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PRISÃO PREVENTIVA PRISÃO TEMPORÁRIA OUTRAS (DETENÇÃO DO INDICIADO E MENAGEM) D I R E I T O P R O C E S S U A L P E N A L PRISÃO PREVENTIVA Arts. 311 a 316 do CPP e 254 a 261 do CPPM OBS: art. 282, § 6º, do CPP + art. 311 do CPP. - Não será decretada: 314 CPP e 258 CPPM. - Pode não ser decretada: 257 CPPM. - Hipóteses para que seja decretada: 312 do CPP. - Condições de admissibilidade: 313 CPP. - Efeito sanfona (revogação): 316 CPP e 259 CPPM. - Momento: IP / IPM / Processo - art. 311 CPP. - Competência: Juiz (art. 311 do CPP) – de ofício ou mediante requerimento/representação. . - Duração: Art. 316 CPP e 259 CPPM (se não for revogada, irá se manter até o fim do processo). D I R E I T O P R O C E S S U A L P E N A L PRISÃO PREVENTIVA Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). D I R E I T O P R O C E S S U A L P E N A L Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). Parágrafo único. A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4º). (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). D I R E I T O P R O C E S S U A L P E N A L Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos; II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto- Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência; IV - (Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011). D I R E I T O P R O C E S S U A L P E N A L Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). D I R E I T O P R O C E S S U A L P E N A L - Efeito Sanfona Art. 316. O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no correr do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem. (Redação dada pela Lei nº 5.349, de 3.11.1967) - Prisão domiciliar Art. 317 do CPP - A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado (investigado no Inquérito) ou acusado (fase processual) em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial. D I R E I T O P R O C E S S U A L P E N A L - Substituição da Prisão Preventiva pela Prisão Domiciliar. Art. 318 do CPP - Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for: I - maior de 80 (oitenta) anos; II - extremamente debilitado por motivo de doença grave; III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência; IV - gestante a partir do 7º (sétimo) mês de gravidez ou sendo esta de alto risco. Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo. D I R E I T O P R O C E S S U A L P E N A L PRISÃO TEMPORÁRIA – LEI 7960/89 - Conceito: prisão cautelar (provisória) de natureza pré-processual destinada a possibilitar as investigações a respeito de crimes graves, durante o IP. - Decretação: art. 2° da Lei - A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial (Delegado) ou de requerimento do Ministério Público. § 1° Na hipótese de representação da autoridade policial, o Juiz, antes de decidir, ouvirá o Ministério Público. D I R E I T O P R O C E S S U A L P E N A L PRISÃO TEMPORÁRIA – LEI 7960/89 - Fundamento: Art. 1° da Lei (inciso I ou II + um dos crimes previstos no inciso III ou crime hediondo). Art. 1° Caberá prisão temporária: I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade; III - quando houver fundadas razões (inciso I ou II), de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes: a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°); b) sequestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°); c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); D I R E I T O P R O C E S S U A L P E N A L d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°); e) extorsão mediante sequestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único); g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único); h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único); i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°); j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285); l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal; m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas; n) tráfico de drogas (art. 11343/06); o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986). D I R E I T O P R O C E S S U A L P E N A L - Prazo – Por ser aplicável somente durante a fase de inquérito, esta forma de prisão é a única do ordenamento brasileiro que tem prazo certo (5 dias, prorrogáveis por mais 5, ou 30 dias, prorrogáveis por mais 30, em caso de crimes hediondos ou assemelhado - art. 2º, § 4º, da Lei 8.072/90). - Mandado de Prisão : Art. 2°, § 4° - Decretada a prisão temporária pelo Juiz, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa. Art. 2°, § 5° - A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial. Art. 2°, § 6° - Efetuada a prisão, a autoridade policial informará o preso dos direitos previstos no art. 5° da Constituição Federal. Art. 2°, § 7° - Decorrido o prazo de cinco ou trinta (podendo ser prorrogados) dias, o preso deverá ser posto imediatamente em liberdade, salvo se já tiver sido decretada sua prisão preventiva. D I R E I T O P R O C E S S U A L P E N A L - Local de cumprimento - Art 3° da Lei - Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados dos demais detentos. D I R E I T O P R O C E S S U A L P E N A L PRISÃO PROVISÓRIA DO ART. 18DO CPPM - A detenção do INDICIADO é uma espécie de prisão provisória decretada pelo encarregado do Inquérito Policial Militar, independentemente de flagrante delito ou ordem judicial, cujo prazo de duração é de 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por mais 20 (vinte) dias, a critério da autoridade detentora das atribuições de Polícia Judiciária Militar (Juiz). - Uma vez decretada a detenção, o encarregado do IPM deverá comunicar o fato imediatamente ao Juiz a quem caberá decidir acerca da manutenção ou não da prisão. D I R E I T O P R O C E S S U A L P E N A L - Pode ser convertida em prisão preventiva até de ofício pelo Juiz. - Detalhe de crucial importância diz respeito ao confronto imprescindível do art. 18 do CPPM com o art. 5º, inc. LXI da CF/88, pois a Constituição só admite a prisão em flagrante ou por ordem judicial, salvo os casos de transgressão disciplinar ou crimes propriamente militares, ou seja, aqueles que só podem ser cometidos por militar e que estão previstos exclusivamente no CPM. - Só será admitida a detenção do indiciado (espécie de prisão provisória) no caso de crimes propriamente militares, não se podendo cogitar hipótese de sua incidência nos delitos impropriamente militares, por força da vedação feita pela Constituição. D I R E I T O P R O C E S S U A L P E N A L MENAGEM - Prevista nos artigos 263 a 269 do Código de Processo Penal Militar. Trata-se de um instituto que se assemelha à prisão provisória e a liberdade provisória. Ocorre fora do cárcere, não tendo correspondente no CPP. - Constitui uma faculdade do juiz auditor a sua concessão, desde que preenchidos determinados requisitos legais, tais como: a) que a pena privativa de liberdade cominada ao crime não exceda a quatro anos; b) em atenção a natureza do crime; e c) bons antecedentes do acusado. - Cassação da Menagem – art. 265 do CPPM; - Cessação da Menagem – art. 267 do CPPM. D I R E I T O P R O C E S S U A L P E N A L Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17
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