Poder Judiciário X Ministério Público - Atribuições

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Poder Judiciário 
 
 
 
 
Art. 92, CR. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- CNJ: art. 92, I-A, CR 
 
 É órgão do Poder Legislativo, mas está fora do esquema dos tribunais do 
Poder Judiciário. 
 
 É o único órgão que não tem função jurisdicional. 
 
 
- Função: controle correcional 
 
a) controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário; 
b) controle dos deveres funcionais dos juízes. 
 
 
- Composição: art. 103-B,CR 
 
a) 09 membros do PJud.: 
a.1) 1 STF – presidente do CNJ/membro nato; 
a.2) 1 STJ – Min. Corregedor; 
a.3) 1 TST; 
a.4) 1 Desemb. TJ – indicado pelo STF; 
a.5) 1 Juiz Estad. – indicado pelo STF; 
a.6) 1 Juiz de TRF – indicado pelo STJ; 
CNJ	
  
STF	
  
STJ	
   TSE	
   STM	
   TST	
  
TJ	
   TRF	
  
Juiz	
  de	
  Direito	
   Juiz	
  Federal	
   Juízes	
  Eleitorais	
  
TRE	
   TM	
   TRT	
  
Auditorias	
  Militares	
   Juízes	
  do	
  Trabalho	
  
Junta	
  Eleitoral	
  
	
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a.7) 1 Juiz Federal – indicado pelo STJ; 
a.8) 1 Juiz do TRT – indicado pelo TST; 
a.9) 1 Juiz do trab. – indicado pelo TST; 
b) 06 membros fora do PJud: 
b.1) 1 MPF – indicado pelo PGR; 
b.2) 1 MPE – indicado pelo PGR; 
b.3) 2 adv’s – indicado pelo Conselho Federal OAB; 
b.4) 2 cidadãos – indicados CP e Senado. 
 
 PGR e Presidente da OAB: oficiam junto ao CNJ. 
 
 Todos os membros, salvo o presidente do STF, serão nomeados pelo PR, após 
a aprovação pela maioria absoluta pelo Senado. 
 
 Prazo do mandado: 2 anos e 1 recondução. 
 
 Corregedor: ministro do STJ. 
 
 
 
- Estrutura e Composição do Poder Judiciário: 
 
I) STF: 11 ministros 
 
- Requisitos: 
a) brasileiro nato; 
b) no gozo de direitos políticos; 
c) notável saber jurídico e reputação ilibada; 
d) idade mínima: acima de 35 anos e menos de 65 anos. 
 
 
II) STJ: 33 ministros (mínimo) 
 
- Requisitos: 
a) brasileiro – nato ou naturalizado; 
b) notável saber jurídico e reputação ilibada; 
c) idade mínima: acima de 35 anos e menos de 65 anos; 
d) 1/3 desembargadores federais; 1/3 desembargadores estaduais; 1/3 adv ou 
MP. 
 
- Escolha dos desembargadores federal e estadual: 
I) lista tríplice elaborada pelo STJ; 
II) os nomes são encaminhados ao PR; 
III) o PR indica um dos nomes da lista tríplice; 
IV) o Senado aprova o nome, por maioria absoluta. 
 
- Escolha dos Adv’s e MP’s: 
I) devem ter mais de 10 anos de efetivo exercício da atividade; 
II) OAB/MP faz uma lista sêxtupla; 
III) STJ faz uma lista tríplice; 
IV) os nomes são encaminhados ao PR; 
V) o PR indica um dos nomes da lista tríplice; 
VI) o Senado aprova o nome, por maioria absoluta. 
	
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III) TST: 27 ministros 
 
- Requisitos: 
a) brasileiro – nato ou naturalizado; 
b) notável saber jurídico e reputação ilibada; 
c) idade mínima: acima de 35 anos e menos de 65 anos; 
d) 4/5 desembargadores do trab.(magistrados de carreira); 1/5 adv ou MP. 
 
- Escolha dos desembargadores: 
I) TST elabora lista tríplice; 
II) os nomes são encaminhados ao PR; 
III) o PR indica um dos nomes da lista tríplice; 
IV) o Senado aprova o nome, por maioria absoluta; 
V) PR nomeia; 
VI) TST dá posse. 
 
 
- Escolha dos Adv’s e MPT’s: 
I) Devem ter mais de 10 anos de efetivo exercício da atividade; 
II) OAB/MPT elabora lista sêxtupla; 
III) TST faz uma lista tríplice; 
IV) os nomes são encaminhados ao PR; 
V) o PR indica um dos nomes da lista tríplice; 
VI) o Senado aprova o nome, por maioria absoluta. 
 
 
 
IV) TSE: 7 ministros: 
 
a) 3 min. STF; 
b) 2 min. STJ; 
c) 2 adv’s. 
 
 São órgãos da Justiça Eleitoral: 
 
a) TSE; 
b) TRE; 
c) Juízes Eleitorais; 
d) Juntas Eleitorais. 
 
 Os juízes eleitorais terão um mandato de 2 anos. 
 
 Presidente e o Vice-Presidente do TSE: ministros do STF. 
 
 Corregedor Eleitoral: ministro do STJ. 
 
 
 
 
 
 
 
	
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V) STM: 15 ministros vitalícios. 
 
a) 10 ministros – oficiais generais; 
b) 5 ministros – civis. 
 
- Ministros Oficiais-Generais: 
a) 4 oficiais-generais do exército; 
b) 3 oficiais-generais da marinha; 
c) 3 oficiais-generais da aeronáutica. 
 
- Ministros Civis: 
a) 1 juiz-militar; 
b) 1 MPM; 
c) 3 adv’s com mais de 10 anos de efetivo exercício da atividade e maiores de 
35 anos. 
 
- Escolha dos membros do STM: 
I) PR indica um dos nomes; 
II) Senado aprova. 
 
 
 
- Quinto Constitucional: 
 
a) Desembargadores do TJ; 
b) Desembargadores do TRF; 
c) Desembargadores do TRT. 
 
- Escolha dos Adv’s e MP’s: 
I) Devem ter mais de 10 anos de efetivo exercício da atividade; 
II) OAB/MP faz uma lista sêxtupla; 
III) Tribunal faz uma lista tríplice; 
IV) os nomes são encaminhados ao Chefe do Executivo; 
V) Chefe do Executivo nomeia; 
VI) Tribunal dá posse. 
 
 
 
- Ministério Público: 
 
I. Composição: 
 
MP = MPU + MPE 
 
 MPU MPF 
 MPT 
 MPM 
 MPDFT 
 MPE 
 
 
 
 
	
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II. Escolha do Chefe do MPU: 
 
a) PR nomeia; 
b) Membros integrantes da carreira do MPU; 
c) Idade mínima: maiores de 35 anos; 
d) Senado, aprova, por maioria absoluta. 
 
 
III. Requisitos: 
 
a) brasileiro (nato ou naturalizado); 
b) ser membro da categoria; 
c) aprovado pelo Senado; 
d) idade mínima: 35 anos. 
 
 
IV. Garantias do MP: 
 
a) vitaliciedade; 
b) inamovibilidade; 
c) irredutibilidade de subsídio. 
 
 
V. Observações: 
 
 PGR: exerce mandato de 2 anos, permitida quantas reconduções o PR quiser. 
 
 Destituição do PGR: somente por iniciativa do PR e após autorização do 
Senado. 
 
 PGJ: são escolhidos pelos Chefes do Poder Executivo, para mandato de 2 
anos, permitida apenas uma recondução. 
 
 Destituição do PGJ: por maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da 
LC. 
 
 Aplica-se aos membros do MP a quarentena de 3 anos para o exercício da 
advocacia no juízo ou tribunal no qual oficiava. 
 
 
VI. CNMP: 
 
- CNMP: art. 130-A, CR 
 
- Função: controle correcional 
 
c) controle da atuação administrativa e financeira do MP; 
d) controle dos deveres funcionais dos membros do MP. 
 
 
 
 
	
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- Composição: art. 130-A,CR 
 
1) PGR; 
2) 4 membros do MPU (assegurada a representação de cada uma das carreiras); 
3) 3 membros do MPE; 
4) 2 juízes (indicados pelo STF e STJ); 
5) 2 adv’s (indicados pelo Conselho Federal OAB); 
6) 2 cidadãos (indicados pela CD Senado – ambos de notável saber jurídico e 
reputação ilibada). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	
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- Advocacia: 
 
 É a única profissão com previsão constitucional. 
 
 A Constituição de 1988 prescreveu em seu art. 133 ser o advogado 
indispensável ao exercício da função pública, dando a ele a prerrogativa da 
imunidade quando se manifestar dentro dos limites legais de sua atuação. Veja-se: 
 
“O advogado é indispensável à administração da Justiça, sendo inviolável por 
seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.” 
 
 Essa previsão constitucional permite a livre atuação dos advogados nas 
causas em que atuam como forma de dar suporte à vida dentro do Estado 
Democrático de Direito. 
 
 A atuação deve, contudo, guardar respeito à lei sob pena de serem puníveis 
eventuais excessos. A imunidade inexistirá quando a ofensa for desvinculada do 
exercício profissional e não guardar pertinência com a discussão da causa. 
 
 A indispensabilidade da intervenção do advogado não é absoluta, permitindo-
se, ainda, que, de forma excepcional, a lei confira o ius postulandi a qualquer 
pessoa, como ocorre no habeas corpus (art. 5º, LX). 
 
 
- Defensoria Pública: 
 
 A Constituição Federal, em seu art. 134, determina que sejam criadasDefensorias Públicas, como instituições permanentes, essenciais à função 
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhes, a orientação jurídica, a promoção dos 
direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos 
individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma 
do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal. 
 
 São princípios institucionais da Defensoria Pública: 
 
a) unidade; 
b) indivisibilidade; 
c) independência funcional. 
 
 Desta forma, no plano constitucional podemos traçar as seguintes 
características das Defensorias Públicas: 
 
a) função essencial à Jurisdição; 
b) orientação jurídica e defesa, em todos os graus, dos necessitados; 
c) lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e dos Territórios, 
estabelecendo normas gerais para as Defensorias dos Estados e do DF; 
d) ingresso na carreira mediante aprovação em concurso público de provas e 
títulos; 
e) garantia da inamovibilidade; 
f) vedação da advocacia fora das atribuições institucionais; 
g) autonomia funcional e administrativa.