Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Aula_1_Introducao,_Conceituacao,_Antecedentes_Historicos.pdf Arquitetura, Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Introdução Conceituação Antecedentes Históricos O que é sustentabilidade? • Até o final dos anos 1970, o adjetivo “sustentável” não passava de um jargão técnico usado para evocar a possibilidade de um ecossistma não perder sua resiliência, mesmo sob agressão humana recorrente • Nos anos 1980, o adjetivo “sustentável” começou a ser usado para qualificar o desenvolvimento / Comissão Bruntland , ONU • Desenvolvimento sustentável: cunhado no Relatório Bruntland 1987 e legitimado na Rio’92 • Rejeição pela direita e pela esquerda • O substantivo “sustentabilidade” passou a exprimir diferentes ambições de continuidade, durabilidade ou perenidade / Falta de definição precisa e consensual Desenvolvimento sustentável O substantivo ‘desenvolvimento’ e o adjetivo ‘sustentável’ “A adjetivação deveria ser desdobrada em socialmente includente, ambientalmente sustentável e economicamente sustentado no tempo” (Veiga, 2010b, p.10) O que há de válido, sério e objetivo no fascinante ideal de desenvolvimento sustentável? Antecedentes do debate • Raízes do debate na ecologia e na economia • Ecologia: suposto equilíbrio, resiliência, capacidade de suporte – fundamenta o indicador mais pedagógico da ideia de sustentabilidade ambiental: a pegada ecológica • Economia: divergências entre economia convencional, a ecológica e a que está em busca de uma terceira via • Perspectiva biofísica, entropia: “só pode haver sustentabilidade com a minimização dos fluxos de energia e matéria que atravessam esse subsistema” • Ausência de um indicador econômico de sustentabilidade, comparável à pegada ecológica. Thomas Jefferson, Setembro, 1789 “Then I say the earth belongs to each generation during its course, fully and in its own right, no generation can contract debts greater than may be paid during the course of its own existence.” Antecedentes Históricos Antecedentes Históricos Thomas Thomas MalthusMalthus (1798 in (1798 in EssayEssay onon PopupationPopupation)) crescimento da populacrescimento da populaçção x disponibilidade de ão x disponibilidade de recursos naturaisrecursos naturais "population increases in a geometric ratio, "population increases in a geometric ratio, while the means of subsistence increases in an while the means of subsistence increases in an arithmetic ratio." arithmetic ratio." ““the population level cannot keep increasing the population level cannot keep increasing without, at some point, pressing on the limits without, at some point, pressing on the limits of the means of subsistence, and that a check of the means of subsistence, and that a check of some kind or other must, sooner or later, be of some kind or other must, sooner or later, be opposed to it.opposed to it.”” Desastres Ambientais. DDesastres Ambientais. Déécada 1960cada 1960 SilentSilent SpringSpring –– Rachel Carson (1962) EUARachel Carson (1962) EUA Importância histImportância históóricarica Uma das maiores reportagens investigativas do Uma das maiores reportagens investigativas do ssééculo XXculo XX Desencadeou uma investigaDesencadeou uma investigaçção no senado ão no senado americano no governo Kennedyamericano no governo Kennedy ProibiProibiçção do DDT 10 anos depois, por ser ão do DDT 10 anos depois, por ser cancercanceríígenogeno Antecedentes Históricos “O planeta não é inanimado. É um organismo vivo. A terra, as pedras, o oceano, a atmosfera e todos os seres vivos são todos um grande organismo. Uma coerência de um sistema holístico de vida, auto-regulador e auto- adaptável.” GAIA - James Lovelock, anos 1970 Antecedentes Históricos 1972 1972 –– TheThe LimitsLimits to to GrowthGrowth ((MeadowsMeadows etet alal) ) –– Clube de Roma.Clube de Roma. 1992 1992 –– BeyondBeyond thethe LimitsLimits ((MeadowsMeadows etet alal)) 2002 – Limits to Growth. The 30th year update (MeadowsMeadows etet alal)) Antecedentes Históricos Brutland Commission Report, Our Common Future, Nações Unidas,1987 “Sustainable development meets the needs of the present without compromising the ability of future generations to meet their own needs.” Social Social EconômicaEconômica AmbientalAmbiental SustentSustentáável?vel? ““AutoAuto--sustentsustentáávelvel??”” Mais sustentMais sustentáável?vel? LowLow--techtech ?? HighHigh--techtech?? DESAFIOS DO CONTEXTO AMBIENTAL DESAFIOS DO CONTEXTO AMBIENTAL PARA O PROJETO DE CIDADES E PARA O PROJETO DE CIDADES E EDIFEDIFÍÍCIOS E PARA A CONSTRUCIOS E PARA A CONSTRUÇÇÃO ÃO CIVILCIVIL Pegada Ecológica indicador da contribuição à insustentabilidade global Escassez de recursos naturais Poluição ambiental Aquecimento Global Crescimento da população urbana Richard Rogers O QUE TORNA UMA O QUE TORNA UMA CIDADECIDADE ““VERDEVERDE””?? Baixo impacto ambiental ao longo do ciclo de vida O QUE TORNA UM O QUE TORNA UM EDIFEDIFÍÍCIOCIO ““VERDEVERDE””?? Baixo impacto ambiental ao longo do ciclo de vida • adequação ao local • melhor orientação ao sol, aos ventos e ao ruído • otimização da ventilação e da iluminação natural • diminuição da carga térmica na envoltória (fechamentos verticais e cobertura) • otimização do condicionamento artificial (iluminação e AC) • uso de materiais e componentes ecologicamente corretos (baixo impacto ambiental ao longo do ciclo de vida) • operação e manutenção visando otimização do consumo de água, energia e materiais • Sustentabilidade não é uma mudança de estilo, mas uma mudança de paradigmas, de comportamentos, de valores • Não há listas universais de inclusões e/ou exclusões de materiais, componentes construtivos, etc. • A sustentabilidade é global, mas muitas escolhas precisam ser determinadas localmente • Sustentabilidade implica em durabilidade e no aproveitamento de oportunidades e mudanças ao longo do tempo Na Arquitetura e no Urbanismo “Sustentabilidade: a legitimação de um novo valor” (Veiga, 2010a) • Reduzir a insustentabilidade, por mais que uma definição consensual de sustentabilidade seja improvável • Abreviar a agonia da era fóssil e fazer a transição ao baixo carbono • Superar a tosca maneira de se avaliar o desempenho econômico, a qualidade de vida e a própria sustentabilidade ambiental “Sustentabilidade: a legitimação de um novo valor” (Veiga, 2010a) “Direitos humanos” “Justiça social” “Desenvolvimento sustentável,” principal desafio do século XXI Na lista de metas da sociedade contemporânea, em que patamar de urgência estaria situada a busca da sustentabilidade, o ‘valor do amanhã’ ? Desenvolvimento não é sinônimo de crescimento econômico • Desenvolvimento não é sinônimo de crescimento econômico, que constitui apenas a sua condição necessária porém não suficiente. (Veiga, 2010b, p.9) • Os resultados do crescimento da economia não se traduzem automaticamente em benefícios Os países centrais começam a discutir ‘prosperidade sem crescimento’ Os países periféricos precisam começar a crescer Nos países intermediários a questão é a qualidade do crescimento Desenvolvimento não é sinônimo de crescimento econômico “Uma coisa é medir desempenho econômico, outra é medir qualidade de vida, e uma terceira é medir a sustentabilidade ambiental do processo” (Veiga, 2010, p.116) Obsolescência do PIB Precariedade do IDH Completa ausência de medidas consensuais de sustentabilidade Indicadores de sustentabilidade Indicadores de sustentabilidade É provável que nenhum indicador, por melhor que possa ser, consiga revelar, simultaneamente, o grau de sustentabilidade do processo socioeconômico e o grau de qualidade de vida que dele decorre 3 critérios que devem orientar qualquer proposta de ação 1. Responsabilidades históricas 2. Diferenças de capacidade para maior eficiência energética, redução do consumo, sequestro de carbono ou minimização de emissões 3. Gerações futuras - sustentabilidade O aquecimento global 1. Precificar o carbono, mediante taxação, comércio e regulação 2. Adotar programas que acelerem o surgimento de técnicas capazes de descarbonizar as matrizes energéticas 3. Informar, educar e persuadir os cidadãos sobre as alterações comportamentais que se impõem O aquecimento global • A ausência dos custos do aquecimento global nos preços é a maior falha de mercado jamais vista na face da Terra (Stern, 2006) • Proposta central de que, em 2050, as emissões globais caiam para a metade do patamar de 1990 (Stern, 2006; IPCC, 2007) Transição ao Baixo Carbono 1973-74 Crise do Petróleo 1973-74 Crise do Petróleo 1971 Estocolmo Study of man´s impact on climate 1971 Estocolmo Study of man´s impact on climate 1988 Toronto IPCC – Painel Intergovernamental sobre mudanças climáticas (ONU) 1988 Toronto IPCC – Painel Intergovernamental sobre mudanças climáticas (ONU) 1992 Rio 92 UNFCCC - Convenção do Clima (ONU) 1992 Rio 92 UNFCCC - Convenção do Clima (ONU) 1997 Protocolo de Kyoto 1997 Protocolo de Kyoto 2005 Protocolo de Kyoto entra em vigor 2005 Protocolo de Kyoto entra em vigor 2005 Furacão Katrina 2005 Furacão Katrina 2007 Premio Nobel Al Gore e IPCC 2007 Premio Nobel Al Gore e IPCC 2007 Publicação Relatório Stern 2007 Publicação Relatório Stern 2009 Barack Obama - Presidente dos EUA 2009 Barack Obama - Presidente dos EUA 2012 Rio +20 2012 Rio +20 19701970 20122012 1972 Estocolmo 1972 Estocolmo Considerações finais Earth Council 1997 concluiu que o uso de recursos da humanidade superava em 20% a capacidade de suporte global, e que o planeta foi sustentável até a década de 1980 Buraco na camada de ozônio: primeira confrontação do planeta com um limite global Presença e empenho das ONGs, nos cenários nacional e internacional Desafio global: melhorar o nível de consumo da população mais pobre e diminuir a pegada ecológica no planeta
Compartilhar