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DEFICIÊNCIA AUDITIVA SEMINÁRIO

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DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Seminário de diversidade humana – Psicologia 5.sem
A HISTÓRIA DO DEFICIENTE AUDITIVO NA HUMANIDADE
Na Antiguidade, o surdo era considerado uma pessoa incapacitada por não saber se expressar, pois a fala era resultado do pensamento. Logo, quem não falava, não pensava e não era um humano capaz. Não tinha direito a testamentos, à escolarização e a frequentar os mesmos lugares que os ouvintes. 
Fig.1-Parábola dos Cegos.
Fonte:www.deficienteciente.com
NO EGITO ANTIGO
No Egito, os surdos eram adorados, como se fossem deuses, serviam de mediadores entre os deuses e os faraós, sendo temidos e respeitados pela população.
A HISTÓRIA DO DEFICIENTE AUDITIVO NO MUNDO ANTIGO
Na Roma antiga não perdoavam os surdos porque achavam que eram pessoas castigadas ou enfeitiçadas, a questão era resolvida:
por abandono ou com a eliminação física e eram jogados no rio Tiger. Alguns se salvavam, outros eram escondidos pelos pais e havia os que se tornam escravos.
COMO ERA DIFÍCIL NASCER EM ESPARTA...
TINHA QUE SER PERFEITA...
Em Esparta era difícil ser bebê. Quando um bebê nascia nessa cidade, passava uma avaliação dos anciões e caso você estivesse doente de alguma forma, você era morto ou mesmo deixado em encostas e florestas para morrerem ou serem pegos por outros povos.
Tinha que ser uma criança perfeita para se tornar um guerreiro perfeito e não possuir deficiências.
A HISTÓRIA DO DEFICIENTE AUDITIVO NO MUNDO ANTIGO
Na Grécia, os surdos eram considerados inválidos e muito incômodos para a sociedade, e por isso eram condenados à morte e....
lançados abaixo do topo de rochedos.
Os sobreviventes viviam miseravelmente como escravos.
AINDA NO MUNDO ANTIGO...
Aristóteles, grego e discípulo de Platão, afirmou que considerava o ouvido como órgão mais importante para a educação, o que contribuiu para que o surdo fosse visto como incapacitado para receber qualquer instrução naquela época.
A FALA COMO CONDIÇÃO HUMANA
 A fala era a condição suporte para a vocação política do ser humano.
“(…) com respeito a conhecer quais os filhos que devem ser abandonados ou educados, precisa existir uma lei que proíba nutrir toda criança deforme”. Trecho de A Política.
AS CONDIÇÕES COMEÇAM A MUDAR...
O PAPEL DA IGREJA NA HISTÓRIA DOS SURDOS
A vida em Silêncio nos mosteiros.
 Nos mosteiros, os devotos buscavam viver em isolamento, imitando a prática dos santos eremitas do deserto egípcio, buscando a perfeição por meio da oração, jejum, trabalho árduo e o VOTO DO SILÊNCIO.
O VOTO DO SILÊNCIO
As comunidades monásticas – entre elas algumas beneditinas – desenvolveram sistemas gestuais formados por sinais simples, para dar conta de uma comunicação silenciosa durante os inúmeros afazeres diários dos monges reclusos.
O INÍCIO DA MUDANÇA
Apenas no século XVI, o médico italiano Girolamo Cardano (1501-1576) advoga a favor da capacidade de aprendizado dos sujeitos surdos. Entretanto, o monge beneditino Pedro Ponce de Léon (1520 – 1584) é o primeiro professor de surdos de que se tem registro histórico. 
TRABALHADORES SILENCIOSOS COM GESTOS MANUAIS DE COMUNICAÇÃO
A partir da utilização dos gestos simples da comunidade religiosa para: itens de refeitório, ensinar a feitura de pães e de cerveja, objetos litúrgicos, verbos de ação, ofícios religiosos, administrativos.
PEDRO PONCE DE LÉON, O PRIMEIRO PROFESSOR DE SURDOS.
Monge espanhol que é reconhecido como aquele que utilizou um alfabeto manual (dactilológico) como um recurso para o ensino da escrita e da fala. Era, então, uma educação voltada para assegurar os direitos dos descendentes da nobreza e para a salvação de almas, pois era preciso confessar os pecados.
A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA
COMO DETECTAR A PERDA AUDITIVA DE UMA CRIANÇA?
A MÃE E O PAI OBSERVADORES
Se o bebê for exageradamente quieto, não virar a
cabeça procurando a origem de algum barulho forte
– como um trovão, por exemplo – ou continuar o choro
 mesmo que a mãe tente acalmá-lo apenas com a
voz, talvez seja o caso de se preocupar.
O DIAGNÓSTICO PRECOCE E O ACOLHIMENTO
Quando há problemas, o diagnóstico precoce permite que a família seja orientada desde o primeiro momento, recebendo informações de profissionais qualificados : otorrino, psicólogo e fonoaudiólogo e desta forma ter apoio para cuidar do desenvolvimento do bebe. 
A MÃE PRECISA OBSERVAR BEM O BEBÊ e caso veja alguma dessas situações acima, é preciso
comentar isso com o pediatra, para que ele avalie a
necessidade de encaminhamento a um especialista.
Quando a perda auditiva é detectada precocemente, o profissional se preocupa em fornecer informações essenciais
aos pais, para que eles saibam o que
fazer e, principalmente, possam acolher esse filho e
aprender a lidar com a situação inesperada.
A surdez deve ser diagnosticada o
mais cedo possível, mas não é o que acontece na
maior parte das vezes. Com freqüência a criança fica
sem atendimento até o momento de ir para a escola.
Quanto mais tempo se passa, maiores são as dificul-
dades de desenvolvimento – tanto no campo da lin-
guagem quanto nos níveis social, psíquico e cognitivo.
Depois de o médico diagnosticar uma perda au-
ditiva, e identificar o grau dessa perda, ele precisa en-
caminhar a criança para um tratamento fonoaudioló-
gico integrado, a ser feito pelo fonoaudiólogo, com a
equipe que for considerada necessária. Dependendo
do caso, o profissional competente indicará o uso de
um aparelho auditivo
Sempre é mais fácil descobrir a perda severa ou pro-
funda do que a leve ou moderada. De qualquer for-
ma, é importante que os familiares e o pediatra se-
jam observadores e atentos, para detectar eventuais
sinais de perturbação, desde as primeiras semanas
após o nascimento.
Se o bebê for exageradamente quieto, não virar a
cabeça procurando a origem de algum barulho forte
– como um trovão, por exemplo – ou continuar o cho-
ro, mesmo que a mãe tente acalmá-lo apenas com a
voz, talvez seja o caso de se preocupar. 
SURDEZ E DEFICIÊNCIA AUDITIVA- QUAL A DIFERENÇA?
Aquele individuo que  tem resquício de  audição ele é com  deficiência  auditiva. No caso da  surdez , o individuo é considerado surdo quando tem perda  total da audição. Tecnicamente apresentam 25 decibéis no exame do audiograma, ou seja são impossibilitadas de ouvir até o som de uma água caindo, de buzinas, etc...
OS PREJUÍZOS DA NÃO ACEITAÇÃO DA DEFICIÊNCIA AUDITIVA
O atraso na aceitação Da Deficiência Auditiva pode acarretar prejuízos no desenvolvimento cognitivo, emocional e da comunicação da criança surda, uma vez que a utilização da Libras pelos surdos possibilita o entendimento podendo ainda facilitar o atendimento de suas necessidades, seus anseios e suas expectativas. É por meio dessa língua que o surdo fará a interação na sociedade, construir sua identidade e exercer sua cidadania, sendo esta, a forma mais expressiva de inclusão.
OS DIFERENTES MODOS DE VIVENCIAR A PERDA DA AUDIÇÃO
A compreensão da surdez baseada em uma perspectiva histórica e cultural enfatiza 
diferentes modos de vivenciar as diferenças de audição. Os surdos são pessoas que não se consideram deficientes, se identificam com a língua de sinais e com a comunidade de surdos. O deficiente auditivo muitas vezes se esforça muito para que sua dificuldade ou prótese não seja percebida.
CONCEPÇÃO CLÍNICO TERAPÊUTICA DA SURDEZ
A SURDEZ É VISTA COM UMA DEFICIÊNCIA AUDITIVA EM RELAÇÃO À COMUNIDADE OUVINTE. A SURDEZ É CLASSIFICADA: 
PELO GRAU DO DESVIO – LEVE, MODERADA, SEVERA E PROFUNDA;
PELA IDADE – PRÉ-LINGUAL (CONGÊNITA OU ADQUIRIDA ANTES DO DESENVOLVIMENTO DA FALA) E PÓS-LINGUAL (ADQUIRIDA APÓS O DESENVOLVIMENTO DA FALA);
PELA LOCALIZAÇÃO – CONDUTIVAS E NEUROSSENSORIAS;
PELA ETIOLOGIA – HEREDITÁRIA OU ADQUIRIDAS
A SURDEZ PODE SER REVERTIDA?
O melhor tratamento contra a perda auditiva é a prevenção. Entretanto, às vezes, isso não é possível. Uma vez instalada a surdez, total ou parcial, a melhor providência é procurar o quanto antes um
especialista: Otorrinolaringologista é o médico que trata das doenças dos ouvidos, nariz e garganta.
AVALIAÇÃO DE UM PROFISSIONAL OTORRINOLARINGOLOGISTA
A avaliação do Otorrinolaringologista é muito importante para o correto diagnóstico e tratamento das doenças que se manifestam com esses sinais e sintomas. O tratamento pode ser tanto cirúrgico quanto clínico, dependendo da doença e de cada caso especificamente.
OTORRINOLARINGOLOGISTA= (oto = ouvido, rino = nariz, laringo = laringe) é muito ampla em relação aos estudos da face, pois não trata somente as doenças, mas também a parte estética que envolve toda a cabeça, com exceção do cérebro, olhos e dentes. A principal função do otorrinolaringologista (ou, para abreviar, 'otorrino') é a de cuidar da audição, respiração, voz (englobando as cordas vocais), garganta e de tudo que estiver relacionado a isso, como o sono e as alergias das vias respiratórias. 
A FAMÍLIA E O ACOMPANHAMENTO DE UM PROFISSIONAL É ESSENCIAL
CRIANÇA É CRIANÇA EM QUALQUER LUGAR. QUEM NUNCA BRINCOU DE TELEFONE DE LATINHA? É INTERAÇÃO SOCIAL.
A promulgação da Lei nº 10.436, em 2002 e com sua regulamentação pelo decreto 5626, em 2005, a LIBRAS passou a ser a língua oficial da comunidade surda no país.
A LÍNGUA DE SINAIS
Ainda o mesmo Decreto e art., define a Língua Brasileira de Sinais, LIBRAS, como sendo a forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. Assim, a Libras adquire o status de primeira Língua da comunidade surda e a Língua portuguesa torna-se a segunda.
A IMPORTÂNCIA DO USO DA LÍNGUA DE SINAIS
A pessoa surda, através da Língua de Sinais, pode desenvolver integralmente todas as suas possibilidades cognitivas, afetivas e emocionais, permitindo sua inclusão e integração na sociedade. Por isso, é imprescindível que os pais de crianças surdas estabeleçam contato com a Língua de Sinais o mais cedo possível, aceitando a surdez de seus filhos como diferença e a Libras como uma modalidade de comunicação.
LIBRAS COMO PRIMEIRA LÍNGUA
A LIBRAS é uma língua e não apenas uma tradução do português para o gestual. Ela possui uma gramática própria, com regras independentes da Língua Portuguesa. 
ANATOMIA DO OUVIDO
Para entender melhor a perda auditiva é importante entender primeiro a anatomia do ouvido. O ouvido possui três partes principais :
Ouvido externo é a parte que recebe as ondas sonoras;
Ouvido médio, onde há a transformação dessas ondas em vibrações mecânicas que será transmitida para a próxima parte;
Ouvido interno, onde as vibrações estimulam os receptores e sofrem transdução para impulsos nervosos que vão alcançar o sistema nervoso central, via nervo acústico.
MECANISMOS DA AUDIÇÃO NA AVALIAÇÃO MÉDICA
Cada parte do ouvido tem um papel importante no fornecimento de informações sonoras ao cérebro. A perda auditiva é o resultado de danos a uma ou várias partes do ouvido externo, médio e interno. 
AUDIÇÃO E PERDA AUDITIVA
A primeira providência do especialista será identificar o local acometido no aparelho auditivo.  As alterações do ouvido externo e do ouvido médio são, quase sempre, passíveis de tratamento clínico ou cirúrgico, com recuperação da audição na maioria dos casos. As lesões do ouvido interno que causam a perda auditiva sensorial são mais resistentes ao tratamento e, quase sempre, levam à perda permanente. E é justamente no ouvido interno que se encontra o aparelho vestibular conhecido como labirinto.
VOCÊ SABIA?
Ao contrário do que muita gente acredita o deficiente auditivo não é, necessariamente, surdo e também não significa que a pessoa que sofra com o problema já tenha nascido com ele. Como já mostramos aqui, a deficiência auditiva pode atingir qualquer pessoa em todas as fases da vida e em diversos graus, que vai da perda auditiva leve até a profunda.
EXISTEM QUATRO TIPOS DE PERDA AUDITIVA
Perda Auditiva Condutiva – Ocorre quando há alguma interferência na transmissão do som do ouvido externo até o interno. O acúmulo de cera, perfuração no tímpano, infecções no canal do ouvido interno, entre outros fatores podem desencadear o problema. Geralmente, a perda auditiva condutiva é temporária, mas de qualquer forma precisa de atendimento médico especialista para avaliar o melhor tratamento e evitar que se torne irreversível.
A surdez de condução é aquela que afeta o ouvido externo ou médio e acontece quando as ondas sonoras não são bem conduzidas para o ouvido interno. 
Entre as causas estão:
- Excesso de cera no ouvido.
- Catarro no ouvido (Otite Secretora ou Otite Serosa)
- Infecções agudas do ouvido.(Otite Média Aguda)
- Perfuração Timpânica
- Infecções Crônicas do Ouvido (Otite média Crônica) e suas conseqüências (seqüelas).
- Doenças que provoquem a imobilização de um ou mais ossinhos do ouvido. (Otosclerose).
- Tumores do ouvido externo e médio.
Perda auditiva Sensorioneural – Nossos ouvidos também possuem cílios, conhecidos como células ciliadas da cóclea, estas são células nervosas. No decorrer da vida, perdemos parte destes cílios, o que deixa a nossa audição mais fragilizada. 
Perda auditiva sensorioneural
.
Entretanto, não é apenas a idade que desencadeia a perda auditiva sensorioneural, ficar exposto a sons e ruídos muito altos por longos períodos de tempo, além de doenças, como caxumba, meningite, E ...
Inclusive as gestantes precisam tomar cuidado com algumas doenças, como a rubéola, por exemplo, que pode ocasionar em perda auditiva do bebê ainda na barriga da mamãe. 
Perda Auditiva Mista – Como o próprio nome diz é uma combinação dos dois tipos de perda auditiva condutiva e da neurossensorial juntas. Ela afeta o ouvido, interno e externo ou médio. O tratamento varia de acordo com a origem e grau do problema, podendo ser medicamentoso, cirúrgico ou com uso de aparelhos auditivos ou implantes cocleares.
Perda Auditiva Neural – Este tipo de perda auditiva atinge especificamente o nervo auditivo. Ela é percebida na dificuldade da compreensão das informações sonoras e ocorre por conta de uma alteração no mecanismo de processamento de informações no tronco cerebral, ou seja, envolve o Sistema Nervoso Central.  Além de irreversível, nestes casos os aparelhos e implantes cocleares  podem ter um benefício limitado, porque as informações sonoras do nervo não conseguem ser transmitidas até o cérebro. 
Perda auditiva neural
Uma solução, mas que deve ser avaliada caso a caso, é um procedimento cirúrgico para a colocação do Implante Auditivo de Tronco Cerebral (ABI), que se trata do primeiro equipamento feito para que o som chegue ao tronco cerebral sem ter que utilizar da cóclea e do nervo auditivo.
Como saber se tenho uma perda auditiva?
O ouvido humano detecta sons de 20 a 20.000 Hertz, isto é, desde um ruído mínimo como o incômodo barulhinho que o pernilongo faz de madrugada, até o barulho de um avião a jato. (O nível sonoro é a grandeza em décibeis - dB - que permite saber se o som é forte ou fraco).
CURIOSIDADES
O nível sonoro é a grandeza em décibeis - dB - que permite saber se o som é forte ou fraco.
DESDE O SOM DE UM PERNILONGO ATÉ.......................
O ouvido humano detecta sons de 20 a 20.000 Hertz, isto é, desde um ruído mínimo como o incômodo barulhinho que o pernilongo faz de madrugada, até o barulho de um avião a jato. 
SINAIS E SINTOMAS MAIS COMUM DA PERDA AUDITIVA
Dificuldades para ouvir com clareza frases inteiras
Zumbido constante
Tontura
Secreção no ouvido (otorréia)
Sangramento no ouvido (otorragia)
Dor de ouvido (otalgia)
 O zumbido que sentimos no ouvido pode ser sinal de um problema de saúde, não apenas do ouvido, como de qualquer outra parte do corpo.
Utilização de um recurso eletrônico de estimulação da audição
O uso de uma prótese auditiva, também conhecida como aparelho auditivo, não resolve magicamente todas as 
dificuldades, devendo ser entendida
como um recurso a mais e não o único a ser utilizado para melhorar as condições para a comunicação.
COMO FUNCIONA A PRÓTESE?
O componente interno é inserido na parte interna do ouvido do indivíduo através de cirurgia e é composto por uma antena com um imã, um receptor estimulador e um cabo com um filamento que possui múltiplos eletrodos envolvidos por um tubo de silicone fino e flexível.
O componente externo é composto por um microfone direcional, um processador de fala, uma antena transmissora e dois cabos.
O USO DA PRÓTESE
Quando utilizada, traz benefícios diferentes dependendo
do tipo de perda auditiva e do momento da vida do 
indivíduo em que ela ocorreu (antes, durante ou após a aquisição da fala), da qualidade do aparelho, da adequação da prótese ao tipo de perda e às características do indivíduo, da regulagem e manutenção
 e do trabalho de adaptação ao uso da 
prótese que deve ser feito com fonoaudiólogos (reabilitação auditiva).
O USO DA PRÓTESE COCLEAR
QUAL A DIFERENÇA DE USO ENTRE I.C (IMPLANTE COCLEAR) E AASI (APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA) ?
A principal diferença entre o IC e o AASI é a indicação para cada tipo de perda auditiva. O aparelho convencional (AASI) é um amplificador. Ele aumenta o som, permitindo que a pessoa ouça através da própria audição natural residual. Ele pode ser programado para o tipo de perda da pessoa (ampliando mais os graves ou os agudos, por exemplo). O implante coclear, por sua vez, é indicado para perda severa a profunda. AMBOS SÃO ÚTEIS E O QUE SE CONSIDERA É O TIPO DE SURDEZ E QUAL O MELHOR RECURSO!
CURIOSIDADES
O ouvido não ouve som algum, quem ‘ouve’ é o cérebro. O ouvido como vimos, tem a função de captar as ondas sonoras e transmiti-las ao cérebro. Quem as decodifica e interpreta como determinado som é o cérebro.
CURIOSIDADES
O Brasil é um dos maiores campeões mundiais na frequência de perda auditiva por conta de ruído.
 Aliás, vale lembrar que o sistema auditivo é extremamente sensível. O som alto, explosões e o uso constante de fones de ouvido, por exemplo, podem causar a perda irreversível da audição.
NOSSOS OUVIDOS MERECEM CUIDADOS
Não basta cuidar da limpeza dos nossos ouvidos para evitar inflamações e infecções que comprometam a nossa audição. Isto é apenas a porta de entrada para perdas auditivas.
Poupar a audição também é fundamental. O cuidado com a nossa audição deve fazer parte da nossa rotina. O problema, muitas vezes, é silencioso, e no futuro graves consequências poderão ser percebidas e aí, pode ser tarde demais.
DESDE A CUIDADOSA LIMPEZA AOS SONS AGRESSIVOS
Para isso, medidas simples, porém eficazes, fazem toda a diferença , como usar protetores auriculares quando a exposição a barulhos agressivos não puder ser evitada, tomar cuidado com o uso em volumes excessivos de aparelhos sonoros, como o fone de ouvido, não introduzir nenhum objeto no ouvido para fazer a limpeza, até mesmo as hastes flexíveis devem ser usadas com moderação e somente na parte externa, banhos na piscina e mergulhos em profundidade também pede uso de tampões nos ouvidos, pois isso evita a umidade do canal auditivo e possíveis problemas.
CUIDADOS ESSENCIAIS: Evite situações que gerem refluxo de ácido (a popular azia), como jantar e dormir em seguida.
 Não consuma cafeína em excesso, que é ácida e irrita as cordas vocais. 
 Profissionais que se utilizam muito da voz, como professores, devem consultar um especialista para fazer bom uso das cordas vocais.
 Ao sair da piscina ou mar, pingue uma ou duas gotas de álcool etílico no interior da orelha, para secar a umidade deixada pela água.
 Lave o nariz com soro fisiológico. Além de mantê-lo descongestionado e limpo, não obstrui o canal entre o aparelho auditivo e o nariz.
 Não tente limpar o interior da orelha com hastes com ponta de algodão.
ANNE SULLIVAN E HELEN KAREN, UMA HISTÓRIA DE SUPERAÇÃO
Helen Keller nasceu em 1880 e, antes de completar dois anos de idade, estava cega e surda. 
APRENDIZAGEM REFORÇADA PELO AMOR
Seus pais decidiram então buscar ajuda e, com toda a precariedade da época, conseguiram passar por vários especialistas até serem encaminhados para uma escola especializada. 
O diretor da escola resolveu entregar o caso para uma de suas ex-alunas: Anne Sullivan, também cega, e de apenas 20 anos.
Anne ensinou Helen a “ouvir”, colocando seus dedos sobre sua garganta, lábios e nariz. Associava vibrações e palavras. Seu tato se desenvolveu a um patamar sofisticadíssimo, capaz de diferenciar as mais sutís diferenças. Ficou proficiente em braille e em linguagem de sinais na palma da mão. Aos 20, Helen escreveu uma autobiografia à mão. Ingressou no estudo formal e foi a primeira cega/surda a se formar em uma universidade. Virou ativista política.
Aos 20, Helen escreveu uma autobiografia à mão. Ingressou no estudo formal e foi a primeira cega/surda a se formar em uma universidade. Virou ativista política.

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