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Futebol de Salto Alto: Unidade Didática de Educação Física

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
Superintendência da Educação 
Programa de Desenvolvimento Educacional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAL DIDÁTICO PEDAGÓGICO 
FUTEBOL DE SALTO ALTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maringá 
2008/2009 
 
ANA MARIA ZANETI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 UNIDADE DIDÁTICA 
 
 
 
 
 
 
Unidade didática, apresentada ao 
Programa de Desenvolvimento 
Educacional - PDE, sob a orientação do 
Professor Vanildo Rodrigues Pereira, do 
Departamento de Educação Física, da 
Universidade Estadual de Maringá. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maringá 
2008/2009 
 
 
 
 
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO 
 DIDÁTICO - PEDAGÓGICA 
PROFESSOR PDE 
 
1. Nome a Professora PDE: Ana Maria Zaneti - azaneti@seed.pr.gov.br 
 
2. Disciplina/Área: Educação Física 
 
3. IES: Universidade Estadual de Maringá - UEM 
 
4. Orientador: Vanildo Rodrigues Pereira - vrpereira@uem.br 
 
5. Co-Orientador: - x - 
 
6. Caracterização do objeto de estudo: O presente material didático - pedagógico é 
parte do plano de trabalho que tem como objeto de estudo o futebol feminino, uso das 
tecnologias, influência da mídia e as questões de gênero, voltado para alunos da 5ª 
série do Ensino Fundamental, sendo possível a interdisciplinaridade entre as disciplinas 
de Língua Portuguesa, História e Educação Física. 
 
7. Título da Produção Didático-Pedagógica: Futebol de salto alto 
 
8. Justificativa da Produção: Propomos um trabalho que seja ao mesmo tempo, 
interdisciplinar e crítico, onde a proposta de pesquisa possa contribuir e transformar a 
prática pedagógica não apenas da Educação Física, mas de todas as outras disciplinas 
do currículo dos anos finais do Ensino Fundamental, especificamente, a 5ª série. 
 
9. Objetivo Geral da Produção: Resgatar historicamente e contextualizar a trajetória 
da mulher na prática do futebol. 
 
10. Tipo de Produção Didático-Pedagógica: Unidade Didática 
 
11. Público - alvo: 5ª série do Ensino Fundamental. 
 
Maringá, 12 de dezembro de 2008. 
 
_____________________ 
 
Ana Maria Zaneti 
Professora PDE 
 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
Superintendência da Educação 
Programa de Desenvolvimento Educacional 
 
 
 
 
 
 
 
PARECER DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DOS 
 PROFESSORES PDE - 2008 
1. IDENTIFICAÇÃO 
a) INST. DE ENSINO SUPERIOR: Universidade Estadual de Maringá 
b) PROF. ORIENTADOR IES: Vanildo Rodrigues Pereira vrpereira@uem.br 
c) PROFESSOR PDE: Ana Maria Zaneti - azaneti@seed.pr.gov.br 
d) NRE: Maringá 
e) ÁREA/DISCIPLINA: Educação Física 
f) TÍTULO DA PROD. DIDÁTICO - PEDAGÓGICA: Futebol de salto alto 
 
2. CRITÉRIOS DE ANÁLISE 
 
O Parecer da Produção Didático-Pedagógica deverá ser emitido pelo Professor Orientador da IES, após o 
respectivo processo de orientação, atendendo os critérios abaixo relacionados: 
 
1. Relação da Produção com a área/disciplina de atuação do Professor PDE. 
2. Articulação da Produção com o Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola elaborado pelo Professor 
PDE. 
3. Perspectiva de contribuição da Produção Didático-Pedagógica para superação dos problemas relacionados 
ao processo ensino-aprendizagem. 
4. Viabilidade de utilização da Produção, considerando o contexto da escola onde será aplicada. 
5. Compatibilidade de linguagem, forma e conteúdo da Produção com o público a que se destina. 
6. Possibilidade de vir a ser incorporada às práticas pedagógicas da escola. 
 
 
3. PARECER CONCLUSIVO: (x) Favorável ( ) Desfavorável 
 
4. JUSTIFICATIVA DO PARECER: O material didático - pedagógico revela propósitos 
que certamente irão contribuir com avanços inovadores e necessários à área. 
 
Maringá, 12 de dezembro de 2008. 
 
_________________________ 
Vanildo Rodrigues Pereira 
Professor Orientador
 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
Superintendência da Educação 
Programa de Desenvolvimento Educacional 
 
 
 
 
 
 
1- OBJETIVO GERAL 
Nosso trabalho tem como objetivo geral, resgatar historicamente e contextualizar 
a trajetória da prática do futebol pelas mulheres. 
 
2- OJETIVOS ESPECÍFICOS 
Fazer com que o aluno utilize as tecnologias a partir da abordagem da 
pedagogia histórico-crítica de modo a facilitar a apropriação dos conhecimentos. 
Propiciar o uso do computador e da TV Pen Drive de maneira que estes se 
transformem em instrumentos colaboradores e pedagogicamente corretos na 
apropriação dos conhecimentos. 
Buscar a transformação crítica do aluno sobre as questões de gênero não 
apenas na prática desportiva, mas em todos os âmbitos de sua vida. 
 
3- JUSTIFICATIVA 
A relevância deste trabalho se dá a partir da observação das questões de 
gênero tão comuns em nossa sociedade, pois, o que observamos, é que 
cotidianamente a mulher brasileira sofre discriminação e preconceito em todas as 
áreas, inclusive no âmbito da prática desportiva. O mesmo acontece com as meninas 
nas aulas de Educação Física. 
 
4- PROBLEMA 
A partir dessas constatações, se constitui o problema deste estudo. 
Compreender os conceitos machistas na sociedade brasileira e principalmente 
entender por que e como isso acontece em nosso dia a dia, com vistas a contribuir com 
possíveis mudanças de conceito em relação ao gênero feminino. 
 
 
5- ORIGEM DO FUTEBOL 
No site www.sergeicartoons.com podemos observar uma charge de autoria do 
cartunista brasileiro Alecrim, que mostra um homem vestindo a camisa da seleção 
brasileira de futebol, tentando arrombar uma loja comercial. 
Esta oportunidade imaginada pode ocorrer em dias de jogos, em que as ruas 
ficam praticamente vazias. 
Como podemos observar, as pessoas ficam extremamente preocupadas com o 
rendimento da seleção brasileira e com a copa do mundo em geral. Observamos 
também como o futebol, muitas vezes pode massificar um povo e torná-lo alienado. 
Diante da exposição acima, pense bem e responda: 
Você sabe o que significa a expressão “a Pátria de chuteiras?” 
Quando você acha que esse amor à seleção brasileira surgiu? 
A quem você acredita que esse amor às chuteiras beneficia? 
Por que o amor ao futebol pode alienar um povo? 
Como tornar essa admiração saudável e prazerosa? 
Para que possamos responder essa e outras questões relacionadas ao mundo 
do futebol devemos conhecer o seu histórico, a trajetória da mulher na sociedade 
brasileira e sua inserção no mundo futebolístico. 
Segundo Trigo (2002), o futebol teve início na China. Era chamado de Kemari e 
foi inventado por Yang Tse. O Kemari era usado como treinamento militar e a nobreza 
o praticava para passar o tempo, mas o povo só teve acesso a ele na dinastia Han. O 
autor relata ainda que, no Japão, Grécia, Roma e França haviam jogos muito 
parecidos, o entanto, os historiadores não têm certeza sobre como o futebol se deu na 
Grã – Bretanha. 
Contudo, o livro DESCRIPTIO NOBILISSIMAE CIVITATIS LONDINAE, 
de Willain Fitstesphen, escrito em 1175, descreve um jogo disputado 
durante a Shrovetide, uma espécie de terça-feira gorda, quando os 
habitantes de várias cidades inglesas punham-se a chutar uma bola de 
couro pelas ruas, comemorando a expulsão dos dinamarqueses no 
período do domínio anglo-saxão. A bola, no caso, simbolizava a 
cabeça de um oficial do exército invasor, e segundo consta, foi 
exatamente com essa cabeça, que o jogo teve origem. (TRIGO, 2002: 
p. 160) 
 
 
Todosnós sabemos que o Brasil é conhecido como o país do futebol. Sabemos 
também que é o país que mais revela talentos neste esporte do que em qualquer outro. 
Todos os dias nós ligamos nossos aparelhos de televisão, e assistimos a telejornais e 
programas esportivos que inundam nossos ouvidos e olhos com informações e notícias 
sobre o mundo do futebol, mas, você sabe quem trouxe o futebol para o Brasil e como 
ele começou a ser praticado? 
 
6- O FUTEBOL NO BRASIL 
De acordo com Giulianotti (2002) “na América latina, as relações comerciais 
mostraram-se o canal mais fértil para o futebol”. (p. 24) 
O autor continua sua explanação dizendo que o Brasil, teve seus primeiros 
contatos com o futebol no ano de 1894 através dos marinheiros ingleses, no entanto, 
foi o brasileiro Charles Miller, quando voltou da Inglaterra após terminar seus estudos, 
o maior propagador do esporte. 
De acordo com Antunes (2006) 
o futebol chegou ao Brasil como um esporte elitista nos últimos anos do 
século XIX. Aos poucos se popularizou, fazendo adeptos por todas as 
camadas sociais. Mas entre a classe operária, nas fábricas e nos 
terrenos descampados dos bairros fabris e nas várzeas dos rios, 
conquistou uma posição de destaque. Os clubes da elite foram 
incorporando às suas equipes os jogadores revelados pelos times de 
várzea. Também os clubes formados por iniciativa dos operários nas 
fábricas, contando com a aprovação e o apoio material dos industriais, 
se tornaram comuns. Ao longo da primeira metade do século XX, 
formou-se uma tradição de futebol amador praticado em clubes de 
fábrica, sendo difícil apontar a indústria que não tivesse ao menos um 
pequeno núcleo constituído 
 
O estudo de Antunes mostra-se extremamente importante, pois, nos remete às 
raízes do futebol no Brasil. Mas, é necessário saber, o que realmente aconteceu, 
 
 
quando, como e por que só depois de algum tempo da vinda do futebol os operários 
puderam realmente jogar sem as restrições impostas pela sociedade da época. 
 
 
VOCÊ SABIA? 
A terça-feira gorda é o último dia de carnaval. Essa festa carnavalesca 
surgiu no século XI, depois que a Igreja Católica, implementou a Semana 
Santa, era antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. 
Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de 
diversas festividades nos dias que antecediam a quarta-feira de Cinzas, o 
primeiro dia da Quaresma. (Fonte: www.wikipédia.com) 
 
 
Com o processo de industrialização, (indústrias têxteis, fábricas e multinacionais 
instaladas no Brasil) a prática do futebol se efetivava. 
Segundo Seriacopi (2005), a industrialização no Brasil teve impulso a partir de 
1880, quando o Brasil tinha aproximadamente duzentas fábricas e no ano seguinte, 
esse número saltou para 636, nas quais trabalhavam 54 mil operários, em sua maioria, 
imigrantes europeus, sendo estes, trabalhadores assalariados livres que compunham a 
mão de obra. (p. 346) 
Para Giulianotti (2002), a cultura e a política inglesa influenciaram fortemente a 
difusão internacional do futebol, e estas tiveram fundamental importância na divulgação 
do esporte em países da América Latina como Brasil, Argentina, Uruguai e Chile. (p.24) 
Antunes (2006) nos relata que o futebol era praticado apenas pelos funcionários 
de alto escalão das fábricas, porém, o número de jogadores era insuficiente para 
completar duas equipes, então estes permitiam que operários muito antigos e aqueles 
que eram indicados pelos jogadores por terem bom relacionamento com os mesmos. 
Isso nos remete à seguinte reflexão: A divisão de classes sociais já existia nessa época 
era acentuada, assim como podemos observar ainda hoje. (p: 8) 
 
 
 
 
 
VOCÊ SABIA? 
Entendemos por classe social cada um dos grandes e diferentes grupos 
da sociedade. Caracteriza-se por fatores socioeconômicos como, por exemplo: 
apropriação dos meios de produção, profissão, posição no sistema de 
produção, riqueza, nível de consumo e origem dos rendimentos. 
Para Karl Marx, a classe social é caracterizada por sua posição na 
produção em relação à propriedade. No sistema capitalista, existem duas 
classes principais: a burguesia (detentores dos meios de produção) e o 
proletariado, (trabalhadores e assalariados). 
(Fonte: (Gislaine C. A. Seriacopi. História. São Paulo: Ática, 2005, p: 373) 
 
 
 
7- A TRAJETÓRIA SOCIAL DA MULHER 
No que diz respeito à inserção da mulher na prática do desporto, podemos dizer 
que essa história não é recente, porém, sempre foi uma questão polêmica e sempre 
recheada de obstáculos. 
No entanto, para entendermos um pouco mais essa questão, é necessário que 
compreendamos antes, a trajetória social da mulher desde a antiguidade até os dias 
atuais. 
Para isso, recorremos à Nogueira (2004). A autora, citando Perrot (1994) afirma 
que os recenseamentos da antiguidade preteriam informações sobre a mulher, a 
menos que essas fossem herdeiras e isso deixa de acontecer apenas depois do século 
III d.C. Assim sendo, as imagens literárias da época são extremamente importantes, 
pois, expressam muito sobre as mulheres. Ainda nessa época, juristas, filósofos, 
pedagogos, médicos, teólogos, moralista, etc. questionavam o que eram e quais as 
suas funções. (p. 3) 
Segundo Perrot (1994) “na idade média também podemos constatar a carência 
histórica sobre a condição das mulheres.” (p: 16) 
Nogueira (2004) também cita Menucci (1999), Scott (1994) e Farge & Dawis 
(1994) e afirma que o trabalho realizado pelas mulheres nessa época, era dividido por 
 
 
categorias, onde as solteiras se dedicavam a cuidar das crianças enquanto as de meia 
idade se ocupavam dos adolescentes e de outros afazeres. Nessa divisão do trabalho, 
acontecia o desdobramento social no que diz respeito às atividades entre as mulheres. 
As mulheres que mais trabalhavam eram as esposas de servos e camponeses que 
além de cuidar dos afazeres da casa, cuidar de seus maridos, ainda tinham suas 
atividades na agricultura. Entre os séculos XVI e XVIII o trabalho também se estendia, 
e elas se dedicavam ao trabalho doméstico, atividades fora do lar e ainda no setor 
produtivo (olarias, tecelagem e ferragens). Algumas mudanças econômicas, políticas, 
culturais e religiosas aconteceram nesse período que precedeu a revolução industrial. 
Isso causou mudanças nas relações entre os homens e as mulheres e acentuação das 
disparidades de classes. As mulheres que pertenciam às classes mais abastadas 
reivindicavam a liberdade de pensamento crítico, enquanto que as mulheres das 
classes subordinadas usavam como prerrogativa a inserção na marginalidade como 
forma se emancipar-se. Na idade moderna, houve o êxodo rural que se acentuou após 
o advento da revolução industrial e firmação da classe burguesa, surgindo assim, o 
proletariado feminino. Ainda assim, as mulheres buscavam empregos nas fábricas, 
mas, por discriminação, os homens recusavam a contratação das mesmas, o que as 
obrigava a dedicar-se aos trabalhos domésticos. Com a revolução industrial e 
tecnológica a partir do século XIX, o acúmulo de produção e capital, houve a inserção 
da mulher no mundo do trabalho, pois, a força física já não se fazia tão necessária. 
Como você pôde observar, há muitos e muitos anos a mulher vem sofrendo com 
as discriminações e preconceitos e ainda que essa tenha obtido sua inserção no 
mundo do trabalho, sua luta em busca de emancipação não terminou. 
Pense e responda: 
Você acredita que a discriminação, e a busca de emancipação da mulher se 
findaram no momento em que ela conseguiu o seu ingresso no mundo do trabalho? 
Atualmente, que tipo de discriminações as mulheres sofrem? 
Essas discriminações são diferentes das relatadas acima? 
O que podemos fazer para minimizar as discriminações relativas ao gênero 
feminino? 
Agora que você já conhece um poucoda trajetória social das mulheres o que 
acha de conhecer mais dessa história no Brasil? 
 
 
Segundo Araújo apud Tarrega (2006?), entre as décadas de 1920 e 1980, a 
participação da mulher brasileira cresceu e acompanhou os processos de 
industrialização no Brasil. Tradicionalmente, os postos de trabalho ocupados por elas 
eram femininos, como por exemplo, de produção para o próprio consumo e familiar, 
balconistas, professoras, lavadeiras, manicures, telefonistas, cabeleireiras ou, além do 
trabalho doméstico. (p.5) 
Fischer e Marques (2001), afirmam que: 
 
a quebra do isolamento do lar e a participação da mulher no espaço 
público se deram por um processo de reações e conquistas que se 
arrasta até os dias atuais. Até mesmo a sua iniciação no trabalho 
remunerado, que se deveu a uma necessidade do capital de ampliar o 
seu consumo, ocorreu de forma desigual, pois ela não foi colocada no 
mercado apenas na condição de força de trabalho, mas também na de 
mulher estigmatizada e vítima de relações desumanas na esfera 
privada. 
 
As autoras relatam ainda que a exclusão social fundamenta-se na diferença e 
que esse fenômeno não se restringe somente às questões de gênero, mas, todos os 
seguimentos de uma sociedade. Afirmam também que a exclusão é gerada por todos 
os setores sociais, como por exemplo, os setores econômicos, políticos e sociais, 
desdobrando-se para os campos educacionais, culturais, étnicos, das políticas sociais, 
da identidade, sociais do trabalho, entre outros setores. 
 
 
VOCÊ SABIA? 
 
O termo exclusão social, é de origem francesa, toma vulto a partir do livro Les 
Exclus (1974), de autoria de Lenoir, que define os excluídos como aqueles 
indivíduos concebidos como resíduos dos trinta anos gloriosos de 
desenvolvimento. (Fonte: <http://www.fundaj.gov.br/tpd/113.html>) 
 
 
 
 
Concluímos que, desde a antiguidade a mulher tem sido submetida à 
discriminação e submissão e que suas conquistas mostram que um longo e tortuoso 
caminho rumo à liberdade de expressão, de sua razão crítica, aos direitos iguais, às 
conquistas em todos os âmbitos sociais não terminou, mas, os avanços têm se dado 
paulatinamente. Nossa pesquisa deve oportunizar os alunos, o conhecimento dessa 
trajetória e possibilitar a transformação de pensamento crítico em relação às questões 
de gênero, minimizando as diferenças e transformando pensamentos. 
 
8- O FUTEBOL DE SALTO ALTO 
Murray (2000) nos conta em seu livro que: 
 
o entusiasmo pelo futebol nos anos pós guerra estende-se às mulheres 
que quando começaram a trabalhar em funções anteriormente 
ocupadas por homens em fábricas e atividades de guerra essenciais, 
também passaram a praticar atividades de lazer tradicionalmente 
masculinas. Alguns anos depois da guerra, times de jovens mulheres, 
sobretudo inglesas e francesas, jogavam para multidões. (p. 70) 
 
O mesmo autor nos relata ainda que, as mulheres eram incentivadas a assistir 
aos jogos para atribuir recato e minimizar as rudezas masculinas. No entanto, algumas 
delas queriam muito mais que simplesmente, assistir aos jogos, até que as mulheres 
do norte e do sul da Inglaterra jogaram entre si, numa partida organizada por Netty 
Honeyball que atraiu mais de oito mil pessoas. Devido ao interesse que o jogo causou 
a F.A. - Football Association foi proibia a prática do futebol pelas mulheres. Foi assim 
que em 1921, a entidade comprovou o banimento do futebol pelas mulheres, e os 
clubes estariam proibidos de estimular sua prática cedendo seus campos para tais 
finalidades. Ainda que as partidas de futebol entre as mulheres gerassem muito 
dinheiro para a caridade, a F. A. se valeu do argumento de que a arrecadação dos 
jogos não estava sendo designada para os seus fins. A Liga de Futebol não fez 
oposição à Football Association, e só em 1946 a entidade reiterou seu posicionamento 
no que diz respeito à prática do futebol pelas mulheres, além disso, o número de 
praticantes desse jogo não foi considerado e a partir do momento em que a classe 
operária começou a aumentar nas arquibancadas, o número de mulheres diminuía. (p. 
71) 
 
 
Segundo Kunz (2003), as relações de gênero devem ser cuidadosamente 
discutidas e compreendidas, pois, abordam questões sócio-culturais dos sujeitos no 
relacionadas à sexualidade e, essas, não se resumem apenas às áreas sexuais e 
biológicas. O corpo apresenta as manifestações do processo de construção social e do 
meio em que está inserido. (p. 119) 
Vianna e Ridenti (1998) afirmam que: 
 
o gênero começou a ser utilizado como uma maneira e de se 
referir à organização social entre os sexos, de insistir no caráter 
fundamentalmente social das distinções baseadas sobre o 
corpo, e de destacar o caráter relacional das definições 
normativas da feminilidade e da masculinidade, isto é, mulheres 
e homens passam a ser definidos em termos recíprocos. Gênero 
remete, portanto, a uma tentativa de incorporar, na análise, 
aspectos que são socialmente construídos, observando que cada 
cultura define o que é masculino e feminino. Ou seja, trata-se de 
definições mutáveis, que podem e, por vezes, devem ser 
alteradas. (p. 97) 
 
As reflexões das citadas autoras continuam ao afirma que em sua grande 
maioria, as sociedades apresentam uma divisão do trabalho que se baseiam em 
padrões: femininos e masculinos e completam: 
 
essa divisão se constitui em torno de uma tendência 
praticamente universal de separação da vida social entre esfera 
pública, associada ao homem (à política e ao mercado de 
trabalho), e esfera privada, doméstica, vinculada à reprodução e 
ao cuidado das crianças. Atribuir a todas as culturas os mesmos 
critérios para a separação entre as esferas pública e privada é, 
no mínimo, precipitado. Contudo, a divisão sexual do trabalho 
elabora-se sobre as diferenças biológicas, sendo que cada 
sociedade a organizaria e modificaria, ressaltando ou suprimindo 
 
 
características que possuem fundamentação biológica de acordo 
com valores, culturas e interpretações específicas. (p. 97) 
 
No que diz respeito à inserção da mulher na prática futebol, recorremos aos 
estudos de Chaves (2007). Segundo o autor, a prática do futebol feminino no Brasil se 
deu com muitas dificuldades sendo que algumas perduram até hoje. 
 
Apesar da influência significativa que o futebol tem na cultura brasileira, 
a figura da mulher se apresenta de forma oprimida, como comprava o 
Decreto lei 3.199 de 1941, vigente até 1975, que apara as mulheres 
proibia a prática do futebol. Quando as mulheres resolveram “brigar” 
por igualdade e se agregarem ao futebol, este esporte já estava bem 
firmado pela sociedade machista e se encontrava em uma fase que o 
profissionalismo já havia sido aceito. Portanto o futebol era visto como 
um esporte determinantemente masculino. (CHAVES, 2007) 
 
Enquanto em Londres, a Football Association proibia a prática do futebol pelas 
mulheres, Chaves, citando Sugimoto (2003), afirma que um dos primeiros 
apontamentos da atuação feminina no futebol em nosso país. No entanto, também já 
sofria seus problemas de discriminação. O jogo se deu em 1921, A partida entre as 
senhoritas tremembeenses x as senhoritas catarinenses foi divulgada no periódico A 
gazeta como curiosa atração das festas de São João, passando a fazer parte também 
das atrações curiosas apresentadas em circos. 
Apresentamos abaixo, um fragmento do Decreto Lei 3.199, de 1941 que vigorou 
até 1975, (Capítulo IX, Art.54), que estabelecia as bases de organização dos desportos 
no país (governo de Getúlio Vargas), continha o seguinte texto: 
 
 “DECRETO - LEI nº. 3.199, de 14/04/1941 - Capítulo IX, Art.54”: 
 Às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as 
condições de sua natureza, devendo, para este efeito, o Conselho Nacional de 
Desportosbaixar as necessárias instruções às entidades desportivas do país.” 
Fonte: http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes. action?id=152593 
 
 
 
Sugimoto apud Chaves (2007) (pag. ? efdeportes), relata que: 
“muitos outros fatos confirmaram esse preconceito em relação à mulher 
jogando futebol. Como o interesse feminino pela prática do esporte 
começava se intensificar justamente em um momento de transição do 
período higienista para o eugenista, houve uma grande preocupação 
em permitir à mulher na prática de atividades físicas. Quanto à 
preocupação eugenista, até era permitida e recomendada alguns 
esportes como vôlei, a natação e o atletismo, entre outros, desde que 
não houvesse contato físico e apresentassem condições “higiênicas”. 
Também as atividades deveriam favorecer e contribuir à função 
materna de gerar homens fortes que trouxessem um engrandecimento 
para a raça brasileira.” 
Chaves menciona também que, mesmo os jornais que davam apoio à pratica do jogo 
pelas mulheres, começaram a ceder às indicações médicas que desaprovavam a prática do 
futebol feminino e, então, a mídia iniciou a divulgação de reportagens que apoiavam a postura 
dos médicos. O argumento usado por eles, era de que a mulher precisava preservar sua saúde 
física que o futebol poderia causar danos aos órgãos reprodutores, e que estes poderiam ser 
seriamente afetados pelos choques e pelo impacto da bola, no entanto, se esta fosse a 
verdadeira razão, os homens também deveriam ser protegidos, haja vista que também 
possuem órgão reprodutores. (2007) (pag. ? efdeportes). 
Você saberia dizer qual é o verdadeiro motivo que levou a sociedade masculina 
da época a ter esse tipo de pensamento? 
Você acredita que hoje em dia, depois de algumas barreiras superadas, as 
mulheres ainda sejam impedidas de praticar algum esporte? 
Essas barreira superadas que citamos, são realmente significativas para a 
emanciapação social da mulher? 
Você está se perguntando: Por que devemos refletir e questionar sobre as 
questões de gênero, raça, religião, opção sexual? 
Dentre os aspectos acima, você crê que haja algum que tenha sido totalmente 
superado? 
Nosso trabalho tem objetivos que nos levam à reflexão, à transformação do 
pensamento e dos sujeitos sociais que somos. Pense nisso! 
 
 
Agora, falaremos um pouco mais sobre o gênero feminino e a prática do futebol 
feminino atualmente. 
Segundo Sales et al. (1996) apud Darido (2008), o futebol feminino se 
institualizou na década de 1980 e de lá para cá vem se popularizando no Brasil e no 
mundo. 
Sugimoto (2003), apud Moreira afirma que, geralmente, a mulher é lembrada 
pela mídia por sua sensualidade e beleza e não por seu desempenho esportivo. Os 
meios de comunicação dedicam em sua programação pouco espaço aos esportes 
femininos e quando isso acontece, não menciona seu talento, mas, seu 
comportamento e su imagem. Isso vale também para as árbitras e técnicas. 
Os estudos de Darido (2008), asseguram que apenas em 1991 é que os 
dirigentes do futebol procuraram jogadoras para formar uma seleção que 
representasse o país para o campeonato mundial a ser realizado na China. O Brasil 
teve que se esforçar para minimizar os prejuízos para as olimpíadas de Atlanta. O autor 
ainda afirma que a mídia, em especial a Rede Bandeirantes, começou a divulgar a 
modalidade no Brasil, no entanto, isso só aconteceu devido ao fato de que o mais 
importante eram os interesses econômicos e não romper com valores sexistas ou a 
discriminação. No que diz respeito às dificuldades que as mulheres encontram para a 
prática do futebol, a autora revela que a escola deveria ser o local onde a exclusão não 
deveria aparecer, porém, o motivo que leva as meninas a não participarem da prática 
desse esporte está provavelmente, no fato de que havendo muitas pessoas assistindo-
as, mais intimidadas estas ficarão, posi, o futebol é uma atividade predominantemente 
praticada por homens. Pode-se observar então que praticar futebol no Brasil só foi 
possível, graças a uma conjunto de fatores, como por exemplo, a resitência de 
algumas mulheres possuíam. Darido continua suas reflexões, afirmando que é o papel 
do professor é fundamental para que se possa identificar as questões de gênero e 
resolvê-las de maneira que as estas sejam encaminhadas juntamente com os alunos e 
buscando transformar o pensamentos. 
9- CONCLUSÃO 
Sabemos que as diferenças no comportamento humano são muitos. Esperamos 
que este trabalho possa realmente alcançar seus objetivos de transformação crítica dos 
sujeitos de forma que as relações de gênero sejam ressignificadas. 
 
 
Para Vianna e Ridenti (1998), é perfeitamente possível que possamos reforçar 
desigualdade de gênero quando não nos posicionamos criticamente, e sem 
ponderações, diante de atitudes preconceituosas. As autoras , citando Meirelles (1978); 
Rosemberg (1989); Pinto; Negrão (1990), afirmam que, a escola é o reflexo do sexismo 
que permeia a sociedade na qual estamos inseridos, que estabelece privilégios de um 
sexo em detrimento do outro e reproduz estruturas de poder impostas pelo sistema 
capitalista. 
 
 
 
10- REFERÊNCIAS 
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