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DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II TORNOS Prof. Elcio Almeida elcio2005@oi.com.br 1 Este material didático foi elaborado com suporte e adaptado do Prof. Elton Ricardo DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II PROCESSO DE TORNEAMENTO 3 DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II Torno Mecânico 4 DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II Cabeçote Fixo Onde está montado a caixa de velocidades e a árvore principal. O sistema permite estabelecer e fornecer o movimento de rotação da árvore principal. O número de rotações é estabelecido na caixa de velocidades, podendo ser feito através de sistemas de engrenagens ou correias e polias. 5 DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II É utilizado como encosto ou apoio para montagem entre pontos no torneamento de peças compridas. Para furações é colocado no lugar do contraponto uma ferramenta. No interior do corpo do cabeçote móvel mostrado há uma haste (mangote) que tem um furo cónico para adaptar a contraponto. Com a alavanca de fixação do mangote aliviada, o contraponto pode ser movimentada longitudinalmente pela ação de um volante manual. Cabeçote Móvel 6 DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II Base -desliza sobre o barramento e serve de apoio ao corpo. Corpo - é onde se encontra todo o mecanismo do cabeçote móvel e pode ser deslocado lateralmente, a fim de permitir o alinhamento ou desalinhamento da contraponta. Mangote - é uma luva cilíndrica com um cone morse num lado e uma porca no outro; a ponta com o cone morse serve para prender a contraponta, a broca e o mandril; o outro lado é conjugado a um parafuso, que ao ser girado pelo volante, realiza o movimento de avanço e recúo. Cabeçote Móvel 7 DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II Cabeçote Móvel 8 DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II Além de movimentar o material na rotação adequada de encontro a ferramenta, recebe a rotação do motor elétrico pela polia ou engrenagem e transmite os movimentos a todos os demais mecanismos do torno. É constituído de aço liga, endurecido e retificado, com um furo que permite a passagem de material comprido a ser usinado. Na extremidade direita possui rosca com encosto para fixar as placas e, na extremidade esquerda possui rosca para permitir a regulagem da folga longitudinal do eixo entre os mancais. Eixo Principal 9 DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II Eixo Principal 10 DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II Barramento Suporta todas as partes principais do torno. Está apoiado sobre a base (pés) do torno. O carro porta ferramentas e o cabeçote móvel deslocam-se sobre as suas guias e fusos. 11 DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II Caixa Norton Também conhecida por caixa de engrenagem, é formada por carcaça, eixos e engrenagens; serve para transmitir o movimento de avanço do recâmbio para a ferramenta. 12 DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II Recâmbio O recâmbio é a parte responsável pela transmissão do movimento derotação do cabeçote fixo para a caixa Norton. É montado em uma grade e protegido por uma tampa a fim de evitar acidentes. As engrenagens do recâmbio permitem selecionar o avanço para a ferramenta 13 DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II Carro Principal O carro principal é um conjunto formado por avental, mesa, carro transversal, carro superior e porta-ferramenta. O avanço do carro principal pode ser manual ou automático. No avanço manual, o giro do volante movimenta uma roda dentada, que engrenada a uma cremalheira fixada no barramento, desloca o carro na direção longitudinal. 14 DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II Carro Principal 15 DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II O carro transversal é responsável pelo movimento transversal da ferramenta e desliza sobre a mesa por meio de movimento manual ou automático. Carro Transversal 16 DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II Carro Transversal 17 DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II O carro superior possui uma base giratória graduada que permite o torneamento em ângulo. Nele também estão montados o fuso, o volante com anel graduado e o porta- ferramentas ou torre. O porta-ferramentas ou torre é o local onde são fixados os suportes de ferramentas, presos por meio de parafuso de aperto. Carro Superior 18 DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II Carro Superior 19 DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II Acessórios do torno Pontas e Contrapontas Os pontos e contrapontos são cones duplos rectificados de aço temperado, num lado um cone Morse, e do outro lado, um cone de 60º para apoiar, ao centro, a peça a ser torneada. O contraponto é montado no mangote do cabeçote móvel e ponto no cabeçote fixo. 20 DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II 1. Ponta fixa: suporta a peça por meio dos furos de centro. 2. Ponta rotativa: reduz o atrito entre a peça e a ponta, pois gira suavemente. 3. Ponta rebaixada: facilita o completo faceamento do topo. Pontos e Contrapontos 21 DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II A luneta é outro acessório usado para prender peças de grande comprimento e finas que, sem esse tipo de suporte adicional, tornariam a maquinação inviável, por causa da vibração e flexão da peça devido ao grande vão entre os pontos. A luneta pode ser fixa ou móvel. A luneta fixa é presa no barramento e possui três castanhas reguláveis. A luneta móvel geralmente possui duas castanhas. Ela apoia a peça durante todo o avanço da ferramenta, pois está fixada no carro do torno. Luneta 22 DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II Luneta 23 DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II São pequenas buchas universais de três castanhas mais comumente conhecidas como mandris, que são utilizadas para fixar brocas, alargadores, machos e peças cilíndricas de pequeno diâmetro. Mandril 24 DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II A placa de arrasto é um acessório que transmite o movimento de rotação do eixo principal às peças que devem ser torneadas entre pontos. Tem o formato de disco, possui um cone interior e uma rosca externa para fixação. As placas arrastadoras podem ser: Placa de Arrasto 25 DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II A Placa lisa fornece uma superfície plana para apoio de peças de formas irregulares. Ela tem várias ranhuras que permitem a utilização de parafusos para fixar a obra. É aparafusada na extremidade do cabeçote fixo, sendo usada para peças cujos centros não são alinhados com outros tipos de suporte, para furar e alargar furos que devem ser colocados cuidadosamente. Placa de Castanhas Independentes 26 DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO IIPlacas 27 DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II O torneamento é um processo de usinagem que se baseia no movimento da peça ao redor de seu próprio eixo, com a retirada progressiva de cavaco. O cavaco é cortado por uma ferramenta de um só gume cortante, com dureza superior à do material a ser cortado. Operações do Torno 28 DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II O torneamento cilíndrico consiste em dar um formato cilíndrico a um material em rotação submetido à ação de uma ferramenta de corte. Essa operação é uma das mais executadas no torno e tem a finalidade de produzireixos e buchas ou preparar material para outras operações. Torneamento cilíndrico externo 29 DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II Faceamento Faceamento é a operação que permite fazer no material uma superfície plana perpendicular ao eixo do torno, de modo a obter uma face de referência para as medidas que derivam dessa face. A operação de facear é realizada do centro para a periferia da peça. 30 DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II A furação permite abrir furos de centro em materiais que precisam ser trabalhados entre duas pontas ou entre placa e ponta. Também é um passo prévio para fazer furo com broca comum. Furação 31 DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II A furação no torno também serve para fazer uma superfície cilíndrica interna, passante ou não, pela ação da ferramenta deslocada paralelamente ao torno. Essa operação também é conhecida por broqueamento e permite obter furos cilíndricos com diâmetro exato em buchas, polias, engrenagens e outras peças. Furação 32 DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II O torneamento cônico externo admite duas técnicas: com inclinação do carro superior e com desalinhamento da contraponta. Torneamento Cônico DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II Tipos de Tornos DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II Torno Platô O torno de placa é utilizado para tornear peças curtas e de grande diâmetro, tais como polias, volantes, rodas, etc. Tendo grandes recursos para facejamento. DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II Torno Platô DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II Os tornos verticais, com eixo de rotação vertical, são utilizados para tornear peças de grandes dimensões e de grande peso. Torno Vertical DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II Torno Vertical DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II Os tornos revólver várias ferramentas dispostas e preparadas para realizar várias operações em forma ordenada e sucessiva através de um porta-ferramenta múltiplo ou “revólver”. São tornos para trabalhos em série, de grande produção. Torno Revolver DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II São os que produzem um movimento combinado, obrigando a ferramenta a cortar um perfil na peça, que acompanha, por meio de uma guia, um outro semelhante tomado como modelo. Torno Copiador DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II Possuem mudança automática de alimentação programação computadorizada e emprego automático, em uma ordem determinada, das ferramentas necessárias a cada operação. Nos tornos deste tipo, que servem para a grande produção seriada, o material das peças a tornear tem movimentos de rotação e avanço de alimentação. Torno CNC DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO IITorno CNC Torno CNC DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II O torno universal é o tipo mais simples que existe. Estudando seu funcionamento, é possível entender o funcionamento de todos os outros, por mais sofisticados que sejam. Esse torno possui eixo e barramento horizontal e tem capacidade de realizar todas as operações: faceamento; torneamento externo e interno; broqueamento; furação; corte. Torno Universal DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO IITorno Universal DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II USINAGEM Operações no Torno DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II Fatores que influem na (VC) 1. Material da peça • material duro – baixa Vc • material mole – alta Vc 2. Material da ferramenta • muito resistente – alta Vc • pouco resistente – baixa Vc 3. Acabamento superficial desejado 4. Tempo de vida da ferramenta 5. Refrigeração 6. Condições da máquina e de fixação DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II Operações no Torno DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II Torneamento Cilíndrico Faceamento Torneamento cônico Torneamento de forma DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II Rosqueamento DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II REVISÃO TORNO VERTICAL DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II TORNEANDO CAMISA DE MOENDA PARA USINA DE CANA DE AÇÚCAR DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II SELECIONANDO A ROTAÇÃO DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II ROSQUEAMENTO NO TORNO DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II DISCIPLINA - CCE0692 – PRCOCESSOS FABRICAÇÃO II
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