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Experiência > ametódica, espontânea, asistêmica > saber. Experimentação > metódica, planejada, sistêmica > conhecimento; Conhecimento → explicação: não existe conhecimento sem explicação. Formas de explicação: 1 Teológicas (Deus acima de tudo); só se pode descrever, mas chega um tempo em que só a descrição não basta; subjetiva; 2 Explicações cientfíficas: objetividade; neutralidade; axiológica; 3 Racionalista: - Positivismo: determinação de verdades absolutas; fragmentação do conhecimento; você sempre parte da nação de equilíbio; - Produtividade; - Relativismo: n-critérios*; locais; históricos; *Critério: único, universal e atemporal. Ciência: somatório de conhecimentos relacionados a um determinado fim; Conceitos: - andropocêntrico: o homem está acima do meio ambiente; - ecocênctrico: o homem e o meio ambiente têm a mesma importância; Erros: - Whiggista (pesquisador alemão): analisar o passado com os princípios do presente; - Tonocentrismo: transposições mecânicas (ex.: trouxe um capim da Austrália pro RS, e aqui ele virou praga); RECURSOS METODOLÓGICOS BÁSICOS: Dedução (Rappen) → visão orgânica (todo é mais importante que a parte) → visão mecânica (parte do geral para o específico); Indução (Bacon) → visão mecânica → visão orgânica (parte do específico para o geral); - x - Espaço Natural → várias dimensões → espaço social → sociologia; Fato social: toda maneira de agir, fixa ou não, capaz de exercer sobre o indivíduo uma coersão exterior. Características: - exterioridade: contra a vontade; - generalidade; - coesitividade: o próprio indivíduo se obriga; Processo de análise (4 fases): Observação Comparação Descrição Classificação Observa-se o fato social → analisa-se se ele tem as características → compara-se o fato social com alguma coisa → descreve-se → classifica-se. Ação social: é a conduta humana que o agente atribui significado subjetivo, sendo sempre em relação a conduta de outros; sempre o que um indivíduo vai pensar do outro; Tipos: - afetivo: eu crio Jersey porque gosto de Jersey; - tradicional: eu crio Jersey porque meu pai criava Jersey; - racional: não avalia os meios; a valores (culturais, religiosos ou étnicos): eu sou budista, não como carne e crio Jersey porque é gado leiteiro; - instrumental: avalia os meios; a fins; ex.: lucrativo (capitalismo); Processo de análise: - Fases: Compreender Interpretar Explicar ou - Método tipológico: construção de tipos a. tipo ideal: é o que está na sua idéia; abstração; b. tipos médios: estatisticamente algo que está na realidade; PARADIGMAS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA: KUHN: realizações científicas, universalmente reconhecidas que, durante algum tempo, fornece problemas e soluções modelares para uma comunidade de praticamente uma ciência; DURKHEIM, Emile: as coisas acontecem independente da nossa vontade; não considera os valores, por isso não tem diferença de opinião. WEBER, Max: é a base da economia; não tem como não estudar o fato sem estudar as pessoas que o fazem; segundo Weber, a sociedade está começando a ser racionalista; importante saber a ação social (objeto de estudo) de uma região para vender o produto; considera os valores, por isso há discussão e diferença de opinião. MARX, Karl: o que mais descende sobre sociologia rural; compara agricultores com sacos de batatas (agricultores, em sua maioria, votaram em Luiz Bonaparte, sobrinho de Napoleão; assim, Marx diz que eles não olhavam para o horizonte, como se fossem batatas num saco de batatas); Forma de tratar o objeto de estudo: não importa quem é, mas sim, a forma de tratar o objeto de estudo; Força de trabalho Forma social: medo de produção; Classes sociais: bipolar (de um lado quem tem meio de produção, e de outro quem não tem nada); SOCIOLOGIA RURAL: Origem: EUA (Universidade de Chicago e Universidade de Columbia) Em 1915 há uma diminuição da prática religiosa, e uma decorrente diminuição da prática agrícola. Assim, Roosevelt cria a “Comission on convict life”, partindo disso toda a forma de pensar e chama SRTNA (Sociologia Rural Tradição Norte Americana). SRTNA: Importante tipo de diagnóstico; Características básicas: - Funcionalista: # principal autor TALCOT PARSOUS: assim como no corpo humano cada órgão tem uma função, na sociedade cada instituição tem uma função (igreja tem uma, escola tem outra); # para que haja mudanças os valores devem ser mudados (das pessoas); #não existe discussão, mas sim, disfunção (ex.: falar, durante uma ressaca, que nunca mais vai beber, e quando ela passa, voltar a beber); - Métodos quantitativos: dados quantitativos fechados; - Aplicada: trabalha com o atual; trabalhos curtos e estatísticos do ano em questão (Survey’s). Fragilidade e crise do SRTNA: Crise de paradigmas: incorpora-se na própria crise da sociologia geral; Conceito de comunidade: unidade de análise homogênea e indiferenciada; Caráter histórico: dificuldade de contextualização; Pobreza teórica: análise de cunho meramente empírico e descritivo; Produção fordista: Criação da galinha → linha de produção → gaiolas que cabem de 3 a 4 galinhas, comportam 30; Principais períodos da sociologia rural no Brasil: Primeira fase: Principais estudos: - transformação do trabalho escravo em trabalho “livre” (subordinado); - Lei da Terra (lei nº50 de 1850); - Sesmaria: Doação de 13253 ha de terra para quem fosse cristão e pagasse o dízimo à Companhia de Jesus, porém quem geralmente ganhava essas terras eram militares; após a vinda dos italianos (após 1850), o único meio de adquirir terras era através de compra e venda; Debate: positivismo x evolucionismo - evolucionismo (SPENCER, Hebert, inglês): divisão do trabalho e espacialização das funções; Regionalismo (movimento maternista de 22): não foi só nas artes; até então os trabalhos eram vistos conforme os europeus e depois criou-se o regionalista (gaúcho, sertanejo, etc); forte vínculo com a realidade nacional e determinação do ‘modo de ser’ típico do brasileiro; Segunda fase: SRTNA no Brasil; Concepção dualista (dualismo); Uma estrutura sócio-cultural e dois níveis no sistema de organização econômica e social; Idéia de que o moderno e desenvolvido é urbano e o arcaico e atrasado é rural; Elementos desta nação rural: - dificuldade de reagir aos estímulos de demanda; - incapacidade de absorção tecnológica satisfatoriamente; - impedimento da constituição de um mercado externo amplo; # difusionismo: é a base da extensão rural; tem um país moderno (urbano) e um país atrasado (rural); Fundamenta-se na necessidade de transferência de padrões culturais do moderno (urbano) para o atrasado (rural); Há duas visões sobre a relação entre urbano e rural: Dicotômico (SORORIN, ZIBERMAN e GAPIN, 1929): entre o rural e o urbano não existe interação, há um vácuo; (método de comparação) Continuum (Robert Riedfeld, 1946): não há vácuo entre urbano e rural, mas sim, zona de transição com tendência a urbano, já que ambos interagem. Assim, há graus de urbanismo, o adjetivo rural não é descartado, e o adjetivo ruralidades passa a ser utilizado, isso porque cada região tem uma ruralidade diferente (ex.: atividade agrícola, atividade não-agrícola); Estudos de difusão de tecnologia: Fundamentos: difusionismo:- ênfase no aspecto psico-social (comportamental) referente ao processo de tomada de decisões individuais; - identificação dos estágios individuais para adotar uma nova tecnologia; - classificação dos agricultores em escalas gradativas de tempo para adotar uma nova tecnologia; - destaque dos aspectos da divulgação de novas técnicas; Modelos de Rogers: Análise da difusão da tecnologia através de estudos de comunidade: - Inserção dos agricultores em uma escala gradativa; - Determinação da CIAT (capacidade individual de adoção de tecnologia), através de pontuações determina-se o líder da região; Fundamentos: - aspectos gerais da vida rural (família, religião...) Elaboração teórica: Ferdinand Tônies - Gemenschaft: cidadezinha → comunidade (todo mundo se conhece; comunidade coesão emocional, intensidade, continuidade); - Gesellschaft: metrópole → sociedade (impessoal, racional, contratual); Críticas: - comunidade como homogenidade cultural (todo mundo pensa igual); - descrição superficial; - descrição estática (no momento); Modelo de Produção: Recurso natural é diferente de matéria prima; Matéria prima + instrumentos + trabalho; As relações sociais de produção dão o modo de produzir: - capitalismo; - escravismo: sistema de plantation (mão-de-obra, latifúndio, monocultura exploratória) - feudalismo: origina a agricultura familiar → mercado de escambo; características básicas: # sistema de cultivo em faixas; # sistema de pagamento em trabalho (corveia); # campesinato: → toda força de trabalho vem da família; → o destino da produção é o auto-consumo (subsistência); toda produção tem valor de uso; uma relação direta de quem produz e quem consome; → grande importância da comunidade devido ao mercado local (onde ocorre a troca); → grau de autonomia em relação ao sistema produtivo; pode jogar os gastos para mais tarde; ao contrário de ter 2 funcionários, porque aí tem que pagar naquele mês; # capitalismo: → objetivo: armazenar, guardar, acúmulo de capital; → dinâmica: dinheiro > mercadoria > venda > transformação do dinheiro inicial > lucro > remuneração de capital e trabalho; essa dinâmica pode ir mais rápido com a adição de um catalisador, denominado mais valia. Matéria prima: forças produtivas + relações sociais de produção → modo de produzir, que caracteriza a sociedade; Mais valia: - absoluta: aumento da jornada de trabalho; - relativa: tecnologia diminui a jornada de trabalho; Modo de produção → arrendamento → parceria capitalismo; divisão de riscos; divisão acesso a terra; valor fixo; de riscos; fim do sist. de teoria da renda valor va- pagamento e da terra; riável Teoria da renda da Terra: o preço da mercadoria é igual ao custo de produção nas terras menos férteis; Renda diferencial 1: fertilidade,l localização, é dado pela natureza; Renda diferencial 2; dado pelo homem, investimento; LENNIN, Vladimic: diferenciação interna do campesionato → proletarização → o campesionato desaparece; CHAYANOV, Alexandre: o grande não compete com o pequeno, o camponês não desaparece; KAUTSKY: o camponês tende a desaparecer mas persiste;
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