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Sistema genital feminino FISIOLOGIA B 15

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FISIOLOGIA VETERINÁRIA B 
 
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 
 
FUNÇÕES REPRODUTIVAS MASCULINAS E FEMININAS 
 
 
INTERRELAÇÕES ENTRE AS ESTRUTURAS ENVOLVIDAS 
COM A REGULAÇÃO DA ATIVIDADE REPRODUTIVA 
FEMININA 
 
 
SISTEMA REPRODUTIVO FEMININO (VACA) 
✔ Ovários 
✔ Tubas uterinas 
✔ Útero 
✔ Cérvice (colo) uterino 
✔ Vagina 
✔ Genitália externa 
 
 
SISTEMA REPRODUTIVO FEMININO 
Ovários ⇨ órgãos gameto-hormonais 
Oogênese ⇨ conjunto de fenômenos que compreende a 
formação, multiplicação e maturação do gameta 
feminino, desde a fase no feto de diferenciação das 
células germinativas primordiais (gonócitos) em 
oogônias, até a maturação final do oócito no ovário ou 
na luz tubárica. 
 
ESTRUTURAS DO OVÁRIO 
 
 
 
 
FOLICULOGÊNESE 
FOLÍCULOS PRÉ-ANTRAIS 
✔ Folículos primordiais 
✔ Folículos primários 
✔ Folículos secundários 
 
FOLÍCULOS ANTRAIS 
✔ Folículos terciários 
✔ Folículos maduros (de Graaf) 
 
DESENVOLVIMENTO FOLICULAR 
 
 
FOLICULOGÊNESE EM BOVINOS 
75/80 dias gestação - meiose - oócitos primários 
90; 140 e 210 dias gestação - folículos primordiais, 
primários e secundários, respectivamente 
150 dias gestação - todos estágios de folículos pré-
antrais 
180 dias gestação - número máximo folículos pré-antrais 
200 dias gestação - folículos antrais 
210 dias gestação - todos estágios de folículos antrais 
 
FOLICULOGÊNESE E OÔGENESE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OVULAÇÃO 
Ruptura folículo maduro ⇨ liberação oócito 
⇨ captação infundíbulo tubas uterinas 
 
Bovinos, equinos, ovinos, suínos ⇨ OOII (maduro) 
Caninos, raposas ⇨ OOI (imaturo) 
“Reação inflamatória” 
 
Desenvolvimento folículo pré-antral - formação do antro 
- maturação do oócito - ovulação: 1% folículos 
 
CONDIÇÕES DA OVULAÇÃO 
 
Diminuição da secreção de progesterona pelo corpo 
lúteo do ciclo anterior, hipotálamo libera mais GnRH, 
gonadotrofos adenohipofisários – síntese e secreção de 
FSH e LH que agem no desenvolvimento folicular no pró-
estro  FSH estimula a secreção de inibina que vai inibir 
a secreção na adenohipófise do próprio FSH. LH  os 
folículos em desenvolvimento vão secretar 
concentrações elevadas de estrógenos (aumento do 
limiar para o estradiol) – retroalimentação positiva – 
aumento secreção GnRH – maior aumento de secreção 
de LH criando a onde pré-ovulatória de LH. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMAÇÃO DO CORPO LÚTEO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TUBAS UTERINAS 
Funções: 
✔ Transporte dos gametas 
✔ Capacitação espermática (maior no istmo) 
✔ Ambiente adequado para fertilização 
✔ Proteção, nutrição e transporte do embrião 
(± 3-4 dias ⇨ secreções, contrações, cílios) 
 
 
 
REVESTIMENTO 
 
 
 
- maturação final dos oócitos 
- transporte de gametas 
- capacitação espermática 
- fertilização 
- desenvolvimento inicial do embrião 
 
ÚTERO 
FUNÇÕES: 
✔ Produção de hormônios 
✔ Transporte espermatozoides 
✔ Capacitação espermática 
✔ Implantação, gestação e parto 
✔ Nutrição embrião até início implantação: 
vaca (18/22 dpo), ovelha (15/18 dpo), égua (36/38 dpo), 
porca (14/18 dpo) 
✔ Parto e pós-parto (involução uterina) 
 
FORMAS UTERINAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÚTERO BOVINO 
 
 
 
 
 
CÉRVIX UTERINA 
FUNÇÕES: 
✔ Fechada, exceto cio (levemente relaxada ⇨ entrada 
espermatozoides útero) 
✔ Transporte espermático ⇨ muco cervical 
✔ Reservatório espermatozoides (criptas cervicais) 
✔ Seleção espermática 
✔ Gestação ⇨ fechada (previne contaminações) 
✔ Parto ⇨ dilatação ⇨ expulsão do feto e membranas 
fetais 
 
CÉRVIX BOVINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÉGUA / PORCA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VAGINA 
FUNÇÕES: 
✔ Órgão copulatório ⇨ depósito/reservatório sêmen 
✔ Dobras vaginais/estrutura muscular ⇨ distensão 
acasalamento/parto 
✔ Ejaculação ⇨ plasma seminal (absorvido/expelido) 
✔ Via natal parto 
✔ Complexa interação muco cervical/secreções 
vaginais/plasma seminal 
⇨ sistema tampão que protege os espermatozóides 
 
REGULAÇÃO NEUROENDÓCRINA CICLO ESTRAL 
Regulação endócrina ciclo estral ⇨ complexa interação 
entre o eixo hipotálamo-hipófise-ovários-útero. 
 
COMUNICAÇÕES HORMONAIS NA REGULAÇÃO DA 
REPRODUÇÃO FEMININA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REGULAÇÃO NEUROENDÓCRINA CICLO ESTRAL 
Hipotálamo ⇨ comando central mecanismos 
neuroendócrinos 
GnRH ⇨ Hormônio liberador das gonadotrofinas 
Secreção ⇨ luz, calor, presença machos, concentrações 
sanguíneas hormonais 
Hipófise anterior ⇨ produção, armazenamento e 
secreção gonadotrofinas: 
✔ Hormônio folículo estimulante (FSH) 
✔ Hormônio luteinizante (LH) 
 
GONADOTROFINAS ADENOHIPOFISÁRIAS 
FSH 
✔ Crescimento folicular, hiperplasia granulosa e teca 
interna 
LH 
✔ Maturação e ovulação dos folículos 
✔ Luteinização da granulosa e teca interna (formação 
corpo lúteo) 
OVÁRIOS 
Secretam hormônios esteróides ⇨ estrógenos e 
progesterona 
Polipeptídios ⇨ inibina e ativina 
Estrógenos (teca interna) 
✔ hiperplasia endometrial (receptividade sexual) 
✔ manifestações psíquicas cio 
✔ manifestações clínicas cio 
 
Progesterona (corpo lúteo) 
✔ fase secretora endometrial (refratariedade sexual) 
✔ manifestações psíquicas (não aceitar mais cópula) 
✔ manifestações clínicas 
 
Inibina 
✔ suprime produção e liberação FSH 
✔ mecanismo de retroalimentação negativa 
 
CONTROLE HORMONAL DA PRODUÇÃO E SECREÇÃO DE 
ESTRÓGENOS PELO FOLÍCULO OVARIANO 
1 – GnRH é conduzido para adenohipófise pelo sistema de 
vasos porta hipotalâmico-hipofisário onde estimula 
secreção de FSH e LH. 
2 – FSH e LH são conduzidos ao ovário pela via endócrina. 
3 – LH estimula as células da teca do folículo a produzirem 
andrógenos. 
4 – Que se difundem para células da granulosa. 
5 – FSH estimula células da granulosa a converterem 
andrógenos em estrógenos (enzima aromatase). 
6 – Estrógenos são secretados no sangue. 
7 – Estrógenos e FSH estimulam a proliferação posterior de 
células da granulosa no folículo (desenvolvimento 
essencialmente de folículos antrais). O aumento de 
estrógenos pelos folículos em desenvolvimento irá fazer 
uma retroalimentação positiva para o GnRH aumentando a 
secreção de LH que promoverá a maturação folicular final e 
ovulação. 
 
SNC através de estímulos internos e externos modula a 
produção de vários tipos de neurotransmissores como 
catecolaminas e opióides que vão atuar no hipotálamo 
regulando a produção e secreção de GnRH hipotalâmico 
que atua na hipófise anterior na síntese e secreção de 
FSH e LH (gonadotrofinas) que vão atuar nas gônadas 
estimulando síntese e secreção hormonal: estrógenos 
como estradiol, progesterona e testosterona que vão 
modular esses eixos de retroalimentação em vários 
níveis (hipófise, hipotálamo e SNC). 
Esses processos também são modulados por estímulos 
externos: glândula pineal que capta através da 
percepção da luz estímulos de fotoperíodo. Através 
desses estímulos, produz melatonina que também 
modula os processos reprodutivos em espécies que são 
fotoperíodo positivo (dependem da quantidade de luz). 
Melatonina age sobre o hipotálamo e hipófise anterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Onda de LH faz a maturação folicular final, ovulação e 
formação do corpo lúteo. Corpo lúteo produz 
progesterona que faz retroalimentação negativa na 
adenohipófise e hipotálamo modulando GnRH 
hipotalâmico e gonadotrofinas adenohipofisários. 
 
DESENVOLVIMENTO FOLICULAR 
Onda de crescimento folicular: 
✔ Compreende o crescimento de um grupo de 
pequenos folículos antrais, seguida da seleção de um 
folículo dominante e da regressão dos folículos 
subordinados (atresia folicular)  essencialmente 
ruminantes, bovinos e ovinos.Fases das ondas de crescimento folicular: 
✔ Recrutamento folicular - grupo de folículos antrais 
inicia o desenvolvimento e maturação no ovário 
estimulados pelo aumento da concentração de FSH. 
✔ Seleção folicular - processo pelo qual somente um 
folículo (+) é escolhido evitando sua atresia (se 
desenvolve, sofre maturação e ovula) - estabelece o 
fenômeno da divergência folicular. 
✔ Divergência folicular - diferença nas taxas de 
crescimento entre os dois maiores folículos, marcada 
pela continuidade do desenvolvimento do maior folículo 
e declínio ou parada no crescimento dos outros. 
✔ Dominância folicular - processo pelo qual somente o 
folículo selecionado exerce dominância sobre os demais 
folículos recrutados na mesma onda de crescimento 
folicular, suprimindo o crescimento dos mesmos e 
inibindo recrutamento de um novo grupo de folículos. 
 
RECRUTAMENTO: FSH induz desenvolvimento dos folículos 
terciários  SELEÇÃO: folículos maiores produzem inibina 
que faz R- para FSH. Folículos maiores se desenvolvem e 
outros sofrem atresia  DESVIO: folículos maiores 
desenvolvem receptores de LH nas células da granulosa. 
Alta frequência dos pulsos de LH causa maturação folicular 
e aumenta produção de estrógenos. Níveis aumentados de 
estrógenos exercem R+ sobre a secreção de LH. 
 
Na vaca, são percebidos de 2 a 3 ondas de crescimento 
folicular (2 – ciclo mais curto). Desenvolvimento de 
folículos antrais, maioria sofre atresia. No estágio final da 
primeira onda (ainda no ciclo estral), precisam do LH para 
maturação final, porém ainda mantém-se alta a 
progesterona, então todos folículos sofrerão atresia. 
Segunda onda se inicia lá pelo 9 dia de ciclo estral, vários 
folículos sofrem atresia. 1 ou 2 se destacam pelo tamanho 
e vão crescendo sob estímulo do LH até chegar a ser 
folículo dominante. No 17 dia, se não tiver um embrião 
sinalizando a sua presença para a mãe, esse corpo lúteo 
que produz progesterona é destruído (luteólise), permite 
aumento secreção de gonadotrofinas LH que faz a 
maturação final e ovulação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FERTILIZAÇÃO 
1. Ligação do espermatozóide com a zona pelúcida (restrita 
a área do subdomínio apical) 
2. Reação do acrossoma (fusão restrita as áreas da borda 
apical e do subdomínio pré-equatorial) 
3. Penetração na zona pelúcida (membrana equatorial 
permanece intacta) 
4. Ligação e fusão com o oolema (restrita a área do 
subdomínio equatorial) 
5. Ativação do oócito fertilizado por fatores solúveis 
espermáticos 
6. Polispermia bloqueada pela reação cortical 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IZUMO1 se liga a JUNO – reconhecimento espécie 
específico e posterior internalização do gameta masculino. 
Fusão das membranas do espermatozóide e do óvulo – 
grânulos corticais liberam enzimas que endurecem a zona 
pelúcida e retiram receptores espermáticos – 
espermatozóides adicionais não conseguem entrar mais na 
zona pelúcida (bloqueio a polispermia)– os pró-núcleos 
espermático e do óvulo são envolvidos em um envelope 
nuclear. 
 
 
 
O espermatozóide que consegue passar, se aderir na 
membrana do oócito e ser internalizado promove o 
aumento intracelular de íons cálcio que vai ser responsável 
pela terminação da segunda divisão meiótica do gameta 
feminino para depois se fusionar com o gameta masculino. 
Esse aumento de cálcio vai promover a movimentação e 
fusão de grânulos corticais e liberação de seu conteúdo que 
vão enrijecer a zona pelúcida impedindo a entrada de 
outros espermatozóides. 
 
Polispermia - condição letal em que mais de um núcleo 
espermático interage com o núcleo feminino 
(poliploidia) 
Dois mecanismos garantem a monospermia: 
✔ Bloqueio rápido a polispermia - despolarização da 
membrana previne a fusão do espermatozóide com a 
membrana do oócito. 
✔ Bloqueio lento a polispermia - proteínas inibidoras de 
zona (ZIPs): 
- destroem receptores espermáticos 
- promovem o desligamento de espermatozóides já 
unidos aos receptores espermáticos. 
 
CICLO REPRODUTIVO NA VACA 
Ciclo estral ⇒ poliéstrica anual ± 21 dias (18-24/60-70%) 
Pró-estro ⇒ período imediato antes do estro (3 dias) 
Estro ⇒ receptividade sexual (6-18 horas) 
Metaestro ⇒ fase pós-estro (2 dias) 
Diestro ⇒ fase luteínica (14-15 dias) 
Ovulação ⇒ 12-15 horas após final estro (metaestro) 
 
DESTINO DE FOLÍCULOS E OÓCITOS NA VACA 
100 dias de gestação ⇒ 2,9 milhões 
Nascimento ⇒ 100.000-235.000 
12 meses de idade ⇒ 75.000 
4-6 anos de idade ⇒ 21.000 
Vaca geriátrica ⇒ 2.500 
 
Número máximo de oócitos ovulados por uma vaca: 
17 ciclos/ano x 8 anos = 136 oócitos ovulados/vida 
 
PRINCIPAIS ESTÁGIOS NO CICLO ESTRAL NA VACA 
Pró-estro: estradiol: formação do folículo pré-ovulatório. 
Estro: após final; ovulação 
Metaestro: formação do corpo lúteo. (progesterona) 
Diestro: manutenção do corpo lúteo. (progesterona) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LUTEÓLISE NA VACA 
 
 
PGF2a é sintetizada no endométrio uterino e é liberada 
na veia uterina. Se difunde para a artéria ovárica e é 
conduzida para o ovário onde promove a luteólise. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REPRODUÇÃO NA OVELHA 
Ciclo estral ⇒ poliéstrica estacional negativa ± 17 dias - 
diminuição das horas do dia estimula a ciclicidade 
Estro: receptividade sexual (24/36 horas) 
Diestro: fase luteínica (15-16 dias) – não se consegue 
diferenciar as 4 fases. 
Ovulação ⇒ próxima final cio (12 horas antes, até 7 
horas depois término cio) 
Ovulações múltiplas ⇒ 2-3 horas entre si 
Embrião ⇒ 12 dias no útero 
 
Estímulos externos e internos, concentrações hormonais 
sanguíneas vão estimular uma resposta do SNC que vai 
ser decodificada pelo hipotálamo através da secreção de 
GnRH, via sistema porta-hipotalâmico-hipofisário chega 
na adenohipófise modulando a produção e secreção das 
gonadotrofinas: LH responsável pela maturação folicular 
final, ovulação e formação do corpo lúteo. Esses 
folículos em crescimento estimulam neurônios 
hipotalâmicos e torna responsivos ao aumento de 
estrógenos: estradiol (fazendo a onda de LH). O ciclo 
hormonal ovino também tem uma fase lútea modulada 
pela progesterona e uma fase folicular (domínio do 
estrógeno – propicia onda de LH). 
 
LUTEÓLISE NA OVELHA 
Liberação aumentada de Estrógenos pelo folículo pré-
ovulatório – Liberação pulsátil de ocitocina pela 
neurohipófise – útero libera pequenas quantidades de 
PGF2a em resposta a ocitocina – PGF2a estimula a 
liberação de ocitocina pelo corpo lúteo - Ocitocina 
luteal estimula grande liberação de PGF2a pelo útero. 
 
CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS FOLÍCULOS 
OVARIANOS NA OVELHA 
Primordial, intermediário ou transitório, primário, 
secundário (+ de 130 dias; 0,5-1 µm/dia), pré antral e 
antral (25-45 dias; 1mm/dia) 
 
REPRODUÇÃO NA ÉGUA 
Poliéstrica estacional ⇒ atividade reprodutiva regulada 
primariamente pelo fotoperíodo positivo (aumento das 
horas do dia) 
Exposição 16 horas/luz/dia ⇒ (↓ melatonina): 8/10 
semanas ⇒ atividade cíclica estral 
 
Ciclo estral (média 21-22/19-24 dias): sequência de 
eventos reprodutivos que preparam a égua para a 
concepção 
Estro (5-7 dias) ⇒ fase folicular 
Diestro (14-15 dias) ⇒ fase lútea 
Anestro estacional 
Estro (cio) ⇒ sexualmente receptiva ao garanhão, trato 
genital preparado para aceitar e transportar 
espermatozóides e ocorre a ovulação. 
Comportamento: 
- imobilidade 
- contrações rítmicas lábios vulvares 
- não dá coices 
- levanta a cauda 
- urina mais frequentemente 
 
Estro: folículos em desenvolvimento ⇒ estrógenos 
(induzem receptividade sexual) 
- Aumenta irrigação sanguínea útero/vagina 
- Cérvix relaxa e dilata permitindo entrada de sêmen no 
útero 
- Secreção mucosa do útero e tubas uterinasaumenta 
em volume e fluidicidade. 
 
Ovulação: “fossa de ovulação” noite/amanhecer 
Duplas: 10-15% (simultâneas/separadas 4-5 dias) 
Triplas: -1% 
 
Diestro: trato genital preparado para aceitar e nutrir o 
embrião (progesterona). Égua não receptiva ao 
garanhão, reage violentamente, podendo morder ou dar 
coices. 
 
Quando os estímulos forem positivos (luz, temperatura e 
nutrição), atuam positivamente sob o SNC, libera GnRH 
 gonadotrofinas FSH, LH: FSH crescimento folicular e 
desenvolvimento folículos antrais. Folículo maduro – 
grande produção de estrógenos – R+ GnRH – secreção 
LH (ondas – maturação final, ovulação e corpo lúteo). Se 
não houver fecundação: corpo lúteo vai ser destruído 
através da luteólise (cai níveis de progesterona 
desinibindo eixo hipotalâmico hipofisário para poder 
ciclar novamente). Se houver fecundação, corpo lúteo se 
mantém. 
 
 
 
 
 
REPRODUÇÃO NA PORCA 
Ciclo estral: poliéstrica anual ± 21 dias (18-24 dias) 
Fase folicular: 5-6 dias 
Fase luteínica (15-16 dias) 
Estro (receptividade sexual): 40-60 horas 
leitoas (24/36 horas) 
porcas (48-72 horas) 
- orelhas mais apontadas para cima, hiperemia da vulva 
e reflexo positivo para pressão da região lombar (fica 
imóvel) – SINAIS DO CIO 
 
Ovulação: próxima final cio (38-42 horas após início cio) 
± 50 folículos pequenos (2-5mm diâmetro) fase 
luteínica/início folicular 
Fase folicular ⇒ 10-20 folículos evoluem tamanho pré-
ovulatório ⇒ 8-15mm 
Folículos menores 5mm ⇒ atresia 
Embriões ⇒ útero dia 14 (mínimo 4-5) 
Progesterona é necessária para o desenvolvimento da 
gestação em suínos na fase inicial da gestação; menos 
de 4 embriões leva a luteólise e reabsorção desses 
embriões.

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