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GNE254 Aula 3 e 4 2015 I Legislacao gestao ambiental

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Noções de licenciamento 
ambiental e gestão 
ambiental na empresa 
Prof. Ronaldo Fia 
GNE254 – INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AMBIENTAL 
E SANITÁRIA 
HISTÓRICO 
Primavera Silenciosa Rachel L. Carson 
Após a Segunda Guerra Mundial, contando na época com a disponibilidade dos 
agrotóxicos, especialmente dos inseticidas organoclorados, os Estados Unidos 
passaram ao uso abusivo desses produtos na cidade e no campo, surgindo, como 
conseqüência, sérios problemas ambientais e de saúde pública, que não eram 
levados ao conhecimento da população. 
Em 1962, a bióloga Rachel Carson, publicou o livro Primavera Silenciosa. 
Fazia graves denúncias sobre intoxicações em humanos e agressões ao meio 
ambiente, causadas pelos agrotóxicos. 
O acúmulo de resíduos de inseticidas organoclorados em humanos, já 
presente de forma assustadora, numa alta porcentagem da população. 
Primavera Silenciosa Rachel L. Carson 
Lucas do Rio Verde - MT 
 - Deltametrina, que é um piretróide, em 37%; 
 - Aldrin em 32%; 
 - α-endossulfam, que é outro isômero do endossulfam, em 32%; 
 - α-HCH (hexaclorocicloexano), em 18%; 
 - DDT em 13%; 
 - Trifularina, que é um herbicida, em 11%; 
 - Lindano, em 6%. 
- 100% das amostras indicaram contaminação por pelo menos um tipo de 
substância. 
 - O DDE, que é um metabólico do DDT (Dicloro-Difenil-Tricloroetano), esteve 
presente em 100%, mas isso indica uma exposição passada porque o DDT não é 
utilizada desde 1998, quando teve seu uso proibido. 
- Mas 44% das amostras indicaram o β-endossulfam, que é um isômero do 
agrotóxico endossulfam, ainda hoje utilizado. Ele teve seu uso cassado, mas até 
2013 tem que ir diminuindo, que é quando a proibição será definitiva. É 
preocupante, porque é um organoclorado que ainda está sendo utilizado e está 
sendo excretado no leite materno. 
Conferência de Estocolmo (1972) 
No Brasil a partir de 1964, apareceram as primeiras preocupações referentes a 
utilização dos recursos naturais de forma racional: 
 - Decreto n° 24.643, 10.07.1934 (Código das Águas), 
 - Lei nº4.504, de 30.12.1964 (Estatuto da Terra), 
 - o novo Código Florestal (Lei nº 4.771, de 15.09.1965), 
 - a Lei de Proteção à Fauna (Lei nº 5.197, de 03.01.1967), 
 - o Código de Pesca (Decreto lei nº 221/1967), 
 - o Código de Mineração (Decreto lei nº 227/1967), 
 - Decreto lei nº 289/1967, criou o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal. 
Marco decisivo e que repercutiu de forma notável sobre a legislação ambiental 
brasileira foi a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente realizada 
em Estocolmo em 1972. 
A mídia influenciando a opinião pública, nacional e internacional, divulgou que 
o Brasil preconizava o desenvolvimento econômico a qualquer custo, mesmo 
devendo pagar o preço da poluição em alto grau. 
Conferência de Estocolmo (1972) 
Na verdade, o que a posição oficial brasileira defendia era que o principal 
sujeito da proteção ambiental deveria ser o Homem, sendo tão danosa para ele a 
chamada “poluição da pobreza” (falta de saneamento básico e de cuidados com a 
saúde pública - alimentação e higiene) como a “poluição da riqueza” (industrial). 
Diante do mal entendido o Governo Brasileiro criou a Secretaria Especial do 
Meio Ambiente - SEMA (1973), “orientada para a conservação do meio ambiente e 
uso racional dos recursos naturais”. 
Competências da SEMA: 
 - “acompanhar as transformações do ambiente através de técnicas de 
aferição direta e sensoriamento remoto, identificando as ocorrências adversas e 
atuando no sentido de sua correção”. 
 - “promover a elaboração e o estabelecimento de normas e padrões relativos 
à preservação do meio ambiente, especialmente dos recursos hídricos, que 
assegurem o bem-estar das populações e o seu desenvolvimento econômico”. 
Política Nacional de Meio 
Ambiente (Lei 6.938/81) e 
Constituição Federal 
Política Nacional de Meio Ambiente 
A principal qualidade desta legislação a descentralização de ações, acionando-
se os Estados e Municípios como executores de medidas e providências que 
devem estar solidamente embasadas no postulado que o meio ambiente representa 
“um patrimônio a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o 
uso coletivo”. 
O advento da Lei da Política Nacional do Meio Ambiente alterou completamente 
o enfoque legal que, até então, contemplava a utilização dos recursos naturais. 
Em 1981, foi sancionada a Lei nº 6.938, que estabeleceu a Política Nacional do 
Meio Ambiente. 
Política Nacional de Meio Ambiente 
Art 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará: 
 I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação 
da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico; 
II - à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade 
e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do 
Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios; 
III - ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de 
normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais (CONAMA); 
IV - ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas 
para o uso racional de recursos ambientais; 
VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou 
indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de 
recursos ambientais com fins econômicos. 
Política Nacional de Meio Ambiente 
Art 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: 
 
I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; 
II - o zoneamento ambiental; 
O ZEE é um instrumento de organização do território a ser obrigatoriamente 
seguido na implantação de planos, obras e atividades públicas e privadas, 
estabelece medidas e padrões de proteção ambiental destinados a assegurar a 
qualidade ambiental, dos recursos hídricos e do solo e a conservação da 
biodiversidade, garantindo o desenvolvimento sustentável e a melhoria das 
condições de vida da população. 
III - a avaliação de impactos ambientais; 
V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou 
absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental; 
IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente 
poluidoras; 
Constituição Federal de 1988 
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem 
de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao 
Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as 
presentes e futuras gerações. 
 § 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: 
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo 
ecológico das espécies e ecossistemas; 
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente 
causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto 
ambiental, a que se dará publicidade; 
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e 
substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio 
ambiente; 
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a 
conscientização pública para a preservação do meio ambiente. 
Licenciamento 
Ambiental 
Licenciamento Ambiental 
NO ÂMBITO FEDERAL 
Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo pelo qual o órgão 
ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação 
de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, 
consideradas efetiva ou potencialmente poluidorasou daquelas que, sob qualquer 
forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais 
e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso. 
Considerando a necessidade de ser estabelecido critério para exercício da 
competência para o licenciamento foi feita a RESOLUÇÃO CONAMA nº 237/1997 - 
Dispõe sobre a revisão e complementação dos procedimentos e critérios utilizados 
para o licenciamento ambiental. 
Licenciamento Ambiental 
NO ÂMBITO FEDERAL 
Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental 
competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental 
que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para 
localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos 
recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas 
que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental. 
Estudos Ambientais: são todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos 
ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma 
atividade ou empreendimento, apresentado como subsídio para a análise da 
licença requerida, tais como: relatório ambiental, plano e projeto de controle 
ambiental, relatório ambiental preliminar, diagnóstico ambiental, plano de manejo, 
plano de recuperação de área degradada e análise preliminar de risco. 
Licenciamento Ambiental 
NO ÂMBITO FEDERAL 
Art. 3º A licença ambiental para empreendimentos e atividades consideradas 
efetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradação do meio 
dependerá de prévio estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto 
sobre o meio ambiente (EIA/RIMA), ao qual dar-se-á publicidade, garantida a 
realização de audiências públicas, quando couber, de acordo com a 
regulamentação. 
O licenciamento Ambiental tem como objetivo controlar os impactos ambientais 
provocados por atividades e empreendimentos que utilizam recursos naturais, ou 
que sejam considerados efetiva ou potencialmente poluidores, podendo causar 
degradação ambiental e inconvenientes ao bem estar público. 
Licenciamento Ambiental 
NO ÂMBITO FEDERAL 
Art. 8º O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá 
as seguintes licenças: 
I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do 
empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a 
viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a 
serem atendidos nas próximas fases de sua implementação (< 5 anos); 
II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou 
atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e 
projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais 
condicionantes, da qual constituem motivo determinante (< 6 anos); 
III - Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou 
empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das 
licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes 
determinados para a operação entre (4 < LO < 10 anos). 
Licenciamento Ambiental 
NO ÂMBITO ESTADUAL 
Deliberação Normativa COPAM nº 74/2004 - Estabelece critérios para 
classificação, segundo o porte e potencial poluidor, de empreendimentos e 
atividades modificadoras do meio ambiente passíveis de autorização ou de 
licenciamento ambiental no nível estadual e dá outras providências. 
Licenciamento Ambiental 
NO ÂMBITO ESTADUAL 
Potencial Poluidor Geral 
P M G 
 
Porte do 
Empreendimento 
P 1 1 3 
M 2 3 5 
G 4 4 6 
Potencial Poluidor 
Ar P P P P P P M M M G 
Água P P P M M G M M G G 
Solo P M G M G G M G G G 
Geral P P M M M G M M G G 
Classificação das Fontes de Poluição 
Licenciamento Ambiental 
NO ÂMBITO ESTADUAL 
Classificação das Fontes de Poluição 
I – Pequeno porte e pequeno ou médio potencial poluidor: Classe 1; 
II – Médio porte e pequeno potencial poluidor: Classe 2; 
III – Pequeno porte e grande potencial poluidor ou médio porte e médio 
potencial poluidor: Classe 3; 
IV – Grande porte e pequeno potencial poluidor: Classe 4; 
V – Grande porte e médio potencial poluidor ou médio porte e grande 
potencial poluidor: Classe 5; 
VI – Grande porte e grande potencial poluidor: Classe 6. 
Licenciamento Ambiental 
NO ÂMBITO ESTADUAL 
LISTAGEM DE ATIVIDADES 
Licenciamento Ambiental 
Licenciamento Ambiental 
NO ÂMBITO ESTADUAL 
A autorização ambiental de funcionamento somente será efetivada se 
comprovada a regularidade face às exigências de autorização para intervenção 
ambiental/florestal (IEF), através da emissão do Documento Autorizativo para 
Intervenção Ambiental - DAIA, e de Outorga de Direito de Uso de Recursos 
Hídricos (IGAM), através da emissão da outorga. 
Os empreendimentos enquadrados nas classes 1 e 2, considerados de impacto 
ambiental não significativo, ficam dispensados do processo de licenciamento 
ambiental no nível estadual, mas sujeitos obrigatoriamente à Autorização Ambiental 
de Funcionamento - AAF, pelo órgão ambiental estadual competente. 
Licenciamento Ambiental 
NO ÂMBITO ESTADUAL 
SUPRAMs - Superintendências Regionais de Meio 
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável 
Licenciamento Ambiental 
NO ÂMBITO ESTADUAL 
1. Apresentar o FCEI - Formulário Integrado de Caracterização do 
Empreendimento. 
Etapas para Licenciamento Ambiental do Empreendimento 
Licenciamento Ambiental 
NO ÂMBITO ESTADUAL 
2. A SUPRAM fornece o FOBI - Formulário de Orientação Básica Integrado. 
Etapas para Licenciamento Ambiental do Empreendimento 
Na orientação básica, são listados os documentos necessários para a formalização 
do processo como: Plano de Controle Ambiental – PCA, Relatório de Controle 
Ambiental – RCA (Empreendimentos Classe 3 e 4, geralmente), Estudo de Impacto 
Ambiental – EIA e o Relatório de Impacto Ambiental – RIMA (Empreendimentos 
Classe 5 e 6, geralmente), condicionantes em função do projeto apresentado no 
caso de LI e LO, valores a serem pagos, etc. 
Não há procedimento padronizado entre as SUPRAMs. As exigências e 
orientações variam de uma para outra. Exemplo: o FOB regular não exige 
EIA/RIMA para um certo empreendimento e uma determinada SUPRAM decide 
exigi-los. 
Licenciamento Ambiental 
NO ÂMBITO ESTADUAL 
2. Formalização do processo junto à SUPRAM conforme FOB recebido. 
Etapas para Licenciamento Ambiental do Empreendimento 
3. Vistoria de campo pelos técnicos da SUPRAM - Nessa fase pode haver 
pedido de informações complementares por parte da SUPRAM. 
4. Prazo de 180 dias* para análise técnica e jurídica do processo e emissão do 
parecer sobre a concessão ou não da licença. 
 
*O que não vem sendo cumprido pelas SUPRAMs. 
Tempo: do FCEI ao licenciamento o prazo médio varia de 1 a 2 anos 
(Associação Mineira de Silvicultura, março 2011). 
Gestão Ambiental na 
Empresa 
Sistema de Gestão Ambiental - SGA 
A International Organization for Standardization (ISO) é uma organização 
internacional privada, sem fins lucrativos, composta por cerca de 140 
associações, criada em 1946 com sede em Genebra, Suíça. 
O termo ISO pode ser associado à palavra grega “isos”, que significa igual. 
Tem como objetivo era elaborar um conjunto de normas de fabricação, comércio e 
comunicações, estabelecendo padrões mínimos de aceitação. 
A Série ISO 14.000 
A série ISO 14.000 é conjunto de normas de gestão ambiental, não obrigatórias e 
de âmbito internacional, que fornecem à administração dos negócios uma 
estrutura para gerenciar osimpactos ambientais e possibilita determinada 
organização a obter a certificação ambiental se o controle estiver bem 
conduzido. 
Sistema de Gestão Ambiental - SGA 
A International Organization for Standardization (ISO) é uma organização 
internacional privada, sem fins lucrativos, composta por cerca de 140 
associações, criada em 1946 com sede em Genebra, Suíça. 
O termo ISO pode ser associado à palavra grega “isos”, que significa igual. 
Tem como objetivo era elaborar um conjunto de normas de fabricação, comércio e 
comunicações, estabelecendo padrões mínimos de aceitação. 
A Série ISO 14.000 
A série ISO 14.000 é conjunto de normas de gestão ambiental, não obrigatórias e 
de âmbito internacional, que fornecem à administração dos negócios uma 
estrutura para gerenciar os impactos ambientais e possibilita determinada 
organização a obter a certificação ambiental se o controle estiver bem 
conduzido. 
Sistema de Gestão Ambiental – SGA 
ISO 14.001 
Definição: 
Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento das Boas Práticas, 
das Normas e da Legislação Ambiental. 
Objetivos Empresariais / Econômicos 
Redução de custos com: autuações, passivos ambientais, matérias primas, 
resíduos e emissões. 
 
Objetivos Ambientais 
- Promover a melhoria do Meio Ambiente; 
- Implementar e difundir os “Princípios do Desenvolvimento Sustentável”. 
Sistema de Gestão Ambiental – SGA 
ISO 14.001 
Sistema de Gestão Ambiental – SGA 
ISO 14.001 
São seis os elementos básicos do SGA: 
1. Política ambiental, na qual a empresa estabelece suas metas e compromissos 
com seu desempenho ambiental; 
2. Planejamento, no qual a empresa analisa o impacto ambiental de suas 
atividades; 
3. Implementação e operação, que são desenvolvimento e a execução de ações 
para atingir as metas e os objetivos ambientais. 
4. Monitoramento e correção das ações, que implica o monitoramento e a utilização 
de indicadores que asseguram que as metas e objetivos estão sendo atingidos; 
5. Revisão gerencial, na qual o SGA é revisado pelo comando superior da empresa, 
a fim de assegurar sua probabilidade, adequação e efetividade; 
6. Melhoria contínua. 
 
Componentes básicos de um SGA: 
 - Reconhecer que a gestão ambiental se encontra entre as mais altas 
prioridades da organização. 
 - Estabelecer e manter comunicação com as partes interessadas, internas e 
externas. 
 - Determinar os requisitos legais aplicáveis e os aspectos ambientais 
associados às atividades, produtos ou serviços da organização. 
 - Desenvolver o comprometimento da administração e dos empregados no 
sentido da proteção ao meio ambiente, com uma clara definição de 
responsabilidades e responsáveis. 
 - Estimular o planejamento ambiental ao longo do ciclo de vida do produto ou do 
processo. 
 - Estabelecer um processo que permita atingir os níveis de desempenho 
visados. 
 - Entre outros... 
Sistema de Gestão Ambiental – SGA 
ISO 14.001 
Sistema de Gestão Ambiental - SGA 
CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL 
O objetivo final da implantação de um sistema de gestão ambiental é 
alcançar a certificação ambiental. Porém, isso só ocorrerá se o ciclo PDCA 
estiver ocorrendo de forma adequada às proposições da empresa e das 
Normas de referência (ISO). 
EXEMPLOS DE CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL 
FSC - Forest 
Stewardship 
Council 
Preservação da 
biodiversidade e justiça 
social 
Certificação de produtos e 
serviços com características 
ambientalmente corretas 
Sistema de Gestão Ambiental - SGA 
Vantagens da implantação do SGA 
 - Realizar auditorias periódicas. Melhoria da imagem; 
 - Aumento da produtividade; 
 - Conquista de novos mercados; 
 - Integração da qualidade ambiental à gestão dos negócios da empresa; 
 - Conscientização ambiental dos funcionários; 
 - Relacionamento de parceria com a comunidade; 
Sistema de Gestão Ambiental - SGA 
VELHOS PARADIGMAS X AMBIENTALISMO 
 - A responsabilidade ambiental corrói a 
competitividade. 
 - A ecoestratégia empresarial gera 
novas oportunidades de negócios. 
 - Gestão ambiental é coisa apenas 
para grandes empresas. 
 - A função ambiental na empresa é 
exclusiva do setor de produção. 
 - A pequena empresa é até mais 
flexível para introduzir programas 
ambientais. 
 - A função ambiental está em 
diversos setores do planejamento 
estratégico da empresa.

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