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DST - Doenças Sexualmente Transmissíveis - Módulo7

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Módulo 7 – Problema 4 
Identificar as principais DSTs e suas formas de prevenção 
 
Doenças sexualmente transmissíveis 
 Contato sexual com alguém que já tenha a infecção 
 Muitas DSTs não apresentam sintomas. 
 Transmitidas durante sexo vaginal, anal ou oral, ou por contato genital. Então, é 
possível pegar DSTs mesmo sem intercurso sexual. 
 
 HPV (55,1%), vulvovaginites (22,7%), sífilis (9,9%), herpes genital (8,5%), AIDS 
(3,3%) e cancróide (1,5%) 
 
 Entre as principais estão- HPV, Sífilis, herpes, aids, gonorreia, tricomoniase 
Sífilis é causada por uma bactéria, a Espiroqueta Treponema Pallidum 
Primária 
A sífilis primária é o primeiro estágio. Cerca de duas a três semanas após o contágio, 
formam-se feridas indolores (cancros) no local da infecção. Não é possível observar as feridas 
ou qualquer sintoma, principalmente se as feridas estiverem situadas no reto ou no colo do 
útero. As feridas desaparecem em cerca de quatro a seis semanas depois, mesmo sem 
tratamento. A bactéria torna-se dormente (inativa) no organismo nesse estágio. 
 
Secundária 
A sífilis secundária acontece cerca de duas a oito semanas após as primeiras feridas se 
formarem. Aproximadamente 33% daqueles que não trataram a sífilis primária desenvolvem o 
segundo estágio. Aqui, o paciente pode apresentar dores musculares, febre, dor de garganta e 
dificuldade para deglutir. Esses sintomas geralmente somem sem tratamento e, mais uma vez, 
a bactéria fica inativa no organismo. 
 
Sífilis latente 
Esse é o período correspondente ao estágio inativo da sífilis, em que não há sintomas. 
Esse estágio pode perdurar por anos sem que a pessoa sinta nada. A doença pode nunca mais 
se manifestar no organismo, mas pode ser que ela se desenvolva para o próximo estágio, o 
terciário – e mais grave de todos. 
 
Sífilis terciária 
Este é o estágio final da sífilis. A infecção se espalha para áreas como cérebro, sistema 
nervoso, pele, ossos, articulações, olhos, artérias, fígado e até para o coração. 
Aproximadamente 15 a 30% das pessoas infectadas não tratadas desenvolvem o estágio 
terciário da doença. 
Módulo 7 – Problema 4 
Identificar as principais DSTs e suas formas de prevenção 
 
Sífilis congênita 
A sífilis pode, ainda, ser congênita. Nela, a mãe infectada transmite a doença para o bebê, 
seja durante a gravidez, por meio da placenta, seja na hora do parto. A maioria dos bebês que 
nasce infectado não apresenta nenhum sintoma da doença. No entanto, alguns podem 
apresentar rachaduras nas palmas das mãos e nas solas dos pés. Mais tarde, a criança pode 
desenvolver sintomas mais graves, como surdez e deformidades nos dentes. 
Gonorréia: é uma infecção causada por uma bactéria denominada Neisseria 
Gonorrhoeae. No homem parece uma secreção purulenta 2 a 10 dias após o contato sexual 
suspeito, com dor e ardência ao urinar. É uma infeção só da uretra (uretrite). Na mulher tem 
aspecto clínico variado desde formas quase sem sintomas até vários tipos de corrimento 
amarelados e com odor forte na vagina (vaginite) e uretra. A infecção não tratada avança para 
os testículos (orquite) e a próstata (prostatite) no homem e trompas e útero nas mulheres. 
 
Cancro Mole ou Bubão: é causada por uma bactéria chamada Haemophilus Ducrey. Neste 
caso, surgem várias feridas nos genitais (que são doloridas) e na virilha. A secreção dessas feridas 
pode contaminar diretamente, sem ter relações sexuais, outras pessoas e outras partes do 
corpo. 
 
Tricomoníase: é causada pelo protozoário Trycomona Vaginalis. Na mulher causa um corrimento 
amarelo, fétido, com cheiro típico, que pode causar irritação urinária. No homem passa 
despercebido, mas mesmo assim ele pode contaminar e ser contaminado pela mulher. O casal 
deve fazer o tratamento concomitante. 
 
Herpes Genital: é causada pelo vírus Herpes simplex 1 e 2. Em ambos os sexos surgem pequenas 
bolhas que se rompem e causam 
ardência ou queimação (mas, que cicatrizam sozinhas). Aparecem e desaparecem 
espontaneamente, reguladas por stress ou ciclo menstrual. Não há cura definitiva. O contágio 
sexual só ocorre quando as bolhas estão no pênis, vagina ou boca. 
 
Condiloma acuminado ou crista de galo: é causado por um vírus HPV ou Papiloma vírus humano. 
É uma virose que está relacionada com o câncer de colo do útero e câncer do pênis. É uma 
doença de difícil tratamento, pois como os antibióticos não atuam contra o vírus, o 
medicamento utilizado precisa ser um antivírus, como é o caso dos usados no tratamento da 
AIDS. É caracterizada por uma pequena verruga nos órgãos genitais tanto do homem como da 
mulher. O tratamento é do casal. Uma mulher com esse vírus deve evitar ficar grávida, pois o 
filho pode ser contaminado com graves consequências. 
Apresentando mais de noventa tipos diferentes, o HPV provoca verrugas genitais, que muitas 
vezes agridem o colo do útero, podendo levar ao câncer. O HPV 16, por exemplo, é 
extremamente agressivo, proliferando-se intensamente nos genitais e no colo uterino. Já foram 
registrados casos até em pacientes de 15 anos, com câncer no colo do útero provocado pelo 
HPV. 
 
Candidíase ou Flores Brancas: é uma doença causada por uma micose ou fungo chamada de 
Candida albicans, que produz um corrimento semelhante a um leite coalhado que causa muita 
coceira e afeta de 20 a 30% das mulheres jovens e adultas. Surge com a gravidez, com a 
Módulo 7 – Problema 4 
Identificar as principais DSTs e suas formas de prevenção 
puberdade, diabetes, stress e uso de antibióticos. No homem causa coceira no pênis, 
vermelhidão na glande e no prepúcio. Deve se tratar o casal. 
 
AIDS: é uma doença causada pelo vírus HIV (Vírus da imunodeficiência humana), transmitido 
principalmente pelo esperma, sangue, e leite materno, e há suspeitas de que também pela 
saliva. O beijo só poderá transmitir o vírus no período que está em alta concentração no sangue 
de um dos parceiros e o outro tem um ferimento na boca. 
 
Clamidea: causada pela Chlamydia trachomatis é considerada atualmente a doença 
sexualmente transmissível de maior incidência no mundo, podendo atingir homens e mulheres 
em qualquer fase de suas vidas, desde quando nascem de mães contaminadas ou durante o 
contato sexual. Nos homens, a principal infecção por via sexual é a uretrite. Promove em alguns 
homens disúria (dor ao urinar) e um prurido uretral. Se não identificada e tratada corretamente, 
pode progredir para uma infecção mais profunda, atingindo os testículos com 
comprometimento da fertilidade. Nas mulheres, a porta de entrada é o colo uterino. O sintoma, 
quando ocorre, é um discreto corrimento. As complicações nas mulheres da infecção não 
tratada, são a doença inflamatória pélvica e o aumento do risco de gravidez ectópica (fora do 
útero, nas trompas). A maioria das pessoas (50% dos homens e 70% das mulheres) infectada 
não apresenta sintomas ou sinais clínicos, dificultando muito a identificação das pessoas 
contaminadas.

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