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TECNICAS DE LEVANTAMENTO GPS

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08/08/2016 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/2
O GPS possibilita a utilização de várias técnicas de levantamento, condicionadas à
finalidade e ao tipo do equipamento disponível. Em uma classificação simplificada
as técnicas podem ser Estáticas e Dinâmicas.   
 
Estáticas  
 Trata­se de uma técnica onde é necessário que a antena do receptor, permaneça
coletando dados em um mesmo ponto por um período mínimo de alguns minutos
podendo  chegar  a  várias  horas. No  posicionamento  estático  pode­se  agrupar  os
levantamentos em absolutos e relativos.  
Absoluto  
  Neste  caso  utiliza­se  um  único  equipamento  que  permanece  imóvel  durante  o
período  de  aquisição  dos  dados.  Utilizando  apenas  o  código  C/A,  este  tipo  de
posicionamento chega a uma precisão da ordem de 20 m, com a S.A. desativada,
praticamente  independente  do  tempo  de  rastreamento.  É  aplicado  em
reconhecimentos,  determinações  expeditas  e  principalmente  navegação.  Usado
em aparelhos de baixo custo (~ US$ 250).    
 Relativo   
 Pelo menos dois equipamentos são operados simultaneamente.  
a) Com utilização dos códigos (C/A ou Y)  Para equipamentos que têm capacidade
de armazenar dados, pode ser realizado o pós­processamento desses dados, com
resultados cuja precisão pode variar entre 0,5 e 3,0 m. No modo diferencial em
tempo real, é necessário a ligação via rádio entre o aparelho que fica estacionado
na base e o(s) receptor(es) que coleta(m) os dados  nos locais de interesse.  
b)  Com  utilização  da  fase  da  portadora    É  a  técnica  de  maior  precisão
proporcionada  pelo  GPS.  Utilizado  para  aplicações  em  Geodésia,  Geodinâmica,
Engenharia  e projetos de alta precisão.  Tempo de ocupação entre 30 minutos  e
várias horas. Normalmente utiliza a dupla freqüência de fase das portadoras, L1 e
L2. Precisão da ordem de 1 cm + 2 ppm. Custo do equipamento entre US$ 10.000
a US$ 30.000  
 
Dinâmicas  
 Os levantamentos dinâmicos, em geral, baseiam­se na utilização de uma estação
fixa  (referência)  e  no  deslocamento  contínuo  de  um  ou  mais  equipamentos
itinerantes. O posicionamento pode ser obtido em tempo real ou pós­processado.
Possibilitam  aquisição  mais  rápida  dos  dados  e  são  bastante  utilizados  em
levantamentos  cadastrais.  Algumas  das  técnicas  normalmente  utilizadas  em
levantamentos dinâmicos são:  
Cinemático Stop & GO baseado na fase da portadora  
  Aplicação  em Geodésia,  Topografia  e Cadastro. O  equipamento  se  desloca  sem
perder a sintonia com pelo menos 4 satélites,  (sendo recomendável 5 ou mais),
com permanência de alguns minutos em cada um dos pontos a serem levantados.
Precisão da ordem de 1 a 10 ppm. Custo dos equipamentos entre US$ 10.000 e
U$ 15.000.  
Cinemático contínuo baseado na fase da portadora  
  Aplicação  em  Topografia  e  Cadastro.  O  equipamento  se  desloca  sem  perder  a
08/08/2016 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/2
sintonia com pelo menos 4 satélites, (sendo recomendável 5 ou mais). A perda da
sintonia  implica  na  necessidade  de  reinicialização.  Há  necessidade  de  resolução
das  ambigüidades  antes  do  levantamento.  As  coordenadas  são  determinadas
continuamente durante o levantamento. Precisão da ordem de 1 a 10 ppm. Custo
dos equipamentos entre US$ 10.000 e U$ 15.000.  
Pseudo­Cinemático baseado na fase da portadora  
  Baseia  na  fase  da  portadora.  Utilizado  em Geodésia,  Topografia  e  Cadastro.  O
equipamento  ocupa  cada  ponto  por  aproximadamente  5  minutos,  podendo  ser
desligado  durante  o  trajeto,  repetindo  a  ocupação  no  mínimo  1  hora  após  a
ocupação  precedente.  Não  é  necessário  a  resolução  prévia  das  ambigüidades.
Precisão  da  ordem  de  2  a  20  ppm.  Distância  entre  base  e  aparelho  itinerante
menor que 20 km. Custo dos equipamentos entre US$ 10.000 e U$ 15.000.  
Rápido estático  
  Utiliza  as  fases  das  portadoras  L1  e  L2.  Aplicação  em  Geodésia,  Topografia  e
Cadastro. Tempo de rastreio entre 5 e 20 minutos, dependendo da quantidade de
satélites, sendo recomendável 5 ou mais. Durante a permanência nos pontos de
levantamentos,  não  pode  ocorrer  perda  de  sinal,  mas  o  equipamento  pode  ser
desligado durante  os deslocamentos. Baseia no  código P  (Y)  para  resolução das
ambiguidades. Precisão da ordem de 1 a 10 ppm. Limitado a distâncias inferiores
a  15  km  entre  a  estação  de  referência  e  o  aparelho  móvel.  Custo  dos
equipamentos entre US$ 10.000 e 30.000.   
Cinemático em tempo real  
 Aplicação Geodésia, Topografia, Engenharia, Geofísica e Cadastro. Utiliza  link de
rádio. Resolve as ambigüidades em tempo real. Precisão da ordem de 2 a 10 cm.
Restrito a distâncias menores que 20 km. Custo dos equipamentos maior que US$
30.000.  
 
DGPS – Diferential GPS (GPS Diferencial)  
  O  conceito  de DGPS  envolve  o  uso  de  um  receptor  estacionário  numa  estação
com  coordenadas  conhecidas,  rastreando  todos  os  satélites  visíveis.  O
processamento  dos  dados  nesta  estação  permite  calcular  correções  posicionais,
das pseudo­distâncias  e  da  fase da portadora.  Estas  correções  são aplicadas  ao
posicionamento  calculado  no(s)  equipamento(s)  itinerante(s)  em  tempo  real  ou
pós­processado. É necessário que os dados, na estação base e no(s) receptor(es)
móvel(is), sejam coletados simultaneamente. Os cálculos realizados no DGPS só é
possível  se  os  dados  dos  satélites,  coletados  em  todos  os  receptores,  forem  os
mesmos.  Aplicado  em  Navegação,  Cadastro  Rural  e  Engenharia.  Pode  atingir
precisão melhor que 0,5 m.  Distância entre base e móvel até 500 km. Custo dos
equipamentos entre US$ 3.000 e U$ 15.000.

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