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Prof. Dr. Antônio Ribeiro da Silva Filho Curso de Medicina “Atribuiu a este órgão a produção de bile negra, considerada então um dos quatro humores essenciais à vida” HIPÓCRATES (460-377 a.C.) Início dos estudos conhecidos sobre o baço humano “Afirmou que o baço tinha como função, manter o fígado liso e brilhante” PLATÃO (427-347 a.C.) “Não identificou papel importante do baço na fisiologia orgânica” ARISTÓTELES (384-322 a.C.) “O baço somente servia à manutenção da simetria com o fígado” ERASISTRATO (350-300a.C.) “Considerou o baço um órgão misterioso, provido de funções a serem descobertas”. GALENO (130-200 d.C.) Fez as primeiras citações sobre a vascularização esplênica CRUVEILHIER (1865) “Afirmou ser a distribuição arterial do baço do tipo terminal sem qualquer evidência de anastomose”. Foram os primeiros a relatar a importância imunológica do baço na prevenção de infecções fulminantes após esplenectomias totais. MORRIS E BULLOCK (1919) Com a evolução destes conhecimentos, novas técnicas cirúrgicas surgiram para preservar o parênquima esplênico e manter a sua função imunológica no sistema monofagocitário No Brasil, as esplenectomias parciais pioneiras foram realizadas por CHRISTOS (1959), baseados em estudos anatômicos de ZAPALLÁ (1958) sobre as zonas arteriais do baço. O baço atualmente é considerado de importância imunológica vital na defesa do organismo, produzindo tuftusina (partícula de alfaglobulina) e opsoninas relacionadas à ativação máxima dos leucócitos. Fonte: Christo, 1959. SCHAWARTZ et al. (1985) BEAL; SPISSO (1988) Fonte: Zapalla, 1658 Situa-se no abdome superior esquerdo BAÇO (SPLEN, LIEN) Posição altamente dependente da respiração por ser abaixo do diafragma é afetado diretamente pelos seus movimentos Não é fortemente fixado ao diafragma (como o fígado) Sadio, não aumentado, em geral não é palpável Seu hilo cruza a 10a. costela à esquerda Fonte: Van de Graff, 2003. Fonte: Van de Graff, 2003. Posição do Baço Fonte: Van de Graff, 2003. Muito variável. Recoberto por uma cápsula de tecido conjuntivo bastante resistente Sua morfologia externa é relativamente constante (grão de café) Uma sutura cirúrgica do macio tecido esplênico é muito difícil. Forma e Superfície Fonte: Van de Graff, 2003. FACE • Diafragmática (lisa) • Visceral (hilo) ESTRUTURA • Cápsula fibrosa • Polpa vermelha sinusoides • Polpa branca (linfoide) Estrutura Histológica PERITONIZADO • Produção de linfócitos • Hematopoiese (fetal) • Hemocaterese • Filtrar o sangue • Fatores do sistema imune (Tuftsina - polipeptídeo) • Armazenar sangue Tipos de Divisão Terminal da Artéria Esplênica e seus Ramos Polares Identificação Arteriográfica da Divisão Terminal e Ramos Polares da A. Esplênica Típos de Segmentação Arterial do Baço Ligadura Seletiva do Ramo Inferior da Artéria Esplênica do Cão (canis familiaris) Vista das Faces Visceral e Diafragmática de um Molde de Poliéster A. aspecto macroscópico de corte frontal B. corte histológico C. vista da face diafragmática D. corte frontal do baço Imagem Arteriográfica e Cintilográfica do Baço RELAÇÃO DO BAÇO COM O TRAUMA DO ABDOME Obrigado!
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