Buscar

BIOQUIMICA REVISÃO PARA A PROVA II Bionergetica

Prévia do material em texto

BIOQUIMICA REVISÃO PARA A PROVA II 
UFF Prof.ª Dr.ª HELENA C. CASTRO 
Anabolismo: Síntese de moléculas complexas a partir de moléculas mais simples 
Catabolismo: Processo metabólico onde há "quebra" de substâncias complexas em 
substâncias mais simples. 
Glicose: A glicose é um carboidrato rico em energia potencial, que pode ser liberada pela sua 
completa oxidação em CO2 e armazenada na forma de ATP e intermediários reduzidos. 
METABOLISMO ANAERÓBICO: Conversão do piruvato a lactato 
*Procariotos e leveduras degradam piruvato a etanol 
*FERMENTAÇÃO LACTICA OU ALCOOLICA 
 Metabolismo anaeróbico é a única fonte de energia das células vermelhas 
METABOLISMO AERÓBICO: Ciclo de Krebs e fosforilação oxidativa 
GLICOLISE/VIA GLICOLÍTICA: Ocorre no citosol. 
Produto da glicólise vai para dentro da mitocôndria. 
Primeiro estágio do catabolismo de carboidratos. 
Durante a glicólise uma molécula de glicose é degradada por uma série de reações enzimáticas 
que geram duas moléculas de piruvato, um composto de 3 carbonos . 
 
Durante as reações sequenciais da glicólise, parte da energia liberada é armazenada na forma 
de ATP e NADH 
Fase preparatória e Fase de pagamento: 
Fase preparatória : 
 1. Fosforilação da glicose: neste passo inicial, a glicose é ativada para as reações 
subsequentes pela sua fosforilação em C-6 para liberar a glicose-6-fosfato; o doador 
dofosfato é o ATP. Esta reação é irreversível sob as condições intracelulares e é 
catalisada pela enzima hexoquinase. 
 2. Isomerização da glicose: neste segundo passo, a glicose-6-fosfato sofre 
catalise reversível da enzima fosfoexose isomerase, transformando-se em frutose-6-
fosfato. 
 3. Fosforilação da frutose-6-fosfato: a enzima fosfofrutoquinase-1 catalisa a 
transferência de um grupo fosfato do ATP para a frutose-6-fosfato para liberar a 
frutose-1,6-difosfato, sendo essa uma reação irreversível a nível celular. 
 4. Clivagem da frutose-1,6-difosfato em duas trioses: a enzima frutose-1,6-
biofosfato aldolase, catalisa a condensação reversível de grupos aldol. A frutose-1,6-
difosfato é quebrada para liberar duas trioses fosfato diferentes, o gliceraldeído-3-
fosfato, uma aldose e a dihidroxiacetona fosfato, uma cetose. 
 5. Interconversão das trioses fosfato: apenas uma das trioses fosfato formada 
pela aldose (gliceraldeído-3-fosfato) pode ser diretamente degradada nos passos 
subseqüentes da glicólise. Já o produto dihidroxiacetona fosfato, é rápida e 
reversivelmente convertida em gliceraldeído-3-fosfato pela quinta enzima da 
seqüência glicolítica a triose fosfato isomerase. Esta reação encerra a fase 
preparatória da glicólise. 
 
Fase de pagamento: 
 6. Oxidação do gliceraldeído-3-fosfato em 1,3-difosfoglicerato: este e o primeiro 
passo da fase de pagamento da glicólise, onde ocorre a conversão do gliceraldeído-3-
fosfato em 1,3-difosfoglicerato, catalisado pelo gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase. 
É a primeira das duas reações conservadoras de energia da glicólise e que leva à 
formação de ATP. O grupo aldeído do gliceraldeído-3-fosfato é desidrogenado em um 
anidrido de ácido carboxílico como o ácido fosfórico, o acilfosfato. O receptor 
do hidrogênio é a coenzima NAD+ (forma oxidada da nicotinamina adenina 
dinucleotídeo). A redução do NAD+ ocorre pela transferência enzimática de 
um íon hidreto (H-) do grupo aldeído para liberar a coenzima reduzida NADH. Este, por 
sua vez, precisa ser reoxidado até NAD+, pois as células possuem um número limitado 
de NAD+. 
 7. Transferência do fosfato do 1,3-difosfoglicerato para o ADP: a enzima 
fosfogliceratoquinase transfere o grupo fosfato de alta energia do grupo carboxila do 
1,3-biofosfoglicerato para o ADP, formando ATP e 3-fosfoglicerato. É irreversível nas 
condições celulares. 
 8. Conversão do 3-fosfoglicerato em 2-fosfoglicerato: a enzima fosfoglicerato mutase 
catalisa a transferência reversível do grupo fosfato entre C-2 e C-3 do glicerato. O íon 
Mg+2 é essencial para esta reação. 
 9. Desidratação do 2-fosfoglicerato para fosfoenolpiruvato: a segunda reação 
glicolítica que gera um composto com alto potencial de transferência de grupo fosfato 
é catalisado pela emolase. Essa enzima promove a remoção reversível de uma 
molécula de água do 2-fofoglicerato para liberar fosfoenolpiruvato. 
 10. Transferência do grupo fosfato do fosfoenolpiruvato para o ADP: o último passo 
na glicólise é a transferência do grupo fosfato do fosfoenolpiruvato para o ADP, 
catalisada pelo piruvato quinase. Nesta reação, a fosforilação em nível do substrato, o 
produto piruvato aparece primeiro na sua forma enol. Entretanto, esta forma 
tautomeriza-se rapidamente para liberar a forma ceto do piruvato, forma que 
predomina em pH 7,0. Essa reação é irreversível em condições intracelulares. 
 
Enzima cinase = transferidora de fosfato. 
Via Glicolítica enzimas principais: 
1ª enzima hexoquinase----glicose 6 fosfato 
2ªenzima PKF1---------------frutose 1,6 fosfato 
3ªenzima piruvatoquinase- piruvato carboxilase 
 
 
Glicogênio = polímero de glicose. 
 Célula hepática = + produção de glic 
 Célula muscular= + guarda de glic 
 
METABOLISMO DO GLICOGENIO 
TECIDOS QUE ESTOCAM GLICOSE NA FORMA DE GLICOGÊNIO: 
FÍGADO – estoca glicose para consumo extra-hepático 
MÚSCULO – estoca glicose para consumo próprio 
PRINCIPAIS ESTOQUES TECIDUAL E CELULAR DE GLICOGÊNIO: 
TECIDO MUSCULAR – concentra o maior volume de glicogênio tecidual 
CÉLULA HEPÁTICA – concentra o maior volume de glicogênio celular

Continue navegando