD D I D Á T I C A E M E T O D O L O G I A D O E N S I N O D E G E O G R A F I A A) A história não se escreve fora do espaço, e não há sociedade a-espacial. O espaço, ele mesmo, é social. a) ( ) José de Alencar. b) ( ) Sílvio Santos. c) (x) Milton Santos. d) ( ) Helena Callai. e) ( ) Yves Lacoste. B) Há uma pedagogia indiscutível na materialidade do espaço. a) ( ) Marco Aurélio – imperador romano. b) (x) Paulo Freire. c) ( ) Rui Moreira. d) ( ) Adolf Hitler. C) É por isso que, hoje, seja qual for a escala, o território constitui o melhor revelador de situações não apenas conjunturais, mas estruturais e de crise. a) (x) Milton Santos – geógrafo brasileiro. b) ( ) Milton Nascimento – cantor brasileiro. c) ( ) Pedro Álvares Cabral – comandante das expedições que chegaram nas Terras do Sul do Continente Americano, hoje Brasil, no ano de 1500. d) ( ) Luiz Inácio Lula da Silva – ex-presidente do Brasil. 4 Espaço, grupo e tempo são conceitos fundamentais para o ensino da geografia nas séries iniciais. Como devem ser estudados? R.: Muito importante é o trabalho que, nas séries iniciais, possibilita ao aluno a estruturação da noção de espaço, grupo e tempo. O estudo de espaço, grupo e tempo pode ser feito de forma prazerosa através de jogos como: amarelinha, ciranda, caçador, futebol, vôlei, jogo de damas, jogo de xadrez, esconde-esconde, entre outros, pois exige localização absoluta e relativa, orientação em termos de distância e direção, representação gráfica concreta ou imaginária, ordenação, traçado de linhas, determinação de pontos, limites de áreas, escala, orientações a partir da corporeidade: à direita, à esquerda, à frente e atrás, para cima, para baixo, dentro e fora. 17UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES D I D Á T I C A E M E T O D O L O G I A D O E N S I N O D E G E O G R A F I A TÓPICO 4 1 O que prescrevem os PCN, no documento de Geografia, como trabalho pedagógico? R.: O documento de Geografia propõe um trabalho pedagógico que visa à ampliação das capacidades dos alunos do Ensino Fundamental, de observar, conhecer, explicar, comparar e representar as características do lugar em que vivem e de diferentes paisagens e espaços geográficos. A primeira parte descreve a trajetória da Geografia, como ciência e como disciplina escolar, mostrando suas tendências atuais e sua importância na formação do cidadão. Apontam-se os conceitos, os procedimentos e as atitudes a serem ensinados, para que os alunos se aproximem e compreendam a dinâmica desta área de conhecimento, em termos de suas teorias e explicações. Na segunda parte encontra-se uma descrição de como pode ser o trabalho com essa disciplina para as primeiras quatro séries,apresentando objetivos, conteúdos e critérios de avaliação. No final, o documento traz uma série de indicações sobre a organização do trabalho escolar do ponto de vista didático. Nas orientações didáticas, os princípios e os procedimentos de Geografia são apresentados como recursos a serem utilizados pelo professor no planejamento de suas aulas e na definição das atividades a serem propostas para os alunos. 2 Escreva um parágrafo identificando o Aquífero Guarani. R.: O Aquífero Guarani é o maior manancial de água doce subterrânea transfronteiriço do mundo. Está localizado na região centro-leste da América do Sul, entre 12º e 35º de latitude sul e entre 47º e 65º de longitude oeste e ocupa uma área de 1,2 milhão de km², estendendo-se pelo Brasil (840.000l km²), Paraguai (58.500 km²), Uruguai (58.500 km²) e Argentina (255.000 km²). 3 O que é o Estatuto da Cidade e qual foi a sua determinação? R.: O Estatuto da Cidade, Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, entrou em vigor no dia 10 de outubro de 2001 e regulamentou os artigos 182 e 183 da Constituição Federal de 1988. O Estatuto da Cidade determinou aos municípios que fizessem planos diretores no prazo máximo de 5 (cinco) anos após a entrada em vigor da lei federal, sob pena de improbidade administrativa. 4 Diferencie Contestado de Guerra do Contestado. 18 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD D I D Á T I C A E M E T O D O L O G I A D O E N S I N O D E G E O G R A F I A R.: Foram dois episódios e que geralmente se confundem nos processos ensino-aprendizagem. Podemos configurar a Guerra do Contestado como um movimento da luta pela terra, onde milhares de pessoas morreram. Foi um grande genocídio, que somado à dizimação dos povos indígenas, marcou com sangue a nossa terra. O Contestado foi uma questão política de divisão de terras (território) entre o Paraná e Santa Catarina, resolvida em gabinete, conhecida hoje, principalmente no Oeste catarinense, como Região do Contestado.
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