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Prova Discrusriva nota 96 URA B Fase I Corp Contex Empree Inst Org Estado

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Prova Discursiva – Nota 96 (julho/2016) - SSM
Fase I – UTA B - Corporações e Contexto Empreendedor & Instituições e Organizações do Estado
Questão 1/5) O primeiro passo no desenvolvimento do sonho empreendedor envolve a atividade de dar um sentido ao negócio, que significa considerar a missão e os valores.
Pede-se que se defina o que é a missão.
Nota: 20,00
Resposta:
A missão de uma organização é o propósito da organização, seu papel, sua função na sociedade; envolve os objetivos que a empresa pretende atingir.
Gabarito Uninter:
O aluno deve deixar claro que de acordo com Schneider e Branco (2012, p. 143) a missão diz respeito ao que o empreendedor se propõe a fazer para atender ao cliente e ao mercado, considerando o que será feito (produtos e serviços) e como será feito (processo de produção, formas de entrega, benefícios que irá gerar para o cliente).
Questão 2/5) O Estado brasileiro, a partir da década de 1990, viu-se obrigado a entregar atividades econômicas que eram exercidas diretamente por ele para a iniciativa privada. Foi o caso, por exemplo, da telefonia, que atualmente é oferecida ao público por várias empresas. Quase na mesma época o governo federal criou uma dezena de Agências Reguladoras, tais como a ANATEL e a ANEEL. Dito isto, explique de forma clara qual a função das agências reguladoras, dando especial ênfase nas suas relações com as empresas prestadoras de serviços.
Nota: 20,00
Resposta:
As agências reguladoras têm a função de regulamentar o mercado ao qual se destinam, por exemplo, no caso da ANATEL, em relação às empresas de telefonia; fazendo com que os serviços prestados sejam de qualidade, limitando e estabelecendo valores de referência, dentro dos quais as empresas podem cobrar, sem que seja abusivo e nocivo aos consumidores.
Estabelecer as normas e regulamentações dos serviços prestados, como o limite mínimo que
as empresas que oferecem Internet podem oferecer (no Brasil, se não me engano, este limite está em entregar, pelo menos, 50% da Internet prometida no contrato aos consumidores). 
Regular a fusão de empresas e estabelecer as normas destas uniões, também faz parte de suas atribuições, avaliando quando é possível e quando não o é, pois prejudicaria os consumidores, ao diminuir a concorrência, o que poderia aumentar os valores dos serviços prestados e dos produtos entregues e diminuir a qualidade dos mesmos. Há pouco tempo, no Brasil, houve uma grande mobilização nacional contra o limite de Internet que as empresas queriam colocar no país. Num primeiro momento, a ANATEL não interferiu, deixando as empresas do ramo estabelecerem as regras do jogo. Após essa mobilização nacional, entretanto, principalmente nas mídias sociais, a ANATEL se viu obrigada/ pressionada a interferir, garantido os direitos básicos e as necessidades da sociedade.
Gabarito Uninter:
Embora alguns serviços públicos tenham sido entregues à iniciativa privada, é interesse do Estado e da sociedade que estes serviços sejam prestados de forma eficiente. As agências são, assim, instrumentos do Estado na busca da eficiência dos serviços públicos, do respeito ao consumidor, da garantia de preços adequados e do uso de tecnologia adequada. Cabe então às agências regulamentar as atividades, fiscalizar a oferta dos serviços e punir quando for necessário.
Questão 3/5) Embora vivamos em uma sociedade que valoriza a livre concorrência, são numerosos os órgãos que fiscalizam os agentes que atuam no mercado, seja para proteger os consumidores e os investidores, seja para impor padrões mínimos de qualidade e eficiência, seja para evitar o surgimento de monopólios. Estas entidades são uma realidade que os empreendedores não podem mais ignorar.
Sendo assim, em um texto, aponte algumas destas entidades comentando suas atribuições.
Nota: 20,00
Resposta:
ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica: responsável por regulamentar o fornecimento de energia elétrica no Brasil, fiscalizar se as empresas prestadoras desse tipo de serviço estão cumprindo com as normas estabelecidas, entregando um serviço de qualidade aos seus consumidores. Cabe a ANEEL estabelecer as regras do jogo, de que forma essas empresas podem atuar (no Brasil, a maioria é de empresas privadas), os padrões mínimos de qualidade, as contrapartidas para essa concessão. Agência Regulamentadora de Planos de Saúde (não lembro bem o nome/sigla): responsável por garantir que os pacientes/ clientes das empresas que fornecem planos de saúde tenham seus direitos assegurados, como quais os exames estão cobertos por cada tipo de plano, conforme faixa etária. No caso, infelizmente bem recorrente no Brasil, de a plano de saúde não entregar o serviço prometido, ou cobrar taxas abusivas de seus clientes, é papel dessa agência interferir e regulamentar, fazendo com que ela cumpra com seus acordos/ contratos, podendo chegar aos casos de empresas que foram fechadas (através de processo judicial).
Gabarito Uninter:
No lugar de uma ampla liberdade para contratar, vemos que a regulamentação do mercado está por toda parte, ora tentando defender os consumidores, ora os investidores. A “mão invisível” descrita por Adam Smith nem sempre conseguiu levar a economia a um ponto de equilíbrio saudável, em benefício de todos.
Quando assistimos ao noticiário televisivo, por vezes nos deparamos com a notícia de que a Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel) planeja punir uma ou mais empresas de telefonia por conta da baixa qualidade dos serviços prestados. Também não é incomum ouvirmos falar da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) quando se trata de alguma questão envolvendo a segurança do transporte aéreo ou a proteção dos direitos dos passageiros. Tanto a Anatel quanto a Anac são exemplos de agências reguladoras brasileiras. Desde 1996, dez outras entidades semelhantes foram criadas pelo governo federal, em meio a muitas polêmicas e debates ideológicos.
Em uma outra frente de atuação, vocês talvez já tenham ouvido falar do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) quando duas grandes fabricantes brasileiras de cerveja resolveram se unir, gerando o receio de que poderiam passar a controlar o mercado brasileiro, impondo preços monopolísticos e levando à falência de empresas menores.
Questão 4/5) Uma definição adotada sobre o empreendedor é de que ele é o responsável por reunir todos os fatores de produção e descobrir no valor dos produtos a reorganização de todo capital que ele emprega, o valor dos salários, o juro, o aluguel que ele paga, bem como os lucros que lhe pertencem. Sendo assim, surgem definições como intraempreededor.
Dê um exemplo de como se manifesta o intraempreendedorismo nas empresas.
Nota: 16,00
Resposta:
São, por exemplo, gerentes altamente capacitados, que possuem uma certa liberdade dentro da empresa, com alta capacidade gestora, criativa, de gerenciamento de equipes, que sabem escolher e montar uma equipe eficiente e, ao mesmo tempo, manter a equipe motivada, capacitada, com certa autonomia na resolução dos problemas, na proposição de novos métodos de trabalho, novos produtos, novas formas de servir o cliente, garantindo sua satisfação e fidelidade, e aumento nos lucros da empresa.
Gabarito Uninter:
O aluno deve deixar claro que de acordo com Schneider e Branco (2012, p. 29) o intraempreendedor é uma pessoa que empreende na empresa em que trabalha, que faz a caminhada empreendedora em uma organização da qual é um colaborador.
Assim, o aluno pode apresentar situações em que funcionários implementam mudanças/inovações em produtos/serviços da empresa.
Questão 5/5) Uma das definições de empreendedorismo bastante utilizada é a de Schumpeter (1982), que diz que a essência do empreendedorismo está na percepção e no aproveitamento das novas oportunidades do negócio, sendo o empreendedor ligado a sempre criar novas formas de uso de recursos. São então identificados dois tipos de empreendedores: por oportunidade e por necessidade.
Explique como se dá os tipos de empreendedores: por oportunidade e por necessidade.
Nota: 20,00
Resposta:
* Empreendedor por Necessidade: por exemplo, no caso de um trabalhador que está desempregado e com dificuldade para se recolocar no mercado de trabalho. Ele pode tanto começar uma nova empresa, como comprar uma já existe; para assim, voltar ao mercado produtivo e garantir seu sustento e de seus dependentes.
* Empreendedor por Oportunidade: é o caso, por exemplo, de um gestor que avalia o mercado, estuda-o, buscando as demandas e necessidades, e de que forma ele pode expandir sua empresa, seja criando novos produtos, novas formas e métodos de produção, até mesmo criando uma nova empresa, a partir de um nicho de mercado pouco ou nada explorado, mas com alto potencial de retorno.
Resposta Uninter:
O aluno deve deixar claro que de acordo com Schneider e Branco (2012, p. 29) o empreendedor por necessidade empreende por falta de alternativa satisfatória de ocupação e renda, ou seja, ele precisa empreender, pois não poderá sobreviver e dar sustento a seus familiares, o que leva a empreendimentos menos inovadores e mais concorridos de uma forma geral. Já o empreendedor por oportunidade, também conhecido por empreender por desejo, é um tipo de caminhada mais planejada, calcada na razão e menos influenciada pela emoção advinda da pressão de necessitar empreender, sendo esse considerado o com mais chances de sucesso.

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