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Prointer Final IV

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Universidade Anhanguera – UNIDERP
Centro de Educação à Distância
PROINTER – RELATÓRIO FINAL
Tecnologia em Gestão Pública 3ª Série
Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão Pública 
(PROINTER III)
Tutor Presencial: Paulo Cristiano Amaro
Tutor a Distância: Vinícius Tardin Godoy
Cátia Barbosa Abud RA 1259467244
Josiane Cristina Prudente Bargiela Pellón RA 1691325384
Marcelo Alberto Fernandes RA 211607821
Ricardo Alexandre de Souza RA 9520397412
SOROCABA – SÃO PAULO
2016
Universidade Anhanguera – UNIDERP
Centro de Educação à Distância
Curso de Tecnologia em Gestão Pública – 3º Série
PROINTER III – RELATÓRIO FINAL
Cátia Barbosa Abud RA 1259467244
Josiane Cristina Prudente Bargiela Pellón RA 1691325384
Marcelo Alberto Fernandes RA 211607821
Ricardo Alexandre de Souza RA 9520397412
Tutor Presencial: Paulo Cristiano Amaro
Tutor a Distância: Vinícius Tardin Godoy
 Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Cursos Superiores de Tecnologia apresentado ao curso de Tecnologia em Gestão Pública, como exigência parcial para conclusão da 3ª Série.
SOROCABA – SÃO PAULO
2016
Sumário
Resumo ...........................................................................................................4
Introdução .......................................................................................................5
1.Falando um pouco sobre nossa cidade .........................................................6
2.Panoma Atual ...............................................................................................6
3.Levantamento e Análise dos Dados .............................................................7
3.1-Informações Gerais .......................................................................7
3.2-Bandeira ........................................................................................8
3.3-Brasão ...........................................................................................8
3.4-Caracterisiticas Geográficas ........................................................ 9
3.5-Indicadores ...................................................................................9
4.Governo Municipal e Entidades ..................................................................9
5.Planejamento ..............................................................................................10
6.Eixos Estratégicos ......................................................................................10
7.A Participação do Estatuto da Cidade ........................................................11
8.Elaborando um plano de metas para a cidade ............................................12
Considerações Finais .....................................................................................15
Referências Bibliográficas ............................................................................17
Anexos ...........................................................................................................19
Resumo
O trabalho aqui apresentado foi para nós, acadêmicos de Gestão Pública, uma maneira de estar presente, pensando como gestor e arquitetando uma variedade de situações possíveis para dar um futuro melhor a nossa cidade.
A elaboração seguiu uma abordagem estratégica e integrada para minimizar as dificuldades reais que estamos passando neste momento, sendo que de certa forma, tivemos que abstrair em certos aspectos políticos para conseguir levar a bom termo nosso trabalho.
A informação das massas atualmente, por meio das mídias e da própria democratização do nosso país, tem proporcionado a todos experiências políticas inovadoras, tanto para a sociedade civil como para os políticos. 
Por outro lado, a expressão do município enquanto governança, oferece aos gestores a garantia de inúmeras possibilidades de gestão pública, que vem de forma enriquecedora atuar nos mais variados níveis, no Brasil, essa experiência expressão em nível municipal através do plano institucional, o Estatuto da Cidade regulamentou o capítulo da Política Urbana da Constituição Federal de 1988 e dá abertura aos formatos participativos de políticas públicas de gestão urbana.
As pessoas, de um modo geral, não aceitam mais situações que não ofereçam o mínimo de condições. A participação pública e também por meio de associações representativas vem exercendo seu papel como forma de não aceitação de uma má gestão, com isso o papel do Gestor Público enquanto profissional vem de encontro a assumir as responsabilidades globais pela justiça, igualdade, proteção e desenvolvimento do município como um todo.
Palavras–chave: políticas, gestão, município.
 Introdução
As gestões dos municípios deste último quadriênio podem significar um avanço definitivo rumo ao desenvolvimento sustentável, e as cidades poderão assumir um papel histórico no protagonismo pela efetivação de um novo modelo de sociedade, através da sua proximidade com o cotidiano da população brasileira.
Esta e uma tarefa que passa pela Gestão Pública e pelas políticas de educação, cultura, saúde, esporte, mobilidade, cidadania, entre outras. Porém, aos gestores e poderes públicos cabe, principalmente, o papel da liderança, da vontade política, da boa gestão e dar bons exemplos em busca de ampliar sua função pedagógica para induzir as transformações necessárias.
Precisamos aprimorar alguns instrumentos de gestão, principalmente no que diz respeito a produção e qualidade das informações, fundamentais para o bom planejamento e para o estabelecimento e cumprimento das metas propostas. 
Por outro lado, uma sociedade bem informada, que percebe a transparência e os esforços da gestão por sua participação, geralmente torna-se uma sociedade comprometida e parceira para alcançar os resultados que levam a melhoria da qualidade de vida e ao bem-estar de todos – o que também pode ser verificado nas boas práticas elencadas neste trabalho.
1.Falando um pouco sobre nossa cidade
	O nome Sorocaba é de origem Tupi Guarani, popularmente traduzido como “Terra Rasgada” devido a vista que se tem quando olhamos a cidade da região norte. Desse ponto podemos enxergar diversos montes entrecortados, como se fosse uma terra que foi rasgada em vários pedaços.
	É cortada por um rio do mesmo nome que ocupa uma área de 5.269 km ² percorre uma distância de 180 km, suas cabeceiras se formam nos municípios de Ibiúna, Cotia, Vargem Grande Paulista e São Roque e desemboca no Rio Tietê no município de Laranjal Paulista.
	É a quarta cidade mais populosa do interior paulista, com aproximadamente 644.919 habitantes segundo o IBGE (2015).
	Possui uma área de 450,38 km² e faz parte do Complexo Metropolitano Expandido (Grande São Paulo – Região Metropolitana de Campinas – Baixada Santista) uma megalópole que ultrapassa os 30 milhões de habitantes significando 75% da população paulista e que é a primeira aglomeração urbana do tipo no hemisfério sul. 
2.Panorama Atual
	Nos últimos doze anos Sorocaba vem passando por diversos projetos urbanos, é tida como uma das dez cidades mais bonitas do estado. Recebeu melhorias nas principais ruas e avenida, recebe tráfego intenso diariamente principalmente das cidades vizinhas. È um importante polo industrial e conta com 106 km de ciclovias que percorrem as principais vias da cidade ligando suas regiões. Conta com um sistema de integração de uso de bicicletas semelhante ao existente em Barcelona, Lisboa e Paris.
	É a quarta maior cidade paulista a receber novos investimentos e está na lista das trinta cidades que mais geram empregos no Brasil, é a quinta maior cidade em desenvolvimento econômico do estado de São Paulo.
	O PIB é de 16,12 bilhôes e sua produção industrial atinge mais de 120 países, sendo a principal base da econoomia os setores de indústria, comércio e serviços, contando com mais de 22 mil empresas instaladas com duas mil delas sendo indústrias.Representa o oitavo município brasileiro e o quarto mercado consumidor do estado fora da Região Metropolitana de São Paulo, seu potencial de consumo por pessoa gira em torno de 2 400 dólares por ano seno a 29ª cidade brasileira com maior potencial de consumo. 
3.Levantamento e Análise dos dados da Organização
3.1-Informações Gerais da Cidade de Sorocaba
Prefeito – Antonio Carlos Pannunzio (PSDB) 
Mandato – 2013 a 2016
Aniversário – 15 de agosto
Fundação – 15 de Agosto de 1654
Fundador – Baltazar Fernandes
Gentílico – Sorocabano
Lema – “Pro uma libera Patria pugnavi” em Latim, quer dizer “Lutei por uma Pátria livre”
	Ficou conhecida como “Manchester Paulista”, devido ao grande desenvolvimento da indústria têxtil na década de 40, em comparação a cidade de Manchester na Inglaterra.
3.2-Bandeira 					
3.3-Brasão						
Localização de Sorocaba no Brasil 23°30’07’’S 47°27’28’’ O
Unidade Federativa - São Paulo
Mesorregião – Macro Metropolitana Paulista (IBGE)
Região Metropolitana – Sorocaba
Municípios Limítrofes - 	Norte – Porto Feliz
				Sul – Votorantim
				Leste – Mairinque
				Nordeste – Itu
				Sudoeste – Salto de Pirapora
				Noroeste – Iperó
				Sudeste – Alumínio
Distância até a capital – 87 km
3.4-Características Geográficas
Área – 450,382 Km²
Distritos – Brigadeiro Tobias, Cajurú e Éden.
Densidade – 1.431,94 hab/km²
Altitude – 601 m
Clima – Subtropical Cwa
Fuso Horário – UTC – 3
3.5-Indicadores 
IDH – M - 0,798 (SP: 40°) – alto PNUD/2010
PIB – R$ 26.908.887 mil (IBGE / 2013)
PIB per capita – R$ 42.764,72 (IBGE / 2013)
Página Oficial – www.sorocaba.sp.gov.br
4.Governo Municipal e Entidades
	Prefeito, Gabinete do Poder Executivo, Corregedoria Geral do Município, Fundo Social de Solidariedade, Funserv, Parque Tecnológico de Sorocaba, Serviço Autônomo de Água e Esgoto – SAAE, URBES – Trânsitos e Transportes, Defesa Civil.
	Secretarias – da Administração, da Educação, da Cultura, da Fazenda, da Habitação e Regularização Fundiária, da Saúde, do Desenvolvimento Econômico e Trabalho, do Desenvolvimento Social, de Esportes e Lazer, de Governo e Segurança Comunitária, de Mobilidade – Desenvolvimento Urbano e Obras, de Negócios Jurídicos, de Serviços Públicos, do Meio Ambiente e de Planejamento e Gestão.
5.Planejamento
	O PPP (Plano Plurianual para o município) é o instrumento que será utilizado para se planejar as ações e investimentos que serão desenvolvidos durante os 4 anos de mandato do Governo.
	O PPP da cidade de Sorocaba referente ao quadriênio 2014 – 2017 e denominado Projeto de Lei nº 303/2013 de autoria do Executivo.
	As diretrizes norteadoras da execução dos programas e ações a cargo dos órgãos municipais, deverão seguir os seguintes macro-objetivos 
		I- Cidade Humana e Educadora
		II – Cidade Viva e Bonita
		III – Cidade Moderna e de Oportunidades
		IV- Cidade com Gestão Eficiente 
6.Eixos Estratégicos
	Cidade Humana e Educadora – este eixo tem a pretensão de através do PPP, aprimorar o atendimento a saúde incluindo urgências e emergências. Ampliar as ações de atenção básicas a saúde e as disponibilidades de leitos hospitalares. Ampliar o acesso a qualidade da educação básica. Modernização da Educação Básica, valorização e capacitação dos educadores. Reduzir o déficit habitacional e habitações irregulares. Reduzir a vulnerabilidade social e os índices de violência. Ampliar vagas em creches. Aprimorar a segurança urbana, dos próprios e das ações governamentais.
	Cidade Viva e Bonita - Ampliar as áreas de proteção ambiental e de recreação e a oferta de eventos e de equipamentos de culturais e esportivos. Conservar o patrimônio histórico, cultural e artístico. Promover a mobilidade urbana. Modernizar e ampliar a iluminação pública. Aprimorar a limpeza urbana e a destinação de resíduos sólidos. 
Manter limpo o Rio Sorocaba¹ e córregos eliminar pontos de alagamento. Manter adequadamente o sistema viário, pavimentação e recapeamento. Manter adequadamente prédios públicos.
Ver anexo sobre o Rio Sorocaba no final do trabalho (pág. 19).
	Cidade Moderna e de Oportunidades – Ampliar a oferta e a qualificação dos empregos. Universalizar o saneamento básico. Atrair investimentos de maior valor agregado. Implantar política urbana e plano estratégico de longo prazo. Modernizar o sistema viário e transporte urbano. Promover a qualificação do trabalhador. Ampliar o acesso a internet e serviços à distância. Universalizar o saneamento básico com redução de perdas de água.
	Cidade com Gestão Eficiente – ampliar a arrecadação e o nível de investimento por habitante. Aprimorar os serviços à população e agilizar o atendimento. Aprimorar a defesa do consumidor e dos interesses do município. Ampliar os serviços via internet para a sociedade. Implantar a gestão estratégica para resultados e aprimorar a gestão de projetos. Ampliar e modernizar a estrutura de tecnologia da informação e comunicação com foco na prestação de serviços.
7.A participação do Estatuto da Cidade
Após a Constituição de 1988 surgiram diversos movimentos que invadiram a cena social e política do país, cabe ressaltar o item - reforma urbana. 
“O Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei nº 10.257, de 10 de Julho de 2001.
CAPÍTULO I - DIRETRIZES GERAIS Art. 1o Na execução da política urbana, de que tratam os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, será aplicado o previsto nesta Lei.
Parágrafo único. Para todos os efeitos, esta Lei, denominada Estatuto da Cidade, estabelece normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental.
Art. 2o A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:
I – garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações;
II – gestão democrática por meio da participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade na formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano;
III – cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores da sociedade no processo de urbanização, em atendimento ao interesse social...”
As diferentes experiências de lutas e a constante democratização criaram as condições para formação do Foro Nacional da Reforma Urbana e do Movimento Nacional pela Reforma Urbana, integrados por movimentos populares (principalmente de habitação), associações de classe (arquitetos e engenheiros, sobretudo), organizações não governamentais (assessoria, formação etc.) e instituições de pesquisa (muitas vinculadas a universidades). Com o objetivo de apoiar e criar condições para uma gestão local dinâmica e criativa forma introduzidas medidas que estimularam a sustentabilidade como forma de pensar em uma “cidade para os cidadãos”.
Este apoio legal fundamenta nossa forma de promover a sustentabilidade reconhecendo a importância da ética para uma melhor condição de vida para todos.
8.Elaborando um plano de metas para a cidade
Na esfera governamental, o ideal é que se avance para uma grande articulação entre os três entes federativos, com ministérios e governos estaduais contribuindo para dotar os municípios de recursos técnicos e financeiros necessários para a inovação no planejamento e gestão pública. 
Podemos pensar em um Pacto pelo Desenvolvimento Sustentável, utilizando as práticas exemplares como referências de metas para nosso município mediante os problemas que identificamos que precisam ser resolvidos.
As áreas que anteriormente destacamos precisamos avançar com metas baseadas em indicadores baseados em apenas um semestre.
Nossa principal ferramenta será o Plano Diretordo 2º Semestre de 2016 e assim será chamado.
Com este plano estaremos envolvendo os mais diferentes aspectos no processo de elaboração. Os Poderes Legislativo e Executivo deverão trabalhar juntos para garantir a participação de vários segmentos (população, associações, comunidades, etc.) e fiscalizar a transparência em sua implementação garantindo acesso a todos os documentos através do portal da transparência.
	O Art. 12 da Lei nº 10933, de 11.08.2004 - Lei do PPA 2004-2007 da União, permite ao Poder Executivo firmar compromissos com Estados, Distrito Federal e Municípios, na forma de pacto, definindo atribuições e responsabilidades entre as partes, com vistas à execução do Plano Plurianual e de seus programas. 
	Tais pactos abrangerão os programas e ações que, previstos no PPA dos diversos membros da federação, requerem ação articulada entre seus executores, em todos os níveis de governo, evitando o desperdício de recursos que resulta de ações pulverizadas. 
A possibilidade de desenvolver ações articuladas com a União e com o Estado deverá subsidiar a definição da orientação estratégica do governo municipal.
Nossas metas, a partir dos eixos estratégicos que foram abordados serão: Cidade Humana e Educadora - na área da promoção humana promover o mercado das produções criativas locais, de modo a gerar educação formal e não formal de acordo com esses novos valores e habilidades, além de explorar e divulgar o turismo local.
Cidade Viva e Bonita, nosso segundo eixo: terá os seguintes objetivos específicos - prover a todos, crianças adolescentes, jovens, adultos e idosos, oportunidades educativas que lhes permitam papel protagonista no desenvolvimento sustentável local e regional. 
Os benefícios sociais oriundos da despoluição do Rio Sorocaba refletem nos programas ambientais e econômicos várias ações positivas decorrentes dessa mudança como: o fim do processo de degradação ambiental da bacia do Rio Sorocaba; redução significativa das doenças de veiculação hídrica; múltiplos usos do rio, como lazer, turismo, transporte, reurbanização da região; melhor qualidade de vida na cidade; atração de novos investimentos, em Sorocaba e nos arredores. Além disso, as análises vêm mostrando evolução positiva em todos os parâmetros de qualidade da água desde a criação da primeira ETE, em 2005. 
Garantir a implementação do tema da sustentabilidade de forma inclusiva nos Currículos e propostas pedagógicas, promover o ciclismo como esporte como alternativa de transporte. Prover a todos o ensino do esporte educacional, como maneira de se promover a autoestima, o desenvolvimento pessoal, o trabalho em equipe, o respeito à diversidade e a promoção da saúde.
O terceiro eixo, Cidade Moderna e de Oportunidades abordará temas como o incentivo do papel dos meios de comunicação de massa na conscientização sobre os desafios socioambientais e sobre as mudanças culturais necessárias à sustentabilidade.
Ativar programas sociais com incentivos governamentais como por exemplo o da habitação, qual recentemente irá beneficiar em torno de 500 famílias de baixa renda, de acordo com a veiculação de notícias a esse respeito na mídia local.
Reconhecer a importância da educação ética, baseada em valores, para uma condição de vida saudável garantindo a universalização e a qualidade do ensino em todos os níveis e assegurando a participação da comunidade na gestão escolar.
Nosso quarto eixo estratégico Cidade com Gestão Eficiente deverá ampliar a arrecadação e o nível de investimento por habitante através dos nossos novos conceitos de transparência e boa utilização dos recursos. Iremos aprimorar os serviços à população e agilizar o atendimento bem como a defesa do consumidor e dos interesses do município. Ampliar os serviços via internet para a sociedade. Implantar a gestão estratégica para resultados e aprimorar a gestão de projetos, modernizando a estrutura de tecnologia da informação e comunicação com foco na prestação de serviços.
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os dados coletados e as pesquisas realizadas através do presente trabalho, nos permitiu aferir características comuns a diversas cidades do interior paulista quanto à limitação da experiência participativa de elaboração de seus novos Planos Diretores. 
Essa constatação vem de encontro as expectativas que se acumulam ao longo da transição brasileira de que a participação de todos seria automaticamente mais democrática porque atenuaria o peso político das elites governantes e suficiente para promover distribuição de bens e serviços. 
Tal fato, de um lado, subestimou o processo de institucionalização dos mecanismos participativos e, de outro, superestimou os termos em que a “participação se organiza”. 	O Plano Plurianual do Município é considerado por toda equipe governamental como o principal instrumento de gestão existente no Executivo. 	É através desta peça de planejamento, contando com a alocação de recursos, que as decisões estratégicas são tomadas em busca de maiores benefícios aos cidadãos. 
Nosso papel, enquanto Gestor Público, analisa fatos como por exemplo: a participação se organiza e com qual alcance o Estado absorve essa participação e considera que esse fato não pode ser tratado separadamente da administração, pois ele é parte integrante desse corpo que se movimenta em busca de um futuro melhor.
	Outro elemento de grande importância é a integração total do Plano Plurianual ao orçamento da prefeitura, devido a Lei de Responsabilidade Fiscal estes estão ligados fazendo uma ponte entre recursos e execução. Desta maneira propostas de campanha absurdas e obras faraônicas que vimos inúmeras vezes em diversos governos ficam, de certa forma, bloqueadas pois a sociedade em geral está melhor informada sobre estes aspectos.
	Podemos destacar através de nossa pesquisa que o PPA do município de Sorocaba teve a participação de todos os dezoito secretários, e foram realizados dois seminários e contratação de assessoria externa para este fim.
	O plano proposto pelo Executivo contou em sua integra com 37 programas, subdivididos em 179 ações, destes, 85 projetos do Governo foram divididos em quatro eixos temáticos Cidade Humana e Educadora; Cidade Viça e Bonita; Cidade Moderna e de Prioridades e Cidade com Gestão Eficiente, como já foi citado anteriormente.
	Nossas considerações finais, leva a crer que a elaboração do PPA foi e é um elemento fundamental e define normas para a gestão do Plano atribuindo responsabilidades para isto, nos apontando para considerações futuras, conforme consta na elaboração deste projeto. 
	O monitoramento e avaliação das informações que tivemos de obter para essa etapa contribuiu para uma melhoria na visão política e social, com entendimento e um preparo para constituir nosso aprendizado para as questões futuras.
Referências Bibliográficas
BALDO, Rafael Antonio – Novos horizontes para a Gestão Pública, 3ª edição, 2015, Juruá Editora.
BRUNO, Reinaldo Maria – Lei de Responsabilidade Fiscal e Orçamento Público Municipal, 4ª edição, 2013, Juruá Editora.
CICCO, Claudio de e GONZAGA, Álvaro de Azevedo – Teoria Geral do Estado e Ciência Política. 4ª edição, 2013, Editora RT.
DORNELAS, José – Empreendedorismo: transformando ideias em negócios, 5ª edição, 2014, LTC Empreende.
GOULART, Jefferson Oliveira; TERCI, Eliana Tadeu; OTERO, Estevam Vanale. Participação política e gestão urbana sob o Estatuto da Cidade Revista Brasileira de Gestão Urbana, Abr 2015, Volume 7 Nº 1 Páginas 122 – 135.
VAINER, Ari, ALBUQUERQUE, Josélia e GARSON, Sol – Manual de Elaboração – O passo a passo do PPA para Municípios, 2ª edição , 2014, BNDES.
Links e conteúdos virtuais
HTTPS://pt.wikipedia.org/wiki/sorocaba..<< Acesso em 03 mai 2016.
WWW.sorocaba.sp.gov.br – Portal do Município de Sorocaba << Acesso em 05 mai 2016.
WWW.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/...pdf...<< Acesso em 04 mai 2016.
http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/LEIS_2001/L10257.htm << Acesso em 17 de maio 2016.
http://search.scielo.org/?q=gest%E3o%20publica&where=SCL#sthash.OxNM8Qm5.dpuf<< Acesso em 17 de maio 2016.
   
 Anexos
Desde o ano 2000, Sorocaba vem desenvolvendo ações no marco do Programa de Despoluição do Rio Sorocaba.
 O Programa é constituído por diversas intervenções de coleta e tratamento do esgoto produzido na cidade, retirando esse efluente do leito dos córregos e dos rios, e visa realizar o tratamento de 100% dos esgotos na cidade. Atualmente, quase todas as Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) já estão em funcionamento, as quais tratam 96% do esgoto gerado na cidade. 
Os benefícios sociais, ambientais e econômicos decorrentes dessa mudança são diversos: fim do processo de degradação ambiental da bacia do Rio Sorocaba; redução significativa das doenças de veiculação hídrica; múltiplos usos do rio, como lazer, turismo, transporte, reurbanização da região; melhor qualidade de vida na cidade; atração de novos investimentos, em Sorocaba e nos arredores. Além disso, as análises vêm mostrando evolução positiva em todos os parâmetros de qualidade da água desde a criação da primeira ETE, em 2005. 
De acordo com a Agência Nacional das Águas, até 2010 o índice de qualidade das águas do rio melhorou entre 14 e 17%. Em relação a 2004, constata-se significativa redução em alguns parâmetros que indicam poluição do rio, tais como: redução de 73% da Demanda Bioquímica de Oxigênio, de 75% do Fósforo Total, e de 64% do Nitrogênio Amoniacal. 
Essa evolução resultou no aumento da concentração de oxigênio do rio Sorocaba em quase cinco vezes, possibilitando o ressurgimento de espécies de peixes e aves aquáticas, estimulando o processo de recuperação do ecossistema. 
Foto: Roberto Sabino
PROGRAMA CIDADES SUSTENTÁAVEIS Fonte: http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/244 << Acesso em 16 de maio 2016.

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