Buscar

Discursivas de Corporações e Contexto Empreendedor

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Discursivas de Corporações e Contexto Empreendedor
1 – Quais as fases do Capitalismo?
Capitalismo comercial: expansão dos negócios, busca por novos territórios (séculos XV a XVIII).
Capitalismo industrial: grandes corporações e indústrias, resultado das Revoluções Industriais (séculos XVIII e XIX).
Capitalismo financeiro: junção do capital financeiro com as grandes corporações (início do século XX).
Capitalismo informacional: resultado das novas tecnologias (metade do século XX).
Capitalismo contemporâneo: modelos de negócios inovadores, compartilhamento, cocriação (dias atuais).
2 – Qual o conceito de Empreendedor?
Empreendedor é a toda pessoa que possui um projeto, dedica tempo e energia, podendo gastar dinheiro para tornar seu projeto
uma realidade.
3 – Qual o conceito de Empreendimento?
Empreendimento é todo e qualquer projeto do empreendedor, que pode ser a modelagem de um negócio, a elaboração de um
plano de negócios, o início de um negócio em si, a compra de uma empresa já existente, uma viagem, a construção de uma casa,
a compra de um carro.
4 – Quais os tipos de Empreendedores?
Empreendedor informal (necessidade) - É aquele que cria seu empreendimento por necessidade, como meio de
subsistência, está desempregado faz tempo, busca uma fonte de renda para manter a si e sua família. São negócios que pouca
contribuição ao desenvolvimento econômico oferece. Eles são resultantes das políticas econômicas-sociais dos governos centrais,
mas são muito esforçados e guerreiros, pois sabem que o prato de comida seu e o de sua família dependem de seu
empreendimento e desempenho.
Empreendedor cooperado - É mais um associado que se uniu a outras com vistas a ganhar força, a se organizar melhor, a
ter algum tipo de apoio. Pode ser um cooperado de periferia que está atuando numa panificadora comunitária, uma empresa de
costura, de catadores de recicláveis, entre outros. É uma porta para deixar de ser empreendedor por necessidade e ganhar mais
força e autonomia. Muitos destes estão na categoria da economia solidária.
Empreendedor individual - É o antigo empreendedor informal ou mesmo cooperado que avançou e conseguiu se formalizar,
tornando-se um MEI. Aumenta seu faturamento e sua organização e estrutura podem dar passos mais largos com o decorrer do
tempo, ou permanecer pequeno, mas estruturado. A grande vantagem é que tem alguma segurança em caso de imprevisto ou
doença.
Empreendedor franqueado - Ele torna-se empresário por meio de uma marca já conhecida no mercado, que se transformou
em franquia, pois cresceu e estruturou-se tendo condições de ter outros profissionais tocando seu negócio, mantendo as
características e padrões estabelecidos. Há vantagens e desvantagens desse tipo. Uma coisa é certa: trabalha-se tanto ou mais
do que ao começar um negócio do zero.
Empreendedor social - Seu foco maior é o mundo que o cerca. Dedica-se fortemente a construir um mundo melhor, com
vistas a fazer a diferença para pessoas, meio ambiente ou animais. É um altruísta. Por vezes, faz sacrifícios pessoais para ajudar
os outros e não mede esforços, tempo ou mesmo recursos próprios para fazer o bem. E o que é mais impressionante é que faz
tudo isso sem esperar nada em troca. Não busca o lucro, mas resultados financeiros que são aplicados na manutenção do
empreendimento e/ou reinvestidos na causa, para fazê-la crescer e prosperar.
Empreendedor corporativo (intraempreendedor) - É uma figura que se destaca entre os colaboradores por seu grau de
motivação, de iniciativa, de disposição para o novo, para superar dificuldades e atuar para fazer a diferença para a corporação e
para sua carreira. Ele olha e trata o negócio como se fosse o dono.
Empreendedor público - São servidores no sentido mais amplo da palavra. Estão dispostos a fugir do estereótipo do típico
funcionário público. Tem energia e disposição para servir, para colocar-se no lugar do contribuinte; tem iniciativa e criatividade
para fazer a diferença, mesmo com recursos mínimos ou frente às resistências típicas do serviço público.
Empreendedor do conhecimento - São figuras de destaque em sua área de atuação, mas geralmente não fazem parte de
uma empresa; são a própria empresa, como um advogado, psicólogo, médico, atleta, músico. Esses, com base em conhecimentos
adquiridos ou que buscaram com seu esforço e dedicação ganham destaque frente aos seus pares.
5 – Quais os Subtipos de Empreendedores descritos por Donelas(2015)?
Empreendedor nato: é popular e bem conhecido, criador de grandes impérios.
Empreendedor que aprende: não planejou muito, mas se deparou com uma oportunidade de negócio e resolveu investir.
Empreendedor serial: cria negócios, estrutura equipes e busca financiamento para suas ideias. Motiva-se pelo novo, desafio é
o que o move.
Empreendedor herdeiro: sua missão é levar à frente o legado de sua família.
6 – Qual a diferença entre Administrador, Empreendedor e Gestor?
Administrador - É considerado administrador o profissional que se sujeitou a uma formação de nível superior, cursando todas
as disciplinas ofertadas e que foram baseadas nas DCNs (Diretrizes Curriculares Nacionais) do MEC. Ao passar por esse curso
superior, deverá ter condições de fazer a gestão de pequenas, médias ou grandes empresas e poderá atuar em suas principais
áreas: gestão de pessoas, marketing, logística, produção, estratégia e financeira.
Empreendedor - Já o empreendedor não requer formação específica para se tornar um: basta ter o espírito voltado a novos
projetos, estar disposto a encarar desafios e dificuldades para colocar em prática seus projetos, que podem ser inclusive o início
de um novo negócio, mas não necessariamente. Ser empreendedor tem mais a ver com visão e comportamentos do que com uma
formação específica.
Gestor - Gestor, por sua vez, é todo aquele que administra projetos e organizações, atuando nas mais diversas áreas da
administração. Pode ser formado em administração ou não.
7 – Quais as características dos empreendedores segundo Dornelas (2008)?
- São visionários.
- Sabem tomar decisões.
- Fazem a diferença.
- Exploram ao máximo as oportunidades.
- São determinados e dinâmicos.
- São dedicados.
- São otimistas e apaixonados.
- São independentes.
- São líderes.
- São bem relacionados.
- Planejam, planejam, planejam.
- Possuem conhecimento.
- Assumem riscos.
- Criam valor para a sociedade.
8 – Cite algumas das características dos empreendedores destacadas por Tajra (2014).
- Iniciativa.
- Persistência.
- Persuasão.
- Autoconfiança.
- Automotivação.
- Criatividade.
9 – O que é Intraempreendedor?
Este termo está presente na literatura nas últimas duas décadas. Ele faz referência ao empregado que tem uma visão e atuação
diferenciadas. É aquele que se destaca dos demais por sua iniciativa e disposição para pensar, planejar e executar novos
projetos.
10 – Quais as características das empresas que promovem e valorizam o intraempreendedorismo?
• Tem gestão moderna e contemporânea: usam das técnicas e visões mais modernas de gestão para atrair e reter
talentos;
• Sistemas de recompensas: possuem um programa de recompensas formalizado e divulgado para que os colaboradores
saibam o que podem ter em troca de seu comprometimento e ideias;
• Patrocinadores disponíveis: têm em seus gestores figuras que incentivam a busca pelo novo;
• Comprometimento da alta direção: com criatividade, inovação e implementação das ideias;
• Programas de melhorias implementados: para que, de forma organizada e estruturada, cada um possa oferecer sua
contribuição;
• Pouca burocracia: na análise de projetos inovadores. A análise preliminar não é focada em limitar a criatividade, mas
incentivá-la;
• Política de Gestão de Pessoas: atual e moderna, estruturada para valorizar o colaborar e lhe dar condições gerais para
que ofereça o melhor de si;
• Remuneração e benefícios: no mínimo, dentro da média de mercado, para que talentos sejam atraídos e retidos;
• Cultura organizacional: focada na liberdade de expressão, na valorização da criatividade, no respeito à diversidade, em
liderançasmotivadoras e foco em resultados com base nas pessoas;
11 – Quais são as duas principais fontes de identificação de oportunidades de negócios?
São: disposição e criatividade. A primeira diz respeito à energia da qual o empreendedor sempre deve dispor para trabalhar um
pouco mais, ler mais, investigar mais, ser mais curioso, mais observador e, com tudo isso junto, deparar-se com inúmeras
situações que demandam novo negócio, seja para criar algo novo ou para melhorar algo que já existe. Com disposição para
descobrir oportunidades, entra em cena a criatividade, elemento essencial na busca de respostas aos problemas ou necessidades
identificadas. Ela, a criatividade, é a condição para se ter ideias inesperadas, fazer conexões únicas e pensar por um ângulo ainda
não visto. Colocada em prática, propicia excelentes resultados ao empreendedor.
12 - Para Hisrich (2009), existem várias fontes de novas ideias, quais são?
- Consumidores: ficar atento aos seus comportamentos.
- Produtos e serviços existentes: observar o que há disponível e como são.
- Canais de distribuição: quais são e como seus concorrentes os utilizam.
- Legislação: o que ela pode trazer de demanda.
- Pesquisa e desenvolvimento: é uma maneira de chegar a novos produtos ou serviços.
- Tendências: ficar de olho no futuro pode fazer a diferença.
13 - Para Degen (1989), quais são as fórmulas de oportunidades de negócio?
- Identificação de necessidades: o que ainda precisa ser criado?
- Observação de deficiências: o que precisa ser melhorado?
- Derivação da ocupação atual: minha experiência pode me levar a abrir qual tipo de negócio?
- Procura de outras aplicações: a minha criatividade deve encontrar outras possibilidades.
- Exploração de hobbies: se eu gosto de fazer algo, outras pessoas também podem gostar.
- Lançamento de moda: capacidade de inovar e divulgar para a grande massa da população.
- Imitação do sucesso alheio: se ele está tendo sucesso, eu também posso ter?
14 – Quais são os dois níveis de análise que o futuro empreendedor deve considerar para realizar a escolha do seu negócio?
São nível pessoal e do negócio em si.
No primeiro nível – pessoal – ele (a) deve se questionar sobre seus gostos e preferências, aproximações e distanciamentos,
prazer e desprazer, satisfação e desmotivação. Ao responder aspectos ligados à sua personalidade, ele já saberá quais
negócios se adaptariam melhor ao seu estilo.
Nível do negócio - Segundo Chiavenato (2012), algumas perguntas precisam ser respondidas:
Qual é o volume de capital que você pretende investir?
Em quanto tempo?
Qual é o retorno que você pensa ou precisa obter?
Qual é a natureza das atividades de trabalho envolvidas?
Quais são suas experiências profissionais?
Quais são seus objetivos?
Quais são as suas atitudes e opiniões a respeito de negócios?
Quais são as características de personalidade?
Quais são os seus conhecimentos e suas habilidades?
Quanto tempo você pode ficar sem receber remuneração mensal?
15 - Na análise do negócio, não deixe de considerar os seguintes pontos:
- Se optar por uma franquia.
- Optando por um negócio em andamento.
- Toda empresa à venda tem segredos.
- Cuidado com financiamentos e dívidas existentes.
- Ela pode estar desatualizada e desconectada.
- Conheça os clientes e fornecedores existentes.
- Não abra mão de fazer uma excelente negociação.
16 - Caso opte por estruturar um negócio do zero:
- Tenha um olhar para o macro.
- Analise as macrotendências.
- Destrinche o segmento escolhido.
- Analise o negócio em si.
- Ao pensar em seu negócio, considere três cenários: realista, otimista e pessimista.
- Avalie como está estruturando seu negócio.
- Pense no segmento de clientes que pretende atingir.
- Reflita sobre o mercado fornecedor: está bem estruturado?
- Em relação aos seus competidores, analise suas forças e fraquezas.
- Em se tratando de varejo, dê atenção especial ao local onde a empresa será instalada.
- Faça contas, muitas contas, calcule e recalcule todos os números da empresa.
17 - Para Tajra (2014), é necessário que sejam avaliadas várias situações que possam ter impacto positivo ou negativo no futuro
negócio. São elas:
- Sazonalidade no consumo.
- Situação econômica do público-alvo.
- Controle governamental.
- Dependência e disponibilidade dos insumos.
- Ciclo de vida do produto/serviço.
- Lucratividade.
- Mudanças no segmento.
- Efeitos da evolução científica e tecnológica.
- Grau de imunidade à concorrência.
- Atração pessoal Barreiras à entrada.
18 - Segundo Roveda (2018), essas são as possibilidades jurídicas:
- Empresário individual: a empresa é constituída de apenas um profissional,
- Microempreendedor individual (MEI): seu faturamento não pode ultrapassar R$ 81.000,00 anuais. Só pode ter um funcionário
nesse enquadramento.
- Empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI): não é necessário sócio, faz-se necessário em sua constituição o
investimento em capital social de 100 salários mínimos.
- Sociedade Limitada (Ltda): é a constituição empresarial mais comum no Brasil quando há sócios no negócio, tem de ter, no
mínimo, dois sócios e deve ser registrada na junta comercial.
- Sociedade anônima (S/A): elas podem ser de capital aberto ou capital fechado.
- Sociedade simples: os sócios do empreendimento prestam o serviço para o qual a empresa foi aberta, por exemplo, sociedade
entre profissionais da área da saúde, da área jurídica, artística, educacional. Não precisa ser registrada na Junta Comercial,
somente no Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
19 - Conforme Chiavenato (2012, p. 122), estes são os principais atos que devem ser registrados no órgão de empresas:
∙ Modificações patrimoniais do empresário (atos que alterem ou possam alterar a situação patrimonial do empresário, tais como
separação judicial, doações de herança, pacto antenupcial etc.);
∙ Nome ou saída de administrador e gerente;
∙ Redução do capital social;
∙ Cessão de cotas;
∙ Renúncia do administrador;
∙ Atas da assembleia ou reunião;
∙ Dissolução da sociedade.
20 – O que é o BMG Canvas?
Foi criado por Osterwalder e Pigneur (2011), em conjunto com profissionais espalhados por todos os continentes. Trata-se de um
formulário, de uma página, com nove quadrantes, em que se deve, por meio de palavras e termos, e não texto corrido, expressar
o que é o negócio e todos os aspectos ligados a ele.
21 - Descreva os itens do BMG Canvas.
1) Proposta de valor: quais diferenciais sua empresa apresentará ao seu público-alvo que o fará escolher sua empresa e não
seus concorrentes? Seriam seus diferenciais. E valor não tem conotação aqui de número ou dinheiro, mas sim no sentido do que
o cliente considera importante, relevante para sua escolha.
2) Segmentos de clientes: toda empresa deve ser pensada para atender a um ou mais segmentos de clientes, mas nunca
para atender a todos os públicos. Ao se definir para quem vender ou prestar serviço, isso traz junto as características do produto/
serviço, localização da empresa, forma de atendimento, entrega, meio e forma de comunicação e preço que será cobrado pelo
produto ou serviço.
3) Relacionamento com clientes: quando você tem dúvida sobre algum aspecto de uma empresa/ produto/ serviço você
utiliza qual meio para saná-la? A decisão da melhor maneira do cliente se comunicar com sua empresa estará presente neste item
quando for detalhado.
4) Canais: eles podem ser de divulgação, comercialização e/ ou entrega. Defini-los adequadamente é importante para que se
atenda de forma mais rápida e efetiva ao seu público-alvo.
5) Atividades principais: onde está a essência de sua empresa? O que ela faz melhor que as outras? No que ela quer ser a
referência? Isso descrito adequadamente facilita a formação da identidade da empresa para si e para seus clientes.
6) Recursos principais: para tornar realidade as atividades principais, você precisa de quais recursos: humanos, financeiros,
tecnológicos e materiais? Isso, claro, dá uma ideia de estrutura necessária, custos, entre outros aspectos.
7) Parcerias principais: para transformar sua propostade valor perceptível e real para seus clientes, você precisa ter claro
com quem precisa contar, de quem precisará para ir adiante.
8) Estrutura de custos: saber quais são os custos, despesas que a empresa terá mês a mês evita desilusões ou mau
planejamento financeiro.
9) Fontes de receitas: de onde virão as receitas para fazer de seu projeto de negócio uma empresa de sucesso? Ter claro de
onde e como virão é de extrema importância para evitar ilusões e decepções.
22 - Para objetivar, colocar no papel sua proposta de valor, considere:
- Público-alvo.
- Competidores.
- Forças internas.
- Que dores quer amenizar ou extirpar.
- Pesquisar seus clientes.
23 – Quais os tipos de Propostas de Valor segundo Osterwalder e Pigneur (2011)?
- Novidade: o diferente do que há no mercado.
- Desempenho: funciona ou possibilita resultados superiores.
- Personalização: o cliente pode deixar com sua cara.
- Design: funcionalidade, beleza, materiais e inovação juntos.
- Marcas: todo mundo gosta do status que elas proporcionam.
- Preço: sempre é bom pagar menos.
- Redução de custo: economizar em lugar de desperdiçar.
- Redução de risco: transmitir segurança e confiança.
24 – O que segmentação de mercado?
“A segmentação de mercado é o processo de divisão do mercado em pequenos grupos homogêneos. Ela permite que o
empreendedor reaja de forma mais eficiente às necessidades de consumidores mais homogêneos.”
25 – Cite alguns tipos de segmento.
- Massa: não distingue entre diferentes segmentos de clientes.
- Nicho de mercado: atende a segmentos específicos e especializados.
- Segmentado: faz distinção entre segmentos de mercado com necessidades e problemas sutilmente diferentes.
- Diversificado: serve segmentos de clientes com necessidades e problemas muito diferentes.
- Plataforma multilateral: serve dois ou mais segmentos de clientes interdependentes.
26 - Para Osterwalder e Pigneur (2011, p. 26), os Canais servem a diversas funções, incluindo:
∙ Ampliar o conhecimento dos clientes sobre os produtos e serviços da empresa;
∙ Ajudar os clientes a avaliar a Proposta de Valor de uma empresa;
∙ Levar uma Proposta de Valor aos clientes;
∙ Fornecer suporte ao cliente após a compra.
27 - Para Osterwalder e Pigneur (2011), existem diversas categorias de Relacionamento com os Clientes, sendo elas:
- Assistência pessoal.
- Assistência pessoal dedicada.
- Self servisse.
- Serviços automatizados.
- Comunidades.
- Cocriação.
28 – Quais as faces do canal para as Propostas de Valor?
1. Conhecimento - Como a empresa possibilita que seus produtos e serviços sejam conhecidos?
2. Avaliação - Como ajudamos os clientes a avaliarem a Proposta de Valor da empresa?
3. Compra - Como permitimos aos clientes comprar produtos e serviços específicos?
4. Entrega - Como entregamos uma Proposta de Valor aos clientes?
5. Pós-venda - Como fornecemos apoio pós-venda aos clientes?
29 – O que as parcerias principais são compostas?
As parcerias principais são compostas por fornecedores e parceiros que contribuem para o funcionamento do negócio e a entrega
das propostas de valor elencadas.
30 - Para Osterwalder (2011, p. 38), alguns tipos de parcerias possíveis:
- Alianças estratégicas entre não competidores.
- Coopetição – parcerias estratégicas entre concorrentes.
- Joint venture – para desenvolver novos negócios.
- Relação comprador-fornecedor – para garantir suprimentos confiáveis.
31 – O que são atividades principais?
As atividades-chave ou principais são aquelas que são as mais importantes para uma empresa.
32 - Recursos principais - Variam de um modelo de negócio para outro, e podem ser mais numerosos e complexos ou mais
simples e fáceis de serem adquiridos e utilizados.
- Recursos físicos e materiais.
- Recursos intelectuais/tecnológicos.
- Recursos humanos.
- Recursos financeiros.
33 - Estrutura de custos - Cada modelo de negócios, produtos e serviços a serem oferecidos, o tamanho do
empreendimento, o grau de complexidade das atividades-chave, o número de colaboradores, os parceiros envolvidos no negócio,
o perfil do público-alvo, tudo isso acarretará custos para a empresa.
Com relação às estruturas de custos, podem ser:
Direcionadas pelo custo – nesse modelo, o foco é a redução de custos, para oferecer ao cliente uma proposta de valor de
preço baixo.
Direcionadas pelo valor – nesse modelo de negócios, a preocupação não são os custos, pois a proposta de valor pode ser
redução de risco, desempenho, novidade; todas essas propostas por vezes não custam pouco.
34 – Os custos podem ser?
- Fixos.
- Variáveis.
- Economia de escala.
- Economia de escopo.
35 – O que são fontes de receitas?
São as operações realizadas pela empresa para cada um dos seus segmentos de clientes. Trata-se da sua fonte de
sobrevivência.
36 - Para Osterwalder e Pigneur (2011), há várias maneiras de se gerar Fontes de Receitas:
- Venda de recursos.
- Taxa de assinatura.
- Empréstimo/ aluguel/leasing.
- Licenciamento.
- Taxa de corretagem.
- Anúncios.
37 – O que é custo?
Custos dizem respeito a tudo que é pago pela empresa na gestão do negócio em si. 
38 – Segundo Dornelas o que é Plano de Negócios?
O plano de negócios é um documento utilizado para planejar um empreendimento ou unidade de negócios, em estágio inicial ou
não, com o propósito de definir e delinear sua estratégia de atuação para o futuro. Trata-se ainda de um guia para a gestão
estratégica de um negócio ou unidade empresarial.
39 - Segundo Dornelas o PN pode ser utilizado para atender aos seguintes objetivos:
Testar a viabilidade, orientar o desenvolvimento das operações e estratégia, atrair recursos financeiros, transmitir credibilidade e
desenvolver a equipe de gestão.
40 – Quais os aspectos a serem considerados para o Desenvolvimento do Plano de Negócios, segundo Dornelas (2016):
- Análise da oportunidade.
- Análise de mercado.
- Modelo de negócio.
- Investimentos.
- Demonstrativos financeiros.
- Conclusão.
41 - Para Tajra (2014), para se elaborar um PN, é necessário:
- Tipo de empreendimento.
- Recurso financeiro.
- Localização e mercado consumidor.
- Carga tributária.
- Registros e licenças.
- Gestão.
- Equipe.
- Insumos.
- Marca.
42 – Qual o objetivo das incubadoras?
O objetivo das incubadoras é dar suporte estratégico aos pequenos negócios em seus primeiros anos de vida. Cada incubadora
possui suas características, como processo seletivo mesmo de gestão, aumentando as chances de sucesso do empreendimento.
E mais: uma vez incubada, isso favorece para que se consiga financiamento para transformar o negócio em algo maior, que possa
sair da incubadora e andar com suas próprias pernas. Cada incubadora tem regras específicas para aceitar novos negócios para
serem incubados. Tipos de negócios que aceitam, tipo de suporte que oferecem, custos, assim o melhor é pesquisar e encontrar
aquela em que haverá maiores chances de ter seu negócio aceito para ser desenvolvido.
43 - O que é necessário para se realizar um PN?
Boa vontade e disposição são essenciais para dar início a um plano de negócio. Além disso, é necessário pesquisar, buscar
informações, fazer visitas, conhecer clientes, fornecedores, competidores, prováveis parceiros. Depois de tudo isso realizado, é
hora de reservar algumas horas do dia, reunir o material selecionado para esse fim e colocar mãos à obra.
44 - Um artigo Endeavor Brasil (2015) apresenta algumas ferramentas que podem auxiliar o futuro empreendedor desde o
momento da produção de ideias de negócios até o de análise da viabilidade das mais interessantes. Vamos a algumas delas:
- Funil de ideias: serve para gerar ideias com base na experiência do empreendedor e na observação do mercado.
- Scamper: é um meio para realizar o brainstorming, com vistas a se chegar a um novo produto ou serviço ou para modificar algo
já existente.
- Mapa mental: é uma forma gráfica de expressar ideias, de detalhá-las, de resumir pensamentos e ações.
- Análise 360º: ferramenta indicada para verificação de viabilidade da ideia de negócio.
- Mapa de empatia: leva a desenvolver um negócio com base na perspectivado cliente, vendo, pensando, sentido e expressando
o que este pensaria em relação aos aspectos do negócio.
- BMG Canvas: já exposto anteriormente, é uma ferramenta para modelagem de uma ideia de negócios.
- Plano de negócios em pirâmide: ajuda o empreendedor a enxergar o negócio como algo sistêmico, em que todas as áreas estão
integradas.
45 – Quais os pontos a considerar na compra de um negócio existente?
Pontos a favor e vantagens
• Produto e mercado definidos
• Empresa em funcionamento
• Clientela formada
• Fornecedores operando
• Experiência do proprietário anterior
Pontos contra e risco
• Herança de problemas
• Problemas futuros ocultos
• Mão de obra qualificada
• Imagem comprometida
• Modernização necessária
• Localização desvantajosa
• Preço alto
46 – O que é Franquia?
Franquia empresarial é o sistema pelo qual um franqueador cede ao franqueado o direito de uso de marca e patente, associado
ao direito de distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou serviços e, eventualmente, também ao direito de uso de
tecnologia de implantação e administração de negócio ou sistema operacional desenvolvidos ou detidos pelo franqueador,
mediante remuneração direta ou indireta sem que, no entanto, fique caracterizado vínculo empregatício.
47 – Quais as vantagens do franqueador?
• Expansão veloz;
• Mais eficiência;
• Estrutura central reduzida;
• Feedback;
• Ingresso em novos mercados;
• Canal diferenciado para seus produtos/serviços;
• Fortalecimento da marca;
• Menos riscos trabalhistas.
48 – Quais as desvantagens para o franqueador?
• Perda de controle sobre os pontos de venda.
• Risco vinculado à atuação dos franqueados.
• Possibilidades de disputa com os franqueados.
49 – Quais as vantagens para o franqueado?
• Maior garantia de sucesso.
• Marca conhecida.
• Facilidade na instalação.
• Propaganda e marketing cooperados.
• Maior poder de negociação.
• Desenvolvimento de novos métodos e produtos.
50 – Quais as desvantagens para o franqueado?
• Riscos inerentes à má escolha do franqueador.
• Menos liberdade de ação.
• Risco vinculado à performance do franqueador.
• Risco vinculado à imagem da marca.
• Limitações à venda do negócio.
• Limitações na escolha de produtos e fornecedores.
51 – O que é liderar?
Liderar é ter uma visão, compreendê-la em sua totalidade, comunicá-la eficazmente aos seus liderados, mostrar as melhores
possibilidades de alcançar o objetivo e dar condições para que as pessoas trilhem o caminho mais adequado. Ele não motiva, mas
inspira e dá condições para a automotivação.
52 – Quais as características que devem ser buscadas por pessoas que desejam liderar pessoas?
- Comunicação.
- Relacionamento interpessoal.
- Supervisão.
- Ética.
- Capacidade de tomar decisões.
- Capacidade de delegar.
- Capacidade de avaliar e dar feedback.
53 – Quais os estilos de liderença?
- Autocrático: centralizador, autoritário, direto, focado em resultados, não em pessoas.
- Democrático: participativo, aberto a novas ideias, motivador, respeita o outro, integrador.
- Liberal: deixa as pessoas mais à vontade, confia no potencial e habilidades destas; pode ser ausente.
54 – Quais as características dos novos negócios?
- Precisa proporcionar uma experiência.
- Tem de ser minimalista.
- Tem de estar conectado.
- Multiúso.
- Origem dos itens.
- Simplicidade.
- Valores e postura do empreendedor.
- Valorização das pessoas.
- Parcerias com outros negócios complementares.
- Estratégias bem claras e definidas.
- Relação próxima com o cliente.
- Cultura e clima organizacional.
- Lucro e sustentabilidade.
- Diversidade de ideias.
- Saudabilidade.
- Canais de relacionamento que funcionem.
- Propostas de valor.
55 – Qual a diferença entre criatividade e inovação?
Criatividade é pensar coisas novas; inovação é fazer coisas novas e valiosas. Nesse sentido, inovar é implementar algo novo.
Quanto à criatividade, é ter a habilidade de gerar ideias originais e úteis, e solucionar os problemas do dia a dia. “Por fim,
podemos entender que a criatividade é uma peça-chave na inovação.”
56 – Quais as características do novo consumidor?
- Ele é e está conectado.
- Quer sua vida facilitada.
- Online e presencial.
- Inconformado.
- Faz parte de comunidades de marca.
- Responsabilidade e gestão socioambiental.
- Valores x preço.
- Consumidor cocriador.
- É influenciado pela opinião de outros consumidores.
- A população brasileira está envelhecendo.
- Smartphone, o mundo do consumidor acontece ali.
- Omnichannel.
57 – Quais os fatores que levarão o negócio a ser sustentável?
- Começar por definir em trabalhar dentro da lei e da ordem.
- Passar pela escolha de produtos e serviços a serem comercializados.
- Ser um propagador de boas práticas de gestão e atuação.
- Instalar-se em local onde cause o mínimo de efeito possível.
- Contratar e manter pessoas com contrato de trabalho dentro dos parâmetros legais.
- Usar métodos de trabalho e de produção que não agridam a natureza.
- Ter políticas claras de negociação e de comercialização Pagar salários justos.
- Oferecer condições de trabalho seguras.
- Contribuir com a comunidade na qual esteja instalado.
- Implementar políticas que valorizem a diversidade.
- Estimular e criar espaços para a participação dos colaboradores.
- Aperfeiçoar suas práticas constantemente.

Outros materiais