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Questionario - Macroeconomia Clássica

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Erianne Farias do Nascimento | UFPE
2013.2
Lista I de Exercícios – Macroeconomia 2013.2
1) A oferta agregada é determinada a partir do nível produção de cada empresa individual. A função de produção clássica possui a seguinte forma:
Y = F(K, L ,A) , onde K – Capital, L – Trabalho, A – Tecnologia
Uma das hipóteses do modelo clássico é que tal função apresenta retornos constantes de escala. Com essas informações discorra:
a. O que significa retornos constantes de escala?
	Os retornos de escala se referem a como o produto varia à medida que varia a escala de produção. Retornos constantes de escala é percebido quando se multiplica todos os insumos da produção em uma certo percentual t e o produto obtido varia nesta mesma proporção. Pode ser expresso matematicamente através de função 
zY = A.F(zK, zL)
b. Demonstre matematicamente, com funções genéricas, exemplos de funções com retornos constantes de escala, retornos crescentes e retornos decrescentes.
(i) Para retornos constantes de escala (Função Cobb-Douglas): z é a porcentagem de variação dos insumos.
F(zK, zL) = A(zK)a(zL)1-a = 
F(zK, zL = AzaKaz1-aL1-a = 
F(zK, zL) = Azaz1-aKaL1-a 		(considerando zaz1-a = z), então
F(zK, zL) = z.AKaL1-a			(considerando AKaL1-a = F(K,L)), então
F(zK, zL) = z.F(K, L) = zY
(ii) Para retornos crescentes de escala: 
F(K,L) = A.KL 
F(zK, zL) = A.zK.zL = z2.A.KL	(considerando A.KL = F(K,L)), então
F (zK,zL) = z2.F(K,L) = z2Y
(iii) Para retornos decrescentes de escala:
F(K, L) = A.K0,1L0.1= 
F(zK, zL) = A.(zK) 0.1.(zL) 0.1
F(zK, zL) = A.z0.1K 0.1z0.1L 0.1
F(zK, zL) = A.z0.2K 0.1L 0.1 	(considerando A.K 0.1L 0.1 = F(K, L))
F(zK, zL) = A.z0.2K 0.1L 0.1
F(zK, zL) = z0.2. F(K, L) = z0.2.Y
c. Com imposição de tal hipótese obtém-se uma importante característica da função de produção. Qual?
	Os retornos constantes de escala definem que se um dos fatores de produção for mantido fixo, a adição do outro fator progressivamente traz retornos decrescentes a produção, ou seja, seu produto marginal cresce a taxas decrescente.
	Ainda segundo Mankiw, a hipótese de rendimentos constantes de escala é importante para que se perceba como os fatores de produção são remunerados para uma empresa em concorrência perfeita que está maximizando os lucros. Cada fator é remunerado por sua contribuição marginal (Produto Marginal de cada insumo) ao processo de produção, ou seja, o capital recebe seus rendimentos no mesmo valor de sua produtividade marginal, enquanto a mão-de-obra define o pagamento de salários a partir da produtividade marginal do trabalho. Portanto, a retornos constantes de escala, após obter a receita da produção e remunerar os fatores, o lucro da firma é zero. A imposição de uma função de produção com retornos constantes determina que a empresa maximiza seus ganhos quando seu lucro econômico (e não contábil) é zero. 
d. Demonstre graficamente a função de produção.
e. Considerando um ambiente de curto prazo, o que justifica um país B e um país E utilizarem a mesma quantidade de fatores de produção, porém o país B não consegue produzir o mesmo nível de produto do país E? (Demonstre graficamente).
	A produção de um país é determinada por sua função de produção que relaciona o nível de produto obtido a cada quantidade de insumo empregada. Se dois países, B e E, empregam os mesmo fatores e em quantidade equivalentes e mesmo assim obtém produtos diferentes é por que estão produzindo sob funções de produção diferentes, ou seja, a tecnologia empregada por E obtém produtividade por cada insumo empregada maior que a tecnologia usada por B.
O gráfico mostra que empregando o mesmo nível de insumo (Lo) o produto de E é maior que o de B, pois a função de produção é mais produtiva.
2. Uma empresa está passando por uma reestruturação e precisa decidir qual será o novo salário oferecido a seus empregados. Atualmente, o custo com salário pago é de R$ W por hora. A empresa se depara com uma função produção de Cobb-Douglas típica, com parâmetros de tecnologia A, capital K e trabalho L. A função de produção da empresa é intensiva em capital, tendo este um impacto três vezes maior do que o trabalho. O preço que as demais empresas do mercado, com produtos similares, aplica no mercado é P. Sabe-se que a empresa financiou a compra de máquinas e equipamentos a um custo r. A empresa contrata um economista para resolver tal questão. Tal economista toma suas ações sobre a luz dos Clássicos e do conceito de valor da produtividade marginal do trabalho. De acordo com o que foi dado responda as questões abaixo:
a. Qual o W* estrela que ele indicará?
	
F(K,L) = A.K3/4L1/4 = Y
PMgL = W/P PMgL = 1/4Y = W*/P 
Salário real é definido pelo produtividade marginal do trabalho, ou seja, a contribuição do fator trabalho a cada unidade produzida. Os clássicos definiam a remuneração pelo salário real (W*/P) e nesse caso deve ser ¼ da produção adicional do trabalho. 
b. Em quais condições a empresa deve aumentar, diminuir ou não alterar os salários-hora pagos a seus funcionários? Por que?
c. Qual a função lucro da empresa?
	Lucro = Receita – Custo do trabalhador – Custo do financiamento do capital
	π = P. [A.K3/4L1/4] - w.L - rK
d. Após a mudança dos salários dois gerentes sugerem que o novo salário não é adequado. Um afirma que os salários devem ser aumentados (W’ > W*) e o outro afirma que os salários devem diminuir (W’’ < W*). Qual argumentação você utiliza para que o novo salário seja mantido?
4. Estudado o mercado de trabalho reflita e responda às perguntas abaixo.
a) Explique porque, segundo a teoria estudada, os trabalhadores ofertam mão-de-obra baseados no salário real e não no nominal.
	Por que o salário real é o que determina o poder de compra do consumidor, o quanto de bens e serviços podem ser adquiridos. O salário nominal é contabilizado em unidade monetária, portanto, não desconta o nível geral de preços que opera na economia.
b) Imagine que o nível de preços da economia subisse e, assim, o salário real se reduzisse. Você deixaria de ofertar trabalho? Aponte, então, o ponto falho de tal teoria.
	Não. A teoria clássica considerando que a economia está sempre no equilíbrio e toda a mão de obra disponível no mercado está sendo usada desconsidera que as flutuações nos salários não levam necessariamente ao desemprego voluntário, pois para muitas famílias a única fonte de renda é a venda da força de trabalho. Outras famílias podem ainda compensar a diminuição da renda gastando o que haviam antes poupado ou alterando suas preferências de consumo gradualmente (efeito substituição e renda).
c) Admita que a demanda por trabalho seja representada pela equação Wd = 10 – 0.2Qd e a oferta de trabalho pela equação Ws = 2 + 0.2Qs. Utilizando as condições de equilíbrio do mercado de trabalho determine o salário de equilíbrio do mercado, assim como a quantidade ofertada e demandada de trabalho. O que acontece nos pontos W’ > W* e W’’ < W*? 
Em equilíbrio: Wd = Ws = 10 – 0.2Q = 2 + 0.2Q = 
		Q = 20; Wd,s = 6
	Quando há um salário abaixo do salário ótimo, mais firmas demandam mão-de-obra do que famílias querem trabalhar a esse preço e há um excesso de demanda por mão-de-obra. Do contrário, quando o salário está acima do salário ótimo, mais trabalhadores ofertam seu trabalho pela renda extra do que as firmas desejam empregar, e há um excesso de oferta ou escassez de demanda por mão-de-obra.
d) O equilíbrio no mercado de trabalho, assim, como em outros mercados é dado pela interação entre as curvas de oferta e demanda. No mercado de trabalho, no entanto, é possível que este equilíbrio nunca seja alcançado (quando há desemprego involuntário). Explique como a lei de salário mínimo, tão comum em tantos países, atrapalharia a eliminação do desemprego.
	Muitos países legislam para que se tenha um salário mínimo nacional, como é o caso do Brasil. Outros apresentam lei de salários mínimos somente para alguns setores da economia e outros ainda não possuem legislaçãode salários mínimos, como é o caso de Alemanha e Dinamarca. As leis do salário mínimo estabelece um mínimo legal que os empregadores podem pagar aos trabalhadores por contratar sua mão-de-obra. Portanto, o salário que vigora no mercado não é o que iguala a procura e a oferta de postos de trabalho. Para alguns setores da economia que pagam além do salário mínimo legal, os trabalhadores estão em melhor situação e não há grandes problemas quanto ao desemprego involuntário. Mas outros setores, como os setores públicos ou de trabalho menos qualificado se baseiam no pagamento de um mínimo e se este estiver acima do salário de equilíbrio (como a figura na letra c mostra quando w’ > w*) há excesso de oferta, há mão-de-obra ociosa no mercado. E a falta de possibilidade de negociação entre trabalhadores e empregadores para se trabalhar por menores salários atrapalha a eliminação ou ao menos a redução de desempregados. 
5. Para que a teoria do trabalho dos clássicos seja crível, preços e salários têm que ser completamente flexíveis.
a) Explique tal afirmação.
	Os clássicos acreditavam no auto ajuste dos preços e salários, pois num mercado competitivo de fatores, incluindo o trabalho, são os preços que determinam a alocação dos recursos, e compradores e vendedores ajustam suas necessidades livremente a cada variação nos preços e remunerações.
b) Alguns fatores impedem que haja completa flexibilidade dos preços e salários. Discorra sobre três fatores que impedem tal flexibilidade.
Os preços podem estar condicionados a contratos de fornecimento, assinatura ou trabalho;
podem ser controlados por legislação governamental;
os preços se mantém por um tempo pelo custos da remarcação de preços, como difundir o novo preço no mercado, reavaliar contabilidade e estoques.
6. Responda
a) De acordo com a equação clássica da teoria quantitativa da moeda explique por que a demanda agregada é negativamente inclinada.
	Pela teoria quantitativa de moeda expressa pela igualdade MV = PY, após adotarmos a hipótese de que a velocidade da moeda é constante, a oferta de moeda (M) é quem determina o montante das transações que acontecem na economia (a demanda por bens definida pela produção nominal P.Y). Portanto, caso o nível de preço (P) cresça, exige-se uma quantidade maior de moeda corrente para realizar cada nova transação, daí então a quantidade de bens e serviços possóveis de serem adquiridos cai.
b) A economia de um país está passando por um momento de baixa produção. O chefe de governo é um economista clássico. Que tipo de política provavelmente ele sugeria para o aquecimento da economia do país? Por quê?
	Uma política monetária expansionista, pois os clássicos acreditavam que recessões ou baixa produção eram problemas de demanda efetiva ou suboferta de moeda para as famílias adquirirem os bens. Uma expansão controlada no estoque de moeda da economia faria com que as famílias desejassem gastar a renda extra em consumo de produtos ou investimentos.
7. Sobre a luz do Modelo Clássico, discorra sobre:
a) Economia em pleno emprego
	Uma economia em pleno emprego é uma economia onde não há ociosidade dos fatores produtivos. Todos os fatores que forem demandados numa produção estão disponíveis pela oferta. É a condição que leva a economia ao equilíbrio.
b) Hipótese da Neutralidade da moeda
	A neutralidade monetária é uma proposição de que alterações na oferta de moeda não afetam as variáveis reais. Os clássicos acreditavam nisso, pois consideravam que preços e salários seriam flexíveis em qualquer horizonte de tempo, assim se ajustando para equilibrar a demanda e oferta agregada. No entanto, a teoria moderna considera que no curto prazo os preços não são perfeitamente flexíveis e variáveis reais, como emprego e produto podem ser afetadas por variações no estoque de moeda e façam parte em algum grau do ajuste da economia. A teoria clássica ainda é perfeitamente adequada ao longo prazo. 
c) Verticalidade da Oferta Agregada
	O determinantes da oferta de mercado são capital, tecnologia e mão-de-obra empregada, portanto, os clássicos consideram que esses eram o únicos fatores capazes de alterar a produção de uma economia, não sendo está afetada por quantidade de moeda. Por exemplo, se duas economias são idênticas no emprego de capital, tecnologia e mão-de-obra, mas com quantidades diferentes de moeda circulando, o que as diferencia é o nível geral de preços de suas economias, mas produzirão o mesmo produto, pois os fatores são idênticos.
d) Lei de Say
	A Lei de Say diz respeito a formulação de Jean-Baptiste Say sobre o funcionamento dos mercados e do valor de troca. Para Say, a oferta de um produto cria a demanda, a dinâmica da criação de mercado é baseado nos anseios do produtor que ao criar algum bem não quer que esse produto se deprecie nas suas mãos, e mesmo após a venda deste bem, não quer que o dinheiro recebido também se desvalorize, a solução é usar a renda na obtenção de outros produtos com valor de troca, de forma que um setor produtivo gera demanda para outro setor produtivo. E o valor de troca de todos os fatores no mercado é determinado pela capacidade deste fator em criar utilidade.
8. Qual o papel da taxa de juros no Modelo Clássico? Discorra sobre a importância no consumo, poupança e no investimento. (Utilize gráficos para sua explicação).
	A taxa de juros na teoria clássica atua como um preço que equilibra a demanda (investimento das firmas e déficit do governo) e a oferta (poupança das famílias) por fundos de empréstimos. Para as firmas, o nível de investimento está em função da rentabilidade esperada dos projetos e dos juros, portanto para as firmas a taxa de juros é o custo do financiamento de seus projetos e mantém uma relação negativa ao nível de investimento. Uma taxa de juros alta representa menos lucros para os projetos após o pagamento das dívidas, então o número de tomadas de empréstimos diminui.
	Já para as famílias os juros define a escolha de consumo intertemporal. Se os juros estiverem altos as famílias decidirão por poupar mais para que os rendimentos lhes permitam consumir mais no futuro. Com o aumento da poupança, o consumo presente diminui.
9. Explique o efeito deslocamento quando o governo aumenta os gastos públicos.
	A procura por empréstimos por parte do governo faz a procura do mercado aumentar naturalmente no tamanho do gasto que o governo pretende ter (ΔG) – deslocar a curva de demanda por fundos de empréstimos para a direita – isso faz com que a taxa de juros que regula o mercado suba, pois pelo lado da oferta as famílias querem lucrar mais com esse aumento na procura.
	À nova taxa de juros mais alta, há um deslocamento dos gastos privados, ou seja, as famílias “deslocam” ou transferem certo montante que seria usado no consumo para a poupança (na expectativa de bons rendimentos com os juros altos) e as firmas deixam de investir nos projetos empresariais, pois o custo do financiamento está mais alto diminuindo a lucratividade do investimento. 
10. Responda as questões 4, 5, 7 e 8 do capítulo 4 do Froyen.
Questão 4 (Froyen) – Explique como a demanda agregada é determinada no modelo clássico. Quais seriam os efeitos de um aumento na demanda agregada sobre o produto e o nível de preços.
	Os clássicos não se importavam tanto com a demanda, mas consideravam que esta seria afetada pelo estoque de moeda disponível na economia, já que a quantidade de moeda determinaria quanto as pessoas desejariam consumir. Um aumento na quantidade de moeda expandiria a demanda agregada, mas como a oferta agregada permanece inalterada nenhum efeito seria visto no produto da economia, no entanto, alavancaria o nível geral de preços.
Questão 5 (Froyen) – Considerando que uma mudança na tecnologia de pagamentos provoque um aumento exógeno da velocidade, qual o efeito dessa mudança no produto, emprego e nível geral de preços no modelo clássico?
	Analisando a equação de trocas da teoria quantitativa de moeda de Fischer 
M.V = P.Y, para que mantenha a igualdadeda equação após um aumento na velocidade de circulação da moeda na economia (V), mantendo a produção (Y) no curto pra inalterada, é possível uma diminuição na quantidade de moeda disponível (M) ou um aumento no nível geral de preços. Portanto, o nível geral de preços aumenta, enquanto a produção se mantém fixa e por consequência o emprego também.
Questão 7 (Froyen) – papel da taxa de juros no sistema clássico por mudanças nos componentes autônomos da demanda agregada.
	Os componentes autônomos da demanda agregada podem sofrer mudanças por alterações exógenas no mercado, por necessidade de oferecer mais serviços ao público por parte do governo ou uma mudança nas expectativas das rentabilidade dos projetos futuros por parte das firmas, por exemplo. Essas novas expectativas mudam a forma como os tomadores de empréstimos para investimento se comportam no mercado. A taxa de juros atua como o preço dos empréstimos e tem a função de empurrar a oferta e demanda por fundos novamente ao equilíbrio.
Questão 8 (Froyen) - Considerar um aumento na alíquota marginal do imposto de renda e seus efeitos no produto, emprego e nível de preço.
(i) Situação inicial: Pagadores dos impostos de renda: famílias. Aumento de imposto de renda faz com que as famílias ofertem menos trabalho, a curva de oferta se desloca para a esquerda como no gráfico a. Ocasionando uma diminuição do número de empregados e um aumento do salário real. Um menor uso da mão-de-obra leva a diminuição do produto visto pela função de produção do gráfico b. A diminuição da oferta faz com que o nível de preços da economia suba como visto no gráfico c.
c. Oferta e demanda agregada
a. Equilíbrio do mercado de trabalho
b. Produto pela Função de Produção
(ii) Caso 1: Com uma arrecadação maior de imposto o governo passa a demandar menos fundos de empréstimos através do títulos públicos: a demanda por fundos se desloca para a esquerda. Com isso a taxa de juros aplicada ao mercado diminui e as famílias ficam desestimuladas a poupar, e aumentam o consumo. Já as firmas se interessam em investir mais pois o custo do financiamento está menor. Há somente um efeito sobre a demanda por fundos. Quanto a demanda agregada, esta permanece fixa, porque há uma compensação entre o ganho do governo com a receita adicional pelo aumento do imposto e a retirada de títulos públicos do mercado, não havendo efeito adicional no nível de produto, emprego e preços.
(iii) Caso 2: Com a maior arrecadação do imposto o governo opta por reduzir a oferta de moeda para pagar seus gastos. Reduções na oferta monetária indica que há menos moeda corrente em posse das famílias para realizar as transações, portanto o volume de transações diminui, a demanda agregada se desloca para a esquerda. Ocorrendo que o nível de preços que havia aumentado com a diminuição da oferta volta a cair, encontrando o novo equilíbrio onde se produz Y1 a preços P2. Combinando um aumento de imposto de renda com uma redução na oferta de moeda diminui a produção, mas também o nível de preços.
Oferta e demanda agregada

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