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Artigo de Opinião - O Caso dos Exploradores de Cavernas

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UNP – UNIVERSIDADE POTIGUAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARIA DO CARMO DANTAS GOMES 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTIGO DE OPINIÃO 
 
 
 
 
 
 
MOSSORÓ 
2016 
 
Maria do Carmo Dantas Gomes 
 
 
 
 
 
 
ATRIGO DE OPINIÃO 
 
 
 
Artigo de Opinião sobre o Livro, O caso dos exploradores de Caverna 
Lon L. Fuller 
Orientador: Yuri Marques 
Introdução ao Estudo do Direito 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mossoró 
2016 
 
 
O Caso dos Exploradores de Caverna 
 
Maria do Carmo Dantas Gomes 
 
 
 
Resumo: Este estudo apresenta o gênero textual artigo de opinião como uma forma 
eficiente de análise do voto do juiz Foster. Inicialmente, abordam-se conceitos sobre 
o voto; em seguida, ilustrarei possíveis pontos que ajudaram na decisão do mesmo. 
PALAVRAS-CHAVE: Exploradores de Caverna, Decisão Judicial, Artigo de Opinião 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 O Caso dos Exploradores de Caverna é sem duvida, uma das mais didáticas 
formas de se introduzir aos estudantes de direito as preocupações daquela que é a 
mais importante das ciências sociais. A obra que irei analisar trata de um modo 
geral, dessa problemática, abordando uma das maiores temáticas estudada na 
disciplina que é o embate entre o direito natural e o positivismo, o principio da 
dignidade humana e a eficácia no cumprimento das leis, onde se pode analisar o a 
lei ao pé da letra ou interpretá-la de acordo com a realidade social. Todas essas 
questões são abordadas no livro do Professor de Harvard Lon L. Fuller, que tem por 
pano de fundo o julgamento de quatro aventureiros sobreviventes de um acidente 
que os reteve durante quase quarenta dias em uma caverna que os obrigou a matar 
um outro companheiro que com eles se encontrava no aprisionamento, o que fez 
com que pudessem escapar desse horrível incidente. Inicialmente o Presidente 
Truepenny, com mais cinco juízes a participar das decisões do caso, a saber, 
(Foster / Tatting / Keen / Handy) explana sobre quem são os réus e sua organização 
amadorística na exploração de cavernas, fato ocorrido em maio do ano de 4299. 
 
 
Artigo de Opinião 
 
 
 
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza (...)Art. 5º CFF-1988” 
 
Segundo a análise da decisão do Juiz Foster foi verificado o princípio da 
isonomia, onde de acordo com tal princípio, os méritos iguais devem ser tratados de 
modo igual, e as situações desiguais, desigualmente, já que não deve haver 
distinção de classe, grau ou poder econômico entre os homens. Não devendo a lei 
acima de tudo ser cumprida, mas sendo verificados os pontos primordiais que 
cercam os fatos. 
Foi analisado por ele o ocorrido desde o desmoronamento ao homicídio, que 
foi gerado por uma situação mais extrema que o destino dos desafortunados 
exploradores, onde o mesmo explana que se o tribunal declará-los culpados perante 
a lei, a própria lei será condenada pelo senso comum. Tendo em vista dois pontos 
principais, a saber, o direito positivo, onde pressupõe a possibilidade de coexistência 
dos homens em sociedade, o mesmo verifica ser inaplicável ao caso, quando não 
havendo essa possibilidade entra em ação o direito natural onde se faz saber que as 
leis que o regem cessam de existir. 
 
 “O direito não será letra morta e realisar-se-á no primeiro caso se as 
autoridades e os funcionários do Estado cumprirem com o seu dever, no segundo, 
se os indivíduos fizerem valer os seus direitos.” (A Luta pelo direito - pág. 39) 
 
 Interessante também notar que o juiz escolhido para análise do caso não foi 
em vão, nesse sentido o termo em inglês Foster que é designado como sobrenome 
do primeiro dos julgadores que possui uma visão mais elástica onde o mesmo 
defende inclusive a existência de possibilidades de sobrevivência de estado de 
natureza em nossa atual sociedade significa criatividade. Ele defende que embora 
se saiba que realmente os quatro homens foram os responsáveis diretos pela morte 
do quinto – que foi quem teve a idéia do assassinato de um deles, por sorteio para a 
manutenção do restante, não seria justo condená-los sabendo-se do horror por que 
passaram e da situação que os levou a cometer esse “crime” com semelhante para 
não serem também mortos pela fome, e que se o fato houvesse ocorrido a uma 
milha dos limites territoriais, ninguém pretenderia que a lei lhes fosse aplicada. 
 Concluindo, portanto, que no momento em que a vítima foi morta pelos 
acusados, eles não se encontravam em um estado de sociedade civil, mas em um 
estado natural, onde as leis não devem ser aplicadas de forma concisa, e sim uma 
que verifique e justifique aplicação em sua condição apropriada e que segundo esse 
os principio não são culpados de qualquer crime. 
 
 
 
 
 
Por Maria do Carmo Dantas Gomes

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