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Inter - Análise Macro Ambiente docx

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PONTIFÍCA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Curso de Administração
Evelyn Yara Maruca
Júlia Paixão Barreto
Lara Rodrigues Corrêa
Maria Laura dos Reis Coelho
Sarah Vilas Boas Muniz Vilela
Shammah Júlia Lopes Garcia Rosa
RELATÓRIO DE ANÁLISE MACROAMBIENTAL
Indicadores de Sustentabilidade da cidade de Poços de Caldas/MG – Eixo
Planejamento e Desenho Urbano
Poços de Caldas
2019
PONTIFÍCA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Curso de Administração
Evelyn Yara Maruca
Júlia Paixão Barreto
Lara Rodrigues Corrêa
Maria Laura dos Reis Coelho
Sarah Vilas Boas Muniz Vilela
Shammah Júlia Lopes Garcia Rosa
RELATÓRIO DE ANÁLISE MACROAMBIENTAL
Indicadores de Sustentabilidade da cidade de Poços de Caldas/MG – Eixo
Planejamento e Desenho Urbano
Relatório Técnico desenvolvido para
apresentação às disciplinas do terceiro período do
Curso de Administração da Pontifícia
Universidade Católica de Minas Gerais, campus
Poços de Caldas.
Orientadora: Prof. Maria Teresa Mariano
Prof. Fernando Santos Eduardo
Prof. Henrique Maia Veloso
Prof. Vinicius Generoso Monteiro
Prof. João Carlos Bastos Gonzaga
Poços de Caldas
2019
LISTA DE GRÁFICOS:
Gráfico 1 - Gráfico Comparativo das Áreas de Poços de Caldas 13
LISTA DE TABELAS:
Tabela 1: Série Histórica de Poços de Caldas 13
Tabela 2: Número total, em quilômetros quadrados (km²), da área do município 13
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 5
1.1 Justificativa 6
2.2 Objetivo Geral 6
2.3 Objetivos específicos 7
2 CARACTERIZAÇÃO DA CIDADE DE POÇOS DE CALDAS 7
3 REFERÊNCIAL TEÓRICO 8
3.1 Análise Macro Ambiente 8
3.2 Sustentabilidade e objetivos do desenvolvimento sustentável estabelecidos pela ONU 9
3.3 Descrição do Programa Cidade Sustentável 11
4. METODOLOGIA 12
5. DESENVOLVIMENTO 12
5.1 Área Urbana e Rural do Município 12
5.2 Calçadas Acessíveis 14
5.3 Consórcios Públicos e Parcerias Privadas 14
5.4 Déficit Habitacional 15
5.5 Edifícios novos e reformados com Certificação de Sustentabilidade 16
5.6 Planejamento integrado entre as Secretarias 17
5.7 Plano Diretor Participativo 17
6. CONCLUSÃO 19
REFERÊNCIAS 21
ANEXO A – ROTEIRO PESQUISA QUALITATIVA 24
ANEXO B – ENTREVISTA COM GESTOREs 25
5
1 INTRODUÇÃO
A ideia de desenvolvimento sustentável surgiu na Comissão Mundial sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de
equilibrar o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental. (WWF, s.d) Segundo a
Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento das Nações Unidas, pode-se
entender sustentabilidade como uma forma de atender as necessidades do presente sem
comprometer as possibilidades de as futuras gerações também terem suas necessidades
supridas.
A sustentabilidade é composta por três tripés, o social, o ambiental e o
econômico. O papel social refere-se a sociedade e as condições de vida, como saúde,
educação, segurança, e lazer, por exemplo. A parte ambiental trata dos recursos naturais do
planeta e a forma com que eles são utilizados pela sociedade e empresas, e o âmbito
econômico está relacionado a produção, distribuição e consumo de bens e serviços,
considerando as questões sociais e ambientais. (Redação Pensamento Verde, 2018)
Com o crescimento desenfreado da população em todo mundo, percebe-se que
não é possível a humanidade permanecer com o atual modelo de desenvolvimento, visto que,
se não houver mudanças, os recursos básicos para suprir as necessidades da população se
esgotarão. Pensando em um modo de criar uma transição para um desenvolvimento
sustentável, que integre as dimensões social, ambiental e econômica, surgiu o Programa
Cidades Sustentáveis. (Programa Cidades Sustentáveis, s.d)
De acordo com o site oficial do programa (Programa Cidades Sustentáveis, s.d) o
órgão oferece aos gestores públicos uma agenda completa de sustentabilidade urbana, um
conjunto de indicadores associados a esta agenda e um banco de práticas com casos
exemplares nacionais e internacionais como referências a serem seguidas pelos municípios
brasileiros, visando um desenvolvimento de forma econômica, social e ambientalmente
sustentável.
O Programa Cidades Sustentáveis, é composto por diversos indicadores de
sustentabilidade, este trabalho por sua vez, tratará em específico o indicador de Planejamento
e Desenho Urbano, que consiste além da aparência física, agregar valor social e cultural ao
município, bem como assegurar a compatibilidade de usos do solo na área urbana, oferecendo
equilíbrio entre empregos, moradia, transportes e habitação para a população.
6
Na sua fase inicial o trabalho apresentará sua justificativa e objetivos. No tópico
2, será descrito a caracterização da cidade de Poços de Caldas/MG. No tópico três será
apresentado o referencial teórico e uma breve descrição sobre o Programa Cidades
Sustentáveis. No 4° tópico, será descrito o tipo de metodologia utilizada e no 5° ocorrerá o
desenvolvimento do trabalho, no qual os dados apresentados foram obtidos através de
entrevistas com gestores do poder executivo e legislativo, e o representante da ONG Trama -
Ação Urbana, tendo as informações complementadas e validadas por pesquisas bibliográficas
e artigos científicos, permitindo uma análise ampla e completa sobre o tema abordado a fim
de chegar a conclusão deste trabalho.
1.1 JUSTIFICATIVA
O trabalho é de suma importância para o grupo, para a sociedade e para a
academia, pois considera-se que os parâmetros estabelecidos para se desenvolver uma cidade
sustentável envolvem questões ambientais, econômicas, socioculturais e da saúde, visando
melhorar e preservar a qualidade de vida humana e ambiental. É de extrema importância que
estes indicadores sejam revisados e analisados conforme as novas necessidades e demandas
das cidades e da população, uma vez que são pontos que contribuem para uma melhor
qualidade de vida dos cidadãos. 
Outra questão que torna o projeto importante para o grupo é que, para estudantes e
futuros administradores, acompanhar o desenvolvimento de uma cidade sustentável agrega
conhecimento e permite compreender como funciona questões também da administração
pública do município. 
Sendo assim, o trabalho pode contribuir de várias formas, dentre elas, ajudar os
gestores responsáveis pela área a identificar déficits e implementar novos métodos e políticas
públicas para aprimorar o indicador estudado neste projeto, resultando no desenvolvimento do
município, e consequentemente, melhorando a vida dos moradores e de todos que usufruem
dos atributos que a cidade pode oferecer. Contribui também para criar e aprimorar uma visão
crítica aos alunos, cooperando com a vida acadêmica, e assim permitindo o crescimento como
estudante e profissional. 
7
2.2 Objetivo Geral
O trabalho tem como objetivo geral entender o programa Cidade Sustentável e
como o conceito se aplica no município de Poços de Caldas. Apresenta também o objetivo de
capacitar os alunos a desenvolver uma análise macro ambiental.
2.3 Objetivos específicos
Especificamente, procura-se descrever o conceito de cidade sustentável,
direcionando para o entendimento específico do indicador de planejamento e desenho urbano
e apresentar dados referentes ao planejamento e desenho implementado pela prefeitura de
Poços de Caldas. 
2 CARACTERIZAÇÃO DA CIDADE DE POÇOS DE CALDAS
Segundo informações dadas pelo site IBGE (2018), a cidade de Poços de Caldas é
um município brasileiro do estado de Minas Gerais, localizada no sudeste do país. É o 15º
município mais populoso do estado, contendo 166.111 habitantes. Sua história inicia-se no
século XVIII, em relação as descobertas de suas primeiras fontes e nascentes localizadas às
bordas uma caldeira vulcânica, um planalto elíptico, com área aproximada de 750 km²,
altitude média de 1300 m e campos suavemente ondulados, historiadores afirmam que o local
surgiu há pelo menos 80 milhões de anos. O motivo pelo crescimento do município foram as
águas raras com poderes de cura, gerando assim, o nome SantaRita das Águas Milagrosas
dos Poços de Caldas.
De acordo com o site IBGE (2018), em 1818, a região em que hoje situa Poços de
Caldas, pertencia ao capitão José Bernardes Junqueira. Quando a desapropriação dos terrenos
e poços de águas sulfurosas passaram a ser utilidade pública pela declaração do senador
Joaquim Floriano Godoy, ocorreu a doação de 96 hectares para a fundação da cidade, o ato foi
assinado no dia 6 de novembro de 1872, data em que se comemora o aniversário da cidade.
Conforme o site da Prefeitura Municipal a história de Poços de Caldas, desde
1886, havia tratamento em um balneário de doenças cutâneas com águas sulforosa e termal da
8
fonte da praça Dom Pedro II, mais tarde fundado por Pedro Sanches, captadas pela fonte
Pedro Botelho. Segundo o site medipedia “Doenças cutâneas são uma série de problemas em
que as manifestações são exclusivas ou predominantemente cutâneas. Embora algumas destas
doenças possam ser pontuais ou banais, existem outras que podem ter graves repercussões em
todo organismo” ou seja, doenças na pele.
Em outubro de 1886, para a inauguração da Estrada de Ferro Mogiana, Poços
recebeu a visita de Dom Pedro II e a imperatriz Tereza Cristina. Após três anos, a cidade foi
desmembrada do distrito de Caldas e passou a ser vila e município. Como as fontes eram
poços utilizados por animais, surgiu-se o nome Poços de Caldas.
Em 1931, foi construído as Thermas Antônio Carlos, um balneário com
tratamentos corporais. Na era dos cassinos, década de 40, Poços recebeu visitas da
aristocracia brasileira onde frequentavam os salões do Palace Casino e Palace Hotel. Havia
um quarto especial para o presidente Getúlio Vargas no Palace Hotel, com a mesma decoração
que utilizava no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro. Até hoje, o quarto é preservado com
móveis da época. Esteve presente Sílvio Caldas, Carmem Miranda, Orlando Silva e Carlos
Galhardo, Rui Barbosa, Santos Dumont, o poeta Olavo Bilac, João do Rio o romancista,
Benedito Valadares, e o presidente Juscelino Kubitschek, foram presenças constantes em
Poços de Caldas.
Com base nas informações do site da prefeitura da cidade de Poços de Caldas, as
descobertas dos antibióticos e a proibição dos jogos, gerou um grande impacto no turismo e
na economia da cidade em 1946. Sendo assim, superaram essa mudança com foco no turismo,
abrigando indústrias para impulsionar na economia. Em 2006, a cidade foi tema enredo de
Carnaval da escola samba carioca Beija Flor de Nilópolis. Hoje, a cidade possui um dos
melhores índices de desenvolvimento humano do estado e grande fluxo de turistas,
abrangendo no seu Distrito industrial, empresas multinacionais, e na agricultura, ganha-se
destaque no café.
Em maio de 2017, a cidade passou a pertencer à Associação Europeia Termal e
Histórica. Ainda com as Termas Antônio Carlos como um dos principais pontos turísticos, o
município realizou investimentos em atrações de vários estilos para seu público alvo. Hoje em
dia, a cidade é procurada para saltos de paraglyder, trilhas especiais, cachoeiras e parques. O
ponto forte da cidade também são os eventos culturais, como o teatro, festivais e exposições
9
3 REFERÊNCIAL TEÓRICO
3.1 Análise Macro Ambiente
A análise Macro Ambiente refere-se ao contexto externo no qual uma organização
está inserida (CHIAVENATO; SAPIRO, 2003). Esse ambiente externo pode ser caracterizado
como dinâmico e mutável e aquele que possui as variáveis responsáveis por influenciar o
resultado, como por exemplo: - Ambiente Demográfico: A compreensão estatística da
população em termos de tamanho, densidade, localização, sexo, idade, ocupação e etc. ; -
Ambiente Econômico: Cenário econômico (inflação, taxa de juros, taxa de câmbio, políticas
adotadas e etc.); - Ambiente político/legal: Decisões governamentais, legislação nas esferas
federais, estaduais e municipais; - Ambiente Sociocultural: Entendimento sobre os grupos
sociais, sua cultura e questões relevantes para a população; - Ambiente Tecnológico:
Compreender os sistemas, acompanhar as inovações e as tendências para o desenvolvimento;
- Ambiente de Recursos Naturais: Compreensão dos recursos naturais, bem como, a
responsabilidade ambiental existente;
A importância dessa análise se deve ao fato de que compreender a realidade
ambiental é essencial para a formulação de um planejamento estratégico eficiente e vital para
que seja possível mapear todas as variáveis pertinentes, antecipando futuros problemas e
detectando ameaças, restrições, oportunidades, incentivos e etc. (FILHO, 1979).
3.2 Sustentabilidade e objetivos do desenvolvimento sustentável estabelecidos pela ONU
De acordo com (BOFF, 2014), ao buscar uma definição para sustentabilidade, nos
deparamos com a história desse conceito pré-histórico que surgiu a partir da percepção da
escassez e que foi utilizado oficialmente pela primeira vez na Assembleia Geral das Nações
Unidas em 1979.
Após ser assumido pelos governos e debatido por especialistas, no documento
Nosso Futuro Comum (publicado em 1987), ele apareceu com a definição clássica:
“sustentável é o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a
capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades".
10
Nos anos seguintes, o conceito de sustentabilidade foi incorporado não apenas na
dimensão ambiental, mas também nos pilares econômicos e sociais, pois segundo (ALVES,
2015) “o tripé do desenvolvimento sustentável pretende ser, concomitantemente, socialmente
justo, economicamente inclusivo e ambientalmente responsável” Em razão disso, a
sustentabilidade em suas três dimensões encontrou espaço para ser debatida em 1990 em
diversas conferências que produziram documentos com listas de propostas e reivindicações
que ainda não tinham um programa de monitoramento para o progresso atingido.
Portanto, em 2000, o secretário geral da ONU, Kofi Annan, organizou a Cúpula
do Milênio, que gerou os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), no qual
estabeleceu-se oito pontos que deveriam ser atingidos por diversos países ao redor do mundo
até 2015. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), vieram após os Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio (ODM) e foram apresentados na Conferência das Nações
Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20), que aconteceu em 2012. Essa agenda
é formada por 17 objetivos, que devem ser concretizados por todos os países do mundo, até o
ano de 2030. Os objetivos são:
I. acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares;
II. acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e
promover a agricultura sustentável;
III. assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as
idades;
IV. assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover
oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos;
V. alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas;
VI. assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para
todos;
VII. assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à
energia para todos;
VIII. promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável,
emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos;
IX. construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e
sustentável e fomentar a inovação;
X. reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles;
11
XI. tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros e
sustentáveis;
XII. assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis;
XIII. tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos;
XIV. conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos
marinhos para o desenvolvimento sustentável;
XV. proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres,
gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a
degradaçãoda terra e deter a perda de biodiversidade;
XVI. promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento
sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes,
responsáveis;
XVII. inclusivas em todos os níveis e fortalecer os meios de implementação e
revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.
3.3 Descrição do Programa Cidade Sustentável
No ano de 2010 a Rede Nossa São Paulo e a Rede Social Brasileira por Cidades
Justas e Sustentáveis lançaram a Plataforma Cidades Sustentáveis. Inicialmente ela tinha o
objetivo de servir como referência e inspiração para os gestores na hora de planejar programas
e políticas públicas.
Nesse mesmo momento uma carta compromisso também foi criada para que os
candidatos ao governo do Estado e ao Senado Federal se comprometessem em dar sequência
nesse processo.
Em 2011 foi realmente lançado o Programa Cidades Sustentáveis, fruto de uma
parceria da Rede Nossa São Paulo, a Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis
e do Instituto Ethos, no qual a plataforma de 2010 foi incorporada.
Tal programa reúne várias ferramentas que visam contribuir e promover o
desenvolvimento sustentável nos municípios brasileiros, buscando atingir os Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS) descritos acima, tentando incorporar de maneira
12
integrada o social, ambiental, político, cultural e econômico, abordando diferentes áreas da
gestão pública em 12 eixos temáticos.
Participam do Programa cidades espalhadas por todo o Brasil. As cidades
participantes do estado de Minas Gerais totalizam 28 cidades, sendo elas: Conceição das
Alagoas, Matipó, Ipatinga, Barão de Cocais, Itabira, Timóteo, Santana do Paraíso, Coronel
Fabriciano, Caratinga, Rio Piracicaba, Caxambu, Nova Lima, Marliéria, Belo Oriente, Betim,
Manhuaçu, Santa Bárbara, Nova União, São Gonçalo do Rio Abaixo, Bom Despacho,
Santana de Garambéu, Manhumirim, Itacambira, João Monlevade, Poços de Caldas, Bela
Vista de Minas, Inhapim e Ipaba.
O eixo temático para o qual este trabalho dará ênfase será o de Planejamento e
Desenho Urbano, que se subdivide nos seguintes tópicos abaixo, os quais serão melhor
explorados na parte do Desenvolvimento do Trabalho:
- Área urbana e rural do município
- Calçadas acessíveis
- Consórcios públicos e Parcerias Público Privadas
- Déficit habitacional
- Edifícios novos e reformados com certificação de sustentabilidade ambiental
- Planejamento integrado entre todas as secretarias
- Plano Diretor participativo
- População residente em aglomerados subnormais - Propriedade de imóveis
4. METODOLOGIA
Esta pesquisa é de caráter descritivo pois foi buscado fatos existentes sobre o
indicador de Planejamento e Desenho Urbano no programa Cidades Sustentáveis,
implementado pela prefeitura de Poços de Caldas/MG. Os fatos foram analisados, registrados
e interpretados sem que haja interferência pessoal. A abordagem utilizada foi qualitativa e
como instrumento de coleta de dados foram aplicados questionários a representantes do Poder
Executivo, Legislativo e de uma ONG.
A entrevista realizada com o vereador e com o arquiteto da Secretaria do
Planejamento foi uma conversa formal, nos respectivos locais de trabalho, sobre o Programa
Cidade Sustentável. Eles responderam um questionário com oito questões abertas afim de
13
identificar seus conhecimentos sobre os indicadores e entender como o programa está sendo
aplicado na área de planejamento e favorecendo o município.
Já a entrevista realizada com o representante da ONG Trama Ação Urbana, foi
bem menos informal, onde os dados foram obtidos através de uma conversa descontraída e
significativa em uma cafeteria do Município de Poços de Caldas/Mg.
Desta forma, o tema é decorrido com embasamento teórico e histórico, por meio
de pesquisas bibliográficas, entrevistas e questionários, observando os fatos da maneira que
eles acontecem.
5. DESENVOLVIMENTO
5.1 Área Urbana e Rural do Município
• Fórmula: Número total, em quilômetros quadrados (km²), da área do município
por tipo ÷ Número total, em quilômetros quadrados (km²), da área do município × 100
• Disponibilidade de dados: Cidade
• Meta ODS: Sem vínculo com metas dos ODS.
Tabela 1: Série Histórica de Poços de Caldas
Períod
o
Número total, em
quilômetros quadrados
(km²), da área do município
por tipo
Número total, em
quilômetros quadrados
(km²), da área do
município
Valor da
Fórmula
2016 87,67 546,67 16,04
2017 87,67 546,67 16,04
2018 87,67 546,67 16,04
Fonte: site Cidades Sustentáveis (2018)
14
Tabela 2: Número total, em quilômetros quadrados (km²), da área do município
Período Soma das faixas
2016 100
2017 100,003
2018 100
Fonte: site Cidades Sustentáveis (2018)
Gráfico 1 - Gráfico Comparativo das Áreas de Poços de Caldas
Fonte: site Cidades Sustentáveis (2018)
Os dados que constam no site do programa, Gráfico 1, apresentam o contexto
atual da cidade de Poços de Caldas em relação as suas áreas urbana e rural, predominando a
área urbana, não tendo grandes alterações durante os anos.
Segundo um dos entrevistados, representante da ONG Trama Ação Urbana –
Mário Carvão, os bairros da periferia de Poços de Caldas tem uma qualidade bem pior que a
do centro e da zona oeste da cidade. Ele salienta também que existem algumas ocupações de
baixa renda pontuais, fora da malha urbana da cidade não autorizadas pelo poder público,
apesar de existirem também residências de pessoas com alta renda que ainda continuam
ilegais da mesma forma, a exemplo do Bortolan ou de ocupações próximas a mata do cristo
15
que são muitas vezes proibidas pela prefeitura no início, mas que depois acabam sendo
legalizadas.
5.2 Calçadas Acessíveis
O valor pode ser obtido pelo percentual de quilômetros de calçadas acessíveis
sobre a extensão total em quilômetros de calçadas da cidade. É considerada calçada acessível:
rampa, corrimão, sinal sonoro, iluminação, faixa, piso tátil e em bom estado de conservação.
• Fórmula: Número de quilômetros de calçadas acessíveis ÷ Quantidade total de
quilômetros de calçadas × 100
• Disponibilidade de dados: Cidade
• Meta ODS: Meta 11.7: até 2030, proporcionar o acesso universal a espaços
públicos seguros, inclusivos, acessíveis e verdes, particularmente para as mulheres e crianças,
pessoas idosas e com deficiência, de acordo com Cidades e comunidades sustentáveis (ODS
11) – Organização das Nações Unidas (ONU).
Uma matéria divulgada no site da Prefeitura de Poços em abril de 2018, mostra
que várias ações foram feitas para melhorar a mobilidade na cidade. A mesma diz que foram
construídas onze faixas elevadas no centro da cidade, que foram corrigidas irregularidades nas
calçadas e foram colocadas rampas nas esquinas, além de rebaixamento de guias. As rampas
também foram construídas em bairros, foram feitas mais de 800 rampas de acessibilidade,
apesar de que na zona rural ou nos bairros menos favorecidos não tenham tanta prioridade
para que isso aconteça, como foi discutido durante a entrevista com Mário Carvão.
Em relação a este item, não existe nenhum dado no site do programa.
5.3 Consórcios Públicos e Parcerias Privadas
Este item procura mapear a existência de consórcio público, convênio de parceria,
apoio do setor privado ou de comunidades nas áreas de desenvolvimento urbano,
emprego/trabalho, educação, saúde, cultura, turismo e meio ambiente na comunidade.
• Fórmula: Consórcio público, convênio de parceria, apoio do setor privado ou de
comunidades nas áreas de desenvolvimento urbano, emprego ÷ trabalho, educação, saúde,
cultura, turismo e meio ambiente? Quais?
16
• Disponibilidade de dados: Cidade
• Meta ODS: Meta 11.a: apoiar relações econômicas, sociais e ambientais
positivas entre áreas urbanas, peri-urbanas e rurais, reforçando o planejamento nacional e
regional de desenvolvimento.
No site da Prefeitura de Poços de Caldas encontra-se dados sobre um
planejamento turístico feito em 2017, parte do Programa de ParceriasPúblico Privadas
(PPPs), que visava privatizações ou concessões dos pontos turísticos da cidade e revitalização
inicialmente seis espaços. Tal iniciativa teve apoio do Banco de Desenvolvimento de Minas
Gerais (BDMG). Neste período, a Secretaria de Turismo aguardava uma posição do BDMG
sobre cada um dos espaços para ver quais seriam os principais antes de começar as
negociações com as empresas.
Para este indicador foram encontrados apenas informações fora do site sobre o
setor de turismo, sendo que, sobre tal indicador, também não existe nenhum dado no site do
programa
Em geral, no município de Poços de Caldas, de acordo com um dos entrevistados
deste trabalho – Joaquim (da farmácia), grande parte da ajuda vem do estado, apesar de ser
papel do poder executivo.
5.4 Déficit Habitacional
Meta ODS: Meta 11.1: Até 2030, garantir o acesso de todos a habitação segura,
adequada e a preço acessível, e aos serviços básicos. Urbanizar as favelas.
De acordo com a nota do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o indicador
Déficit Habitacional, presente no eixo Planejamento e Desenho Urbano é o responsável por
auxiliar na formulação e avaliação da política habitacional, visto que orienta a gestão pública
na especificação das necessidades das moradias. O objetivo do indicador é orientar os
responsáveis pela política habitacional na elaboração e implantação de programas eficazes
para suprir a demanda nas distintas esferas de governo: municípios, Distrito Federal, estados e
União.
Segundo a metodologia desenvolvida pela fundação João Pinheiro em parceria
com o Ministérios das Cidades, o Déficit Habitacional é calculado a partir de quatro
componentes:
17
- Domicílios precários (rústicos ou improvisados): A precariedade também é
evidenciada quando a moradia é considerada improvisada, ou seja, não é revestida de
alvenaria ou madeira emparelhada, mas sim de outros materiais que representam risco.
- Situação de coabitação: Família que reside no mesmo domicílio com outras
famílias e que tem a intenção de se mudar, caracterizada como convivente.
- Excedente de aluguel: Quando o valor do aluguel ultrapassa 30% da renda
domiciliar total.
- Adensamento excessivo: Isso acontece quando mais de três habitantes utilizam o
mesmo cômodo de forma permanente como dormitório.
Conforme informações presentes no site da Prefeitura Municipal de Poços de
Caldas, a ação atual em prol desse indicador é a construção de 246 apartamentos pelo
Programa Minha Casa Minha Vida, serão beneficiadas famílias da faixa 1 (inscritas no
cadastro da Secretaria Municipal de Promoção Social).
Todos os inscritos no Programa Municipal de Habitação, de 1990 a 2009, foram
convocados para a atualização cadastral, visto que somente os cadastros atualizados estão
aptos para a seleção do programa, juntamente com a atualização do Cadastro Único.
De acordo com o secretário de Planejamento, Tiago Cavelagna, outros processos
como este também estão em andamento, juntamente ao Ministério das Cidades com o objetivo
de reduzir o déficit habitacional no município.
5.5 Edifícios novos e reformados com Certificação de Sustentabilidade
• Fórmula: Número de edifícios novos e reformados que têm avaliação em termos
de critérios de sustentabilidade ÷ Número total de edifícios novos e projetos de reforma ×
100.
• Disponibilidade de Dados: Cidade
• Meta ODS: Meta 11.c: apoiar os países menos desenvolvidos, inclusive por meio
de assistência técnica e financeira, para construções sustentáveis e resilientes, utilizando
materiais locais.
A sustentabilidade possui um vasto conceito nas certificações de novas
construções ou projetos de reforma, mas o principal objetivo da construção sustentável é
18
satisfazer as necessidades da população atual, sem comprometer a possibilidade de as
gerações futuras satisfazerem as suas necessidades.
Atualmente no Brasil, conquistar uma certificação de edifício sustentável requer
um longo caminho e muitas etapas a serem cumpridas do projeto à entrega da obra. No
entanto, a recompensa é notável pois pesquisas mostram que edifícios sustentáveis reduzem
em 30% o consumo de energia e em 50% o consumo de água.
Existem várias entidades certificadoras, como por exemplo: AQUA, BREEAM,
CASA AZUL, PROCEL EDIFICA, DGNB e o LEED. Dentre essas certificadoras, o LEED
(Leadership in Energy and Environmental Design) é o que possui mais reconhecimento
internacional e o mais utilizado em todo o mundo, inclusive no Brasil.
Não é suficiente apenas aproveitar os recursos naturais, como energia solar e
ventilação natural para reduzir os impactos ambientais, mas é necessário também que o
edifício seja economicamente viável pois a sustentabilidade dos edifícios envolve a
consideração de todo o ciclo de vida da construção, incluindo a qualidade ambiental e
funcional.
Na cidade de Poços de Caldas, algumas construtoras privadas já estão investindo
na construção de edifícios sustentáveis, inclusive em projetos Minha Casa Minha Vida. No
entanto, não foi possível obter informações de ações em andamento pela Prefeitura da cidade.
5.6 Planejamento integrado entre as Secretarias
De acordo com o site (Programa Cidades Sustentáveis, s.d), planejamento integrado é a
organização de tarefas e ações para atingir metas estipuladas, ou seja, de atingir um desejo,
objetivo determinado. A meta deste indicador é que em até 2030, a urbanização inclusiva e
sustentável seja predominante em todos os países, assim como as capacidades para o
planejamento e gestão de assentamentos humanos participativos e integrados.
5.7 Plano Diretor Participativo
O plano diretor deve ser um instrumento que orienta todas as ações concretas de
intervenção sobre o território, independentemente do fato dessas ações serem levadas a cabo
19
pelos indivíduos, pelas empresas, pelo setor público ou por qualquer outro tipo de agente. O
documento deve ser aprovado pela Câmara Municipal. Portanto:
Plano diretor é um documento que sintetiza e torna explícitos os objetivos
consensuados para o Município e estabelece princípios, diretrizes e normas a
serem utilizadas como base para que as decisões dos atores envolvidos no
processo de desenvolvimento urbano convirjam, tanto quanto possível, na
direção desses objetivos. (SABOYA, 2007, p.39). 
Através do estabelecimento de princípios, diretrizes e normas, o plano deve fornecer
orientações para as ações que, de alguma maneira, influenciam no desenvolvimento urbano.
Essas ações podem ser desde a abertura de uma nova avenida, até a construção de uma nova
residência, ou a implantação de uma estação de tratamento de esgoto, ou a reurbanização de
uma favela. Essas ações, no seu conjunto, definem o desenvolvimento da cidade, portanto é
necessário que elas sejam orientadas segundo uma estratégia mais ampla, para que todos
possam trabalhar (na medida do possível) em conjunto na direção dos objetivos
consensuados.
O zoneamento é um instrumento importante nesse sentido, já que impões limites às
iniciativas privadas ou individuais, mas não deve ser o único. É importante também que
estratégias de atuação sejam definidas para as ações do Poder Público, já que essas ações são
fundamentais para qualquer cidade. A escolha do local de abertura de uma via, por exemplo,
pode modificar toda a acessibilidade de uma área e, por consequência, seu valor imobiliário.
Conforme a Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001, que regulamenta os arts.
182 e 183 da Constituição Federal e estabelece diretrizes gerais da política urbana, o Plano
Diretor de Poços de Caldas (lei 5488), de 4 de janeiro de 1994, nos quais os objetivos citados
no artigo 2° são:
[...]
I - garantir o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da
propriedade;
II - assegurar que o crescimento econômico do Município seja fator de
promoção do bem-estar social;
III - preservar, proteger e recuperar o meio ambiente e o patrimônio cultural,
histórico, paisagístico e artístico municipal;
IV - promover a adequada distribuição doscontingentes populacionais,
conciliando-a às diversas atividades urbanas instaladas;
https://leismunicipais.com.br/a/mg/p/pocos-de-caldas/lei-ordinaria/1994/548/5488/lei-ordinaria-n-5488-1994-este-ato-ainda-nao-esta-disponivel-no-sistema
20
V - promover a estruturação de um sistema municipal de planejamento e
gestão urbana democratizado e integrado.
Além disso, o artigo 4° da lei 5488, determina que as propriedades urbanas respeitem
as funções sociais ligadas ao desenvolvimento e preservação do município, respeitando os
dispositivos legais assegurados, sendo eles:
I - o aproveitamento socialmente justo e racional do solo;
II - a utilização adequada dos recursos naturais disponíveis, bem como a
proteção, a preservação e a recuperação do meio ambiente;
III - o aproveitamento e a utilização compatíveis com a segurança e a saúde
dos usuários e dos vizinhos.
Por meio de artigos e parágrafos únicos, o plano diretor do munícipio planeja o
desenvolvimento da estrutura urbana em diversas áreas - econômica, social, ambiental,
espacial – podendo citar ações de melhorias na prestação de serviços públicos, busca pela
industrialização e fortalecimento do comércio e do turismo, controlar as construções e os
possíveis impactos que podem trazer ao meio ambiente, preservar os recursos naturais e
revitalizar áreas degradadas, envolver a população na gestão política urbana, promover a
acessibilidade, entre outros. Com isto, entende-se que os órgãos públicos têm diretrizes claras
que devem ser consideradas para alavancar o processo de desenvolvimento de Poços de
Caldas e assim, torná-la uma referência em estrutura e qualidade de vida para o Sul de Minas
Gerais, já sendo reconhecida nacionalmente pelo seu aconchego e pacificidade.
6. CONCLUSÃO
O Programa Cidades Sustentáveis existe em várias cidades brasileiras. No estado de
Minas Gerais, totalizam 28 municípios, sendo um deles a cidade de Poços de Caldas. O
intuito do Programa é promover a sustentabilidade como uma forma de atender as
necessidades da sociedade presente e futura. O projeto foi criado para diminuir os custos
ambientais acumulados pela humanidade pois com o ritmo atual a escassez de insumos é
certa. 
21
A partir da análise dos dados coletados por meio de pesquisas bibliográficas,
científicas e entrevistas realizadas com representantes do poder executivo, legislativo e da
ONG Trama Ação Urbana, foi possível observar que os gestores possuem uma noção básica
sobre o que é sustentabilidade e reconhecem a importância da implementação desse programa
na gestão atual.
Entretanto, apesar de o programa ser um projeto vigente no plano diretor participativo,
ele não tem sido aplicado na atual administração, devido dentre outros fatores, a pouca adesão
da ideia pelos gestores e pelos próprios cidadãos que esperam melhorias, mas não apresentam
nenhuma proposta.
Dessa forma, é necessário que a população e os atuais gestores públicos, deixem de ter
uma visão individualista a respeito do desenvolvimento sustentável e passem a agir de forma
coletiva, buscando melhorar a qualidade de vida atual, sem eliminar a possibilidade de as
gerações futuras também terem suas necessidades supridas.
22
REFERÊNCIAS
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Municipal de Poços de Caldas. Publicado em 06/04/18. Disponível em
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do século XXI. 2015. Disponível em
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elaboração de plano diretor. Rio de Janeiro, 1991.
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Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2014. 
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23
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https://indicadores.cidadessustentaveis.org.br/br/MG/pocos-de-caldas/planejamento-integrado
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PLANO Diretor de Poços de Caldas – Disponível em
<https://leismunicipais.com.br/plano-diretor-pocos-de-caldas-mg> Acesso em: 10/05/2019.
PREFEITURA de Poços de Caldas. Disponível em <://pocosdecaldas.mg.gov.br/>. Acesso
em: 19/04/2019. 
PREFEITURA vai construir 246 apartamentos pelo Programa minha casa minha
vida. Prefeitura de Poços de Caldas,4/11/2017. Disponível
em <https://pocosdecaldas.mg.gov.br/noticias/prefeitura-vai-construir-246-apartamentos-pelo-
programa-minha-casa-minha-vida/>. Acesso em: 19/04/2019. 
http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=18179
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24
PROGRAMA Cidades sustentáveis. Disponível
em <https://indicadores.cidadessustentaveis.org.br/br/MG/pocos-de-caldas/deficit-habitaciona
l>. Acesso em 15/04/2019.
REDAÇÃO PENSAMENTO VERDE. Afinal, o que é sustentabilidade? Pensamento Verde,
31 agosto 2018. Disponivel em:
<https://www.pensamentoverde.com.br/sustentabilidade/afinal-o-que-e-sustentabilidade/>.
RODRIGUES,Antônio. Edifício Sustentável: vale a certificação? 2017. Disponível em
<https://www.pensamentoverde.com.br/sustentabilidade/edificio-sustentavel-vale-certificacao
/>. Acesso em: 18/04/2019. 
SABOYA, Renato. Concepção de um sistema de suporte à elaboração de planos diretores
participativos. 2007. Tese de Doutorado apresentada ao Curso de Pós-Graduação em
Engenharia Civil – Universidade Federal de Santa Catarina.
SILVA, José Afonso. Direito urbanístico brasileiro. São Paulo: Malheiros, 1995.
VILLAÇA, Flávio. Dilemas do Plano Diretor. In: CEPAM. O município no século XXI:
cenários e perspectivas. São Paulo: Fundação Prefeito Faria Lima – Cepam, 1999. p. 237 –
247.
WWF. O que é desenvolvimento sustentável? WWF. Disponivel em:
<https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/desenvolvimento_sustenta
vel/>.
https://indicadores.cidadessustentaveis.org.br/br/MG/pocos-de-caldas/deficit-habitacional
https://indicadores.cidadessustentaveis.org.br/br/MG/pocos-de-caldas/deficit-habitacional
25
ANEXO A – ROTEIRO PESQUISA QUALITATIVA
 
 Entrevista com os gestores
 
 Objetivo: Determinar, pela visão desses gestores, se o Programa
Cidades Sustentáveis vem sendo aplicado no Munícipio de Poços de Caldas/MG e se os
mesmo têm conhecimento da existência desse método de gestão sustentável.
 
Nome do entrevistado: 
Cargo/ocupação: 
Data da entrevista: / /
 
1. Como o senhor entende sustentabilidade? 
2. Na sua opinião, o que seria uma cidade sustentável?
3. Conhece os objetivos do desenvolvimento sustentável? 
4. Tem conhecimento do programa Cidade Sustentável? 
26
5. Conhece algum dos indicadores de sustentabilidade escolhidos pela
administração atual? 
6. Tem conhecimento de como o programa vem sendo aplicado na área de
planejamento e desenho urbano? 
ANEXO B – ENTREVISTA COM GESTORES
Entrevista com os gestores
Nome do entrevistado: Joaquim Sebastião Alves (Joaquim da Farmácia)
Cargo/ocupação: Vereador – Poder Legislativo
Data da entrevista: 17/04/2019
1. Como o senhor entende sustentabilidade? 
Uma forma de melhorar a cidade para a população, com calçadas mais
largas, rampas de acesso, ruas pavimentadas, transporte público bom, avenidas
com ciclovias, entre outras coisas.
2. Na sua opinião, o que seria uma cidade sustentável?
Uma cidade com uma boa qualidade de vida para a população, com
saúde e educação.
27
3. Conhece os objetivos do desenvolvimento sustentável? 
Sim, é ter uma melhor qualidade de vida para a população, levando em
conta o meio ambiente, a qualidade dos solos e da água.
4. Tem conhecimento do programa Cidade Sustentável? 
Tem. Não teve acesso direto, mas o programa passará pela câmara.
5. Conhece algum dos indicadores de sustentabilidade escolhidos pela
administração atual? 
Não.
6. Tem conhecimento de como o programa vem sendo aplicado na área de
planejamento e desenho urbano? 
Bairros melhores planejados, visando o desenvolvimento urbano, de acordo
com o plano diretor.
Pergunta extra: Existe no município consórcio público, convênio de parceria, apoio do setor
privado ou de comunidades nas áreas de desenvolvimento urbano, emprego, trabalho,
educação, saúde, cultura, turismo e meio ambiente? Quais?
Recebe ajuda do estado, porém esse papel cabe ao órgão executivo da cidade.
 
28
Entrevista com os gestores 2
Nome do entrevistado: Lucas
Cargo/ocupação: Arquiteto da Secretaria de Planejamento – Poder Executivo
Data da entrevista: 15/05/2019
1. Como o senhor entende sustentabilidade? 
A noção de sustentabilidade parte de uma opção de crítica ao modelo de
desenvolvimento corrente, feita principalmente com base em argumentos da
ecologia e da economia, que são os campos disciplinares que polarizam os
debates em torno do tema, e que cada vez mais assume uma importância
política, dada a sua interiorização nas agendas públicas locais, regionais,
nacionais e internacionais, e sua apropriação como causa por diferentes grupos
sociais com diferentes orientações ideológicas, que lhe imprimem diferentes
significados e a usam para justificar suas práticas. A sustentabilidade,
29
conceitualmente, é uma construção híbrida, com a constituição, de forma
geral, de três campos discursivos que vinculam essa ideia, sempre a partir de
um posicionamento frente à forma como a sociedade se organiza para a
reprodução de suas condições materiais de existência.
O primeiro discurso é o da sustentabilidade como adequação ao
mercado. Nessa abordagem, não há um plano de fundo propriamente
ecológico e sua elaboração é estritamente fundada no pensamento econômico
clássico, que entende a economia como a alocação eficiente de recursos
escassos e estabelece que o mercado é o mecanismo ótimo para tal fim, e
dentro dessa concepção, os problemas ambientais aparecem pelo fato de que o
meio ambiente ainda não foi completamente integrado à análise econômica.
Logo, a sustentabilidade se dará pela extensão do mercado a todos os aspectos
do meio ambiente, de modo que este, a partir de suas dinâmicas internas,
possa corrigir as distorções das atividades econômicas e conduzir ao
desenvolvimento sustentável: nesse caso, para se desenvolver o problema da
poluição, deve-se atribuir preço à poluição, para resolver o problema da
emanação excessiva de carbono, deve-se taxar o carbono, e assim por diante.
Esse é o discurso sobre a sustentabilidade, que pode ser visualizado
postulados presentes em documentos internacionais como o Protocolo de
Kyoto, que apresenta, em síntese, o receituário da agenda neoliberal de
desenvolvimento sustentável.
O segundo discurso é o da sustentabilidade como superação do
mercado, que parte de uma premissa geral, a de que o desenvolvimento
sustentável é totalmente incompatível com o modelo econômico vigente,
posto que a economia capitalista não se pauta pelo respeito à capacidade
limitada da natureza em prover as necessidades humanas na medida em que
explora os recursos naturais e degrada o meio ambiente em um ritmo e em
uma escala maior do que a capacidade dos sistemas naturais se regenerarem, e
portanto, esse modelo deve ser substituído por um outro que concilie o
desenvolvimento das atividades humanas com os limites impostos pela
natureza para tais atividades. Essa concepção da sustentabilidade é baseada
em uma visão ecossistêmica da natureza rebatida para sociedade, onde não há
uma separação entre economia e ecologia – fala-se em economia ecológica –
uma vez que as atividades humanas integram e se refletem no conjunto de
dinâmicas naturais que, em seu equilíbrio, são responsáveis por manter a vida
na terra. O diagnóstico feito é de que, desde a primeira industrialização até a
atualidade, tudo o que a humanidade fez foi deprezar e destruir a natureza em
nome de interesses mesquinhos, socialmente nefastos e com resultados
ambientais potencialmente catastróficos, e a solução para por uma completa
revisão da organização produtiva e dos fins do uso da tecnologia, enfim, de se
estabelecer uma nova racionalidade econômica, social e política. Essa
abordagem está presente nos discursos movimentos ambientais e sociais,
empregados com enfoques políticos e proposições práticas diferenciadas – eco
socialismo, ecologia profunda, etc. – mas que em comum assumem o
30
compromisso de orientar suas práticas e suas lutas para a superação da
economia capitalista e a construção de um novo projeto de sociedade, o que
pode ser visto em documentos como a Carta Final da Cúpula dos Povos.
E o terceiro discurso é o da sustentabilidade pela disciplina do mercado
que, por não ser nem radical ao ponto de propor uma nova organização social
nem conservador por aceitar o status que, é chamado de terceira via. A
ideologia defendida é a de que, a partir de algumas mudanças superficiais no
capitalismo, é possível dirigir o seu rumo para uma forma de desenvolvimento
compatível com a conservação do meio ambiente mantendo o crescimento
econômico. Trata-se de se promover uma substituição tecnológica e de matriz
energética para que os setores produtivosmantenham a sua estrutura, mas
operem consumindo menos recursos, energia e gerando menos resíduos, de se
educar a população para o consumo consciente, de se incentivar a produção de
bens “ecologicamente corretos”, enfim, de esverdear o capitalismo a partir da
adoção de medidas microestruturais. É o discurso adotado pelos Partidos
Verdes, pelo PNUMA e pela Agenda 21.
2. Na sua opinião, o que seria uma cidade sustentável?
Enquanto instituição do Poder Público ligada ao desenvolvimento
urbano, o conceito de cidade sustentável que se aplica às nossas práticas no
âmbito do planejamento é aquele delineado no inciso I do art. 2º do Estatuto
da Cidade, Lei Federal 10.257/2001 e alterações: I – garantia do direito a
cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao
saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte e aos serviços
públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações;
3. Conhece os objetivos do desenvolvimento sustentável? 
Conforme Agenda 21, sim.
4. Tem conhecimento do programa Cidade Sustentável? 
Existe uma grande variedade de programas que lidam com o tema da
sustentabilidade urbana, de modo que não é possível precisar, por esta
pergunta, a qual o programa especificamente se está a referir: se o da Rede
Cidades Sustentáveis, se o do Instituto Ethos, se o do Ministério do Meio
Ambiente, dentre os programas existentes com este nome.
5. Conhece algum dos indicadores de sustentabilidade escolhidos pela
administração atual? 
31
Não há a nível local uma política de indicadores desempenho e
monitoramento de ações de sustentabilidade urbana implantados pela
administração pública de forma oficial e sistematizada.
6. Tem conhecimento de como o programa vem sendo aplicado na área de
planejamento e desenho urbano? 
Não há este tipo de coordenação a nível local.
Perguntas extras:
1. Qual a importância do planejamento urbano?
O planejamento urbano não é o fim e sim um meio que pensa no custo de vida
equacionado (economia, bem-estar das pessoas, distribuição de benefícios e malefícios da
urbanização). Exemplo: Enchentes de 2016 que geraram efeitos desiguais para a
população.
2. Como está o andamento/aplicação das certificações sustentáveis dos edifícios?
Nada está sendo aplicado até o momento, pois não é uma obrigatoriedade.
 
Entrevista com os gestores 3
Nome do entrevistado: Mário Carvão 
Cargo/ocupação: Representante da Ong Trama Ação Urbana
Data da entrevista: 17/05/2019
1. Como o senhor entende sustentabilidade? 
32
Maneira de continuar o desenvolvimento da cidade, sem esgotar
os recursos naturais.
2. Na sua opinião, o que seria uma cidade sustentável?
Uma cidade com menos resíduos e preocupada com a água e o
solo. Por exemplo, menos de 20% da rede de esgoto de Poços de Caldas
é tratada.
3. Conhece os objetivos do desenvolvimento sustentável? 
Promover o bem-estar da população, prejudicando o menos
possível a natureza, evitando assim, que os recursos naturais sejam
totalmente esgotados.
Um exemplo comum dessa falta de cuidado é o fato de as construtoras
construírem grandes prédios sem muito critério, o plano diretor na
prática, não leva as águas muito em consideração, ocasionando a seca
de diversas fontes.
4. Tem conhecimento do programa Cidade Sustentável?
Não tenho. 
5. Conhece algum dos indicadores de sustentabilidade escolhidos pela
administração atual? 
Não.
6. Tem conhecimento de como o programa vem sendo aplicado na área de
planejamento e desenho urbano? 
Não.
Pergunta extra: Como surgiu a Ong Trama Ação Urbana?
No ano de 2014 um grupo de arquitetos e urbanistas decidiram se juntar a fim de criar
uma maior conscientização da população em relação a mobilidade urbana, tratando
principalmente assuntos como o preço do transporte público e aumento do número de carros
no município de Poços de Caldas. A estratégia do grupo sem foi passar as ideias para a
33
prefeitura, uma vez que a população exige mudanças, mas não se preocupa em apresentar
propostas de melhoria.

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