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Fisiologia da reprodução Fêmea 01 2015 PDF

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1
Professor: Rodrigo Dorneles Tortorella
FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO DO 
FÊMEA (Bovino)
UNIÃO DE ENSINO DO SUDOESTE DO PARANÁ
FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA
DISCIPLINA: FISIOLOGIA VETERINÁRIA
OBJETIVOS / IMPORTÂNCIA
• Reconhecer as particularidades
anatômicas e caracterizar os principais
eventos fisiológicos reprodutivos da
fêmea bovina
• Subsidiar o diagnóstico dos transtornos
reprodutivos
• Melhor entendimento e adequada
aplicação das biotécnicas da
reprodução
• Anatomia do trato reprodutor feminino
• Eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal
• Esteroidogênese 
• Ovogênese
• Foliculogênese
• Dinâmica folicular ovariana
MORFOFISIOLOGIA DO APARELHO 
REPRODUTOR FEMININO
• Ciclo estral
• Luteólise, Estro e Ovulação
• Fertilização
• Desenvolvimento embrionário
• Reconhecimento materno da gestação
MORFOFISIOLOGIA DO APARELHO 
REPRODUTOR FEMININO
Útero
Ovário
Oviduto
Ligamento 
largo
CérvixBexiga
Pelve
Vagina
Vulva
Reto
APARELHO REPRODUTOR DA FÊMEA 
BOVINA
Cérvix
Cornos uterinos
Ovários
Corpo do 
útero
Ovidutos
APARELHO REPRODUTOR DA FÊMEA 
BOVINA
2
HIPOTÁLAMO
O hipotálamo é uma ínfima parte do cérebro dos 
animais vertebrados, nos seres humanos pesa cerca 
de quatro gramas (1/300) em um cérebro que pesa 
em média 1.400 gramas. Nos bovinos o cérebro 
pesa 425 a 428g e nos ovinos 140g.
EIXO HIPOTALÂMICO-HIPOFISÁRIO-
GONADAL
HIPOTÁLAMO
• GnRH (neuropeptídeo)
– Produção FSH - LH
– Liberação de LH
– Secreção controlada por 
• Estradiol e progesterona
• s/receptores nos neurônios
• Ação indireta
– Gaba, NPY, Opióides, Noraepinefrina
HIPÓFISE
• FSH (Glicoproteína)
– Secreção não pulsátil
– Promove crescimento folicular
– Baixas concentrações hipofisárias
– Controlado por hormônios gonadais como
inibina/estradiol: diminuindo a expressão
do gene que codifica para subunidade beta
do FSH e reduzindo a transcrição e
estabilidade do mRNA
HIPÓFISE
• LH (glicoproteína)
– Liberação pulsátil
– Promove crescimento do folículo
dominante
– Induz à ovulação
– Luteotrópico
– Regulado pelo GnRH e hormônios
gonadais
– Altas concentrações hipofisárias
HORMÔNIOS OVARIANOS 
E UTERINOS
• Hormônios Esteróides
– Estrógenos
(granulosa)
• Inibição do FSH
• Comportamento
estral
– Progesterona (CL)
• Inibição do pico de
LH
• Manutenção da
prenhez
• PGF2a
• Luteólise
3
Ovário
- Estrógeno, Ovócito
Progesterona Progesterona
Corpo Lúteo
Folículo
Corpo Lúteo
ESTEROIDOGÊNESE
Folículo de Graaf: camada da teca altamente vascularizada
e camada da granulosa (avascular) separadas pela
membrana basal. Síntese de estradiol pela granulosa a
partir de andrógenos provenientes da teca
Teca
Granulosa
E2
ESTEROIDOGÊNESE ESTEROIDOGÊNESE
FUNÇÕES DO ESTRÓGENO
• Estimulam o crescimento das glândulas
endometriais
• Estimulam o crescimento dos ductos
mamários
• Estimulam atividade secretora no
oviduto
• Induzem a receptividade sexual
• Regulam secreção das gonadotrofinas
FUNÇÕES DA 
PROGESTERONA
• Promovem crescimento da glândulas
endometriais
• Promovem o crescimento lobuloalveolar na
glândula mamária
• Atividade secretora do oviduto e das
glândulas endometriais para fornecer
nutrientes ao zigoto
• Promovem o estro na ovelha, cadela junto
com os estrógenos
• Evita contração uterina durante a prenhez
• Regula a secreção das gonadotrofinas
4
ESTEROIDOGÊNESE
Inter-relação do eixo hipotalâmico-hipofisário-
gonadal durante o desenvolvimento folicular
OOGÊNESE
• Conjunto de processos que
compreende o desenvolvimento e
diferenciação das células germinativas
primordiais (CGP) da fêmea até a
formação do oócito haplóide fecundado.
Fonte: Rüsse, 1983
OOGÊNESE
Multiplicação por mitose
600.000 ovogônias por ovário
100.000 ovócitos primários por ovário
Nascimento
Puberdade
Meiose
(param na fase de diplóteno da prófase da meiose) 
Maturação folicular
Ovulação
Reinício da meiose
Emissão do primeiro corpúsculo polar
Fertilização
Emissão do segundo corpúsculo polar
2N
2N
2N
1N
Segunda divisão meiótica
Zigoto (2N)
FOLICULOGÊNESE
• Processo de formação, crescimento e
maturação folicular iniciando com a
formação do folículo primordial e
culminando com o estádio de folículo
maduro, também conhecido como o
folículo de Graaf.
Fonte: Saumande, 1981
Foliculogênese
5
FOLICULOGÊNESE
Fonte: Senger, 2003
FOLICULOGÊNESE
Proliferação e 
diferenciação das 
células foliculares
Formação do antro
Crescimento ovócito
(Ovócito I)
90%
10%
FOLICULOGÊNESE
INICIAL
Fol. Primordial
Fol. Antral inicial
• Não depende de 
hormônios !
FOLICULOGÊNESE
Fonte: Souza & Moraes, 1998
DESENVOLVIMENTO FOLICULARDESENVOLVIMENTO FOLICULAR
• Recrutamento: se refere à entrada de
um grupo de folículos na fase de
dependência das gonadotrofinas
• Seleção: é quando um folículo
emerge do grupo recrutado
• Dominância: é a consequência da
seleção e está associada à atresia de
outros folículos do grupo recrutado
10Ovulação 21
Ta
m
a
n
h
o
 f
o
lic
u
la
r
Recrutamento
Seleção
(Desvio)
Dominância
Atresia Ovulação
Dias após a ovulação
DESENVOLVIMENTO FOLICULARDESENVOLVIMENTO FOLICULAR
6
Inter-relação do eixo hipotalâmico-hipofisário-
gonadal durante o desenvolvimento folicular DINÂMICA FOLICULAR
• Emergência Folicular
–Duas ondas 
• Primeira onda (dia 0)
• Segunda onda (dias 9-10)
–Três Ondas
• Primeira onda (dia 0)
• Segunda onda (dias 8-9)
• Terceira onda (dias 15-16)
DUAS ONDAS FOLICULARESDUAS ONDAS FOLICULARES
10Ovulação 21
Ta
m
a
n
h
o
 f
o
lic
u
la
r
Recrutamento
Seleção
(Desvio)
Dominância
Atresia Ovulação
Dias após a ovulação
P4 LH
P4 LHE2
TRÊS ONDAS FOLICULARESTRÊS ONDAS FOLICULARES
Ovulação
Ovulação
Ta
m
a
n
h
o
 f
o
lic
u
la
r
Dias após a ovulação
9 16 23
DINÂMICA FOLICULAR
• Atresia folicular
– Ocorre em 99,9% dos folículos ovarianos
– Por processo degenerativo e apoptótico
– Em todas as espécies
– Principalmente na fase antral terminal
FSH
Estro
Hormônios do ciclo estral
0 5
Dias do ciclo estral
Ov
LH
E2
P4
CL
20
Fol
Ovulação e início de um novo ciclo
7
CL
P4
FSH
Estro
0 5 10 - 12
E2
Dias do ciclo estral
Ov
LH
Ciclo estral na vaca
Primeira onda folicular e início da segunda onda
CL
P4
FSH
LH
Estro
0 5 10 - 12 17 - 18 21 - 22
PGF2α
E2
Estro
E2
Dias do ciclo estral
FSH
OvOv
LH
Ciclo estral completo em uma vaca com 2 
ondas foliculares
ENDOCRINOLOGIA DO CICLO 
ESTRAL
Fonte: Gonçalves et al., 2008
DIVERGÊNCIA FOLICULAR
Fonte: Spicer, 2004
SISTEMA IGF
• Fator de crescimento semelhante a
insulina
– Secretado pelo fígado e vários outros
tecidos
• Composto
– IGF-I e IGF-II
– Receptores tipo I e II
– Seis proteínas ligantes IGFBP-1, -2, -3, -4,
-5, -6
– Enzimas de inativação IGFPases
DIVERGÊNCIA FOLICULAR
Fonte: Beg & Ginther, 2006
8
DIVERGÊNCIA FOLICULAR
IGF
• Mitogênico
– Proliferação e crescimento celular
• Sinergismo com FSH
– Aumenta atividade da P450 aromatase
• Aumenta a sensibilidade das células da
granulosa ao FSH
CICLOS ESTRAIS
Atividade cíclica dos ovários na ausência 
de fecundação
CICLO ESTRAL
• É o intervalo médio entre dois estros 
consecutivos
• Fases
– Folicular ou estrogênica – Crescimento 
folicular final após a regressão do CL
– Luteal ou progesterônica – Ovulação 
Regressão do CL
– Anestro
CICLO ESTRAL CICLO ESTRAL
9
CICLO ESTRAL
CICLO ESTRAL DOS BOVINOS
• Poliéstrica não estacional
• Primeiro cio9-12 meses de idade
em raças européias, indianas mais
tardias
• Cio a cada 21 dias (  3 dias)
CICLO ESTRAL DOS BOVINOS
• O ciclo estral esta dividido em 4 fases
• Pró-estro:  3 dias
• Estro:  6 a 18 horas em média
• Metaestro:  2 dias
• Diestro:  15 dias
CICLO ESTRAL DOS BOVINOS
CICLO ESTRAL - FASES
Proestro
CICLO ESTRAL - FASES
Estro
10
ESTRO OU CIO ( D0 )
• Receptividade sexual seguida de ovulação
• Duração média de 12h com ovulação 12-
18h após o final do cio
• Sinais de cio
– Aceitação da monta
– Muco claro
– Edema de vulva
– Agitação
ESTRO OU CIO ( D0 )
• Pode ser dividido em 3 fases:
- Pré cio
- Cio propriamente dito
- Pós-cio
CICLO ESTRAL - FASES
Metaestro: ovulação Ovulação
• Ovulação é a liberação do oócito
(óvulo)
• Ovulação ocorre como consequência
de uma série de eventos que culmina
com a rompimento do folículo
• O pico de LH pré-ovulatório
desencadeia uma cascata de eventos
–Luteinização do folículo
–Rompimento Folicular
ovulação
ovulação
ovulação
ovulação
ovulação
CABRA
OVELHA
PORCA
VACA
ÉGUA
Duração do Estro e Período de Ovulação
24 - 72 h (Média: 40 h)
18 - 48 h (Média: 30 h)
12 - 96 h (Média: 50 h)
6 - 24 h (Média: 10 - 18 h)
2 - 12 dias (Média: 7 dias)
ESTRO
ESTRO
ESTRO
ESTRO
ESTRO
36-48 h
24-30 h
36-44 h
8-10 h
1-2 dias 
CICLO ESTRAL- FASES
Metaestro: formação do CL
11
CICLO ESTRAL
Evolução do corpo lúteo
CICLO ESTRAL - FASES
Diestro: formação do CL
• Ocorre angiogênese, proliferação de células 
fibroblásticas, luteínicas.
• Granulosa origina células luteais grandes
• Teca origina células luteais pequenas
CORPO LÚTEO
• LH  luteinização CG  P4
– Coágulo de fibrina na cavidade do folículo
rompido
– Membrana basal se desintegra 
vascularização
– Células da teca também participam da
composição celular do CL
• LH e PRL são importantes para
manutenção do CL (ovelhas, cadelas,
camundongas e ratas)
CICLO ESTRAL
• Diestro: Luteólise
– Secreção pulsátil de PGF2 alfa
– Mecanismo de contracorrente entre veia
útero-ovárica e artéria ovárica
– Redução fluxo sangüíneo e da síntese do
AMP cíclico
– Inibida pela trofoblastina (interferon)
CICLO ESTRAL- FASES
Diestro: Luteólise
LUTEÓLISE – DIAS 16 A 19 NA VACA
Síntese de 
prostaglandina 
pelo endométrio 
uterino é 
liberada na veia 
uterina
Pedículo ovariano
12
P4
LH
Estro
Modelo hipotético da luteólise na vaca
0 10 17,5 21
E2
Estro
E2
OvOv
LH
22
P4R, E2R , OtR P4R  E2R  OtR 
PGF2α
Endométrio
Hipófise
HA HP
Ot3,5 13,5
FSHFSH
X 28 horas
Ovulação
LUTEÓLISE, ESTRO E 
OVULAÇÃO
Prostaglandina F2a
Corpo
Lúteo
Progesterona
Pico de LH
GnRH
7.3 h - vacas
ESTRO
11.3 h – novilhas
Folículo
Estradiol
CL
Folículo
dominante
Estradiol
LUTEÓLISE – DIAS 16 A 19 
Não-Gestante
P4
PGF2a�
X CL
Folículo
dominante
Estradiol
PREVENÇÃO LUTEÓLISE – DIAS 16 A 19
PGF2a
Gestante
X
P4
IFN-t
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BÁSICAS
CUNNINGHAM, J. G. Tratado de Fisiologia
Veterinária. 3 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004, 579p.
GONÇALVES, P.B.D.; FIGUEIREDO, J.R.; FREITAS,
V.J.F. Bioténicas Aplicadas a Reprodução
Animal. 2.ed. São Paulo: Roca, 2008, 395p.
GUYTON, A. C. Tratado de fisiologia médica. 8 ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002, 758p.
HAFEZ, E.S.E.; HAFEZ, B. Reprodução Animal.
7.ed. São Paulo: Manole, 2004, 513p.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BÁSICAS
KNOBIL, E.; NEILL, J. The physiology of
reproduction. New York: Raven Press, 3.ed.
Volume 2, 2006, 3.230p.
OLIVEIRA, M.E.F.; TEIXEIRA, P.P.M.; VICENTE,
W.R.R. Biotécnicas Reprodutivas em Ovinos e
Caprinos. São Paulo: MedVet, 2013, 305p.
REECE, W. O. Dukes - Fisiologia dos Animais
Domésticos. 12.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006, 926p.
SENGER, P.L. Pathways to Pregnancy and
Parturition. 2.ed. Washington: Current
Conceptions, 2003, 373p.
13
OBRIGADO !!!
e-mail: rodrigodtortorella@gmail.com

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