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Fichamento do texto OLIVEIRA, Marta Kohl. VYGOTSKY: Aprendizado e desenvolvimento – um processo sócio-histórico. Editora Scipione: 1995.

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Fichamento de OLIVEIRA, Marta Kohl. VYGOTSKY: Aprendizado e desenvolvimento – um processo sócio-histórico. Editora Scipione: 1995.
Introdução, história pessoal e história intelectual
Objeto de estudo do autor: processos psicológicos superiores (envolvem controle consciente do comportamento, ação intencional e liberdade do indivíduo)
Interesses: instrumentos, mediação, pensamento, linguagem, pedologia (“ciência da criança”)
Produção intelectual vasta, mas sem constituir um sistema explicativo completo, uma teoria vigotskiana
Psicologia como ciência natural + Psicologia como ciência mental = abordagem síntese
Mediação simbólica
“Processo de intervenção de um elemento intermediário numa relação”, que deixa de ser direta e passa a ser mediada
Dois tipos de mediação: instrumentos e signos
Instrumentos: Elemento externo interposto entre o trabalho e o homem (os animais não produzem instrumentos)
Signos: internos, orientados para o próprio sujeito, com o objetivo de armazenar informações e sempre representam alguma coisa
A mediação, ao longo do desenvolvimento humano, passa a ser internalizada. O indivíduo deixa de necessitar de marcas externas e passa a utilizar signos internos (representações mentais que substituem os objetos do mundo concreto)
Possibilidade que permite o homem se libertar do tempo e do espaço presentes, fazer planos e ter intenções, pois liberta o homem da necessidade de interação concreta com os objetos do seu pensamento
Signos permitem a comunicação e a interação social, pois são compartilhados culturalmente. É a cultura que fornece o sistema de símbolos para perceber e organizar o mundo concreto, isto é, a educação serve para produzir adultos que operem de acordo com os modos culturalmente construídos de organizar o real
Desenvolvimento de fora para dentro: primeiro o indivíduo realiza ações externas, que são interpretadas pelas pessoas ao redor. A partir disso, o indivíduo atribui significados a suas ações, de acordo com os mecanismos estabelecidos pelo grupo cultural e pelos códigos copartilhados pelos membros desse grupo
Pensamento e linguagem
Linguagem: duas funções básicas
Intercâmbio social necessidade de comunicação que impulsiona o desenvolvimento da linguagem (criação de signos para expressar ideias, sentimentos, vontades, etc.)
Pensamento generalizante ordenação do real e conceitos
Diferenciação dos outros animais: linguagem sem função de signo (“pré-intelectual”)
Diferença entre a filogênese e a ontogênese: a criança já nasce num ambiente de linguagem estruturada
Significado da palavra: generalização ou conceito (“cachorro”), posterior ao pensamento
Dinâmico, em constante transformação, tanto na história da linguagem como na ontogênese
Linguagem: criança tomando posse dos signos e a aplicando a seu universo de conhecimentos sobre o mundo, a seu modo particular de recortar sua experiência. O contato com os adultos e com crianças mais velhas vai aproximando-o dos conceitos predominantes do grupo cultural e linguístico adulto do qual faz parte
Discurso interior e fala egocêntrica: uso da linguagem como pensamento supõe internalização da linguagem dialeto pessoal, sem objetivo comunicativo (presente nos adultos)
Nas crianças, antes dele ser internalizado ele se apresenta como fala egocêntrica, voltada para si mesma apoio ao planejamento da sequência de atividades, auxílio na solução dos problemas transição ao discurso interior
Desenvolvimento e aprendizado
Aprendizado: processo de aquisição de informações, habilidades, atitudes, valores possibilita despertar processos internos de desenvolvimento
Zona de desenvolvimento proximal: capacidade de desempenhar tarefas com a ajuda de um adulto ou de alguém mais velho, para além das etapas já calnçadas sozinha (nível de desenvolvimento real) e onde deve ser o foco da educação
A intervenção pedagógica: direção do ensino aos estágios de desenvolvimento ainda não incorporados pelos alunos, partindo do nível de desenvolvimento real da criança, com a ajuda de seus colegas, que sabem mais ou menos sobre determinados assuntos
Imitação: reconstrução individual daquilo que é observado nos outros (só é possível na ZDP)
Brinquedo: o brincar de faz-de-conta (jogo simbólico para Piaget) mundo imaginário significando o mundo concreto situação de transição entre a ação da criança com objetos concretos e seus significados
Regras: preocupação da brincadeira; desempenho do papel Preparação para o desempenho social
A escrita: alfabetização processo de domínio do sistema de signos

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